Como o Flamengo venceu decisões superando desfalques de craques
Rubro-Negro superou a falta de ídolos como Dida, Gérson, Romário e até Zico assim como seleção precisa vencer hoje
Por Comunicação - Site Oficial do Clube - em
A ausência de Neymar na reta final da Copa do Mundo tem sido comparada a de Pelé no Mundial de 1962. Na ocasião, o camisa 20 Amarildo substituiu muito bem o maior craque da seleção daquela Copa e o Brasil foi bicampeão do mundo. O Flamengo também passou pela mesma situação algumas vezes em sua história, conquistando títulos mesmo sem o principal jogador da equipe em campo.
No início da década de 1960, Dida, meia-esquerda, e Gérson, meia-direita, eram os dois grandes craques que faziam a diferença no Mais Querido. Em 1963, o Flamengo completaria oito anos sem conquistar o Campeonato Carioca. O Rubro-Negro começou bem, derrotando o Canto do Rio por 2 a 0, com dois gols do Canhotinha de Ouro, e na segunda rodada, ganhou da Portuguesa por 2 x 1, com gols de Gérson e Dida. No terceiro jogo, contra o Botafogo, Gérson foi barrado pelo técnico Flávio Costa. Mesmo sem os dois craques, o Flamengo venceu o Botafogo, quando o Alvinegro era base da seleção brasileira com Jairzinho, Zagallo e Nílton Santos, por 3 a 1. Gérson só voltou a entrar em campo um mês e meio depois, contra o Vasco, pela 8ª rodada. Dida continuou jogando até a metade do segundo turno, quando foi cedido à Portuguesa paulista, a sete rodadas do fim do Carioca. Para ser campeão, o Rubro-Negro precisava vencer no mínimo seis partidas e empatar uma. Sem os principais craques do início do campeonato, o time se superou depois de um empate com o Madureira e venceu as seis partidas seguintes, entre elas, uma vitória épica sobre o Vasco por 4 a 3, com três gols do centroavante Aírton 'Beleza'. Na final, bastava um empate diante do Fluminense para o Flamengo levantar o troféu e acabar com o jejum de oito anos. Graças as defesas do goleiro Marcial, o Flamengo segurou o 0 a 0 com o Tricolor e foi campeão carioca de 1963.
O maior ídolo da história do Mais Querido também já foi desfalque em dois títulos pelo Fla. Em 1979 foram disputados dois Campeonatos Cariocas. O Flamengo conquistou o primeiro, sendo campeão dos dois turnos, assim como em 1978. O título do segundo Estadual de 1979 representaria o terceiro tricampeonato estadual da história do clube. Neste campeonato foram disputados três turnos. O primeiro, que valeu a Taça Guanabara, foi conquistado pelo Flamengo. No segundo, o Rubro-Negro chegou a duas rodadas do fim precisando vencer Botafogo e Fluminense para ser campeão, sem Zico, machucado, que já havia marcado 34 gols naquele campeonato. Sem o Galinho, quem brilhou foi Cláudio Adão, que marcou os dois gol da vitória sobre o Botafogo por 2 a 1, de virada, com gol da vitória aos 45 minutos do 2º tempo. No Fla-Flu, Tita foi o destaque, marcando aos 43 minutos do segundo tempo, o Flamengo venceu o Fluminense por 1 a 0, conquistando o título do segundo turno. No terceiro turno, Zico quase não jogou, tendo atuado em apenas duas das sete partidas. Mesmo com a ausência do maior craque do time, o Flamengo também conquistou o terceiro turno, com dois gols de Tita no jogo decisivo contra o Vasco, pela penúltima rodada, vencido pelo Rubro-Negro por 3 a 2. O Flamengo sagarava-se tricampeão estadual pela terceira vez em sua história.
Em 1986, o Flamengo estreou no campeonato apresentando um meio de campo fantástico, que além de Zico contava com Andrade, Adílio e Sócrates - sem falar da zaga, formada por Leandro e Mozer. A vitória rubro-negra logo no primeiro jogo, uma goleada de 4 a 1 sobre o Fluminense, com três gols de Zico e um de Bebeto, apontava o favorito a conquistar o título estadual daquele ano. No entanto, Zico, Sócrates, Leandro e Mozer foram convocados para a seleção brasileira que se preparava para a Copa do Mundo do México daquele ano e não chegaram a disputar mais nenhuma partida naquela Taça Guanabara, que acabou sendo conquistada pelo Vasco. A Taça Rio, conquistada pelo Flamengo, deu o direito ao Rubro-Negro de disputar o Carioca contra o Vasco. No returno, o Mais Querido venceu muito desfalcado: Zico atuou apenas em três de onze jogos; Leandro e Mozer jogaram em duas oportunidades cada um; Sócrates, machucado, não jogou nenhuma vez. Nas finais, contra o Vasco, o Flamengo conquistou o título derrotando o rival por 2 a 0, mesmo sem Zico, Mozer e Sócrates. Dos quatro grandes nomes da equipe, apenas Leandro disputou as finais, sendo capitão do time. O artilheiro do time foi Bebeto, com apenas 22 anos, marcando 16 gols, um deles na finalíssima contra o Cruzmaltino.
Mais uma vez contra o Vasco, o Flamengo chegou à final do Estadual de 1999 precisando vencer para ser campeão. Romário, artilheiro do campeonato com 16 gols, era a principal esperança da Nação Rubro-Negra. Mas, aos 19 minutos do primeiro tempo, o atacante teve que ser substituído por Caio, devido a uma contusão na coxa. A torcida conseguiu respirar aos 30 minutos do segundo tempo, quando o meia Rodrigo Mendes, cobrando falta, marcou o gol da vitória por 1 a 0 e de mais um título carioca. Na Copa Mercosul daquele mesmo ano, o Flamengo se viu novamente sem Romário, que só jogou a primeira fase e as quartas de finais, quando foi dispensado pelo clube. Mesmo sem o goleador, o Mais Querido superou o Peñarol do Uruguai, nas semifinais, e o Palmeiras, nas finais. Três atacantes foram os autores dos gols decisivos nos últimos quatro jogos: Lê, Caio e Reinaldo. No entanto, Romário, mesmo sem jogar os últimos quatro jogos, terminou a competição como artilheiro, com oito gols.
No início da década de 1960, Dida, meia-esquerda, e Gérson, meia-direita, eram os dois grandes craques que faziam a diferença no Mais Querido. Em 1963, o Flamengo completaria oito anos sem conquistar o Campeonato Carioca. O Rubro-Negro começou bem, derrotando o Canto do Rio por 2 a 0, com dois gols do Canhotinha de Ouro, e na segunda rodada, ganhou da Portuguesa por 2 x 1, com gols de Gérson e Dida. No terceiro jogo, contra o Botafogo, Gérson foi barrado pelo técnico Flávio Costa. Mesmo sem os dois craques, o Flamengo venceu o Botafogo, quando o Alvinegro era base da seleção brasileira com Jairzinho, Zagallo e Nílton Santos, por 3 a 1. Gérson só voltou a entrar em campo um mês e meio depois, contra o Vasco, pela 8ª rodada. Dida continuou jogando até a metade do segundo turno, quando foi cedido à Portuguesa paulista, a sete rodadas do fim do Carioca. Para ser campeão, o Rubro-Negro precisava vencer no mínimo seis partidas e empatar uma. Sem os principais craques do início do campeonato, o time se superou depois de um empate com o Madureira e venceu as seis partidas seguintes, entre elas, uma vitória épica sobre o Vasco por 4 a 3, com três gols do centroavante Aírton 'Beleza'. Na final, bastava um empate diante do Fluminense para o Flamengo levantar o troféu e acabar com o jejum de oito anos. Graças as defesas do goleiro Marcial, o Flamengo segurou o 0 a 0 com o Tricolor e foi campeão carioca de 1963.
O maior ídolo da história do Mais Querido também já foi desfalque em dois títulos pelo Fla. Em 1979 foram disputados dois Campeonatos Cariocas. O Flamengo conquistou o primeiro, sendo campeão dos dois turnos, assim como em 1978. O título do segundo Estadual de 1979 representaria o terceiro tricampeonato estadual da história do clube. Neste campeonato foram disputados três turnos. O primeiro, que valeu a Taça Guanabara, foi conquistado pelo Flamengo. No segundo, o Rubro-Negro chegou a duas rodadas do fim precisando vencer Botafogo e Fluminense para ser campeão, sem Zico, machucado, que já havia marcado 34 gols naquele campeonato. Sem o Galinho, quem brilhou foi Cláudio Adão, que marcou os dois gol da vitória sobre o Botafogo por 2 a 1, de virada, com gol da vitória aos 45 minutos do 2º tempo. No Fla-Flu, Tita foi o destaque, marcando aos 43 minutos do segundo tempo, o Flamengo venceu o Fluminense por 1 a 0, conquistando o título do segundo turno. No terceiro turno, Zico quase não jogou, tendo atuado em apenas duas das sete partidas. Mesmo com a ausência do maior craque do time, o Flamengo também conquistou o terceiro turno, com dois gols de Tita no jogo decisivo contra o Vasco, pela penúltima rodada, vencido pelo Rubro-Negro por 3 a 2. O Flamengo sagarava-se tricampeão estadual pela terceira vez em sua história.
Em 1986, o Flamengo estreou no campeonato apresentando um meio de campo fantástico, que além de Zico contava com Andrade, Adílio e Sócrates - sem falar da zaga, formada por Leandro e Mozer. A vitória rubro-negra logo no primeiro jogo, uma goleada de 4 a 1 sobre o Fluminense, com três gols de Zico e um de Bebeto, apontava o favorito a conquistar o título estadual daquele ano. No entanto, Zico, Sócrates, Leandro e Mozer foram convocados para a seleção brasileira que se preparava para a Copa do Mundo do México daquele ano e não chegaram a disputar mais nenhuma partida naquela Taça Guanabara, que acabou sendo conquistada pelo Vasco. A Taça Rio, conquistada pelo Flamengo, deu o direito ao Rubro-Negro de disputar o Carioca contra o Vasco. No returno, o Mais Querido venceu muito desfalcado: Zico atuou apenas em três de onze jogos; Leandro e Mozer jogaram em duas oportunidades cada um; Sócrates, machucado, não jogou nenhuma vez. Nas finais, contra o Vasco, o Flamengo conquistou o título derrotando o rival por 2 a 0, mesmo sem Zico, Mozer e Sócrates. Dos quatro grandes nomes da equipe, apenas Leandro disputou as finais, sendo capitão do time. O artilheiro do time foi Bebeto, com apenas 22 anos, marcando 16 gols, um deles na finalíssima contra o Cruzmaltino.
Mais uma vez contra o Vasco, o Flamengo chegou à final do Estadual de 1999 precisando vencer para ser campeão. Romário, artilheiro do campeonato com 16 gols, era a principal esperança da Nação Rubro-Negra. Mas, aos 19 minutos do primeiro tempo, o atacante teve que ser substituído por Caio, devido a uma contusão na coxa. A torcida conseguiu respirar aos 30 minutos do segundo tempo, quando o meia Rodrigo Mendes, cobrando falta, marcou o gol da vitória por 1 a 0 e de mais um título carioca. Na Copa Mercosul daquele mesmo ano, o Flamengo se viu novamente sem Romário, que só jogou a primeira fase e as quartas de finais, quando foi dispensado pelo clube. Mesmo sem o goleador, o Mais Querido superou o Peñarol do Uruguai, nas semifinais, e o Palmeiras, nas finais. Três atacantes foram os autores dos gols decisivos nos últimos quatro jogos: Lê, Caio e Reinaldo. No entanto, Romário, mesmo sem jogar os últimos quatro jogos, terminou a competição como artilheiro, com oito gols.