O Globo
FLA-FLU: Tricolor ignora maioria rubro-negra e encerra seqüência de bons resultados do adversário no Maracanã
Flu decide o clássico com dois gols relâmpagos
Somália e Thiago Neves garantem a vitória diante de 61.042 pessoas, novo recorde do Campeonato Brasileiro
Legenda da foto: O GOLEIRO RUBRO-NEGRO Bruno fica ajoelhado após o primeiro gol tricolor, marcado pelo atacante Somália, com um minuto de jogo
Desta vez, nem a torcida foi capaz de salvar o Flamengo. Mesmo com as arquibancadas tomadas por rubro-negros, foram os tricolores que fizeram a festa ontem no Maracanã, que recebeu um público de 73.616, com o pagante de 61.042, novo recorde do Brasileiro. Com gols de Somália e Thiago Neves, o Fluminense venceu por 2 a 0, e interrompeu a arrancada do Flamengo, que não perdia há 11 jogos no estádio. Foi a primeira derrota do time diante de sua torcida sob o comando de Joel Santana.
Thiago Neves marca na sua volta ao time
Cercado de muita expectativa, o Fla-Flu começou eletrizante. Com um minuto, Alex Dias lançou Somália, que, mesmo sem jeito, abriu o marcador. Uma vantagem considerável que nem o mais otimista tricolor podia imaginar.
O Flamengo, que entrara com uma formação mais cautelosa, com Toró fazendo dupla com Souza, foi obrigado a se lançar ao ataque, o que talvez não fosse a intenção do técnico Joel Santana, pois optou por Toró, quando tinha atacantes no banco.
Na base da raça, o Flamengo poderia ter chegado ao empate aos 12 minutos, quando Toró foi derrubado por Fabinho na entrada da área. Mas Juan bateu mal. Dois minutos depois, Alex Dias recebeu livre na área, mas se enrolou com a saída de Bruno. Mesmo assim, tocou a bola para o gol. Fábio Luciano tirou com o peito. Alex Dias pediu pênalti, Bruno não gostou e houve muito empurra-empurra na área rubro-negra. Ninguém foi punido.
Bem marcados, Juan e Leonardo Moura não tinham liberdade para apoiar. Mas empurrado por sua torcida, tomou conta da partida e encurralou o Fluminense nos últimos minutos da primeira etapa. Apesar da pressão, a defesa tricolor, muito bem postada, segurou a vantagem.
O segundo tempo começou como o primeiro. No seu primeiro ataque, o Fluminense aumentou para 2 a 0. Aos dois minutos, Arouca fez grande jogada e rolou para Somália. O chute desviou em Rômulo e sobrou para Thiago Neves, que voltava ao time depois de renovar contrato, aumentar.
Sem alternativa, o Flamengo partiu com tudo para o ataque. Mas criou pouco. Já o tricolor, bem fechado, esperava o momento certo para contra-atacar. Aos 20 minutos, Alex Dias perdeu a chance de ampliar o marcador após ótimo passe de Somália. Livre diante de Bruno, o atacante tricolor isolou a bola.
O Flamengo ainda insistiu com bolas altas, mas em momento algum conseguiu superar a defesa tricolor, que teve atuação impecável.
Flamengo: Bruno, Leonardo Moura, Fábio Luciano, Ronaldo Angelim e Juan; Rômulo (Colace), Jaílton (Léo Medeiros), Cristian e Ibson; Toró (Kayke) e Souza. Fluminense: Fernando Henrique, Gabriel, Thiago Silva, Luiz Alberto e Júnior César; Fabinho, Romeu, Arouca (Cícero) e Thiago Neves (Mauricio); Alex Dias e Somália (Soares). Juiz: Gutemberg Fonseca. Cartões amarelos: Romeu, Júnior César, Léo Medeiros, Renda: R$1.045.504 Público presente: 73.616. Público pagante: 61.042.
FLA-FLU: Jogadores rubro-negros dizem que gols sofridos no início dos dois tempos atrapalharam planejamento
Para o Fla, preço da vitória sobre o líder foi alto
Joel e jogadores acham que time sentiu cansaço do jogo com o São Paulo e lamentam frustrar a grande torcida
Legenda da foto: IBSON TENTA dominar a bola, marcado de perto pelo atacante tricolor Somália: meia não repetiu suas boas atuações e pareceu cansado no fim
Carlos Eduardo Mansur
Os gols sofridos no início dos dois tempos colocaram por terra tudo o que o técnico Joel Santana havia planejado. No entanto, os rubro-negros concordaram que, no Fla-Flu de ontem, o time pagou o preço pelo esforço feito na noite de quinta-feira, quando viveu seu grande momento no Campeonato Brasileiro, ao derrotar o líder São Paulo.
Para o técnico Joel Santana, o time teve pouco tempo de recuperação. Na véspera do clássico, como se já temesse pelo pior, a comissão técnica do Flamengo limitou o tempo de treinamento na Gávea. O objetivo era evitar um desgaste ainda maior.
- Já estamos em outubro e o espaço entre os dois jogos foi muito pequeno. O Fluminense foi inteligente neste aspecto, porque acelerou o jogo logo no início - disse Joel.
Jogo com o Paraná ganha contornos decisivos
Para o zagueiro Fábio Luciano, o cansaço também teve peso importante na derrota:
- É claro que o jogo contra o São Paulo foi um fator que pesou. Mas não podemos usar isto como única desculpa.
Outra preocupação no vestiário do Flamengo era a quebra de uma aliança que vinha sendo o suporte do time neste Campeonato Brasileiro. Após 13 partidas de invencibilidade, o Flamengo voltou a perder no Maracanã. E justamente num clássico em que sua torcida foi maioria absoluta no estádio. No jogo de ontem, que teve 73.616 pessoas presentes ao Maracanã, foi batido o novo recorde do Brasileiro. O clube ficou com uma cota líquida de cerca de R$380 mil.
- Espero que o torcedor não veja esta derrota como um balde de água fria. Nós podemos permitir que isto aconteça. Se vencermos o Paraná, vamos voltar a uma boa posição - disse Fábio Luciano.
O técnico Joel Santana lamentou, ainda, a forma como o time sofreu os gols decisivos, no início dos dois tempos.
- As circunstâncias do jogo foram muito cruéis com a gente, principalmente no aspecto emocional. Planejamos uma coisa para o jogo e tomamos um gol com um minuto. No intervalo, no vestiário, voltamos a conversar e tomamos outro gol logo no início - disse o treinador.
O resultado fez o time cair para a 13ª colocação no Brasileiro. O Flamengo, antes do clássico chegou a sonhar alto, passou a estar só três pontos à frente da zona de rebaixamento. No sábado, a equipe enfrenta o Paraná, um dos quatro últimos colocados.
- Sempre disse que não dava para pensar em algo lá em cima antes de chegar perto dos 50 pontos - disse Joel Santana. - Será um jogo de seis pontos contra o Paraná.
Para o jogo de sábado, contra o Paraná, Joel Santana terá o retorno de Maxi ao ataque. Ele cumpriu suspensão no Fla-Flu. Outra notícia boa poderá ser a volta de Renato Augusto, que se recupera de lesão muscular.
FLAMENGO
BRUNO: Não foi muito exigido ontem. Nos dois gols, nada podia fazer. 5.
LEONARDO MOURA: Bem marcado, correu muito, mas poucas vezes conseguiu chegar à linha de fundo. Terminou o jogo exausto. 6,5.
FÁBIO LUCIANO: Travou bom duelo com Somália, mas o atacante tricolor levou vantagem em alguns lances. 5,5.
RONALDO ANGELIM: Andou sendo evolvido por Alex Dias. De bom, a disposição com que disputou o clássico. 5,5.
JUAN: Não repetiu as últimas boas atuações. Sem espaço para apoiar, acabou embolando muito pelo meio. Também esteve mal nas cobranças de falta. 5.
RÔMULO: Como o time levou um gol muito cedo e partiu para o ataque, acabou ficando sem função. 5.
JAÍLTON: Não esteve bem. Errou muitos passes e não conseguiu proteger a defesa. 4. LÉO MEDEIROS entrou e nada acrescentou. 4.
CRISTIAN: Desta vez não foi bem. Jogou muito longe do ataque e não acertou um único chute ao gol de Fernando Henrique. 5.
IBSON: Herói da vitória sobre o São Paulo, ontem não conseguiu desenvolver todo seu futebol. Errou passes demais. Pareceu cansado. 6.
TORÓ: Bem no primeiro tempo, quando se movimentou bastante e confundiu a zaga tricolor. Saiu cansado. 5,5. KAYKE entrou para se juntar a Souza, mas nada fez. 3.
SOUZA: Preso entre os zagueiros do Fluminense, sem mobilidade, pouco produziu. 4.
JOEL SANTANA: O gol relâmpago marcado por Somália foi determinante para a má atuação do Flamengo, que entrou com um esquema cauteloso. As três substituições feitas pelo treinador foram inúteis. 5.
ARBITRAGEM\ Gutemberg Fonseca teve boa atuação. Controlou a partida com discrição e aplicou corretamente os cartões amarelos.\
FLA-FLU: Por causa do jogo da seleção, times usaram vestiários auxiliares
Festa dentro, confusão fora
Torcidas pedem paz no Maracanã, mas polícia tem trabalho no entorno do estádio
Legenda da foto: MAIORIA ABSOLUTA: a torcida do Flamengo mais uma vez compareceu em grande número, ocupando dois terços do Maracanã ontem
Legenda da foto: ANIMAÇÃO TRICOLOR: a torcida do Fluminense cantou uma nova música e saiu vitoriosa
Em domingo de quebra de recorde de público no Brasileiro - 61.042 pagantes e 73.616 presentes - a torcida do Flamengo voltou a ser maioria esmagadora ontem, como tem sido comum na competição. A diferença é que, ontem, a Polícia Militar foi obrigada a ceder todo o setor das cadeiras brancas para acomodar os rubro-negros, relegando apenas um terço do Maracanã aos tricolores. Apesar da rivalidade, a tarde foi de paz no interior do estádio, enquanto que, em seu entorno, os 300 homens da Polícia Militar responsáveis pela segurança tiveram bastante trabalho para conter os ânimos.
Antes do jogo, enquanto as duas torcidas assistiam a lances de Fla-Flus antológicos exibidos nos telões, houve confusão na Avenida Radial Oeste, onde tiros chegaram a ser disparados. Nas bilheterias próximas à estátua do Bellini, quem tentou comprar ingressos em cima da hora também enfrentou grande tumulto, mas, de acordo com o major Marcelo, da PM, não houve feridos.
Por causa dos preparativos para o jogo do Brasil contra o Equador no estádio, no dia 17, pelas eliminatórias da Copa do Mundo, Flamengo e Fluminense usaram os vestiários auxiliares do Maracanã. Mas, quando entraram em campo, os jogadores viram um belo espetáculo. Os rubro-negros cantavam o novo hit apresentado na vitória de meio de semana sobre o São Paulo, que fala em raça, amor e paixão. Embora estivessem em menor número, os tricolores também entoaram uma nova música, cuja letra fala sobre o orgulho de torcer pelo clube. Ao fim dos 90 minutos, esse amor pelo tricolor foi o sentimento que prevaleceu.
Marcelinho estréia no Flamengo com vitória no clássico com Flu
Ala-armador comanda rubro-negro no Campeonato Estadual de Basquete
Legenda da foto: MARCELO, DESTAQUE do jogo entre Flamengo e Fluminense, é cercado por três adversários tricolores
Claudio Nogueira
No primeiro dos dois Fla-Flus disputados neste domingo, o time rubro-negro levou a melhor no basquete. Em jogo marcado pela estréia de Marcelinho no Flamengo, seu clube do coração, o time da Gávea superou o tradicional rival por 91 a 86, no começo da tarde de ontem, no ginásio do Tijuca, pelo Estadual de Basquete.
Foi a segunda vitória do Flamengo em duas partidas no campeonato, ao passo que o Fluminense/Pitágoras/Unimed sofreu sua primeira derrota na competição, depois de ter obtido quatro vitórias. Hoje, às 19h, o tricolor volta a jogar, nas Laranjeiras, contra o Iguaçu, reforçado com a parceria com o Praia de Uberlândia.
Presidente da CBB confirma treinador estrangeiro
Cestinha do Flamengo, com 24 pontos, Marcelinho viveu um domingo especial, participando do clássico pela primeira vez como jogador de seu time de infância, atuando ao lado do irmão caçula Duda e tendo no banco o apoio do irmão mais velho, o fisioterapeuta Ricardo. Não bastasse isso, do outro lado, como dirigente de esportes olímpicos do tricolor, estava o pai dos três, Renê Machado.
- O que valeu foi a vitória. Nós alternamos muito o ritmo, e temos muito a conversar e a acertar. Depois do jogo, meu pai veio e me deu os parabéns pela vitória. A torcida compareceu e chega a arrepiar dentro da quadra - disse o ala da seleção brasileira.
Sem esconder a emoção, Renê disse que sofreu no confronto com os filhos.
- Eu nunca imaginei que fosse tão difícil torcer contra meus filhos. Alguém me perguntou se não seria melhor eu não vir, mas eu não posso me omitir, pois trabalho no Fluminense. E, felizmente, meus filhos estão fazendo um trabalho muito bom - analisou ele, que foi jogador de basquete por 19 anos.
Por esses ingredientes afetivos, pela rivalidade e pelo duelo na quadra, o primeiro clássico do Estadual teve tudo que dele se esperava. Ao abrir 10 a 0, com Alírio, a 7m04s do fim do primeiro quarto, o Flamengo ditou o ritmo deste período, que terminou em 26 a 21 a seu favor. No segundo quarto, com bolas de três de Marcelinho, Aniel e Fernando Mineiro, o Flamengo fechou o primeiro tempo em 56 a 41.
Na volta do intervalo, o rubro-negro abriu 17 pontos: 67 a 50. Entretanto, o Fluminense, que se ressentia do desfalque do pivô Mãozão, contundido, começou a ver no pivô Wanderson sua maior esperança de reação. Liderado por ele, o tricolor fez 26 pontos contra 19 neste período, e com isso, o placar ficou em 75 a 67 para o Flamengo no fim do terceiro quarto. Nervosos, ambos os times erraram muito no começo do último período. O Fluminense equilibrava as ações, mas não conseguiu baixar a diferença. Ao final, o rubro-negro venceu por 91 a 86.
Flamengo: Duda (10), Marcelinho (24), Fernando Mineiro (14), Alírio (9) e Colonese (8). Entraram: Hélio (5), Wagner (4), Aniel (6) e Maicon (11). Fluminense: Sucatzky (21), Mauro, Soró (4), Wanderson (33) e Romário (8). Entraram; Luís Felipe (5), André (30, Márcio (10) e Michel (2).
Presente ao jogo, o presidente da Confederação Brasileira de Basquete, Gerasime Grego Bozikis, confirmou que estuda o nome de um técnico estrangeiro para assumir a seleção masculina, provavelmente em novembro ou no início de dezembro, visando ao Pré-Olímpico Mundial, em julho.
Também ontem, no Caio Martins, o Vasco/Universo arrasou o Recreio/Volta Redonda por 106 a 57. Anteontem, em sua estréia, os vascaínos haviam vencido o Iguaçu por 81 a 56.
O Dia
Ordem na Gávea: desanimar, jamais. A luta continua
Rio - O capitão Fábio Luciano começa a aprender como as coisas funcionam no Flamengo. O time vinha de duas vitórias seguidas no Maracanã, onde não perdia há 11 jogos. A torcida estava animada e tudo parecia bem no reino da Gávea. Mas havia um Fluminense no meio do caminho da recuperação rubro-negra. Mesmo com a derrota de ontem, Fábio Luciano pede que o time faça como a torcida e não desanime jamais.
Sábado, a equipe vai enfrentar o Paraná (na zona de rebaixamento), em jogo que, segundo os rubro-negros, vale seis pontos.
O conselho do zagueiro é evitar os erros de desatenção, que culminaram nos dois inesperados gols no início de cada etapa. “A gente vinha bem no campeonato, mas esse gol que tomamos logo no início desarmou nosso esquema. Mas espero que o desânimo não abata o grupo e muito menos a torcida, que está tão animada”.
O zagueiro lembrou que a defesa não levava gol há dois jogos e, por isso, essa derrota não deve ser recebida como ‘um banho de água fria’ no sonho de buscar por uma vaga na Libertadores.
A mesma coisa pensa o técnico Joel Santana. Ele sabe que o time se abalou emocionalmente após os gols-relâmpago, e que não conseguiu se arrumar taticamente em campo. Mas o treinador entende que uma vitória sobre o time paranaense, em Curitiba, vai ajudar o Rubro-Negro a voltar aos trilhos.
“Essa derrota não vai nos abalar nem desestruturar tudo o que vínhamos construindo. Não há muito o que falar para trabalhar o lado psicológico dos jogadores. Será preciso trabalhar mais para tentar corrigir os erros de posicionamento do time”, salientou o treinador.
Joel torce para que o apoiador Renato Augusto esteja completamente curado da contusão na coxa esquerda e possa voltar ao time, assim como Roger e o atacante Leonardo, que se machucou no sábado. O atacante Maxi, suspenso, retorna à equipe. “Vamos tentar recuperar o time para buscar a vitória em Curitiba”.
Basquete: Flamengo vence o Fluminense por 91 a 86
Rio - O Flamengo venceu o primeiro duelo deste domingo contra o Fluminense em partida válida pelo Campeonato Carioca masculino de basquete. O jogo foi no ginásio do Tijuca Tênis Clube, e a equipe rubro-negra venceu por 91 a 86. O cestinha da partida foi o tricolor Wanderson, com 33 pontos. Já pelo lado rubro-negro, o estreante Marcelinho, foi o maior pontuador com 24 pontos.
Gazeta Esportiva
Joel admite que Fla atuou mal e pede atenção com o rebaixamento
Rio de Janeiro (RJ) - Após a derrota por 2 a 0 diante do Fluminense, o treinador do Flamengo, Joel Santana, admitiu que sua equipe não fez uma boa apresentação. Para ele, o Rubro-negro não repetiu as atuações que o afastaram da zona de rebaixamento.\ “Realmente não era o nosso dia. Não se pode vencer sempre”, declarou o comandante, que ainda destacou a disciplina tática do adversário. “O Fluminense ficou fechado e puxou bem os contra-ataques, especialmente com o Thiago Neves”, afirmou.\
Com a derrota, o Fla estacionou nos 40 pontos, três acima da zona da degola. Segundo Joel, esse momento exige cautela. “Não conseguimos sair desse bolo de times. Precisamos consolidar nossa situação antes de pensar em outras coisas”, explicou.
No entanto, o técnico deixou claro que não existe uma crise na Gávea “O Campeonato Brasileiro é muito parelho e um dia íamos ter que perder. Mas isso não vai abalar ou desestruturar nossa equipe”, finalizou.
Fluminense derruba o Flamengo no Maraca\ Gazeta Press\
Rio de Janeiro (RJ) - Em um clássico que estabeleceu o novo recorde de público do Campeonato Brasileiro, o Fluminense deu o troco da derrota sofrida no primeiro turno e superou o Flamengo por 2 a 0, na noite deste domingo, no Maracanã.\ Mais de 61 mil pessoas viram o Tricolor das Laranjeiras fazer gols no início de cada tempo e derrotar a equipe rubro-negra, que pouco ameaçou o rival com a ausência do argentino Maxi. Foi a primeira derrota sofrida por Joel Santana no Maracanã, depois que ele assumiu o Flamengo.\
Com a vitória, o Fluminense chegou aos 47 pontos e está no sexto lugar, enquanto o Flamengo se manteve com 40, em 13º lugar. Na próxima rodada, o Flamengo vai enfrentar o Paraná em Curitiba, enquanto o Fluminense receberá o São Paulo.
Alguns torcedores ainda se acomodavam na arquibancada, quando o Fluminense abriu o marcador no primeiro ataque. Alex Dias cruzou da direita e Somália, meio desengonçado, bateu na bola para colocar no canto direito do goleiro Bruno.
O Flamengo levou dez minutos para se recuperar do golpe e se ajeitar dentro de campo. Quando obteve a estabilidade, Fabinho derrubou Toró na entrada da área, mas Juan cobrou muito mal e desperdiçou a chance.
Aos 13, foi a vez de o Fluminense criar uma boa chance com Alex Dias, que falhou na bicicleta. Depois do lance, o goleiro Bruno, muito irritado,tentou agredir o atacante tricolor, mas o árbitro ignorou o desentendimento. Bruno voltou a mostrar seu nervosismo, ao tentar agredir Somália depois de fazer uma defesa. A arbitragem, mais uma vez, não puniu o goleiro rubro-negro.
A partir dos 20 minutos, o Flamengo assumiu o controle da partida com destaque para o meia Toró, que se movimentava por todos os lados do campo. Já o Fluminense, para desespero do técnico Renato Gaúcho, se preocupava apenas em se livrar da bola com lançamentos longos, permitindo que o adversário voltasse sempre ao ataque com bola dominada.
Aos 29, Juan recebeu excelente passe de Toró, mas demorou a concluir e acabou desarmado. Quatro minutos depois, Thiago Silva quase marcou contra ao desviar um cruzamento de Léo Moura. Aos 40, no último lance importante da primeira etapa, o árbitro marcou falta na entrada da área do Fluminense, decisão muito contestada pelos tricolores, mas Juan voltou a cobrar em cima da barreira.
O segundo tempo começou da mesma forma que o primeiro. Logo aos três minutos, o Fluminense marcou o segundo gol. Somália recebeu do lado direito da grande área, bateu cruzado e Thiago Neves entrou na esquerda para completar para as redes.
O gol deixou o Flamengo inteiramente desnorteado e o técnico Joel Santana decidiu fazer modificações para tentar dar mais força ao ataque, que chegava com facilidade nas imediações da área do Fluminense, mas não conseguia concluir com perigo para o gol de Fernando Henrique.
Já o Fluminense teve a chance de marcar o terceiro gol aos 19 minutos, quando Somália fez excelente jogada e passou para Alex Dias, que chutou para fora quando estava livre na grande área. O Flamengo continuava encontrando muitas dificuldades para trocar passes e só conseguia boas jogadas com o lateral-direito Leonardo Moura, que não encontrava os seus companheiros em boas condições.
Enquanto o Flamengo se desesperava, o Fluminense seguia perdendo chances e aos 40 minutos foi a vez de Alex Dias, que entrou livre e chutou para fora, quando Somália, livre, pedia a bola para concluir. Nos minutos finais, o Fluminense ainda desperdiçou duas chances com Alex Dias, enquanto o Flamengo apenas assistia a festa tricolor.
Juan critica time após derrota no clássico
Rio de Janeiro (RJ) - Após a derrota por 2 a 0 no Fla-Flu, Juan ficou irritado com a atuação de seu time. Segundo o lateral-esquerdo, o Rubro-negro perdeu para uma equipe que não fez um bom jogo no Maracanã.\ Indignado, o jogador teve dificuldades para explicar os motivos do resultado negativo. “Faltou jogar bem e entrar ligado. Vínhamos jogando bem e agora fizemos isso aí”, declarou.\
O atleta ainda ressaltou que o Tricolor das Laranjeiras se limitou a tentar anular o Flamengo. “O Fluminense não fez nada demais para vencer. Eles só marcaram”, disparou.
Já o zagueiro Fábio Luciano acredita que o desgaste na vitória por 1 a 0 sobre o São Paulo atrapalhou no clássico. “Não conseguimos jogar. Talvez pelo esforço de quinta, não conseguimos render”, explicou. “Mas não podemos abaixar a cabeça, porque não vamos vencer sempre. Agora é fazer de tudo para vencer o Paraná”.
Com o resultado, o Flamengo estacionou nos 40 pontos, na 13ª posição. No próximo sábado, o time mede forças com o Paraná, no Durival de Britto.
PeléNet
Para Ibson, Flamengo foi displicente no clássico carioca
Da Redação\ Em São Paulo\
Herói na vitória que derrubou a invencibilidade de 16 jogos do líder São Paulo no Campeonato Brasileiro, o volante Ibson não conseguiu repetir o mesmo desempenho na derrota do Flamengo para o Fluminense neste domingo. De quebra, o jogador atacou os colegas rubro-negros, alegando que faltou vontade dentro de campo.
"Fomos displicentes, principalmente no começo do primeiro e do segundo tempo. Não conseguimos repetir a atuação contra o São Paulo", disse o jogador. "Faltou jogar bem e não estávamos ligados. Perdemos para um time que não é nada demais para conseguir ganhar da gente por dois gols de diferença", esbravejou.
O zagueiro Fábio Luciano foi mais ponderado nas criticas ao desempenho flamenguista. "Ninguém esteve bem no jogo, não mostramos o que sabemos e que podemos fazer. Não podemos abaixar a cabeça e deixar esse banho de água fria nos afetar. Temos que corrigir os erros que tivemos hoje para superar o Paraná [no próximo sábado] e ainda seguirmos com o sonho de classificação à Libertadores", analisou.
A equipe da Gávea ocupa a 13ª colocação no Brasileiro com 40 pontos, dez atrás da zona de classificação ao torneio continental.
Segundo o zagueiro, a formação que o Flamengo entrou em campo - com três volantes -, não influenciou para o tropeço. "A maneira de jogar não nos prejudicou. Só jogamos abaixo do que podemos. Mesmo com apenas um homem de criação, o Cristian foi bem nas partidas anteriores ao chegar de trás com perigo", finalizou.
Para o zagueiro Ronaldo Angelim, o gol logo no início da partida prejudicou o planejamento da equipe. "O Fluminense foi superior, foram felizes de fazer o gol no início. O segundo complicou bastante, ficou difícil uma reação", comentou.
Já o técnico Joel Santana seguiu a linha de pensamento do defensor e disse acreditar que os desgaste nas duas partidas anteriores foram fundamentais na derrota.
"Viemos de duas partidas muito fortes, contra o Atlético-MG e o São Paulo, não conseguimos nos recuperar fisicamente a tempo", analisou. "Quando você toma um gol logo no início, todo o planejamento psicológico e dentro de campo se perde. Tivemos que partir para cima e deixamos muitos espaços. Mas eles jogaram bem e construíram a vitória merecida nos contra-ataques."
Com público recorde, Flu bate o Fla na volta de Thiago Neves
Da Redação\ Em São Paulo\
Passada a novela sobre a renovação do meia Thiago Neves, o Fluminense entrou em campo mais focado para o clássico carioca e superou o Flamengo por 2 a 0. A vitória contou com um gol relâmpago do atacante Somália, marcado com apenas dois minutos de bola rolando, e um da nova 'estrela' tricolor.
O jogo deste domingo ainda quebrou o recorde de público no Campeonato Brasileiro, uma vez que mais de 61 mil pagantes (cerca de 73 mil no total) acompanharam o duelo - a marca anterior, 59.098 pagantes, ocorrera na vitória rubro-negra sobre o líder São Paulo, na última quinta-feira.
Apesar de já ter garantido a sua vaga na Copa Libertadores da América de 2008 ao sagrar-se campeão da Copa do Brasil, o Fluminense ficou mais perto da zona de classificação ao torneio continental ao seguir na sexta colocação, com 47 pontos, três atrás do Palmeiras, último a figurar no seleto grupo.
Já o Flamengo, que vinha de dois triunfos seguidos, voltou a ficar em alerta pela ameaça de figurar na zona de rebaixamento - soma 40 pontos, três à frente da zona de descenso.
Depois de ficar duas rodadas sem Thiago Neves - o jogador foi afastado antes de ampliar seu contrato por mais três anos -, o Fluminense iniciou o confronto com todo o gás e conseguiu marcar logo aos 2 minutos. Acionado na direita, Alex Dias cruzou de três dedos para Somália. O atacante bateu meio sem jeito, mas conseguiu vencer o goleiro Bruno.
Em desvantagem, o Flamengo tomou as rédeas do duelo e dominou o restante da etapa. A equipe de Joel Santana apostou nas bolas alçadas na área e quase chegou ao empate graças a duas saídas erradas do arqueiro Fernando Henrique, que assustaram a torcida tricolor.
"Está difícil, ninguém esperava essa pressão. Vamos tentar usar mais os contra-ataques para surpreender no segundo tempo", disse Somália ao descer para os vestiários. "É fundamental termos tranqüilidade nos 45 minutos finais para criarmos mais oportunidades de ampliarmos", acrescentou Júnior César.
O conselho parece ter dado certo, pois o Flamengo foi quem entrou afoito para etapa complementar. O Fluminense soube aproveitar o desespero do arqui-rival e ampliou a vantagem. Parecendo uma reprise do início do jogo, a equipe das Laranjeiras chegou ao segundo gol aos 3 minutos, quando Arouca partiu livre e deixou Somália sozinho na área. O atacante cruzou rasteiro para Thiago Neves completar para as redes, marcando o seu décimo gol no Nacional - quando foi sacado no último domingo, o time perdeu uma invencibilidade de sete jogos no Nacional, diante do Paraná.
O desespero aumentou ainda mais, e o Flamengo não soube levar perigo além das bolas aéreas. Na melhor delas, num escanteio, o zagueiro Fábio Luciano cabeceou para a área, mas ninguém conseguiu completar.
Mais organizado, o Flu deixou de fazer o terceiro em duas oportunidades desperdiçadas por Alex Dias.
GloboEsporte
Flu cala o Fla e sua torcida no Maraca
Tricolor vence o clássico com maior público do Campeonato Brasileiro
Fla-Flu é um clássico imprevisível e cheio de encantos, mas que tem uma particularidade que a torcida tricolor conhece bem. Se o Flamengo vier embalado, com a torcida em esmagadora maioria e em êxtase, como neste domingo, que registrou recorde de público no Brasileirão, quem costuma sair vencedor é o clube tantas vezes campeão, o Tricolor das Laranjeiras, que fez o que o técnico Renato Gaúcho pediu e calou a torcida rubro-negra com dois gols relâmpagos, um em cada tempo, o primeiro com Somália (assista ao vídeo acima com o gol) e o segundo com Thiago Neves.
Os torcedores ainda procuravam um lugar para sentar quando o Tricolor, aproveitando uma desatenção da defesa rubro-negra, abriu o placar. Alex Dias levantou a bola na área pelo lado direito do ataque do Flu e Somália chutou devagar, mas a bola entrou caprichosamento no canto direito do goleiro Bruno, esfriando a massa rubro-negra, que já preparava um show semelhante ao do jogo contra o São Paulo.\ Com o gol, a torcida tricolor, menor, mas não menos empolgada, empurrou o time à frente e, por pouco, o Flu não fez mais um. Aos 14 minutos, Alex Dias perdeu grande chance na grande área, levando Bruno a se exaltar mais do que devia. Na seqüência do lance, o atacante tricolor perdeu mais uma vez a chance de ampliar o placar.\
Ameaçado pelo Flu, o Flamengo acordou em campo e voltou a levantar a torcida. Aos 17 minutos, Leonardo Moura passou como quis por Junior Cesar e obrigou Fernando Henrique a fazer boa defesa. Poucos segundos depois, Ibson soltou uma bomba da entrada da área tricolor, que passou rente à trave direita do goleiro tricolor.
A melhor chance rubro-negra na primeira etapa aconteceu aos 30 minutos. Juan recebeu belo passe de Toró, mas se enrolou com a bola no bico da pequena área do Flu, possibilitando à torcida tricolor fazer o desarme.
O Tricolor, que vinha cedendo campo ao Flamengo, estava firme na defesa, especialmente com a dupla Thiago Silva e Luiz Alberto. Titular pela primeira vez desde voltou ao Flu, Gabriel não jogava bem, mas teve a vida facilitada pela má atuação de Juan. E foi pelo lado direito tricolor que o Flu quase ampliou na última boa chance da primeira etapa, mas Gabriel, após receber belo passe de Alex Dias, chutou em cima da zaga rubro-negra.
Filme repetido no início do segundo tempo\ O segundo tempo começou parecido com o primeiro. A torcida rubro-negra, já recobrada das forças para levar o time ao empate, assistiu, logo aos três minutos, a Arouca fazer uma belíssima jogada no meio, dando um drible desconcertante em Juan e arrancando para deixar Somália em ótimas condições pelo lado direito de ataque tricolor. O atacante levantou a cabeça e achou Thiago Neves livre para fazer o segundo gol do Flu.\
Com a vantagem, o Flu administrou o jogo, fazendo o Flamengo errar passes e conclusões, especialmente nas bolas paradas, que já tinham levado Cristian ao desespero no primeiro tempo. Joel, então, pôs Kayke e Léo Medeiros nos lugares de Toró e Jailton, mas o panoramana não se alterou, tanto que o Flu poderia ter feito mais gols, com Somália Alex Dias e Luiz Alberto, mas o preciosismo acabou atrapalhando. E a falta de pontaria de Alex Dias, que esteve em noite para ser esquecida. Se o atacante tricolor tivesse acertado metade das conclusões, o Flu teria aplicado uma goleada no Fla, mas a torcida tricolor não ligou nem um pouco, tanto que começou o carnaval de 2008 assim que o árbitro apitou o fim do jogo.
Ibson afirma que o time foi displicente
Ronaldo Angelim lamenta ter levado um gol tão cedo, logo no primeiro minuto de jogo
Na saída do gramado, após a derrota para o Fluminense por 2 a 0, o volante Ibson, do Flamengo (assista aos melhores momentos), criticou a postura dos rubro-negros em campo. O camisa 7 do Fla lamentou o fato do time não ter conseguido ter o mesmo desempenho que teve diante do São Paulo.
- Fomos displicentes, principalmente no começo do primeiro e do segundo tempo. Não conseguimos repetir a atuação contra o São Paulo - lamenta em entrevista à Rádio Globo.
O zagueiro Ronaldo Angelim considerou que o gol logo no início da partida prejudicou todo o planejamento da equipe.
- O Fluminense foi superior, foram felizes de fazer o gol no início. O segundo complicou bastante, ficou difícil uma reação. Agora é trabalhar para tentar conseguir uma vitória contra o Paraná - afirma.
Fábio Luciano agradeceu o apoio da torcida e disse que a derrota não vai desequilibrar o Fla.
- Fizeram a parte deles, compareceram. Erramos muitos passes. Não é uma derrota que vai atrapalhar o nosso trabalho - diz.
Joel diz que o time sentiu o desgaste
Treinador compara derrota do Fla com a derrota do São Paulo para o Corinthians
Fred Huber
Após a derrota do Flamengo para o Fluminense por 2 a 0, neste domingo (assista aos principais lances ao lado), o técnico Joel Santana disse que os jogadores sentiram o desgaste da partida contra o São Paulo, disputada na última quinta-feira, no Maracanã. O treinador acredita que o Tricolor paulista, que perdeu para o Corinthians, também teve a parte física prejudicada. Ele, no entanto, reconheceu que o Flu mereceu os três pontos.
- Foi um jogo desgastante, parece que aconteceu a mesma coisa com o São Paulo. O Fluminense jogou bem, foi uma vitória merecida. Tomamos o gol muito cedo, jogamos muito por dentro... Hoje não era o nosso dia - analisa.
Perguntado sobre a participação dos laterais, peças fundamentais no esquema, na partida deste domingo, Joel preferiu não individualizar. O técnico lamentou ter levado um gol tão cedo.
- O todo da equipe não foi bem. Eles agitaram o jogo, tomamos o gol, tivemos que ir para cima e abrimos espaço - afirma.
Fábio Luciano: 'Derrota não estraga trabalho'
Assim como Joel, capitão do Fla diz que o time sentiu o desgaste do jogo de quinta-feira
Fred Huber
A derrota do Flamengo para o Fluminense por 2 a 0 (assista aos principais lances ao lado), neste domingo, encerrou um longo período de jogos sem perder no Maracanã. Para o zagueiro Fábio Luciano, o resultado não vai desestabilizar o time, em recuperação no campeonato. O capitão rubro-negro reclamou do excessivo número de erros de passe que o time cometeu e facilitou a vida do Flu.
- Erramos muitos passes e proporcionamos muitos contra-ataques. Eles souberam usar os nossos erros, anularam os nossos pontos fortes. Conheciam muito bem o nosso time. Vamos corrigir agora e levantar a cabeça. Essa derrota não vai estragar nosso trabalho. Estamos no caminho certo - afirma.
Assim como o técnico Joel Santana, Fábio Luciano disse que o desgaste da intensa partida contra o São Paulo, na última quinta-feira, prejudicou o rendimento do time. Ele não acredita que a forma da equipe jogar, sem um jogador específico na criação, foi decisiva para o mau resultado.
- Não podemos culpar o esquema tático, estávamos vencendo assim. Sentimos um pouco o desgaste da partida contra o São Paulo - diz.
Fla larga na frente no domingo de clássicos
No primeiro Fla-Flu do dia, rubro-negros levam o Tricolor à primeira derrota no Carioca 2007
Marcelinho arma jogada, em sua estréia pelo Flamengo na temporada
O Flamengo saiu na frente no primeiro Fla-Flu deste domingo, dia 7 de outubro. O time da Gávea derrotou o Fluminense, por 91 a 86, no Ginásio do Tijuca Tênis Clube e fez com que o Tricolor perdesse o primeiro jogo no Campeonato Carioca Masculino de Basquete 2007. Mais tarde, às 18h10m, os dois clubes se enfrentam pelo Brasileiro de futebol no Maracanã.
Na estréia de Marcelinho Machado com a camisa rubro-negra, o campeão pan-americano com a seleção brasileira não decepcionou e foi o cestinha rubro-negro com 24 pontos. É a segunda vitória do Fla no Estadual. A primeira vítima havia sido o Volta Redonda, que perdeu por 95 a 45.
Apesar da derrota, o Tricolor das Laranjeiras, que disputa a competição com o time do Minas, teve o cestinha do jogo - Wanderson, com 33 pontos - e continua na liderança do Carioca. Isso porque, o Flu já disputou cinco partidas (4v e 1d).
Com a bola em jogo
O time do Flamengo jogou melhor em grande parte da partida, chegando a abrir uma vantagem de 15 pontos no fim do primeiro tempo, quando vencia por 56 a 41. No retorno à quadra, a equipe do Fluminense iniciou uma recuperação, mas não conseguiu virar o placar.
- A nossa equipe alternou bons e maus momentos na partida, mas o que vale mesmo é a vitória. A torcida ajudou, mas temos muita coisa para consertar - afirma Marcelinho.
A presença da torcida rubro-negra no Ginásio do Tijuca também foi destacada pelo tricolor Wanderson, cestinha do jogo.
- O time sentiu a pressão da torcida adversária. Quase ninguém aqui havia participado de um clássico. Além disso, sentimos também a falta do Maozão, que está contundido - diz o ala-pivô.
Flamengo: Duda (10), Marcelinho (24), Fernando Mineiro (14), Coloneze (8), Alírio (9), Hélio (5), Wagner (4), Maicon (11), Amiel (6). Técnico: Paulo Chupeta.
Fluminense: Sucatzky (21), Soró (4), Romário (8), Wanderson (33), Márcio (10), Michel (2), André (3), Luiz Felipe (5). Técnico: Flávio Davis.
Renato Augusto volta contra o Paraná
Jogador começa a treinar com o restante do grupo na próxima segunda-feira
Márcio Iannacca
Joel não pode contar com Renato Augusto desde 16 de setembro\ O meia Renato Augusto vai voltar a treinar com o restante do grupo na próxima segunda-feira. Recuperado de um problema muscular, o jogador poderá ser utilizado pelo técnico Joel Santana na partida do dia 14, contra o Paraná, em Curitiba.\
A última partida de Renato Augusto pelo Flamengo foi o clássico contra o Vasco, no dia 16 de setembro. De lá para cá, o atleta ficou em recuperação.
- O Renato Augusto já estar à disposição do Joel a partir de semana que vem. No momento, ele está com o Ronaldo Torres (preparador físico). Para o jogo contra o Paraná, ele já poderá ser utilizado - afirma o médico Marcelo Soares.
Joel: 'Um dia teria que perder'
Treinador rubro-negro lamenta não ter vencido o Flu e subido na tabela de classificação
Fred Huber
A derrota para o Fluminense por 2 a 0 (assista aos principais lances da partida ao lado), domingo, encerrou a invencibilidade do técnico do Flamengo, Joel Santana, no Maracanã. O comandante rubro-negro disse que a marca pessoal não é o mais importante. Ele lamentou a perda da possibilidade do time continuar subindo na tabela.
- O que incomoda é o resultado. Se tivéssemos vencido pularíamos para sexto ou sétimo. Um dia eu teria que perder no Maracanã, infelizmente foi hoje (domingo). Uma vitória contra o Paraná, fora de casa, consertaria um pouco esse resultado - afirma.
Depois da vitória contra o líder São Paulo, o pensamento de alguns torcedores e jogadores passou a ser na luta por uma vaga na Libertadores. O resultado ruim contra o Flu fez Joel Santana lembrar a todos que é preciso, primeiro, escapar de vez do perigo do rebaixamento.
- O pensamento é nos 50 pontos - decreta.
Lance
Flu leva a melhor sobre o Flamengo no clássico
Bem armado, Tricolor vence por 2 a 0 e esfria o ânimo do Flamengo na busca da vaga para a Libertadores
Flu se aproveita de gols nos minutos iniciais e vence o clássico contra o Fla (Crédito: Paulo Wrencher)
Rafael Ximenes\ O Fluminense deu o troco da derrota por 1 a 0 no primeiro turno do Campeonato Brasileiro e venceu por 2 a 0 o Flamengo, neste domingo, no Maracanã, pela 30ª rodada da competição nacional. Com o resultado, o Tricolor chegou a 47 pontos e continua na sexta colocação, enquanto o Rubro-Negro, com 40, caiu para o 13º lugar.\
Logo no primeiro minuto, os 73 mil espectadores (61.042 pagantes) recorde de público no Brasileirão, viram Alex Dias lançar Somália dentro da área. O atacante bateu de primeira, meio de canela, e acabou surpreendendo o goleiro Bruno: 1 a 0 Fluminense.
O gol não abalou o Flamengo, que partiu para cima em busca do empate e isso poderia ter acontecido aos 11 minutos. Toró passou por Fabinho, que colocou a mão na bola dentro da área. O árbitro Gutemberg de Paula Fonseca, equivocadamente, marcou a infração fora da área. Na cobrança, Juan chutou na barreira.
O Fluminense voltou a assustar e quase fez o segundo com Alex Dias. O atacante teve duas oportunidades. Na primeira, deu um chapéu no goleiro Bruno, mas se desequilibrou e não conseguiu finalizar. Na jogada seguinte, bate-rebate na área e Alex chutou para fora.
A partida seguia muito movimentada com oportunidades a todo instante. Léo Moura e Ibson levaram perigo ao gol de Fernando Henrique. Depois dos 20 minutos, o jogo passou a ficar mais cadenciado, com predomínio ofensivo do Flamengo, que buscava o empate. O Tricolor apostava suas fichas nos contra-ataques, mas abusava dos chutões e não conseguia chegar com perigo.
Assim como no primeiro tempo, o Fluminense marcou logo no início. Aos dois minutos, Arouca puxou o contra-ataque e deu bela assistência para Somália. O atacante bateu cruzado, a bola desviou em Rômulo e sobrou para Thiago Neves, que só teve o trabalho de empurrar para o fundo da rede.
Precisando da recuperação, Joel Santana fez duas alterações: saíram Toró e Jaílton e entraram Léo Medeiros e Kayke. Mas o técnico manteve o esquema com muitos volantes. As modificações de nada adiantaram e quem teve mais perto de marcar foi o Fluminense. Alex Dias, em dois contra-ataques, desperdiçou a chance de fazer o terceiro. E o marcador ficou mesmo 2 a 0.
Na próxima rodada, o Flamengo encara o Paraná, fora de casa, enquanto o Fluminense pega o líder São Paulo, no Maracanã.
Torcida do Fla faz a festa, apesar da derrota
Clássico bateu recorde de público do Campeonato Brasileiro
Embalado pelas vitórias sobre Atlético-MG e São Paulo no Maracanã, ambas por 1 a 0, a torcida do Flamengo compareceu em excelente número e apoiou o time o tempo inteiro no clássico deste domingo, contra o Fluminense, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro.
Apesar da derrota por 2 a 0, a torcida rubro-negra não parou de cantar e incentivou a equipe durante os noventa minutos.
O tema da vitória, que ganhou projeção nacional no triunfo do Flamengo por 1 a 0 contra o São Paulo, na quinta-feira passada, foi o grito preferido da torcida. O jogo deste domingo bateu o recorde de público do Campeonato Brasileiro. Cerca de 73 mil pessoas compareceram ao Maracanã, com 61.042 pagantes.