O Globo
Domingo de Fla-Flu dobrado
Tricolores e rubro-negros vão torcer hoje por cestas no Tijuca e gols no Maracanã
Legenda da foto: JOÃO ISAÍAS Curti (direita) com o filho Júnior e o neto João Gabriel, que vai pela primeira vez a um jogo
Legenda da foto: HÉLIO FILHO, entre os irmãos Ronaldo e Ricardo Baranda, vai torcer no basquete e no futebol hoje
William Helal Filho
Claro que existe amor pelo esporte. Mas, acima disso, está o amor pelo clube. É este sentimento que vai levar hordas de rubro-negros e tricolores à rodada dupla de um grande clássico carioca hoje. Às 11h, tem Fla-Flu pelo Estadual de Basquete, no Tijuca Tênis Clube. Às 18h10m, as cores voltam a entrar em ação, mas no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro. Muita gente vai torcer por cestas e gols no mesmo dia. O confronto da manhã serve como bom aperitivo para o duelo à noite, que poderá quebrar o recorde de público no Brasileiro - quase 80 mil ingressos foram postos à venda.
O domingo da família Curti vai ser inesquecível, de iniciação para o caçula do clã. João Gabriel, de 2 anos, vai com o pai, João Isaías Curti Júnior, e o avô, João Isaías Curti, torcer para o "lolô" (é como ele chama o tricolor). O pai de Gabriel tinha 5 anos quando o patriarca dos Curti o levou a seu primeiro Fla-Flu, em 1979 (3 a 0 para o time das Laranjeiras). Os três têm ingressos para o basquete e o futebol.
- A gente torce com a mesma vibração. No basquete, o Flamengo vai ter Marcelinho, mas o Fluminense chega com bons reforços. No futebol, o rubro-negro está embalado. Mas é justamente assim que o meu time surpreende - comenta o analista de informática Júnior.
Exemplos da paixão rubro-negra
A mesma partida que vai unir os Curti no Tijuca vai dividir a família Machado. Isso porque Marcelinho estréia pelo time da Gávea, enfrentando justamente o clube cujo diretor de esportes olímpicos é seu pai, Renê Machado. E, se o Fla chega em quadra abafando com um atleta de seleção, o Flu leva ao garrafão os jogadores do Minas, inaugurando uma parceria com a equipe.
No gramado, a boa notícia para o tricolor é o fim da novela envolvendo Thiago Neves. Cortejado por outras equipes, o apoiador acabou assinando contrato para ficar nas Laranjeiras e vai enfrentar o rubro-negro no Maracanã.
Mas nada tira o bom humor dos rubro-negros neste domingo de Fla-Flu dobrado. Os irmãos Ricardo e Ronaldo Baranda, de 22 e 25 anos, e o amigo Hélio Hancio Filho, de 31, vão passar o dia torcendo. Após a vitória de 1 a 0 sobre São Paulo, na quinta-feira, o Flamengo manteve sua ascensão na tabela, dando confiança aos torcedores. No basquete, toda a fé no craque Marcelinho.
- Estou sempre atrás do Flamengo. Em qualquer esporte, em qualquer lugar. Vai ser divertido ganhar do Fluminense duas vezes no mesmo dia. Se perder, é só tristeza. Chego a brigar com a namorada - conta Ricardo Baranda.
Os três são da torcida Urubuzada e estão acostumados a viajar, tanto pelo futebol quanto pelo basquete. Já ficaram 12 horas numa van até Franca, em São Paulo. Quando o filho de Ronaldo nasceu, no ano passado, o pai estava voltando de uma partida contra o Santos. É a paixão rubro-negra.
Grande clássico da grande família
Dirigente tricolor e três filhos rubro-negros se enfrentam no basquete, no ginásio do Tijuca
Legenda da foto: OS IRMÃOS Duda, Ricardo e Marcelinho, do Flamengo, brincam com o pai tricolor, Renê Machado, à beira da Lagoa, no Fla-Flu em família
Claudio Nogueira
Nelson Rodrigues dizia que o Fla-Flu começou 40 minutos antes do nada, tão grande é a rivalidade entre os clubes, que o cronista e teatrólogo os considerava meio-irmãos. Hoje, serão protagonistas de mais um capítulo desse confronto de 95 anos, no Tijuca, às 11h, pelo Estadual de Basquete.
Se o clássico começou 40 minutos antes do nada, hoje serão 40 minutos cronometrados para se saber qual parte da família Machado vai levar a melhor: se o pai, Renê, ex-ala-pivô e hoje dirigente de esportes olímpicos do Fluminense; ou se os filhos rubro-negros Marcelinho, ala-armador estreante hoje; Duda, armador, e Ricardo, ex-jogador e hoje fisioterapeuta.
O pai é o primeiro a falar.
- Muitos me perguntam como vai ser, porque tenho três filhos no Flamengo. Vou torcer pelo Fluminense. Temos um time talvez não tão potente quanto o do Flamengo. Mas o Fluminense, que fez parceria com o Minas, está bem treinado. De qualquer forma, é ótimo ver a família nestes clubes centenários - afirmou Renê, de 61 anos, que jogou por 19 no Botafogo, Vasco, Fluminense, Tijuca e Municipal.
Ele aproveitou para pedir paz na arquibancada e fez revelações.
- Há até uns dez anos, era Flamengo, mas trabalhando no Fluminense há 30, me apaixonei - contou Renê, cuja mulher, Cristina é alvinegra e neutra hoje.
No Flamengo, Duda e Marcelinho, dentro da quadra, e Ricardo, fora, farão de tudo pela vitória.
- Este amor da família ao basquete vem do meu tio (Sérgio Macarrão, medalhista olímpico pelo Brasil em Tóquio-1964) e do meu pai. Eu e Ricardo chegamos a ver nosso pai jogando. O jogo tem tudo para ser excelente, e o Flamengo, tudo para vencer - disse Marcelinho.
Ricardo tem 34 anos, Marcelinho, 32, e Duda, 25.
- Meus irmãos viram meu pai e meu tio jogando, e eu vi Ricardo e Marcelo. Criança, eu só queria bater bola no intervalo. No clássico, vamos marcar bem o Sucatzky, armador deles - disse Duda.
Já Ricardo comentou:
- O Estadual é importante, mas o objetivo é o título brasileiro, que o Flamengo ainda não tem.
Renê e filhos vão ao Maracanã. O pai garante que o tricolor vai continuar o melhor do Rio no Brasileiro. E os filhos já sonham até com a classificação para a Libertadores. Ao se despedir, todos cantam vitória. Coisas do Fla-Flu.
Também hoje, às 12h, no Caio Martins, em Niterói: Vasco x Recreio/Volta Redonda.
CLÁSSICO DO MARACANÃ: Até ontem, mais de 40 mil ingressos foram vendidos
Fla-Flu, tira-teima com jeito de recorde de público e de renda
Tricolor tem a volta de Thiago Neves e rubro-negro lamenta saída de Maxi
Legenda da foto: O GRANDALHÃO SOUZA, gesticulando com Roger, é uma das esperanças de gol para a torcida do Flamengo
Legenda da foto: O ATACANTE SOMÁLIA se prepara para o clássico: "Espero marcar um gol e ajudar o Flu a vencer o Fla"
Márcio Tavares e Marcos Penido
O Fla-Flu de hoje, às 18h10m, no Maracanã, marca muito mais do que a volta de Thiago Neves ao meio-campo tricolor ou a possibilidade de nova quebra de recorde de renda e público neste Brasileiro - até ontem foram vendidos 40.165 ingressos dos quase 80 mil postos à venda. O tradicional clássico, recheado de histórias, serve como verdadeiro tira-teima na temporada. Pelo Estadual, o Fluminense venceu por 2 a 1. Já no primeiro turno do Brasileiro, vitória do rubro-negro por 1 a 0. Uma curiosidade: Joel Santana venceu os dois confrontos, pois era o técnico do tricolor no Carioca.
Com 44 pontos, o Fluminense tem a volta de Thiago Neves, após a novela envolvendo sua renovação de contrato. Já o Flamengo, que tem 40 pontos, vem embalado pela vitória de 1 a 0 sobre o líder São Paulo, na última quinta-feira. No duelo com seu colega Renato Gaúcho, Joel Santana preferiu a cautela, evitou provocações e mostrou que não vai entrar no clima de euforia da torcida rubro-negra.
Somália sonha marcar presença no clássico com gol
Já classificado para disputar a Copa Libertadores da América em 2008 e sem chance de conquistar a primeira colocação no Brasileiro, o técnico Renato Gaúcho motivou seus jogadores com a disputa paralela sobre qual é a melhor equipe do Rio de Janeiro.
- Nossa obrigação é chegar na melhor colocação possível no Brasileiro. Agora, é sempre um prazer particular chegar na frente dos outros clubes do estado - disse Renato.
Com a volta de Thiago Neves, o treinador está confiante em uma grande atuação do time, para apagar o resultado do primeiro turno quando com 11 jogadores a equipe tricolor conseguiu ser derrotado, com nove jogadores em campo.
- Aquilo foi uma lição. Quantidade não quer dizer qualidade. Erramos e espero que hoje as coisas sejam bem diferentes - afirmou Renato.
Sem Maxi, Joel só espera que ataque continue eficiente
Para o atacante Somália, é a oportunidade de ganhar um ponto junto à torcida tricolor.
- Por toda história que envolve esse clássico, sei da importância que é deixar uma boa impressão. Sempre sonhei com este momento. Espero marcar um gol e ajudar o Fluminense a vencer - disse o jogador que, até o momento, só fez um gol no Maracanã com a camisa tricolor.
No Flamengo, a preocupação de Joel é o ataque. O argentino Maxi, autor do gol da vitória no clássico do turno, está suspenso e o treinador sabe que o substituto vai ter problemas de adaptação.
- Maxi e Souza encaixaram bem. Vamos ver se com outra formação o time não perde muito e mantém um bom padrão de atuação - disse Joel.
Com uma animação contida, o treinador diz que o Flamengo tem tudo para repetir a atuação que teve na vitória de 1 a 0 sobre o São Paulo.
- Cada jogo é um jogo e tem a sua história. O Flamengo sabe jogar e se jogar daquela maneira sempre pode vencer.
Flamengo: Bruno, Leonardo Moura, Fábio Luciano, Ronaldo Angelim e Juan; Rômulo, Jaílton, Cristian e Ibson; Toró (Leonardo) e Souza. Fluminense: Fernando Henrique, Gabriel, Thiago Silva, Luiz Alberto e Júnior César; Fabinho, Arouca, Romeu (Cícero) e Thiago Neves; Alex Dias e Somália. Juiz: Gutemberg de Paula (RJ).
TRANSMISSÃO: Premiere e Rádios Globo e CBN
Jornal dos Sports
O tema de uma paixão
Rubro-negros prometem empurrar a equipe no Fla-Flu ao som do novo ‘hit’ da arquibancada
NATHAN DE LIMA E THIAGO BOKEL
Úrsula Nery
Rubro-negros fazem fila para comprar ingressos, na Gávea: meta é repetir no Fla-Flu a festa do jogo com o São Paulo
A mística rubro-negra é fruto de uma conhecida combinação: a raça e entrega dos jogadores em campo e a força que vem da arquibancada. E mais uma vez a torcida do Flamengo tem mostrado a cada jogo no Maracanã estar junto com a equipe. A versão da galera para o "Tema da vitória" de Ayrton Senna, conhecida como "Onde estiver, estarei", mesmo sendo entoada há apenas duas partidas, representa o sentimento da Nação.
O autor da versão, que prefere ser conhecido apenas como Alvarenga, descreveu a sensação de ver a sua composição entoada por mais de 68 mil torcedores na última quinta-feira, quando o Flamengo venceu o São Paulo.
‘Só tenho o Flamengo’\ "Não vou ao teatro, ao cinema, ao barzinho, só tenho o Flamengo. Assim como eu, milhões de brasileiros só têm o Flamengo no coração. Via nas arquibancadas só cantos ofensivos contra outros times e nada de exaltar a instituição pela qual torcemos. Depois da derrota para o Inter, em Porto Alegre, voltei para o Rio com essa idéia na cabeça. Passei dias pensando, mostrando para amigos, e quando mostrei para membros de uma das facções organizadas do Flamengo, vi os olhos deles brilharem. Contra o Atlético-MG, o canto ainda estava pegando, mas nessa última partida, estava lindo demais, presenciei umas dez pessoas chorando nas arquibancadas", disse o eufórico autor do novo 'hit'.\
Muito feliz também ficou o apoiador Ibson, que encantado com a força vinda dos torcedores, declarou:
"O Flamengo é isso mesmo incentiva e demonstra um carinho fora do comum. Mas pode ter certeza que sinto o mesmo por eles, pois ter 68 mil pessoas num jogo no meio da semana não é para qualquer clube. Até porque não lutamos mais pelo título".
A repercussão foi tanta, que até o maestro Eduardo Souto Neto, um botafoguense confesso, que compôs o "Tema da vitória", música que inspirou o novo canto, foi ao estádio e ficou emocionado. E no clássico de amanhã a exaltação deve continuar. A fila na Gávea, na tarde de ontem era gigantesca e a primeira parcial apontou que 18.534 ingressos já foram vendidos.
Hoje continuam as vendas, nas sedes do Fla, Flu e Botafogo, no Caio Martins (Niterói), Loja da Kappa (Barra) e Rox Sports (Duque de Caxias). Arquibancadas verdes, amarelas e brancas custam R$25 - R$12 meia-entrada -, cadeiras comuns R$20 (R$10) e especias R$100 (R$50).
Um megashow no Maracanã
Estádio lotado, rivais motivados e rivalidade centenária: tempero é que não falta ao Fla-Flu
Nathan de Lima e Sérgio Mello
Ibson é a arma rubro-negra para o Fla-Flu
Promessa de jogão. Flamengo e Fluminense disputam hoje, às 18h10m, no Maracanã, a 'negra' em 2007. Neste ano, uma vitória para cada lado. Além disso, está em jogo um título simbólico, o de melhor clube do Rio no Campeonato Brasileiro. Enquanto o Flu está em sexto lugar, com 44 pontos, o Fla ocupa a décima colocação, com 40 pontos (e um jogo a menos).
Em relação ao Fluminense, Thiago Neves, que renovou contrato por mais três anos, está confirmado. O jogador não atuou nas duas últimas partidas, contra o Paraná Clube e Corinthians, enquanto sua situação estava indefinida. O técnico Renato Gaúcho acredita que, com o retorno do camisa 10, a equipe vai subir de produção: “A minha equipe cresce bastante com a presença do Thiago".
Reforço tricolor\ Pivô de uma disputa entre seus procuradores e o Fluminense, Thiago Neves está pronto para voltar a brilhar.\
“Quero mostrar para a torcida que acabou essa confusão de renovação de contrato. Estou confiante e, nada do que aconteceu vai afetar o meu desempenho. A melhor coisa é jogar bem essa partida tão importante e mostrar que está tudo bem”, contou.
O Flamengo, que nos 14 jogos no Maracanã só perdeu na estréia para o Palmeiras (4 a 2), espera seguir no embalo. O técnico Joel Santana elogiou Renato Gaúcho, mas lembrou que na última vez que as suas equipes se enfrentaram, ele levou a melhor, vencendo por 1 a 0.
"O Renato (Gaúcho) é um profissional promissor. Ele percebeu qual é o meu valor no último jogo, quando tentaram fazer algumas intrigas entre nós, mas não tem nada disso. O futebol é um jogo, como o xadrez, onde tem pião, rei e majestade. Nesse tabuleiro ele sabe quem eu sou", afirmou Joel.
Atenção especial\ Joel Santana que já trabalhou com Thiago Neves no Japão e no Fluminense, afirmou que ficou contente com o final feliz da novela, mas disse que o seu ex-pupilo será vigiado durante o jogão de hoje. "Eu já trabalhei com o Thiago (Neves), e sei que se trata de um grande jogador. Fiquei muito feliz por ele ter renovado, pois é um bom menino. Ele não terá uma marcação especial, mas sim uma atenção especial", filosofou, o técnico, que aposta no talento de Ibson, autor do gol da vitória sobre o São Paulo, para dar um toque de talento e raça ao meio-de-campo rubro-negro.\
Com promessa de quebra de renda e público este Fla-Flu promete.
Mistério e confiança na Gávea
Joel não revela o substituto de Maxi: Toró e Leonardo disputam uma vaga na equipe
Nathan de Lima e Sérgio Mello
Jair Motta
O goleiro Bruno, que atuou como atacante no treino recreativo, arremata de canhota
Clima de euforia e mistério no treino do Flamengo. O técnico Joel Santana ainda não definiu o companheiro de Souza no ataque rubro-negro, que enfrenta o Fluminense, hoje, no Maracanã. Com Maxi suspenso por ter recebido três cartões amarelos, o treinador continua na dúvida entre o apoiador Toró e o atacante Leonardo, que se recuperou de uma lesão na canela esquerda.
No treinamento de ontem, na Gávea, o técnico comandou um trabalho recreativo, acompanhado por muitos torcedores, que tiraram fotos e apoiaram a equipe. Joel Santana, após cumprimentar e autografar algumas camisas, explicou o porque de tanto mistério.
"Só vamos decidir nosso time na hora do jogo. Temos três opções. O Toró, o Leonardo e o Kayke. O Toró é um jogador que, quando eu cheguei aqui, recuperei. Ele é um atleta qualificado e muito rápido. Já o Leonardo fica mais dentro da área. Independentemente de quem jogar o esquema de jogo não vai mudar, só mudarão as peças", disse Joel Santana, que em seguida completou:"O Renato Gaúcho ainda não definiu a equipe e eu também não vou adiantar. Vento que sopra lá, também sopra cá", disse Joel, que dificilmente escalará o jovem Kayke.
Toró ansioso
O apoiador Toró, que já jogou pelo Fluminense no início da carreira, disse que ficaria contentíssimo se pudesse enfrentar seu ex-clube.
"Eu quero muito jogar este jogo, o Joel ainda não me falou nada, mas se ele me escolher vou ficar muito feliz. É um jogo muito importante para a gente", disse Toró.
Já Leonardo, avisou que se não tivesse sofrido tantas lesões, poderia ser titular.
"Estou tendo problemas com minhas lesões e isso vem atrapalhando bastante, acredito até que se eu tivesse conseguido uma seqüencia maior de jogos eu seria titular da equipe. Eu gosto de jogar mais perto da área, mas posso ajudar abrindo, até porque o Souza fica mais fixo", disse Leonardo.
Juan dá susto em treino do Fla
Um dos principais destaques do Flamengo nesta temporada, o lateral-esquerdo Juan deu um susto no treinamento recreativo realizado na tarde deste sábado, na Gávea. O jogador, que participou da atividade atuando como goleiro, dividiu uma bola com o zagueiro Fábio Luciano e levou a pior. Depois de ser atendido pelos médicos do clube, o camisa 6 levantou e garantiu que está 100% preparado para o clássico contra o Fluminense, neste domingo, no Maracanã.
“Foi só uma jogada com o Fábio Luciano. Senti um pouco, mas foi só um susto. Está tudo bem e estou pronto para o Fla-Flu”, disse Juan em entrevista ao JORNAL DOS SPORTS.
Fla perde para o Nova Iguaçu pelo OPG
O time de juniores do Flamengo foi derrotado por 2 a 1 para o Nova Iguaçu, neste sábado, pela segunda rodada do Torneio Octavio Pinto Guimarães. Apesar do resultado, o Rubro-Negro segue na segunda colocação do Grupo A, com três pontos em dois jogos. Já o time da Baixada lidera a chave com duas vitórias em duas partidas. O gol da equipe da Gávea foi marcado por Vinícius Colombiano, de pênalti.
O sábado não foi bom para as categorias de base do Fla. Pelo Campeonato Carioca Juvenil, a equipe rubro-negra empatou em 1 a 1 com o Boavista e agora precisa vencer o Vasco, no próximo final de semana, na Gávea, para conseguir a classificação para a próxima fase. Já o time infantil perdeu por 2 a 0 para o Artisul. Mesmo com o mau resultado, os meninos do Flamengo passaram de fase.
Renato Augusto pode reaparecer contra o Paraná
Afastado desde que sofreu uma lesão na coxa direita no clássico com o Vasco, o apoiador Renato Augusto foi liberado pelo departamento médico e está entregue à preparação física. O jogador tem chances de voltar na partida do próximo sábado, contra o Paraná, em Curitiba. Ele ainda reclama de dores, principalmente quando precisa arrancar.
O Fla-Flu da família Machado
Ala Marcelinho estréia com a camisa rubro-negra e enfrenta o Fluminense, do pai René
Rafael Oliveira
Jair Motta
Marcelinho (E), Duda, René Machado e Ricardo se encontraram na Lagoa antes do grande Fla-Flu
Quando o jovem Sérgio Toledo Machado, o Sérgio Macarrão, entrou em uma quadra de basquete pela primeira vez, sequer podia imaginar que selava o destino de sua família. Hoje, quatro décadas depois, quando Flamengo e Fluminense se enfrentarem às 11h no Tijuca, pelo Estadual, mais um capítulo da história da Família Machado será escrito.
São anos de dedicação a bola laranja. Sérgio foi seguido pelo irmão mais novo René, que inspirou os filhos Ricardo e Marcelo, que, por fim, trouxeram o caçula Duda para às quadras. O pioneiro da família não está mais envolvido com o basquete, mas todos os demais serão personagens do Fla-Flu de hoje.
Enquanto o pai é diretor de Basquete do clube das Laranjeiras, os três filhos trabalham no Rubro-negro. Duda e Marcelinho são jogadores, já Ricardo é fisioterapeuta. O patriarca da família diz não se incomodar com a desvantagem de três contra um.
“É claro que três do outro lado é covardia. Mas o prazer que dá quando um pai vê seus filhos bem encaminhados compensa tudo. Só não vou torcer para eles. O Flu vai fazer uma boa partida. Confio na força da equipe”, afirmou o dirigente, que no passado jogou por Botafogo, Vasco, Municipal, Tijuca e pelo próprio Fluminense, onde ajudou na conquista do pentacampeonato estadual de 1979.
Duda sabe bem do que seu pai está falando. Ele já teve a oportunidade de enfrentar a equipe do Minas (que disputa o Estadual com o uniforme do tricolor) quando jogava pelo Brasília.
“Eles são muito perigosos. Contam com jogadores excelentes. O armador deles ( Sucatzky) é muito bom. Merece atenção redobrada”.
Família também rivaliza com o clássico do futebol\ Além de toda a rivalidade, a estréia do capitão da Seleção, Marcelinho Machado, pelo Flamengo, é outro atrativo da partida. E o ala está animado.\
“Tem tudo para ser um jogão. É claro que as duas equipes estão em início de temporada, mas irão crescer durante a competição”.
Marcelinho disputou o último Pré-Olímpico com a Seleção Brasileira e conquistou o tricampeonato Pan-Americano, sendo o único jogador presente nas três últimas conquistas do Brasil em Winnipeg-99, Santo Domingo-2003 e Rio de Janeiro-2007.
Já Duda também tem um título com a camisa verde-amarela: o do Sul-Americano de 2006. E, ao lado do irmão, pretende fazer história nessa segunda passagem pelo clube da Gávea.
Como hoje também é dia de Fla-Flu nos gramados, as provocações continuarão após o término do clássico no Basquete. Os três filhos, flamenguistas declarados, fizeram suas apostas. Todos, claro, crêem na vitória de seu clube. Duda, o mais otimista, espera um 3 a 0, Marcelinho, um 3 a 1, e Ricardo, mais cauteloso, arriscou 2 a 1.
O tricolor René não se conteve e ironizou.
“Eles não podem vencer duas partidas seguidas que já falam em Libertadores. O Flu é o melhor do Rio. Para tirar esse posto de nós vai ter que jogar muita bola”.
FLAMENGO: Hélio, Duda, Marcelinho, Alírio e Colonese (Fernando Mineiro).\ Técnico: Paulo Chupeta.\
FLUMINENSE: Sucatzky, Soró, Márcio, Wanderson e Romário.\ Técnico: Flávio Davis.\
Marcos de Castro
Banho-De-Cuia
A grande liturgia
Marcos de Castro castro@jsports.com.br
Michel Quoist, o grande poeta católico francês, teve um de seus livros em edição brasileira que vendia como pão quente de manhã. O título era "Poemas para rezar" _ e um dos poemas comparava o futebol noturno a uma verdadeira liturgia. Pois foi isso que a torcida do Flamengo promoveu na noite desde já histórica de quinta-feira no Maracanã (o leitor bem sabe que daqui para a frente serão cada vez mais raros os espetáculos reunindo numa noite quase 70 mil pessoas em festa num estádio de futebol): uma grande liturgia.
Liturgia de cânticos, cores e luzes, tudo reunido em feitio de oração, para usar a bela expressão que serviu de título a um dos sambas mais sentidos de Noël Rosa (que, à francesa, usava esse trema no "e" de Noël, como se sabe). Foi uma prece coletiva, comovedora em sua alegria, pois assim como há cerimônias litúrgicas fúnebres há também as festivas. Um menino que tenha participado da festa litúrgica de quinta-feira no Maracanã, ainda que viva 100 anos não vai esquecê-la.
Assim como a água é o centro da liturgia batismal, a água no chope do São Paulo foi o centro do espetáculo de quinta-feira. Considerando-se que o São Paulo já é campeão (e é claro que é), a agüinha no chope do São Paulo foi um delicioso momento para a torcida do Flamengo, que a despejou na jarra espumante do time paulista com a felicidade e o bom humor que deve acompanhar sempre os momentos de festa.
Ora, houve um momento de mau humor que também há de ficar inesquecível. Dele foi protagonista o técnico do São Paulo, um certo Sr. Ramalho. Trata-se de alguém de nível tão baixo que pronuncia "futê-bol", como se pé em inglês fosse "futê". Procurado por um repórter de TV quando descia para o vestiário, esse senhor tentou ser irônico ao falar do juiz (ele desmente, mas é difícil de acreditar para quem viu a cena). Mas a atuação do juiz foi impecável, sem a menor influência no resultado do jogo, e com isso o Sr. Ramalho caiu no ridículo diante de milhões de pessoas. A ironia não é o forte desse mal-humorado. Nem será preciso dizer que ele não sabe perder: ele mesmo tratou de dar disso uma grotesca demonstração.
O Dia
Lições de quem sabe o que é Fla-Flu
Craques do basquete e do futebol trocam experiências sobre duelo no campo e na quadra
Danielle Rocha
Rio - Há pouco mais de uma semana, quando a equipe do Minas se mudou para o Rio para defender o Fluminense no Estadual de basquete, Facundo Sucatzky foi avisado sobre o que era um Fla-Flu. O armador argentino, que estréia hoje às 11h, no ginásio do Tijuca, contra os rubro-negros, entendeu direitinho e o compara com a rivalidade entre Boca Juniors e River Plate, seu time de coração.
Mas quem conhece bem o peso do clássico carioca não se furta em dar dicas. O goleiro Fernando Henrique frisa que o mais importante é manter a tranqüilidade: “É sempre um jogo bastante emocionante, que mexe muito com a cidade e com as torcidas. É preciso ter garra e calma”.
Sucatzky tem as duas coisas. Sobram-lhe também confiança e entrega. “Fomos ao Marcanã ver o jogo do Fluminense com o Corinthians. Fiquei impressionado. Sei que contra o Flamengo não importam resultados anteriores e que é um jogo à parte. Tenho plena confiança de que ganharemos”, aposta.
O menino que um dia sonhou jogar futebol não se arrepende de ter trocado o gramado pela quadra. Futebol para ele hoje é torcer pelo River, admirar as jogadas de Ronaldinho e Messi, e ter a certeza de que o melhor de todos os tempos fala a mesma língua que ele: “Claro que é o Maradona! Não vi Pelé jogar. Só sei o que me contam dele”.
Estar na pele de Fernando Henrique é algo que o argentino de 35 anos, que defendeu a sua seleção no Pan do Rio, não queria para ele. Considera muito difícil a vida de goleiro. E goleiro em quadra se enrola nos dribles e arranca risadas.
“Na escola, naquela tentativa de escolher algum esporte, achavam que eu teria jeito por causa do tamanho. Mas não consigo fazer isso! Sempre pareceu fácil para o Pipoka e o Oscar. Gostava de vê-los em ação na quadra”, ri Fernando Henrique.
Gostava também de acompanhar a rivalidade entre Bauru e Franca, quando morava no interior de São Paulo, nos tempos em que Leandrinho ainda estava por lá. “Era uma febre! O que eu queria mesmo era ter aquele impulso e parar no ar como fazia o Michael Jordan, de quem tenho uma camisa”.
O’NEAL, WADE E CIA., OS PROFESSORES
Shaquille O’Neal, Dwaine Wade & Cia. são mais do que superastros da NBA para o zagueiro Fábio Luciano. São uma espécie de professores, capazes de fazer o rubro-negro programar o despertador para acordar de madrugada e acompanhar as partidas da liga profissional americana.
“Eu jogo na defesa e aprendo muito com o basquete, por causa do sistema de marcação, que é importantíssimo. Além disso, gosto muito do esporte. Quando eu atuava na Turquia, os Estados Unidos foram jogar lá e tirei fotos com o Lebron James, Allen Iverson, quase todos da equipe. Saí com os caras para almoçar e os levei para conhecer a cidade”, diz o capitão do Flamengo.
Do alto de seu 1,91m, ele não só entende do assunto como arrisca umas cestas na miniquadra que construiu em sua casa, em Vinhedo (SP). Lá, é o dono do garrafão: “Eu só jogo com parceiros pequenos e é bom porque o basquete permite bastante contato”, sorri.
O dia em que assistiu a um confronto entre Miami Heat e Detroit Pistons na primeira fila é contado com orgulho. Teve boa impressão da força daquela torcida, mas assegura que nada se compara com o apoio que é dado pelos torcedores rubro-negros. “Já vi como é um Fla-Flu. Joguei e ganhei. Na Turquia, eles são fanáticos, cantam o jogo todo. Na Alemanha, parece que estão no teatro. Mas aqui é trabalho de equipe. Imagina a pressão que é no basquete, num ginásio?”
Grande admiração por Zico
Sair da quadra de basquete correndo e garantir seu lugar na grade só para ver Zico treinar cobranças de falta era uma rotina para Marcelinho, nos tempos de pré-mirim no Flamengo.\ Não conseguiu a foto que tanto queria ao lado do Galinho, mas foi com ele que aprendeu a amar ainda mais o clube.\
Paixão que, depois de quase 20 anos, não precisará mais esconder quando for torcer no Maracanã. De volta à Gávea, ele estréia hoje com a camisa rubro-negra. Sonha com dois triunfos.
Habilidoso com a bola nas mãos, há quem diga que não faz feio com ela nos pés. O técnico Joel Santana acreditou antes mesmo de vê-lo fazer embaixadinhas e o convidou para jogar no time. “Sou artilheiro, mas não tenho chance depois do que vi esse time jogar contra o São Paulo, professor”, brincou. “Se pudesse ser jogador, queria ser o Zico.\ Meio-Zico já seria bom. Vamos ganhar por 3 a 1, com a força daquela torcida de arrepiar”.\
No Maracanã, um Fla-Flu apimentado, com os ingredientes que fazem a história de um clássico
Marluci Martins e Mauro Leão
Rio - Se o jogo é Fla-Flu, a receita para o clássico não precisa de molho nem pimenta. Fla-Flu já é gostoso por natureza, mas o de hoje, a partir das 18h10, no Maracanã, leva o tempero do rubro-negro Íbson, que devorou o líder São Paulo, e o sabor do tricolor Thiago Neves, que cozinhou sua renovação de contrato enquanto pôde. Quem, afinal, vai rir de barriga cheia logo mais?
Sob o comando de Joel Santana, o Flamengo ainda não perdeu no Maracanã. Mas nem assim ele reserva um ligeiro favoritismo para o seu time. Sem Maxi, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, Joel lamenta também não poder contar com Renato Augusto, Paulo Sérgio e Obina, as opções que melhor se encaixariam no ataque rubro-negro.
Se enfrenta um Fluminense com vaga garantida na Libertadores de 2008, o Flamengo ainda procura sua meta. Já saiu da zona de rebaixamento, mas não sabe qual será sua próxima busca. Libertadores? “Não vivo de sonhos. Vivo de realidade”, disse Joel, que, no discurso, mostra estar menos entusiasmado do que a torcida, que vem dando show atrás de show no Maracanã.
Já Renato Gaúcho conta com um trunfo para levar de novo o Fluminense à vitória: a volta de Thiago Neves ao time. Sem o apoiador, barrado por se recusar a antecipar a renovação do contrato, o Tricolor perdeu de 3 a 1 para o Paraná e empatou em 1 a 1 com o Corinthians.
ROMEU JOGA
Renato Gaúcho admite que Thiago Neves fez falta. “Ele é um jogador diferenciado, tem visão de jogo e impõe respeito, apesar de ter apenas 22 anos. Vai dar um toque de criatividade ao setor”, elogiou o treinador.
Além de Thiago Neves, o Fluminense terá outra novidade no meio-campo. Com a suspensão de David, que recebeu o terceiro cartão amarelo contra o Corinthians, Romeu ganhará mais uma chance no time titular.
O atacante Alex Dias espera um Maracanã lotado e pede que a torcida tricolor também compareça em massa ao estádio. “Com a nossa torcida apoiando, tudo fica mais fácil”, convocou.
Torcedores já compraram 40 mil ingressos
Até ás 18h20 de ontem, 40.165 ingressos haviam sido vendidos para o jogo. O horário do fechamento das bilheterias estava marcado para as 17h, mas teve que ser prorrogado por causa do grande número de torcedores que estavam na fila. Senhas foram distribuídas.
A movimentação era grande desde a manhã nos principais pontos de venda, na Gávea, nas Laranjeiras e no Maracanã. Quando as bilheterias foram abertas, às 11h, já eram grandes as filas. No Maracanã, ela começava na bilheteria em frente à estação de trens e seguia até a Rua Eurico Rabelo.
Os ingressos que não foram vendidos ontem estarão à venda hoje apenas no Maracanã. A expectativa é que seja batido o recorde de público do Brasileiro, registrado quinta-feira, quando 59.098 pagaram para ver Flamengo e São Paulo.
Cada um no seu canto
Farpas antes do jogo do primeiro turno abalaram amizade entre Renato e Joel
Marluci Martins
Rio - Com um gol de Maxi, o Flamengo venceu o Fluminense, no primeiro turno. Mas Joel Santana perdeu um amigo e pode-se dizer o mesmo de Renato Gaúcho. Se, antes daquele jogo, os dois tinham na lembrança a conquista do Estadual de 95, hoje aquela foto está pra lá de amarelada.
Eles não se bicam mais. “Não tenho que falar nada do Renato. Deixa ele do lado de lá, e eu fico pra cá. Do contrário, vão começar a criar um tipo de conversa que não é legal”, desconversou Joel, que ficou magoado quando, no primeiro turno, Renato disse que jamais o tinha visto, em fotografia, levantando troféu como jogador.
Daquela vez, Joel reagiu com certo deboche. “Mas, como treinador, o Renato vai ter de engraxar a minha prancheta”, comentou.
Joel venceu o clássico do dia 16 de agosto, mas sua prancheta ficou sem a esperada graxa. Assim como a edição do ‘Ataque’ de hoje fica sem a foto dos dois treinadores, juntos como nos velhos tempos.
O clima entre Joel Santana e Renato Gaúcho ficou tão esquisito que não houve argumento capaz de convencê-los a posar juntos para uma entrevista que promovesse o clássico.
“Sem resposta e sem comentários”, disse Joel Santana, ao responder rapidamente a um insistente repórter que, com ironia, lhe perguntava sobre a arte de engraxar pranchetas.\ E é assim, sem provocações picantes nem farpas, sem abraços nem beijos, que Joel e Renato estarão, no Fla- Flu de hoje, mais uma vez no Maracanã, cada qual no limite de sua área técnica.\
A amizade também teve seu limite, embora nenhum fale mal do outro ou deixe escapar publicamente qualquer sinal de algum ressentimento do passado recente. “Renato é um bom treinador, que está começando na profissão e que tem um ótimo futuro pela frente”, limitou-se a dizer o treinador rubro-negro.
“Ué, quando eu encontro o Joel, falo com ele, sim”, despistou Renato Gaúcho, que outrora era chamado carinhosamente de ‘Baby’ por Joel Santana. Velhos tempos, de gol de barriga, que, pelo visto, não voltam mais.
Gazeta Esportiva
Empolgado, Flamengo encara clássico contra o Fluminense\ Gazeta Press\
Rio de Janeiro (RJ) - Embalado após quebrar uma longa invencibilidade do líder São Paulo, o Flamengo volta ao Maracanã neste domingo, às 18h10 (de Brasília), quando disputa o tradicional clássico contra o Fluminense, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro. Invicto no estádio desde a primeira rodada, o Rubro-negro soma 40 pontos, quatro a menos do que o Tricolor das Laranjeiras, que vem de duas partidas sem vitórias na competição. No primeiro turno, os flamenguistas levaram a melhor e venceram por 1 a 0.\ Contratado para substituir Ney Franco, após um início irregular do Flamengo no Campeonato Brasileiro, o técnico Joel Santana comemora os dias mais tranqüilos que tem vivido no clube, depois de conseguir distanciar o time da zona de rebaixamento. Mesmo com o bom momento do Rubro-negro carioca, o treinador evita fazer prognósticos de classificação para a Copa Sul-americana ou a Libertadores do ano que vem.\
“Quando cheguei aqui ao Flamengo, tínhamos apenas 12 pontos. Agora, depois destas vitórias, principalmente no Maracanã, já tiramos a cabeça de dentro d’água e estamos respirando melhor. Com mais alguns pontos, já subiremos no barco para ver qual será nosso horizonte”, ressaltou o treinador rubro-negro.
Apesar da situação mais cômoda no Brasileiro, Joel Santana não quer nem ouvir falar em acomodação no Flamengo. Por isso, o técnico tem insistido nas conversas para manter seus jogadores focados em atuar sempre com a mesma disposição mostrada contra o São Paulo. “No Flamengo tem que ser sempre assim. Se não for assim, não vale a pena. Eu conversei com os jogadores há um tempo e bato sempre na mesma tecla: para jogar no Flamengo, o jogador tem que suar a camisa.”
Autor do gol da vitória no Fla-Flu do primeiro turno, o argentino Maxi Biancucchi não estará em campo neste domingo, já que recebeu o terceiro cartão amarelo contra o São Paulo e terá de cumprir suspensão. Outras baixas são o meia Renato Augusto, ainda se recuperando de um problema muscular, além do atacante Obina, que teve o julgamento de seu recurso adiado pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
Já o Fluminense entra em campo disposto a confirmar a condição de melhor time do Rio de Janeiro no Brasileirão. O técnico Renato Gaúcho reconheceu que o clássico ficou um pouco mais complicado pelo fato de o Flamengo ter conseguido um importante resultado diante do São Paulo na última quinta-feira.
“A vitória do Flamengo fará o nosso adversário entrar em campo muito mais motivado e com um apoio em peso de seu torcedor. Além disso, eles passaram a brigar pela classificação em competições internacionais e isso fará o Flamengo entrar ainda mais forte em campo. Mas o Fluminense sabe lidar com esse tipo de situação e por isso estamos confiantes em um resultado positivo”, afirmou o comandante.
O treinador tricolor espera um jogo franco e aberto neste domingo, com a possibilidade de muitos gols no Maracanã. “O Flamengo precisa de qualquer maneira buscar a vitória para afastar de vez o risco de rebaixamento e se aproximar ainda mais das vagas nas competições continentais. O Fluminense quer terminar a competição como o melhor time do Rio de Janeiro. Além disso, as duas equipes costumam buscar a vitória quando atuam no Maracanã. Tenho certeza de que quem for ao Maracanã vai acompanhar uma partida muito boa, bem disputada e com os dois times atuando em direção ao gol.”
O time do Fluminense para este compromisso já está definido, apesar de Renato Gaúcho abusar do habitual mistério e só confirmar a formação minutos antes do clássico. O lateral-direito Rafael e o meia David, que receberam o terceiro cartão amarelo no empate por 1 a 1 com o Corinthians, cumprem suspensão e estão fora. Com isso, Gabriel entra na lateral e Thiago Neves, que renovou seu contrato, recupera a vaga no meio.
Três disputam vaga de Maxi no Flamengo\ Gazeta Press\
Rio de Janeiro (RJ) - Sem o atacante Maxi, suspenso pelo terceiro cartão amarelo, o técnico Joel Santana tem três opções para definir a equipe do Flamengo para o clássico deste domingo, contra o Fluminense, no Maracanã. O atacante Leonardo e os meias Kayke e Toró disputam a vaga que seria de Roger, caso o ex-jogador do Corinthians não tivesse sentido dores musculares durante os poucos minutos em que enfrentou o São Paulo.\ Como a ressonância magnética não acusou qualquer lesão, o meia será submetido a um exame de sangue. Essa foi a forma encontrada pelos médicos para tentar descobrir o que provoca as dores sentidas pelo meio-campista.\
A partir de segunda-feira, o técnico Joel vai poder contar com Renato Augusto, que foi liberado para treinar pelo departamento médico. Recuperado de um problema muscular, o jogador poderá ser utilizado na partida do dia 14, contra o Paraná, em Curitiba.
PeléNet
Com motivações distintas, Fla e Flu se encaram esperando recorde
Da Redação\ No Rio de Janeiro\
Flamengo e Fluminense chegam ao clássico deste domingo, às 18h10, no Maracanã embalados. Por este motivo, a expectativa é de estádio lotado e até uma provável nova quebra de recorde de público.
Os motivos da empolgação de cada time são bem diferentes. O Fla vem de duas vitórias, a última delas sobre o líder São Paulo, e a equipe não perde no Maracanã desde 13 de maio. Com isso, o time da Gávea chegou ao décimo lugar, com 40 pontos, se afastou do rebaixamento, entrou na zona de classificação da Sul-Americana e sonha até com a Libertadores, já que está a oito pontos do G-4.
"Quem sabe a gente fazendo nossa parte, tendo os resultados positivos, e as outras equipes tropeçando, a gente pode chegar lá. Mas temos que pensar em uma coisa de cada vez", disse o volante Jailton, mantendo a cautela que deu o tom nas entrevistas no clube.
Do lado tricolor, o Campeonato Brasileiro é a menor das razões para empolgação. O time ocupa o sexto lugar, com 44 pontos e, como já tem vaga na Libertadores do ano que vem, praticamente disputa a competição para cumprir tabela e terminar na melhor posição possível.
A motivação do Fluminense, além do próprio clássico, veste a camisa 10. Depois de dois jogos afastado da equipe, o meia Thiago Neves renovou o contrato com o clube das Laranjeiras e está confirmado no confronto deste domingo. Maior destaque do time no Brasileiro, o jogador também é o artilheiro tricolor, com nove gols.
"O time é o Thiago e mais 10. Mas só vou adiantar isso. Estamos muito felizes com o fim dessa novela. Ele é mais um reforço para o jogo de domingo", comemorou o técnico Renato Gaúcho.
Até este sábado, mais de 40 mil ingressos para o jogo foram vendidos antecipadamente. Por este motivo, a expectativa é de que as torcidas possam quebrar o recorde estabelecido na vitória do Flamengo por 1 a 0 sobre o São Paulo, na última quinta: 59.098 pagantes.
GloboEsporte
Fla-Flu: mais de 40 mil ingressos vendidos
Maracanã vai ficar lotado neste domingo no clássico mais charmoso do Brasil
Segundo informações do site oficial do Flamengo, até as 18h20m 40.165 ingressos já foram vendidos para o clássico diante do Fluminense, que acontece neste domingo, às 18h10m, no Maracanã, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro (assista ao vídeo da preparação de rubro-negros e tricolores para o jogão).
Neste domingo, as entradas restantes para o Fla-Flu serão vendidas apenas no local da partida. A bilheteria 8 do Maraca abre às 12h, e as bilheterias 2, 5 e 9 começam a funcionar às 13h.
As torcidas de Fla e Flu que dão show
Legião Tricolor e Fla-Manguaça ganham adeptos e a confiança até da Polícia Militar
Caio Barbosa
Márcio Iannacca
Legião faz a festa no Maracanã: sem pancadaria e com amor ao Tricolor\ “O povo não costuma dizer que vai brincar carnaval? Nós brincamos Maracanã, como se todo jogo fosse carnaval”. A frase é de Leonardo Bagno, 29 anos, um dos maiores ativistas da Legião Tricolor - movimento idealizado por Mário Vitor, descendente legítimo do clã dos Rodrigues, dos ilustres Mário Filho (jornalista que empresta o nome ao Maracanã e criador da nome Fla-Flu) e Nelson Rodrigues, gênio da dramaturgia brasileira - e que vem modificando a maneira de torcer dos cariocas.\
“O povo não costuma dizer que vai brincar carnaval? Nós brincamos Maracanã, como se todo jogo fosse carnaval.” (Leonardo Bagno, tricolor)
A Legião é contemporânea de outras torcidas (ou grupo de torcedores, como preferem ser chamados) dos outros grandes clubes do Rio, como a "Guerreiros do Almirante", a "Loucos pelo Botafogo" e a "Fla-Manguaça", que não picham muros, não quebram as sedes de seus clubes e não acham que o torcedor adversário é um inimigo. A Legião Tricolor também não tem presidente, diretor e nem uniforme, como as outras torcidas organizadas, a maioria surgida no início dos anos 70 e que, atualmente, desvirtuaram seu objetivo real, que era apenas torcer pelo clube de coração.
- Nós vamos ao Maracanã para fazer festa e incentivar nosso time. Não temos absolutamente nada contra as outras torcidas, queremos é que todas cantem juntas e ajudem o time. Nosso lema é cantar os noventa minutos, sem parar, e nossa camisa é a camisa do Fluminense – explica Leonardo.
Festas no Fla-Flu e contra o São Paulo
A Legião cresce a cada jogo e, com isso, há uma profusão de músicas novas, a maioria sem ofensas e xingamentos, o que atrai – e fideliza - cada vez mais tricolores que só querem torcer, e mulheres, muitas mulheres, bonitas, que com a onda de violência vinham deixando de freqüentar os estádios. Horto Mágico (“vamos Fluzão, vamos ganhar, eu sou do time tantas vezes campeão...”), a versão tricolor de "Yellow submarine", dos Beatles (“Flu-mi-nense, olê olê olê...”), e Fluminense Eterno Amor (... é por isso que eu canto, que eu visto este manto, orgulho de ser tricolor, ô ô...”) são algumas das muitas músicas que já tomam conta da arquibancada e que devem fazer frente às canções rubro-negras neste grande Fla-Flu de domingo.
- Contra o Botafogo, fizemos uma festa monumental, com 1.600 bobinas de papel, como nos anos 80, além de 1.000 da Young Flu. No Fla-Flu, só nós levaremos 1.800, fora a Young. Mas a festa maior ainda será contra o São Paulo. Já temos 1.600 bandeiras tricolores confeccionadas para distribuirmos nas arquibancadas. Mas não faremos como agora, quando recolhemos após os jogos. Será um brinde dado à torcida mais linda do mundo. Para isso, contaremos com a ajuda financeira da Sampa Flu, um grupo de tricolores que mora em São Paulo e que teve prazer em colaborar conosco – revela Leonardo.
Sem brigas, apenas Fla e Manguaça na cabeça
Torcida Flamanguaça - Flamengo
Na partida da última quinta-feira, contra o São Paulo, os rubro-negros deram um show na arquibancada do Maracanã. Diferentemente de algumas organizadas que só querem saber de brigas e confusão, outras caminham para o lado inverso de tumultos e pancadaria. Esse é o caso da Fla-Manguaça.
A Fla-Manguaça nasceu em 1995, num condomínio em São Conrado, bairro nobre da Zona Sul do Rio. Amigos se encontravam para confraternização antes de seguirem para os jogos no Maracanã. Além da paixão pelo Flamengo, eles também gostavam de tomar uma cervejinha, por isso o nome Manguaça.
"Não tem essa de brigar. Vamos para torcer pelo Flamengo. A idéia é incentivar o nosso time." (Henrique Almeida, rubro-negro)
A partir daí, a idéia da Fla-Manguaça foi ganhando força e hoje em dia já conta com 200 colaboradores e mais de 600 adeptos. Na arquibancada, nada de brigas, apenas muita festa e canções satirizando os rivais e brincando com as mais variadas bebidas. O diretor executivo da Fla-Manguaça, Henrique Almeida, conhecido como Snoopy, explicou o objetivo da torcida.
- Não tem essa de brigar. Vamos para torcer pelo Flamengo. A idéia é incentivar o nosso time - diz Henrique.
A Fla-Manguaça ocupa o setor amarelo do Maracanã, e uma das canções da torcida, a mais emblemática e bem-humorada, é a seguinte:
"O Vasco só sabe vomitar, o Fluminense uma cerveja não agüentou...\ A Botachope toda pequenininha, toma uma cerva e não agüenta caipirinha." (Fla-Manguaça)\
Polícia Militar parabeniza as novas torcidas
As novas torcidas cariocas, diferentemente das antigas, contam com apoio total e irrestrito da Polícia Militar, além da simpatia das autoridades. Para o major Marcelo Pessoa, comandante do Gepe (Grupamento Especial de Policiamento no Estádios), a nova forma de torcer destes grupos fará o futebol do Rio voltar a ser o que era há muitos anos.
- Estas torcidas são belíssimas e têm todo o nosso apoio. É bonito vê-las fazendo o que todo mundo deveria fazer, que é ir para os estádios curtir o futebol como um lazer. Infelizmente, as torcidas organizadas tradicionais têm bandidos infiltrados entre seus integrantes, que vão aos estádios para roubar, brigar e até matar. Nestas novas, que estão crescendo e acho que crescerão ainda mais, este tipo de gente não tem muito lugar, pela própria forma de organização delas. Em nome da Polícia Militar, dou os parabéns e votos de longa vida a todas – elogia o major.
Renato Augusto volta contra o Paraná
Jogador começa a treinar com o restante do grupo na próxima segunda-feira
Márcio Iannacca
Joel não pode contar com Renato Augusto desde 16 de setembro\ O meia Renato Augusto vai voltar a treinar com o restante do grupo na próxima segunda-feira. Recuperado de um problema muscular, o jogador poderá ser utilizado pelo técnico Joel Santana na partida do dia 14, contra o Paraná, em Curitiba.\
A última partida de Renato Augusto pelo Flamengo foi o clássico contra o Vasco, no dia 16 de setembro. De lá para cá, o atleta ficou em recuperação.
- O Renato Augusto já estar à disposição do Joel a partir de semana que vem. No momento, ele está com o Ronaldo Torres (preparador físico). Para o jogo contra o Paraná, ele já poderá ser utilizado - afirma o médico Marcelo Soares.
Fla-Flu para recuperar o basquete carioca
Primeiro clássico do Estadual neste domingo é promessa de casa cheia no Tijuca TC
Matias Zibecchi
Marcelinho estréia pelo Fla contra o Flu
Flamengo e Fluminense se enfrentam a partir das 11h deste domingo no Ginásio do Tijuca Tênis Clube pelo Campeonato Carioca. O Rubro-Negro tenta a segunda vitória seguida na competição em que o Tricolor já venceu as quatro primeiras partidas que disputou. O Fla fez um grande investimento na equipe com a contratação do tricampeão pan-americano Marcelinho Machado, que estréia no grande clássico. O Flu recebeu os jogadores do Minas para a disputa da competição, e conta com o armador argentino Sucatzky e o ala Soró como principais destaques.
O clássico no basquete antecipa o mesmo confronto no futebol às 18h10m no Maracanã. E também deve ter casa cheia, para recuperar os tempos áureos do basquete na cidade, já que a torcida rubro-negra vem embalada pela vitória sobre o São Paulo no Brasileirão de futebol, e os tricolores já vem apoiando com força a equipe das Laranjeiras.
O argentino Sucatzky aparece ao lado dos torcedores do Flu após jogo pelo Estadual\ - Na estréia do Flu no campeonato, o adversário fazia cesta e a torcida gritava cada vez mais. Os atletas terminaram o jogo voando em quadra. A equipe vai ver depois o Fla-Flu no Maracanã. Eles ficaram impressionados com o apoio da torcida tricolor nos jogos de basquete - diz Renê Machado, dirigente tricolor, e pai dos rubro-negros Marcelinho e Duda, que responde na mesma moeda.\
- A torcida rubro-negra vai lotar o Tijuca, e vamos sair com a vitória - garante o armador.
De um lado, o Flamengo busca o tricampeonato da competição. Pelo outro, o Fluminense tenta acabar com 18 anos de jejum no Estadual.
Lance
Fla-Flu cheio de atrativos no Maracanã
Clássico pode embalar de vez o Flamengo. Flu busca brecar ascensão do rival
LANCEPRESS!
Flamengo e Fluminense se enfrentam neste domingo, no Maracanã, às 18h10min, em partida válida pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro. Embalado por duas vitórias consecutivas, uma delas contra o líder São Paulo, o Rubro-Negro começa a acreditar que pode conquistar uma vaga na Libertadores. Por outro lado, o Tricolor, que já está garantido na competição sul-americana, tentará evitar a ascensão do grande rival.
O apoio da torcida na última quinta-feira reacendeu a chama da equipe rubro-negra, que ao se afastar efetivamente da zona de rebaixamento, já planeja alçar vôos maiores dentro do campeonato.
Porém, o Rubro-Negro não terá justamente o herói do Fla-Flu do primeiro turno nesta partida. O atacante Maxi levou o terceiro cartão amarelo quando estava sendo substituído diante do São Paulo e está suspenso.
Para o lugar do argentino, o técnico Joel Santana ainda não definiu quem entrará. Toró e Roger, ambos formados nas Laranjeiras, são os mais cotados. Com 40 pontos e um jogo a menos, o Flamengo conta a com a força de seus torcedores para lotar o Maracanã mais uma vez e intimidar o rival tricolor.
Pelo lado do Fluminense, mesmo depois de dois resultados ruins no Brasileirão, o clima nas Laranjeiras não poderia estar melhor para o clássico contra o Flamengo. Após mais de um mês, finalmente a polêmica renovação de Thiago Neves teve desfecho.
O camisa 10 do Fluminense - e um dos principais destaques do Campeonato Brasileiro -, fez questão de dar um final feliz à novela assinando, sem a presença de seus procuradores, um novo contrato de três anos com o Tricolor.
O jogador, ao esclarecer os motivos de sua permanência, criticou severemante seus procuradores, que emperravam a renovação, ao revelar que todas as pessoas próximas pediam para ele continuar no Fluminense e apenas os dois não concordavam.
- Pensei na minha família e tomei a decisão que eu queria. Na reunião não tinha procurador algum do meu lado. Não falei nada com o Luiz Alberto. Eles (procuradores) têm de saber que quem entra em campo sou eu. Não é ele que é vaiado pela torcida e não é ele que se tomar uma pancada em campo vai ficar parado um bom tempo. Sei que nossa relação pode ficar um pouco manchada, mas era a minha carreira que estava em jogo e segui as pessoas que querem o meu bem. Estão todos felizes por mim - disparou Thiago Neves.
Quem também ficou feliz foi o técnico Renato Gaúcho que, lembrando os tempos de comando no Vasco, voltou a dizer que seu time tem apenas um titular absoluto para o clássico mais charmoso do Brasil. No caso de São Januário, o titular era Romário. No Flu é Thiago Neves.
Como é de praxe, o técnico tricolor manteve mistério e não adiantou os substitutos de Rafael e David, que estão suspensos.
- Para o jogo contra o Flamengo vai ser o Thiago Neves e mais dez. Ele vai jogar, isso é fato, pois continuou mantendo a forma e treinando bem aqui nas Laranjeiras. O resto vocês (jornalistas) não vão saber. Não vou dar armas para o adversário - revelou o treinador.
A expectativa é que o lateral-direito Gabriel faça sua estréia como titular e que Cícero continue no time.
Toró tem prazer em jogar pelo Fla
O meio-de-campo Toró quer deixar o Flamengo, de vez, em uma situação confortável. O jogador espera que todos que vestirem a camisa do Rubro-Negro se doem ao máximo para o sucesso da equipe e garante que joga em qualquer posição, pois, para Toró, o mais importante é o prazer em representar o clube.
radio l! - Independente de quem entrar, deve dar o máximo para tirar o Flamengo dessa situação. Eu sou feliz em vestir essa camisa e poder mostrar meu trabalho e meu valor. Estou à disposição para jogar em qualquer lugar do campo - afirma.(Clique e ouça Toró)
Em clássicos, Juan só não marcou contra o Flu
Lateral-esquerdo fez gols importantes contra Botafogo e Vasco
Em quase dois anos de Flamengo, Juan costuma ser decisivo em jogos importantes. Em clássicos cariocas, o lateral-esquerdo só não marcou ainda contra o Fluminense. Por ele, este gol sairia logo:
– Tomara que saia neste Fla-Flu. Já tive algumas chances contra o Fluminense. Espero não desperdiçá-las agora.
Dos gols marcados por Juan, o mais importante foi contra o Vasco, no segundo jogo da decisão da Copa do Brasil de 2006. Foi o gol do título rubro-negro. Contra o Botafogo, o lateral marcou no Carioca de 2006, quando o Flamengo venceu o clássico por 3 a 2.
Joel Santana perdoa provocação de Renato
Treinador do Flamengo não quer entrar em polêmica antes do Fla-Flu
Perguntado sobre as provocações feitas pelo técnico do Fluminense, Renato Gaúcho, durante a semana, o treinador Joel Santana, do Flamengo, preferiu abrandar a história e ficar somente com a parte boa falada pelo adversário.
- Não estou com bronca dele (Renato Gaúcho). Ele é inteligente e sabe reconhecer quem é quem. Ele foi um grande jogador, mas como treinador nada tem o que falar de mim. Ganhei muita coisa - disse o técnico.
Neste ano, Joel participou dos dois Fla-Flus e saiu vitorioso em ambos. No Campeonato Carioca, ainda pelo Fluminense, venceu por 2 a 1, com um gol de Cícero nos acréscimos.
No primeiro turno deste Brasileiro, já pelo Flamengo, Joel levou a melhor (1 a 0), gol de Maxi, em jogo que o Rubro-Negro terminou a partida com dois homens a menos.
Joel revela tranqüilidade para mais um Fla-Flu
Treinador do Flamengo se diz acostumado com o Maracanã lotado
Os 26 anos de carreira como treinador fazem de Joel Santana um expert em jogos importantes. Às vésperas de um Fla-Flu, o técnico do Flamengo garante que não se perturba mais ao ver o Maracanã lotado.
- A gente está adaptado ao Maracanã. Toda vez que volto lá é mais uma história. Tô pensando até em fazer um livro - brincou o treinador.
Sobre mais um Fla-Flu, Joel foi sucinto ao falar deste clássico tão tradicional do futebol brasileiro.
- É um grande clássico, de muita história e rivalidade - definiu