O GLOBO
Um protesto pacífico
Fla é recebido, em Lima, por torcedores do Cienciano, mas num clima amistoso
Legenda da foto: JOEL SANTANA dá entrevista em Lima, em meio ao protesto dos peruanos. Atrás dele, a mascote do Cienciano dá boas-vindas
Legenda da foto: OS MÉDICOS medem percentual de oxigênio no sangue dos jogadores em SP
Carlos Eduardo Mansur
Não houve hostilidade, mas foi um protesto. Ao desembarcar no aeroporto de Lima, ontem, por volta das 23h15m, a delegação do Flamengo foi recepcionada por um grupo de torcedores do Cienciano, adversário de amanhã na Libertadores, exibindo faixas, como "Altitude não mata" e "Amamos o futebol", contra a posição do clube carioca de jogar na altitude de 3.360m de Cuzco. O protesto, no entanto, esteve longe de causar mal-estar nos jogadores e na comissão técnica. Ao lado de quem protestava, estava a mascote do clube peruano, um homem vestido de burro, dando boas-vindas a todos.
- Nós não temos temor de nada, Viemos aqui para jogar - afirmou um tranqüilo Joel Santana, cercado por jornalistas peruanos e os torcedores com as placas de protesto.
Clube se cerca\ de precauções\
O técnico apenas seguiu o script combinado na Gávea. Ao deixar o Brasil, a delegação seguiu cautelosa, ciente de que poderá encontrar até um ambiente hostil em Cuzco, no Peru, mas orientada a reagir com tranqüilidade a possíveis provocações para não repetir os erros da derrota para o Nacional, em Montevidéu, na qual teve dois jogadores expulsos. Um time pragmático e solidário, que jogará fechado e valorizará a posse de bola até encontrar espaços na defesa adversária para tentar uma jogada definidora. Estas são as propostas do Flamengo, que faz um treino hoje em Lima e, amanhã pela manhã, segue de avião para a antiga capital do Império Inca, a 3.360m de altitude, e faz, contra o Cienciano, o jogo mais importante da temporada até aqui.
Ontem pela manhã, o Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), em Lausanne, na Suíça, considerou não ter competência para deliberar sobre a ação pela qual o clube contesta a decisão da Conmebol, de manter jogos em altitudes acima de 2.750m mesmo sem período de adaptação, ignorando sugestão da Fifa. O advogado rubro-negro, Pedro Tengrouse, desembarca hoje no Rio. Mesmo sem saber a decisão do TAS, o Flamengo começou a tomar providências contra os efeitos da altitude de Cuzco na escala em São Paulo. Enquanto a delegação aguardava o embarque para Lima, o médico Serafim Borges e o médico-fisiologista Rogério Neves mediram o percentual de oxigênio do sangue de todos os jogadores. Os números foram comparados com os da coleta realizada na chegada à capital peruana.
Amanhã, dia do jogo em Cuzco, a medição será feita várias vezes ao dia. O objetivo dos médicos é estabelecer a necessidade individual de cada jogador. Os que apresentarem níveis mais baixos de oxigênio terão acompanhamento especial, com doses extras até a hora da partida. Embora alguns, como o capitão Fábio Luciano, venham tentando desmistificar os transtornos da altitude, uma forma de estimular o grupo, a preocupação da comissão técnica é flagrante. No hotel em Cuzco,todos os quartos têm bombas de oxigênio à disposição 24h por dia. Para a partida, o clube também alugou seis tubos de 680 litros, cada um com capacidade de uso contínuo de 2h40m, o que, segundo Serafim Borges, dá de sobra para todos os jogadores.
- Na altitude, o remédio é oxigênio - disse Serafim, comparando a situação atual com a vivida pelo time em Potosí, em 2007. - Cuzco fica 600m mais baixo. Em Potosí, o frio era de quase zero grau, e isso prejudicou muito. Em Cuzco, a temperatura estimada é de sete a dez graus.
Quem participou da batalha que foi o jogo contra o Real Potosí garante que a lembrança ajuda a minimizar o quadro de Cuzco:
- Se a 4.000m, com frio e chuva, fomos capazes de buscar o resultado depois de estar perdendo por 2 a 0, podemos fazer o mesmo agora - lembrou Leonardo Moura.
Apesar da boa acolhida em Lima, assim que chegar a Cuzco, Pinheiro, chefe da segurança rubro-negra, fará o primeiro contato com as autoridades locais. Depois que a delegação se instalar no hotel, ele percorrerá o trajeto hotel-estádio em companhia de membros da polícia local.
- Estamos preocupados pelo que já foi falado. E eles já jogaram aqui, não voltam mais, né? - indagou.
No treino antes da viagem, na Gávea, Gavilán e Obina foram testados entre os titulares. O time, no entanto, deve começar a partida no Estádio Garcilaso de la Vega com Jaílton, Cristian, Ibson e Toró no meio-campo. O Joel admitiu, porém, que Kleberson e Marcinho estão nos planos.
COLABOROU Fábio Juppa (Rio)
Terceiro colocado do Grupo 4 da Libertadores, com sete pontos, o Flamengo não pode nem pensar em derrota amanhã nos 3.360m de altitude de Cuzco, no Peru, se quiser depender somente de suas forças para se classificar à próxima fase. O Cienciano, seu adversário, tem os mesmos sete pontos, mas saldo de gols melhor (um contra zero), o que o deixa em segundo lugar.
Se arrancar um empate em Cuzco, o Flamengo vai precisar apenas vencer o lanterna Coronel Bolognesi, do Peru, dia 23, no Maracanã, para passar. E, com 11 pontos, poderá até terminar em primeiro do grupo. Isto porque Cienciano e Nacional, atual líder, com nove pontos, se enfrentam na última rodada em Montevidéu. Se perder amanhã, o Flamengo, além de vencer em casa, terá de torcer por vitória do Nacional. E tentar se classificar no saldo de gols.
Basquete: Só vitória dá outra chance
Fla precisa superar Boca Juniors para se manter na Liga Sul-Americana
Legenda da foto: OS JOGADORES DO FLAMENGO observam o auxiliar técnico João Batista orientar os juvenis do Tijuca, que estavam se movimentando como se fossem o time do Boca Juniors
Claudio Nogueira
Depois da derrota por 100 a 88 para o Boca Juniors, em Buenos Aires, quinta-feira passada, na primeira partida da melhor de três das semifinais da Liga Sul-Americana de Basquete, o Flamengo tem de vencer o mesmo adversário hoje, às 19h, no Tijuca, para manter as chances de avançar pela primeira vez à final da competição.
Somente vencendo hoje, o Flamengo provoca a realização de outra partida, amanhã, no Tijuca, às 19h. Caso o Boca vença, fechará a série em 2 a 0 e irá pela segunda vez à decisão da Liga. Em 1999, perdeu para o Vasco.
No que depender de estudo e observação do rival, o Flamengo tem boas chances. O técnico Paulo Chupeta e seu auxiliar João Batista dirigiram ontem, no Tijuca, um treino no qual cinco juvenis do Tijuca se movimentavam como o Boca, observados pelo elenco do Flamengo.
- Pedimos ao meninos do Tijuca para fazerem as jogadas, para nosso grupo ver como tem de defender e de dificultar o trabalho deles. O Boca fez 13 bolas de três pontos em 20 tentativas. Foram 39 pontos do total de 100. Sem isso, teria sido outro jogo - analisou Chupeta.
A oito pontos de completar o milésimo pelo Flamengo, o ala-armador Marcelinho gostou do treino:
- Normalmente, se faz essa observação com os reservas, mas foi bom porque todos pudemos ver a melhor forma de pará-los.
Do rival, Chupeta destacou não só o ala-pivô Gutiérrez, campeão mundial e olímpico pela Argentina, mas Fernández e o americano Ford, dois outros especialistas nas bolas de três. A estratégia rubro-negra será a de neutralizar esses arremessos e carregar o Boca de faltas. Nesta terça-feira, Alírio vai marcar Gutierrez:
- É um grande jogador, ajuda na armação, controla a bola e arremessa bolas de três. Vou pressioná-lo ao máximo, para reduzir o volume de jogo dele. Mas ele não é um grande marcador. Com a bola, vou partir para cima e tentar carregá-lo de faltas.
Tricampeão estadual adulto, Chupeta considera o jogo histórico:
- É de suma importância para o basquete carioca e brasileiro.
Para o técnico, um dos trunfos do Flamengo é Marcelinho:
- É a estrela da companhia, mas também o primeiro a entrar na quadra e o último a sair.
Marcelinho, por sua vez, reconheceu que o time não foi bem em Buenos Aires. Hoje, tem de ditar o ritmo.
- É vida ou morte!. É muito importante, para mostrarmos potencial e para irmos à final - afirmou.
O jogador ressaltou a importância da torcida do Flamengo:
- É a maior do Brasil. Isso aumenta nossa responsabilidade. Ser o primeiro elenco campeão sul-americano e brasileiro pelo clube é uma pressão, mas também uma oportunidade de marcar a história do Flamengo.
Para o técnico do Boca Juniors, Gabriel Piccardo, o segredo é reduzir o ritmo do Flamengo:
- Temos de manter a concentração e não sair do estilo de jogo que nos convém. Sabemos que será muito difícil, mas tenho muita fé na equipe. Vamos buscar a final.
Cerca de três mil ingressos estão à venda no Tijuca, a R$5 e a R$10. Na outra semifinal, o Regatas Corrientes, da Argentina, receberá o Universo/Brasília, às 19h. No primeiro jogo, em Brasília, Corrientes 84 a 83.\ TRANSMISSÃO: ESPN Brasil\
JORNAL DOS SPORTS
Time só pensará no Botafogo à partir de quinta
O técnico Joel Santana já lembrou que podem faltar apenas dois jogos para o Flamengo ser bicampeão carioca. Mas o assunto está em segundo plano neste momento na Gávea, totalmente ofuscado pela partida de amanhã contra o Cienciano, pela Libertadores.\ Porém, Cristian disse que a equipe só terá tranqüilidade para enfrentar o Botafogo se conseguir ter um bom desempenho amanhã, contra a equipe peruana.\
"A tranqüilidade só virá se conseguirmos um grande resultado lá contra o Cienciano. Aí podemos enfrentar o Botafogo mais tranqüilos", disse ele.
Marcinho, que deve ficar no banco de reservas contra o Cienciano, mas provavelmente enfrentará o Botafogo, tem tido uma participação importantíssima nessa Taça Rio. E avisou que, mesmo não jogando contra o Cienciano, seu pensamento só se volta para o adversário de domingo, quinta-feira.
"O Botafogo é uma grande equipe, mas o nosso pensamento neste momento está no Cienciano. Só depois, penso no Botafogo.
Fábio Luciano: ‘Vamos a Cuzco jogar futebol’
No embarque para Cuzco, onde amanhã enfrenta o Cienciano, os jogadores do Flamengo evitaram alimentar a polêmica, que se arrasta há semanas, sobre jogar na altitude da cidade peruana. O capitão Fábio Luciano reafirmou mais uma vez a sua liderança sobre o grupo, dizendo que a equipe superior tecnicamente tem de prevalecer, independentemente da altitude (mais de 3000 metros acima do mar) ou qualquer tipo de hostilidade dos torcedores locais.
"Não adianta ter um time melhor na teoria. Temos de mostrar isso em campo, para sairmos vitoriosos. A gente vai lá para cima com o objetivo de vencer, mas sabemos que encontraremos uma enorme dificuldade para conquistar os três pontos. Não ouvi nenhum jogador do Flamengo falar mal da cidade ou dos moradores de lá. Nós queremos ir para Cuzco jogar futebol", afirmou Fábio Luciano.
Sem lembranças
O experiente jogador, que atuou um bom tempo fora do Brasil, ainda confessou não se recordar dos efeitos negativos que a altitude provoca nos atletas.
"Faz muito tempo que não jogo nessa situação e não lembro de ter me sentido mal. Não podemos entrar em campo pensando nas condições extra-campo. Nossa preocupação é só com o jogo e não com tudo isso que aconteceu", disse Fábio Luciano, lembrando a briga que o Flamengo travou com a Confederação Sul-americana de Futebol (Conmebol) para não atuar sob essas condições, contrariando determinação do Conselho Técnico da Fifa.
Marcinho quer deixar sua marca em Cuzco
Embora haja a quase certeza de que Marcinho comece a partida de amanhã no banco, o jogador espera ter sua chance, mesmo que no decorrer da partida. E, nessas circunstâncias, espera, novamente, fazer o seu gol, como aconteceu no confronto entre os dois times, no dia 27 de fevereiro, no Maracanã.
Naquela partida, ele mostrou mais uma vez ser iluminado e fez o gol da vitória aos 43 minutos do segundo tempo. Quando a fase é boa, a confiança é alta. Por isso, nem o fato de debutar em jogos na altitude assusta o jogador.
"Ainda não tive essa experiência mas me preocupo mais com o Cienciano. Sei que o empate pode ser até considerado um bom resultado. Porém, vamos jogar lá para vencer", garantiu Marcinho, que mostrou ter a receita da vitória na ponta da língua: “Nós temos de estar atentos, já que reunimos totais condições para apresentarmos um bom futebol e esquecermos as coisas que aconteceram fora de campo. Se começarmos marcando bem, a vitória sairá naturalmente", acredita Marcinho.
As boas atuações e os gols fazem Marcinho sonhar com um lugar cativo entre os 11 titulares de Joel. Porém, ele prefere não entrar em qualquer tipo de polêmica em relação ao assunto mas também não se omite quando perguntado sobre sua preferência.\ " Se o professor optar pela minha escalação, estarei pronto entrar e mostrar o meu valor.”\
Joel: ‘Vamos buscar a vitória’
Flamengo embarca para Cusco confiante em conseguir a vaga para as oitavas da Libertadores
Nathan De Lima e Pedro Chiaverini
O Flamengo embarcou ontem à tarde, para o Peru, levando na bagagem a esperança e o sonho de toda uma nação que acredita em uma boa partida contra o Cienciano amanhã, na tão temida cidade de Cusco. Os aproximadamente 3.400 metros de altitude da Cidade foram o principal assunto no embarque da delegação para São Paulo, onde a equipe fez uma escala antes de chegar a Lima.\ Porém, mesmo tendo que enfrentar a altitude, o clima hostil dos moradores de Cusco e a equipe e torcida do Cienciano, o técnico Joel Santana acredita na vitória que garantiria a classificação com uma rodada de antecedência.\
"Vamos para o morro buscar a vitória. Aqui no Flamengo ninguém joga para empatar. Nós vamos para lá com a responsabilidade de representar nosso clube, nosso país, nossa torcida, ou seja, defendemos o orgulho de uma nação inteira", disse.
Joel, em sua bagagem, carrega ainda uma pequena dúvida para escalar a equipe.
"Meu time está pronto, mas pode ser que eles aprontem algo e eu mude alguma situação momentos antes da partida. Pode ser que eu coloque ou o Kleberson ou o Marcinho, mas a princípio joga o Jaílton mesmo", completou.
Renato Augusto não tem boas recordações de jogos na altitude. Na partida do ano passado, contra o Real Potosi, a 3.967 metros de altitude, ele foi um dos que mais passou mal após o jogo. Mas mesmo assim, acredita que se o Flamengo jogar da maneira certa conseguirá voltar para casa classificado.
"Estamos indo para lá para jogar bem. Temos de chegar e conseguir a vitória. Sabemos das dificuldades de se jogar na altitude, mas estamos preparados, nosso time é bom e por isso temos condições de fazer um jogo tranqüilo. Eu sofri muito em Potosi, mas já ficou no passado e lá foi um jogo atípico. Choveu, eu tomei uma bolada no rosto, mas contra o Cienciano vai ser melhor", disse Renato Augusto, que apesar de estar acostumado a fazer gols importantes em momentos decisivos, não quis prometer nada:\ "Primeiro temos que pensar em ganhar, não quero prometer nada, mas se a oportunidade pintar vou tentar fazer."\
Mengão parte para cima do Boca
É preciso vencer hoje para forçar novo jogo amanhã e seguir na briga pela Liga Sul-Americana
Pedro Ivo Almeida
Jair Motta
O ala Marcelinho se alonga antes do treinamento. O seu objetivo é fazer uma grande partida
O Flamengo entra em quadra hoje para a partida mais importante da atual temporada, o time encara o Boca Juniors, às 19 horas, no ginásio do Tijuca Tênis Clube, pela segunda partida da série melhor de três das semi-finais da Liga Sul-Americana de basquete.\ Os comandados do técnico Paulo Chupeta precisam da vitória de qualquer maneira para forçarem a realização de uma terceira e decisiva partida, e continuarem sonhando com uma vaga nas finais da competição, caso contrário o time estará eliminado, já que perdeu a primeira partida em Buenos Aires por 100 a 88.\
Destaque absoluto do Fla na partida de ida, o ala Marcelinho está confiante e conta com o apoio da nação rubro-negra rumo à virada, e conseqüentemente na conquista da vaga para a final:
"Sempre que tivemos a nossa torcida com a gente, jogamos melhor. Temos que vencer o Boca, que é um time de alta qualidade, e, para isso, é importante ter o Tijuca lotado, incentivando, empurrando o time. Treinamos muito nesses últimos dias em cima dos erros que cometemos em Buenos Aires, trabalhamos forte e temos condições de virar essa série, mas não podemos sair para o jogo de qualquer maneira. Não podemos fugir da nossa característica, do nosso jogo de velocidade e com defesa forte, como vem sendo na temporada, e não podemos dar liberdade para os chutes de três deles".
Além de ajudar o Flamengo a empatar a série semi-final, o ala Marcelinho pode alcançar uma marca muito importante com a camisa rubro-negra: 1000 pontos. Atualmente o ala tem 992, com mais 8 na partida de hoje o ala chega à marca histórica.
"Fico feliz porque é uma marca importante para a minha carreira, importante nessa minha trajetória com a camisa do Flamengo e que me deixa muito orgulhoso. Mas a minha maior preocupação é em ajudar o Flamengo a vencer o Boca, essa é a nossa obrigação", conclui o ala que garante estar mais preocupado com a classificação.
O DIA
Chá de coca e água estão proibidos
Comissão técnica alerta jogadores para não tomarem líquidos de procedência duvidosa
Rodrigo Lima
Rio - O chá de coca, famoso por ser consumido em cidades de grandes altitudes na América do Sul, como Cuzco, foi proibido para os jogadores do Flamengo. Segundo o preparador físico Ronaldo Torres, o time não pode beber nenhum tipo de líquido sem permissão da comissão técnica. “Eles foram avisados para não tomar nenhum chá nem água sem o consentimento do médico”, contou Torres.
Apesar dos cuidados, o preparador revelou que os jogadores estão prontos para enfrentar os 3.400m de Cuzco. “Eles fizeram uma avaliação física e fisiológica, recentemente, e nos exames o estágio do grupo ficou acima do esperado. Estão prontos para jogar até com 10 mil metros de altitude”, afirmou.
Da última vez em que o Flamengo enfrentou uma grande altitude foi contra o Real Postosí, da Bolívia, ano passado, também pela Libertadores. Na volta, o time, que havia atuado a 4.100m, foi goleado pelo Madureira, por 4 a 1, na Taça GB, mas obteve a classificação para as semifinais, graças à derrota do Botafogo para o Boavista.
Mesmo assim, Ronaldo disse que o time está preparado para a maratona de ter de jogar em Cuzco, e domingo, contra o Botafogo. “O time desembarcará no Rio e fica concentrado. Tivemos uma preparação especial. Porém, acredito que a equipe sentirá menos, pois a altitude é menor que a de Potosí”, explicou.
A dificuldade da adaptação à altitude é tão complicada que o Flamengo vai ficar na capital peruana, Lima, até amanhã, só embarcando para Cuzco poucas horas antes da partida. Além dos 3.400m, um tabu estará em jogo. Desde julho do ano passado o Cienciano não perde no Estádio Garcilaso de la Vega. Foram 18 partidas por torneios locais e Libertadores, com 17 vitórias e apenas um empate.
Joel quer vitória
as nem os números jogando contra deixou o otimismo de Joel Santana em baixa. “Se chegarmos lá pensando em empatar, nós vamos perder. Estamos representando um país, uma nação, e temos de honrar essa camisa, jogando com raça e saúde. É nas maiores dificuldades da vida que mostramos como somos diferentes, superando obstáculos”, ressaltou Joel, minimizando o tabu. “Eles já vieram ao Rio e perderam. Além disso, há oito meses também venho conseguindo todos os resultados que planejamos. Não posso ter medo”, disse.
Renato Augusto promete não passar mal
Rio - Um dos que mais sentiram a altitude na famosa ‘batalha de Postosí’, quando o Flamengo arrancou um empate após estar perdendo por 2 a 0 para o time da casa, foi o apoiador Renato Augusto. O jogador passou mal durante a partida. Por várias vezes, Renato Augusto teve de usar um balão de oxigênio para agüentar seguir até o fim da partida.
O jogador garantiu que dessa vez não sentirá os efeitos da altitude. “Aquele jogo foi atípico. Estava chovendo, com muito frio. Além disso, a altitude era bem maior que a de Cuzco. Para piorar, ainda levei uma bolada no rosto logo no início do jogo, o que me deixou ainda mais tonto e sem ar”, contou o camisa 10.
Segundo o preparador físico Ronaldo Torres, Renato Augusto estava entre os melhores nos testes físicos do elenco, mas não descartou os cuidados com o jogador. “Se ele se sentiu mal uma vez, pode acontecer novamente. Só posso adiantar que está bem fisicamente”, afirmou.
Joel revela ter apenas uma dúvida para a partida contra o Cienciano
Rio - O técnico Joel Santana revelou durante o embarque para o Peru, nesta segunda-feira, que só tem uma dúvida para a partida de quarta-feira, contra o Cienciano, em Cuzco.
O treinador confirmou que resta apenas uma vaga no meio-de-campo para definir a equipe.
"Só me resta uma dúvida. Ainda não sei se escalo o Jaílton, o Kléberson ou o Marcinho. Vai depender da equipe que o adversário escalar", revelou
Fábio Luciano revela estratégia do Fla contra Cienciano
Rio - Na mente, tranquilidade e a experiência adquirido com erros do passado, no campo, marcação acirrada atrás e oportunismo na frente. Esta é a forma que o Flamengo enfrentará o Cienciano, nesta quarta-feira, nos 3.400m de altitude de Cuzco (Peru), em partida válida pela 5ª rodada da Copa Libertadores.
"Vamos jogar com tranquilidade sabendo que um resultado favorável nos deixa em uma boa posição na tabela. Dentro de campo, vamos fazer a marcação forte atrás e confiar nos atacantes, que vão aproveitar as chances de gol, e sair com bom resultado. Apesar das dificuldades temos tudo para fazer um bom jogo", declarou, em entrevista à Rádio Globo.
Para o jogador, a posição atual do Flamengo na tabela do grupo 4 não preocupa:
"Estamos em terceiro, mas estamos com um jogo a menos. Temos essa partida difícil, mas depois jogaremos em casa, onde somos muito fortes e podemos garantir a classificação"
Fábio Luciano destacou que apesar dos resultados ruins contra o Coronel Bolognesi e, principalmente, contra o Nacional, o Flamengo tirou lições valiosas, importante para o grupo:
"Acho que na estréia (contra Bolognesei) o time esteve bem, não deu chances ao adversário, criou chances, mas o gol não saiu. Já contra o Nacional foi um jogo atipico. Já seria difícil com 11 jogadores (o Flamengo acabou a partida com 9 em campo), mas aprendemos bastante com isso. A equipe voltou a se concentrar, respeitar o adversário e está preparada para a altitude", afirmou.
O zagueiro ainda revelou que já jogou na altitude e não sentiu problema algum, mas que, em todo caso, confia no planejamento do grupo:
"Já joguei algumas vezes na altitude, mas nunca tive problema.Eu senti a diferença, mas não cheguei a ter problema. Já fazem alguns anos, vamos ver como o organismo vai reagir. O Ronaldo (Torres, preparador físico do Flamengo) trabalhou algumas coisas que podem nos ajudar, temos um planejamento", concluiu.
Joel comanda treino antes do embarque para Cuzco
Rio - O elenco do Flamengo realizou nesta manhã de segunda-feira, o último treinamento coletivo antes de embarcar para a altitude de Cuzco, no Peru, onde enfrenta o Cienciano, quarta-feira, em jogo decisivo para o rubro-negro na Taça Libertadores. Na atividade, Joel escalou a equipe titular com Bruno, Léo Moura, Fábio Luciano, Ronaldo Angelim e Juan; Gávilan, Cristian, Ibson e Toró; Renato Augusto e Souza. A equipe teve boa atuação e venceu por 2 a 0, gols de Toró e Cristian. A equipe reserva era formada por jogadores que não atuaram contra o Vasco, além de alguns juniores.
A única alteração do treinador no time titular foi a entrada de Obina na vaga de Gávilan. Com a alteração, Renato Augusto passou a atuar no meio de campo, com Souza formando o ataque com Obina.
Depois do treinamento, o elenco do Flamengo embarcou para São Paulo, onde pega um vôo no final da tarde para Lima, no Peru. Durante o embarque no aeroporto Tom Jobim (Galeão), o zagueiro Fábio Luciano disse que não está preocupado com uma possível hostilidade na chegada a Cuzco.
"Isso não diz respeito muito a gente. Já temos muitos problemas pra enfrentar lá e não podemos pensar nisso. Se tiver algum problema vamos saber lidar com ele", disse, em entrevista à Rádio Brasil.
Apesar de a vitória ser um grande passo para a classificação, o capitão rubro-negro mostra equilíbrio ao dizer que o empate é um bom resultado.
"Vamos pra vencer, mas empatar é um bom resultado, sabendo que podemos decidir no Maracanã".
Jogadores viajam pensando no empate
Rio - O Flamengo embarcou ontem com o pensamento de buscar um empate contra o Cienciano, na altitude de 3.400 metros de Cuzco. Apesar de o técnico Joel Santana cobrar a vitória e a classificação imediata, os jogadores tiveram um discurso parecido ao não descartar a igualdade e a busca de apenas um ponto como um bom resultado na Copa Libertadores.
Com sete pontos no Grupo 4, dois a menos que o líder Nacional, o Flamengo está empatado com o adversário de amanhã, mas com saldo inferior de um gol. Em caso de empate, o Rubro-Negro decidiria a classificação em casa, contra o lanterna Coronel Bolognesi, da Bolívia, que tem apenas dois pontos. Já o Cienciano, enfrentará o Nacional, em Montevidéu, na última rodada da chave.
O capitão Fábio Luciano foi um dos que ressaltaram a importância de conseguir ao menos o empate em Cuzco. “Devido à dificuldade do jogo, já que vamos atuar na altitude, contra um bom time, além da longa viagem, empatar no Peru pode ser uma boa pedida, pois decidiríamos a vaga em casa, diante de nossa torcida”, afirmou o zagueiro rubro-negro.
Leonardo Moura concordou com o capitão rubro-negro. “Se não der para jogar bonito, que a gente consiga pelo menos um ponto. Esse é um jogo-chave e que pode definir toda a nossa temporada. Não podemos colocar tudo a perder. Vamos jogar por dois resultados: empate e vitória”, disse.
Derrotado, Márcio Braga ainda busca veto à altitude
Rio - Mesmo com a confirmação da partida nesta quarta-feira nos 3.400m na altitude peruana de Cuzco, contra o Cienciano, o presidente do Flamengo, Márcio Braga, afirmou que o clube não desistiu de evitar que o time da Gávea volte a atuar em locais muito acima do nível do mar em competições internacionais.
O Tribunal Arbitral do Esporte indeferiu hoje o pedido dos clubes brasileiros de vetar os jogos em regiões com altitude elevada, iniciativa liderada pelo Flamengo. "Perdemos a batalha, mas não perdemos a guerra", disse o cartola rubro-negro, confirmando que a agremiação carioca não desistirá de tentar a proibição.
Na opinião do dirigente, caso ocorra algum dano físico a algum jogador por atuar na altitude, a junta médica da Conmebol, que autorizou a realização de jogos em locais muito acima do nível do mar, deverá ser responsabilizada judicialmente pelo problema.
Para confirmar a idéia, Márcio Braga citou o caso do zagueiro Serginho, que atuando pelo São Caetano, morreu em campo após sofrer uma parada cardiorrespiratória em 2004. "No caso do Serginho, do São Caetano, o denunciado foi o presidente do clube e o médico. E agora não é diferente", disse o presidente do Flamengo.
GAZETA ESPORTIVA
Ronaldo quer retornar ao futebol no Flamengo
Milão (Itália) - Recuperando-se de uma grave lesão no joelho esquerdo, o atacante Ronaldo revelou nesta terça-feira, ao jornal italiano Gazzetta dello Sport, que quer voltar ao futebol atuando pelo Flamengo, seu time do coração, antes de retornar ao Milan “se tudo der certo”.\ “A minha idéia é jogar no Brasil durante uns meses, talvez no Flamengo, para me preparar e depois reaparecer no Milan”, contou o brasileiro, acrescentando que precisa estar “à altura” do clube italiano, que sempre lhe deixou “as portas abertas”.\
O Fenômeno sofreu uma ruptura total do tendão patelar do joelho esquerdo e só deve retornar em 2009. Confiante, ele reafirmou que esta nova grave lesão não encerrará a sua carreira precocemente.
“Não me rendo. Estou trabalhando para voltar a jogar, trabalho entre quatro e cinco horas por dia. Os médicos, nesta última consulta em Paris, me deram todas as esperanças e garantias que eu precisava”, comemorou o jogador de 31 anos.
Ronaldo disse ainda que a sua recuperação está evoluindo mais rapidamente se comparada com a mesma lesão que sofreu no joelho direito em 2000, atuando pela Inter de Milão. Ele só deve voltar a correr em cerca de quatro meses.
Holanda, Espanha e Itália: O atacante do Milan negou novamente que tenha usado anabolizantes quando atuou pelo PSV, da Holanda, o que teria causado a seqüência de lesões que enfrentou.
Acerca de sua passagem pela Espanha, disse preferir o Real Madrid ao Barcelona por ter jogado mais tempo no time da capital. Já sobre a má fase de Ronaldinho Gaúcho na equipe catalã, o Fenômeno apostou na recuperação do xará e disse que ele deve seguir atuando no Barça, apesar dos rumores envolvendo a sua saída ao término da temporada.
Temporada, aliás, que foi péssima para a atual equipe de Ronaldo. O Milan caiu logo nas oitavas-de-final da Copa dos Campeões, eliminado pelo Arsenal, e ocupa apenas a quinta colocação do Campeonato Italiano.
O brasileiro concordou que a equipe rubro-negra teve “um ano infeliz, com um número elevado de lesões” e sugeriu a contratação de um jogador que dê entusiasmo ao grupo, que classificou como “formidável”.
Para Ronaldo, 'a Roma joga o melhor futebol da Itália, mas a Inter ganhará o scudetto'. Ele disse ainda que dedicará mais tempo à sua função de embaixador das Nações Unidas contra a pobreza assim que se despedir do futebol.
Joel testa titulares e pode ter mudanças em Cusco
Rio de Janeiro (RJ) - Na manhã desta segunda-feira, após empatar em 2 a 2 no clássico contra o Vasco, o elenco do Flamengo se reapresentou ao técnico Joel Santana. O elenco trabalhou sob chuva na Gávea antes de seguir viagem para o Peru, onde, na quarta-feira, tem um difícil compromisso na Copa Libertadores: o Cienciano, nos 3400m de altitude de Cusco.\ Nesta terça, a equipe deverá treinar no centro de treinamento da seleção peruana, em Lima. No último coletivo realizado no Rio de Janeiro, Joel escalou os titulares da seguinte maneira: Bruno, Leonardo Moura, Fábio Luciano, Ronaldo Angelim e Juan; Gavilán, Cristian, Ibson e Toró; Renato Augusto e Souza. Destes, apenas Gavilán não deve iniciar a partida, dando lugar provavelmente a Jaílton – que não treinou nesta segunda, poupado por ter enfrentado o Vasco na véspera.\
Joel, no entanto, mantém o mistério e diz que Kléberson e Marcinho também estão na briga pela vaga ocupada por Gavilán nesta segunda. “Quero ver como a equipe de lá vai jogar. Estamos precavidos e vamos levar muito em consideração também uma coisa chamada saúde”, afirmou Joel, que negou considerar o empate um bom resultado.
“Vamos para vencer. Quem trabalha no Flamengo não pode pensar em empatar jogo nenhum”, completou o treinador, que viu os titulares vencerem o coletivo por 2 a 0, gols de Toró e Cristian.
O Flamengo está na terceira colocação do Grupo 4 com os mesmos sete pontos do Cienciano, que leva vantagem no saldo de gols. Como vai enfrentar o fraco Coronel Bolognesi na última rodada, enquanto o Cienciano medirá forças com o Nacional no Uruguai, um empate na quarta poderia beneficiar o Rubro-Negro.
Estréia rende elogios a Marcelo Lomba\ Gazeta Press\
Rio de Janeiro (RJ) - Estrear em um clube grande normalmente já traz uma maior responsabilidade para o jogador de futebol. Quando se trata de um clássico, a pressão se torna ainda maior. Mesmo assim, o goleiro Marcelo Lomba deixou o Maracanã debaixo de elogios, após estrear no Flamengo no clássico contra o Vasco.\ “Ele foi muito bem e mostrou personalidade sempre que foi exigido. O Marcelo mostrou que temos um bom grupo e podemos contar com ele sempre que precisarmos”, afirmou o técnico Joel Santana, que poupou Bruno no clássico.\
Revelado nas categorias de base do Flamengo, Marcelo Lomba mostrou conformismo com os dois gols que sofreu no segundo tempo, que impediram que ele saísse de campo com a vitória no clássico. “Começamos muito bem, mas infelizmente permitimos que eles reagissem e empatassem. Mas acho que, no geral, eu fui bem e consegui defender todas as boas defensáveis que foram em direção ao gol”, afirmou.
Apesar do bom rendimento diante do Vasco, Marcelo Lomba sabe que dificilmente conseguirá roubar a posição de Bruno, um dos intocáveis no time de Joel Santana e dono de um dos maiores salários dentro do clube.
Além de Marcelo Lomba, o clássico de domingo também abriu espaço para que o técnico observasse outro jovem rubro-negro, o volante Airton. “Acho que o Airton demonstrou tudo aquilo que a gente esperava dele, pois ele já vinha fazendo bons treinamentos com a gente. Agora provou que pode ser utilizado também durante os jogos. Inclusive, ele só saiu porque se machucou e, quando ele saiu, o time acabou recuando e dando espaço para o Vasco empatar”, ressaltou Joel.
PELÉNET
Técnico do Flamengo descarta empate com o Cienciano-PER
Do UOL Esporte\ No Rio de Janeiro\
Se depender do técnico Joel Santana, o Flamengo não irá se contentar em buscar um empate diante do Cienciano-PER nesta quarta-feira, às 21h45, em Cusco, pela quinta rodada do Grupo 4 da Copa Libertadores da América. Nesta partida, além do adversário peruano, o Rubro-Negro tentará superar os 3.400 metros acima do nível do mar.
"Em certo momento da nossa vida, não podemos temer nada. Representamos nosso país e um clube importante do futebol brasileiro. Temos que entrar em campo para vencer. O time que pensa em empatar tem enorme chance de sair derrotado", sentenciou.
Joel Santana só tem uma dúvida para escalar o Flamengo. Ele não sabe se coloca Jaílton ou Marcinho no meio. Caso opte por Marcinho, Renato Augusto seria adiantado para o ataque e formaria dupla com Souza.
"Tenho algumas dúvidas, assim como o treinador do Cienciano. De qualquer forma, tomarei a decisão com o restante da comissão técnica", encerrou o comandante rubro-negro.
Com sete pontos, o Flamengo está na terceira posição do Grupo 4, empatado com o Cienciano, mas perde no saldo de gols: 1 a 0. O Nacional-URU lidera, com nove, enquanto o Coronel Bolognesi-PER, já eliminado, é o lanterna com apenas dois.
Fla e Cienciano levam questão ideológica da altitude para campo
Confronto desta quarta-feira pela Libertadores é emblemático do confronto da questão de partidas em locais de altitude elevada, opondo no gramado líderes dos dois extremos da polêmica
Do Pelé.Net
SÃO PAULO - O tema mais quente do futebol sul-americano dos últimos meses terá seu capítulo mais emblemático ao longo desta semana, pelo menos na esfera esportiva, quando Flamengo e Ciencieano se enfrentam em Cusco, no Peru, pela Copa Libertadores. Mais do que a briga pela classificação no grupo 4, o jogo é simbólico para o confronto ideológico da questão da segurança física de atletas em partidas em locais de altitude elevada, com a oposição, em campo, de líderes dos dois extremos da polêmica.
O Flamengo levantou a bandeira,praticamente sozinho, contra jogos em altitudes elevadas, em decisão motivada pela experiência traumática do time na Libertadores de 2007, em jogo em Potosí, na Bolívia (mais de 4 mil metros acima do nível do mar).
No começo deste ano, inclusive, Márcio Braga, presidente do clube brasileiro, encarou uma cruzada européia por Fifa, Uefa e outras entidades relevantes, como a Corte Arbitral do Esporte (na Suíça), para argumentar contra a realização de partidas em altitudes elevadas.
O Cienciano, por sua vez, é uma das vozes que lidera a causa da altitude, em polêmica iniciada pela determinação da Fifa de limitar partidas internacionais em locais de altura acima de 2.750 m. A cidade peruana de Cusco, pólo do turismo no país, está localizada a 3.400 m acima do nível do mar.
Por essas circunstâncias, a expectativa é que a delegação do Flamengo seja recebida com alguma hostilidade em Cusco. A torcida do Cienciano promete demonstrar repúdio contra os brasileiros já no aeroporto, no desembarque dos rubro-negros.
A direção do clube, por sua vez, chegou a falar em processo contra Marcio Braga, presidente do Fla (por preconceito e danos morais ao turismo local).
"Braga está equivocado e o que busca com suas declarações é um enfrentamento bobo pelo simples temor de jogar em Cusco. Ele não se dá conta do dano que causa a nosso turismo", declarou recentemente Juvenal Silva, presidente do Cienciano, em declaração à Agência Oficial Andina.
Quase um ano de polêmica\ A questão da altitude no futebol começou a dominar as discussões no universo da bola na América do Sul a partir de maio de 2007, quando a Fifa, em reunião de seu Comitê Executivo, sugeriu veto a partidas em locais com 2.500 metros ou mais acima do nível do mar.\
À época, a entidade afirmou que esperaria uma posição definitiva de seu grupo de estudos médicos. Mas, mesmo assim, recomendava que cidades acima do limite estipulado recebessem partidas internacionais somente em circunstâncias específicas, como o período de aclimatação de duas semanas para a equipe visitante.
De imediato, a postura da Fifa levantou uma série de reações no continente, com o alinhamento ideológico de países andinos, como Bolívia, Peru e Equador, afetados diretamente pela orientação da entidade máxima do futebol. Na esfera esportiva, clubes como Cienciano (PER) e Real Potosí (BOL) despontaram como defensores da causa.
No entanto, a principal liderança do futebol em altitude foi Evo Morales, presidente da Bolívia, que "arregaçou as mangas" para brigar pelo que entende ser o direito esportivo de seu país. A seleção boliviana, que foi a apenas uma Copa (em 1994, empurrada por resultados nas eliminatórias em La Paz - 3.600 m acima do nível do mar-), brigou em âmbito continental para que a recomendação da Fifa não tivesse aplicação na América do Sul.
O engajamento da 'ala andina', de Evo Morales (que, em ato simbólico, chegou a disputar partidas a 5 mil metros de altitude) e companhia surtiu efeito dentro da Conmebol. Mesmo sem unanimidade, pois o Brasil se recusou a referendar a decisão, a entidade se posicionou em janeiro passado a favor da manutenção do futebol em cidades como La Paz, Quito (2.850 m), Bogotá (2.640 m) e Cusco (3.400 m).
Na última semana, os dirigentes do futebol de toda a América do Sul voltaram a se reunir para discutir o tema, e mais uma vez a altitude foi aprovada para a prática do futebol. Novamente, apenas o Brasil, através da CBF (Confederação Brasileira de Futebol), se posicionou contra, em decisão que provoca desconforto político momentâneo para Ricardo Teixeira perantes os demais dirigentes da região.
Mesmo resignado, o Flamengo, líder da causa "anti-altitude", protestou contra a mais recente posição oficial a respeito do tema. "É uma decisão estapafúrdia. Tudo aquilo que estávamos brigando há um ano, parece que só será cumprido a partir de 2009. Mas sigo preocupado com os nossos atletas. A Conmebol tinha que cumprir a resolução da Fifa, que é a entidade máxima do futebol mundial. Ela avisou que existe risco de morte. Volto a dizer que é uma decisão estapafúrdia", argumenta o presidente rubro-negro Márcio Braga.
Flamengo faz último treinamento no Brasil antes da partida de quarta
Do UOL Esporte\ No Rio de Janeiro\
O time do Flamengo realizou o seu último treinamento até a viagem que fará para o Peru, onde enfrentará o Cienciano, nesta quarta-feira, em Cusco, pela Copa Libertadores da América. No coletivo realizado na Gávea, os titulares bateram os reservas por 2 a 0. Cristian e Toró marcaram os gols.
O técnico Joel Santana ainda tem uma dúvida com relação a estrutura a ser utilizada dentro de sua equipe. O treinador não sabe se utilizará Jaílton ou Marcinho no embate de quarta-feira.
Ambos estiveram ausentes da movimentação desta segunda, pois marcaram presença no time do Flamengo que empatou em 2 a 2 com o Vasco, domingo, no Maracanã, pela oitava e última rodada da Taça Rio, segundo turno do Campeonato Estadual.
A equipe titular do Rubro-Negro foi formada pelos seguintes jogadores: Bruno, Leonardo Moura, Fábio Luciano, Ronaldo Angelim e Juan; Gavilán, Cristian, Ibson e Toró; Renato Augusto e Souza.
GLOBOESPORTE
Ronaldo quer recuperar seu futebol no Fla
Atacante quer jogar no time carioca para depois retornar ao Milan, se tudo der certo
Reuters\ Ronaldo diz que para voltar para o Milan precisará estar à altura do clube italiano\ O atacante brasileiro Ronaldo, que atualmente se recupera de uma grave lesão no joelho esquerdo, anunciou nesta terça-feira que sua idéia é voltar ao futebol no Flamengo e depois, "se tudo der certo, voltar para o Milan". Em entrevista publicada pelo diário esportivo italiano "Gazzetta dello Sport", Ronaldo assegurou que o Milan lhe deixará sempre as portas abertas, mas considerou que para poder retornar a seu atual clube é preciso estar à altura.\
No dia 13 de fevereiro, Ronaldo sofreu uma ruptura total do tendão patelar do joelho esquerdo durante a partida do Campeonato Italiano contra o Livorno. O jogador disse que não consegue imaginar uma vida fora do futebol e acrescentou que, apesar de ainda ter de esperar quatro meses para poder correr, agora sua recuperação será mais rápida que da vez anterior, quando teve uma lesão similar.
- Os médicos me deram todas as esperanças e as garantias que eu precisava - comenta Ronaldo.
Na entrevista, o atacante brasileiro negou alguns rumores que indicam o uso de anabolizantes durante seu período no PSV Eindhoven, da Holanda, o que poderia ter originado suas lesões. Ronaldo também comentou a situação do meia brasileiro Ronaldinho Gaúcho, e afirmou que ele conseguirá reencontrar seu bom futebol e continuará no Barcelona.
Atacante reafirma ser torcedor do Flamengo
Perguntado sobre sua preferência entre o Real Madrid e o Barça, Ronaldo disse gostar mais do clube da capital espanhola, onde teve uma história mais longa, mas explicou que é verdadeiramente um torcedor do Flamengo.
Ronaldo falou ainda da situação do Milan, que não está tendo uma boa temporada, já que foi eliminado da Liga dos Campeões e está na quinta colocação da classificação do Italiano. O atacante disse que foi um ano infeliz com muitas lesões, e afirmou que o clube vai precisar de um novo jogador que leve entusiasmo e estímulo à equipe, que qualificou de grupo formidável.
Ronaldo disse ainda que "a Roma joga o melhor futebol da Itália, mas a Inter ganhará o scudetto". O brasileiro também afirmou que quando deixar de jogar futebol dedicará mais tempo a seu papel de embaixador das Nações Unidas contra a pobreza.
Fla é recebido com protesto bem-humorado
Mesmo com a presença de alguns torcedores, a delegação desembarca com tranqüilidade
Márcio Iannacca Enviado especial do GLOBOESPORTE.COM, em Lima, Peru
Homem fantasiado de burro, símbolo do Cienciano avisa: 'A altitude não mata'
O avião do Flamengo pousou em Lima, capital do Peru, às 22h56m (horário de Brasília), e 20h56m (horário peruano), quatro minutos antes do que estava previsto. Nesta quarta-feira, o Rubro-Negro pega o Cienciano, pela Libertadores, em Cuzco, mas só segue para a cidade a 3.400 metros de altitude no dia da partida. A torcida peruana marcou presença no aeroporto, mas não criou nenhum constrangimento para os rubro-negros, fazendo apenas um protesto bem-humorado.
Parecia que ninguém iria aparecer, mas simpatizantes do Cienciano chegaram em cima da hora trazendo uma faixa com os dizeres: "A altura não mata". Mas nada de agressões ou gritos de guerra, os peruanos queriam apenas tirar fotos com os jogadores. Um "burro" também apareceu no local. O animal é o mascote do Cienciano, e um homem fantasiado fez questão de posar ao lado dos flamenguistas.
O ônibus estava a 300 metros do portão de desembarque e, para qualquer eventualidade, dois policiais observaram tudo, sem precisar interferir. No percurso, além do assédio dos torcedores, os atletas também atenderam à imprensa peruana.
Se, em Lima, o clima é de tranqüilidade, a chegada a Cuzco na próxima quarta pode não ser tão calma assim. A torcida do Cienciano prepara um protesto bem maior na cidade onde vai acontecer a tão esperada partida.
Rubro-Negro treina e segue para Lima
Joel Santana promoveu um coletivo com os titulares e colocou Obina no ataque
Joel Santana conversa com alguns jogadores durante o treino do Flamengo
O Flamengo segue firme sua preparação para a partida decisiva diante do Cienciano, na altitude de Cuzco, na próxima quarta-feira, pela Taça Libertadores. Os jogadores realizaram na manhã desta segunda-feira o último treino antes do embarque para Lima, no Peru. A delegação só chega a Cuzco no dia da partida.
O técnico Joel Santana escalou o time titular com Bruno, Leo Moura, Fábio Luciano, Ronaldo Angelim e Juan; Gavilán, Cristian, Ibson e Toró; Renato Augusto e Souza. A equipe venceu o coletivo contra um misto de reservas e juniores por 2 a 0, gols de Toró e Cristian.
Em um segundo momento, o comandante rubro-negro promoveu a entrada do atacante Obina na vaga do volante Gavilán. Renato Augusto foi recuado para o meio e Souza formou o ataque ao lado do Anjo Negro da Gávea.
Apesar das presenças de Gavilán e Obina no treino, os dois não deverão iniciar a partida de quarta-feira. A única dúvida de Joel é entre Jaílton e Marcinho. Os dois não participaram do coletivo desta segunda porque jogaram contra o Vasco. A presença de Jaílton no clássico não estava prevista. Mas como o zagueiro Leonardo teve um problema no pé, o volante acabou escalado de última hora.
Flamengo busca reação contra o Boca
Rubro-Negro precisa vencer em casa para forçar a realização de uma terceira partida
Contra o Boca, Marcelinho pode atingir os 1.000 pontos pelo Fla\ O Flamengo entra em quadra nesta terça-feira, às 19h, contra o Boca Juniors, no ginásio do Tijuca Tênis Clube, pelo segundo jogo da série melhor de três partidas das semifinais da Liga Sul-Americana 2008. Depois de perder por 100 a 88 na última semana, em Buenos Aires (Argentina), cabe ao Rubro-Negro derrotar a equipe portenha para forçar a realização de uma terceira e decisiva partida, que seria disputada na noite de quarta.\
O capitão rubro-negro Marcelinho Machado reforça a confiança na virada no confronto e convoca a torcida para fazer do ginásio uma "Bombonera" carioca, em alusão ao estádio de futebol da equipe argentina.
- Sempre que tivemos a nossa torcida com a gente, jogamos melhor. Temos que vencer o Boca, que é um time de alta qualidade, e, para isso, é importante ter o Tijuca lotado. Treinamos muito nesses últimos dias em cima dos erros que cometemos em Buenos Aires, temos condições de virar essa série, mas não podemos sair para o jogo de qualquer maneira. Precisamos vencer para levar a série para a decisão, vai ser uma partida muito nervosa, mas temos um time maduro, que já mostrou isso esse ano, e confio muito na gente - afirma o ala.
Marca histórica
Marcelinho Machado, aliás, está perto de uma marca significativa pelo Flamengo. O jogador pode ultrapassar os 1.000 pontos com a camisa rubro-negra diante do Boca Juniors: o ala soma 992 pontos em 41 partidas.
- Fico feliz porque é uma marca importante para a minha carreira, importante nessa minha trajetória com a camisa do Flamengo e que me deixa muito orgulhoso. Mas a minha maior preocupação é em ajudar o Flamengo a vencer o Boca, essa é a nossa obrigação.
Fábio Luciano curioso para saber da altitude
Capitão queria informações sobre os sintomas dos 3.400 metros acima do mar de Cuzco
Márcio Iannacca Enviado especial do GLOBOESPORTE.COM, em Lima
Fábio Luciano está apreensivo com os efeitos da altitude de Cuzco
O capitão Fábio Luciano desembarcou em Lima nesta segunda-feira curioso com os sintomas da altitude de Cuzco. Ao tomar conhecimento de que o GLOBOESPORTE.COM havia passado pela experiência, o zagueiro quis saber como era suportar os 3.400 metros de altitude da cidade peruana.
- Como foi lá em cima? Tranqüilo? - perguntou o jogador, que foi o primeiro jogador do Flamengo a aparecer no saguão do aeroporto Jorge Chavez, em Lima.
Ao ver os cartazes de protesto de alguns torcedores e um burro, mascote da Escola de Ciência de Cuzco, Fábio Luciano preferiu conversar apenas com a imprensa brasileira e evitou qualquer comentário para os jornalistas locais.
- Vamos tentar sair com uma vitória de lá. Vai ser um jogo duro - analisou o capitão
Leo Moura não teme altitude de Cuzco
Lateral, que jogou em Potosí, acredita que não terá problemas a 3.400 metros de altitude
Léo Moura no treino do Flamengo
O lateral-direito Léo Moura acredita que a partida desta quarta-feira, contra o Cienciano, pela Taça Libertadores, em Cuzco, será, de certa forma, tranqüila. O embasamento para a declaração do jogador vem da péssima lembrança de 2007, no duelo contra o Real Potosí.
- O jogo em Potosí será marcado na carreira de qualquer um pela dificuldade - diz Leo, lembrando que alguns atletas fizeram uso de balão de oxigênio ao longo da partida.
Potosí fica a quase 4.000m de altitude, sendo uma das cidades mais altas do mundo. O jogo contra o Cienciano nesta quarta-feira será em Cuzco, a 3.400m. Leo Moura crê que os efeitos da altitude serão menores.
- Agora, espero que não vá ter problema em relação aos problemas da altitude. Vamos ficar em alerta para não corrermos o risco.
Jogadores do Fla evitam polêmica da altitude
Para Fábio Luciano, os atletas pensam apenas em fazer sua parte nas quatro linhas
Estádio onde o Fla jogará na altitude de 3400 metros da cidade de Cuzco
Toda a polêmica envolvendo os jogos na altitude acima dos 2.750m não será comentada pelos jogadores do Flamengo. Os atletas estão preparados inclusive para receber a hostilidade da torcida do Cienciano, que não ficou nada satisfeita com a batalha que o clube promoveu na semana passada para que a partida de quarta-feira, pela Taça Libertadores, não fosse realizada em Cuzco (3.400m acima do nível do mar).
- Nós, jogadores, não colocamos opiniões. Estamos pensando apenas em jogar futebol. Se tiver indignação dos torcerdores e dos moradores da cidade, vamos entender e respeitar - afirma o zagueiro Fabio Luciano.
O Flamengo foi o que mais brigou para que a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) respeitasse a determinação da Fifa também nos jogos de clubes, já que a entidade proibiu que as partidas de seleções fossem disputadas em cidades acima de 2.750m do nível do mar. No entanto, o órgão sul-americano manteve os jogos acima dessa altitude e a partida entre Flamengo e Cienciano (PER), nesta quarta, foi confirmada na cidade peruana.
O lateral-esquerdo Juan acredita até mesmo que essa revolta dos torcedores seja uma dificuldade a mais na partida. No entanto, ele garante que os jogadores estão pronto para superar também esse obstáculo.
- Os moradores da cidade não gostaram do nosso desejo e podem fazer algum protesto, fazer uma pressão maior. Só com o resultado positivo que vamos superar isso.
Marcelinho perto dos 1.000 pontos pelo Fla
Jogador pode atingir marca histórica na partida contra o Boca Juniors, nesta terça-feira
Marcelinho Machado exibe a camisa comemorativa pelos 1000 pontos
O Flamengo vai tentar nesta quarta-feira, no ginásio do Tijuca Tênis Clune, vencer a equipe do Boca Juniors para forçar a realização do terceiro confronto da série melhor de três das semifinais da Liga das Américas 2008. Além de decisiva, a partida pode se tornar uma marco na carreira do ala Marcelinho Machado, que está próximo de ultrapassar os 1.000 pontos com a camisa rubro-negra.
- Fico feliz porque é uma marca importante para a minha carreira, importante nessa minha trajetória com a camisa do Flamengo e que me deixa muito orgulhoso. Mas a minha maior preocupação é em ajudar o Flamengo a vencer o Boca, essa é a nossa obrigação - diz Marcelinho, por meio de assessoria de imprensa.
O ala rubro-negro tem contrato com o Flamengo até 2009. Em 41 partidas, o capitão da seleção brasileira e tricampeão pan-americano, soma 992 pontos marcados
Rubro-Negro treina e segue para Lima
Joel Santana promoveu um coletivo com os titulares e colocou Obina no ataque
Joel Santana conversa com alguns jogadores durante o treino do Flamengo
O Flamengo segue firme sua preparação para a partida decisiva diante do Cienciano, na altitude de Cuzco, na próxima quarta-feira, pela Taça Libertadores. Os jogadores realizaram na manhã desta segunda-feira o último treino antes do embarque para Lima, no Peru. A delegação só chega a Cuzco no dia da partida.
O técnico Joel Santana escalou o time titular com Bruno, Leo Moura, Fábio Luciano, Ronaldo Angelim e Juan; Gavilán, Cristian, Ibson e Toró; Renato Augusto e Souza. A equipe venceu o coletivo contra um misto de reservas e juniores por 2 a 0, gols de Toró e Cristian.
Em um segundo momento, o comandante rubro-negro promoveu a entrada do atacante Obina na vaga do volante Gavilán. Renato Augusto foi recuado para o meio e Souza formou o ataque ao lado do Anjo Negro da Gávea.
Apesar das presenças de Gavilán e Obina no treino, os dois não deverão iniciar a partida de quarta-feira. A única dúvida de Joel é entre Jaílton e Marcinho. Os dois não participaram do coletivo desta segunda porque jogaram contra o Vasco. A presença de Jaílton no clássico não estava prevista. Mas como o zagueiro Leonardo teve um problema no pé, o volante acabou escalado de última hora.
LANCE
Confirmado: Diego Hypolito está com dengue
Atleta está internado desde a noite de sexta-feira no Hospital Copa D'Or\ LANCEPRESS!\
O Hospital Copa D'Or, em Copacabana, Zona Sul do Rio de Janeiro, confirmou agora há pouco que o ginasta Diego Hypolito está realmente com dengue. O atleta havia sido internado na noite de sexta-feira com suspeita de estar com a doença, que já se tornou uma epidemia no Rio.
Diego tem vivido uma maré de azar nas últimas semanas. No dia 25 de março, o ginasta submeteu-se a uma artroscopia no joelho direito, no Copa D'Or, para tratar de uma lesão no menisco. Dois dias depois, já tinha iniciado o trabalho de fisioterapia. A previsão de alta, segundo os médicos, é para esta semana.
Kleberson, Marcinho e Jaílton lutam por vaga
Joel Santana revela que um dos três será titular contra o Cienciano
LANCEPRESS!
O técnico Joel Santana revelou no embarque da delegação rubro-negra para o Peru, nesta segunda-feira, estar com apenas uma dúvida para escalar o Flamengo para a partida de quarta-feira, contra o Cienciano, em Cuzco, pela Copa Libertadores. A vaga em aberto está no meio-de-campo. O treinador revelou que três jogadores estão na briga por uma posição no setor.
- Estou em dúvida entre Kleberson, Jaílton ou Marcinho. É esperar como eles vêm, para poder botar nossos soldados - afirmou.
Os três jogadores têm características diferentes. Jaílton atua mais defensivamente, enquanto Marcinho, artilheiro da equipe na temporada com oito gols, joga mais ofensivamente. Kleberson seria o meio termo entre os dois. Independentemente de qual seja a escolha do treinador, Joel garante que a equipe vai em busca da vitória no Peru e da classificação para a próxima fase.
- Quem trabalha no Flamengo, não pensa em empate. Quem pensa em empate, entra para perder. Representmos um time, uma nação e não temos de temer nada. É jogar como manda o figurino - finalizou.
Cristo Branco é orgulho do povo de Cuzco
Monumento foi construído em 1945 por refugiados da Segunda Guerra Mundial
O Cristo peruano também tem sua imponência (Crédito: Julio Cesar Guimarães)
Rodrigo Benchimol EM CUZCO (PERU)\ Entre em contato\
Assim como os cariocas têm um carinho especial pelo Cristo Redentor, que existe desde 1931, o povo peruano de Cuzco se orgulha do Cristo Branco, construído em 1945 por árabes e palestinos, refugiados da Segunda Guerra Mundial, que foram para a cidade peruana.
O monumento tem 9m de altura, pode ser visto por vários pontos da cidade e fica localizado perto do templo do sol de Saqsaywaman, que é uma das grandes atrações turísticas da cidade peruana mais visitada de todas. .
Flamengo deve ter grande pressão pela frente
Torcida peruana promete comparecer em massa ao estádio nesta quarta-feira
Torcedores do Cienciano fazem fila em frente ao estádio (Crédito: Julio Cesar Guimarães, em Cuzco)
LANCEPRESS!\ O Flamengo deve jogar diante de 37 mil pessoas - número de ingressos à venda - na quarta-feira. Nesta segunda-feira, até carro de som tinha chamando a torcida do Cienciano para enfrentar o clube que tem medo de altitude, segundo diziem os peruanos.\
A procura está muito grande para a partida. O próprio estádio Garcilaso de la Vega recebe as maiores filas. Não há presença de cambistas e o policiamento é muito bom, evitando qualquer problema.
O jogo é válido pela quinta rodada do Grupo 4 da Copa Libertadores, que é liderado pelo Nacional-URU, com nove pontos. O preço dos ingressos varia de 15 (cerca de R$ 10) a 60 soles (cerca de R$ 40).
Léo Moura lembra da partida em Potosí
Jogador crê que efeitos da altitudes em Cuzco serão menores que na Bolívia\ LANCEPRESS!\ O lateral-direito Léo Moura acredita que a partida desta quarta-feira, contra o Cienciano, pela Copa Libertadores, em Cuzco (PER), será, de certa forma, tranqüila. O jogador disse isso ao comparar com a partida do ano passado contra o Real Potosí, na Bolívia, quando alguns atletas chegaram a utilizar o balão de oxigênio durante a partida.\
- O jogo em Potosí será marcado na carreira de qualquer um pela dificuldade - afirmou.
Potosí fica a quase 4.000m de altitude, sendo uma das cidades mais altas do mundo. O jogo contra o Cienciano nesta quarta-feira será em Cuzco, a 3.400m. Léo Moura crê que os efeitos da altitude serão menores.
- Agora, espero que não vá ter problema em relação aos problemas da altitude. Vamos ficar em alerta para não corrermos o risco - finalizou.
Marcinho minimiza problema da altitude
Rubro-negro prioriza preocupação com o time do Cienciano\ LANCEPRESS!\
O meia-atacante do Flamengo Marcinho descartou a possibilidade de hostilidade em conseqüência da polêmica criada acerca da altitude da cidade de Cuzco, onde será disputada a partida contra o Cienciano, nesta quarta-feira, pela Copa Libertadores. O jogador não quer ser vencido pela altitude.
radio l! - Nosso maior adversário é a equipe do Cienciano. Temos que pensar primeiro nos jogadores e esquecer um pouco a altitude, que com certeza vai prejudicar, mas não podemos esquecer nosso objetivo, que é vencer a partida - opinou. (Clique e ouça)
A cidade de Cuzco, no Peru, fica há 3.400m acima do nível do mar. A Fifa proíbe jogos de seleção em cidades acima de 2.750m. O Rubro-Negro travou uma batalha para que esta determinação fosse adotada pela Conmebol também para os jogos de time, para que o confronto fosse feito em outro lugar.
Paulo Victor está de volta aos treinos na Gávea
Goleiro tinha sido emprestado para o América neste Campeonato Carioca\ LANCEPRESS!\
O goleiro Paulo Victor, que foi emprestado ao América para a disputa do Estadual e rebaixado para a Segunda Divisão do Rio, voltou a treinar nesta segunda-feira na Gávea. O jogador, inclusive, agarrou para os reservas no coletivo.
Diego, que desde o final da semana passada não treina, tem uma infecção nas vias respiratórias e está realizando exames para constatar o que realmente é o seu problema.
Bruno e Marcelo Lomba viajaram para o Peru, para a partida desta quarta-feira contra o Cienciano, pelo Grupo 4 da Copa Libertadores.
Fabio Luciano quer classificação na quarta
Jogador espera que companheiros não sofram com a altitude de Cuzco\ LANCEPRESS!\
A delegação do Flamengo embarcou nesta segunda-feira pela manhã para o Peru, onde irá se preparar para a partida de quarta-feira, contra o Cienciano, pela Copa Libertadores.
O capitão da equipe, Fabio Luciano, garante que os jogadores irão para Cuzco em busca de um resultado positivo.
- Se formos pensando em empatar, não vamos conseguir um bom resultado. Vamos pensando em vencer, pensando que o grupo é capaz de conquistar uma vitória. Se pensarmos em vencer e conseguir um empate, vai ser bom porque a classificação dependerá apenas de nós - afirmou.
Se o Flamengo vencer a partida de quarta, estará matematicamente classificado para as oitavas-de-final da Copa Libertadores. Se empatar com o Cienciano, a equipe precisará vencer o Coronel Bolognesi, na última rodada, no dia 23, no Maracanã para se classificar.
Para isso, o clube terá que enfrentar outro adversário. Além do Cienciano, os jogadores terão que jogar contra os efeitos da altitude de Cuzco, já que a cidade fica 3.600m acima do nível do mar.
- Tivemos treinos específicos para isso. Agora vamos ver lá em cima se vai dar certo - finalizou o capitão do Flamengo.
Flamengo faz último treino antes da viagem
Técnico diz que ainda não sabe se escala Marcinho ou Jailton para o jogo desta quarta, contra o Cienciano
Joel tem uma dúvida no time: Jaílton ou Marcinho (Crédito: Paulo Sérgio)
LANCEPRESS!
O Flamengo fez o último treinamento na manhã desta segunda-feira para a partida contra o Cienciano, nesta quarta-feira, em Cuzco (PER), pela Libertadores. No coletivo de 30 minutos embaixo de chuva, em um campo encharcado, os titulares derrotaram por 2 a 0 um misto de jogadores qua não atuaram contra o Vasco, além de alguns juniores.
Os gols do coletivo foram marcados por Toró, após passe de Ibson; e Cristian, em chute de fora da área. No trabalho, o time titular foi formado por: Bruno, Léo Moura, Fábio Luciano, Ronaldo Angelim e Juan; Gavilán, Cristian, Ibson e Toró; Renato Augusto e Souza.
Durante o treinamento, Joel Santana tirou Gavilán e colocou Obina, evidenciando uma dúvida: Jaílton ou Marcinho como titular na quarta-feira. Os dois não atuaram no coletivo, pois jogaram contra o Vasco, no domingo.
O elenco rubro-negro viaja ainda nesta segunda-feira para São Paulo, onde pega o avião para Lima, capital peruana.