Notícias

Clipp 6/abril

Noticiário do Flamengo na midia

Por - em

O GLOBO

Cuzco clama por vingança, mas promete não agredir o Fla

Cidade, que sonha com eliminatórias, faz campanha por recepção pacífica

FURIA ROJA, principal torcida organizada do Cienciano: o Flamengo enfrentará a pressão dos peruanos

O ESTÁDIO INCA Garcilaso de la Vega: expectativa de mais de 40 mil torcedores no jogo de quarta-feira

Carlos Eduardo Mansur

A simples discussão em torno da questão da altitude fez o povo de Cuzco se sentir discriminado, ter seu orgulho ferido. E, para os cusquenhos, o Flamengo é o vilão de toda a polêmica. Na quarta-feira, o rubro-negro chega à cidade peruana para fazer, contra o Cienciano, jogo decisivo pela Copa Libertadores. Visto com antipatia, o time carioca encontrará uma cidade e um adversário com vontade redobrada de vencer. Mas com a promessa de que não haverá nenhum ato hostil.

Nos últimos dias, uma enorme campanha na chamada "cidade imperial" vem conclamando a população local a dar uma demonstração de civilidade, justamente no momento em que até o Flamengo temia ser vítima de sua própria campanha contra a altitude. Para os peruanos, vencer terá sabor especial. Mas realizar uma partida sem incidentes será a melhor propaganda a favor dos povos que vivem na altura. Para Cuzco em particular, agressões poderiam causar danos à vocação turística da capital do Império Inca.

- Ficamos tristes porque nos discriminaram, sim. Isto nos tocou fundo na alma. Por que o Flamengo não queria vir aqui? Mas que os brasileiros fiquem tranqüilos. Estamos de braços abertos. Somos um povo que ama futebol e estamos felizes de receber um clube como o Flamengo - garantiu Jose Antonio Paucar, presidente da Furia Roja, principal torcida organizada do Cienciano. - Estamos até trabalhando numa forma de recepcionar com carinho o Flamengo.

Polícia se mobiliza para a chegada do Flamengo

A campanha em Cuzco para um jogo sem incidentes, apesar da rivalidade, cresceu após a reunião da Conmebol na última quinta-feira. Como a entidade pretende continuar permitindo jogos entre seleções na altitude, Cuzco já se candidata para ser sede da seleção peruana.

- Queremos receber as eliminatórias e, para nós, sediar partidas internacionais importantes é um grande passo - afirmou Paucar.

Embora seja vista no Peru como uma "barra brava", termo normalmente empregado para designar torcidas violentas na América do Sul, a Furia Roja, embora fanática, não é considerada perigosa. Basicamente, é formada por estudantes e ex-alunos do Colégio de Ciências, que deu origem ao time.

- Incentivamos muito nosso time, mas num ambiente de futebol - afirmou Paucar.

- É difícil o Cienciano perder em seu estádio, mas por razões de futebol. O povo é ordeiro e não há interesse nenhum em machucar o Flamengo - emendou Carlos Gamarra, mais famoso jornalista da cidade.

No Estádio Inca Garcilaso de la Vega, o Cienciano não perde desde 22 de julho do ano passado, quando foi derrotado pelo Universitario de Lima, por 3 a 2. A partida contra o Flamengo certamente vai encher os 40 mil lugares do estádio. A antipatia criada pela polêmica em torno da altitude, no entanto, não é a única razão que mobiliza Cuzco para ajudar o Cienciano a vencer o Flamengo.

- Perder como perdemos no Maracanã é injusto. O árbitro foi decisivo, nos prejudicou. Temos certeza de que, em circunstâncias normais, esportivamente, podemos ganhar - disse Guido Farfán, vice-presidente do Cienciano, referindo-se ao gol mal anulado na vitória rubro-negra por 2 a 1. - Ao negar-se a vir a Cuzco, o Flamengo não teve uma atitude desportiva. Foi atitude de perdedor. Mas o Cienciano o receberá da melhor forma.

Em todo caso, os dirigentes do Cienciano também marcaram posição quanto a questões extra-campo. Em comunicado oficial, o clube pediu à Conmebol a escalação de "árbitros à altura" da importância do jogo, o que reforçou o clima de rivalidade. O discurso do técnico do Cienciano, Franco Navarro, mostra que explorar o lado emocional do povo da cidade é parte da estratégia:

- Vamos jogar contra o Flamengo e contra a discriminação a nossa cidade.

Na última sexta-feira, a polícia de Cuzco já traçava planos para a chegada da delegação rubro-negra à cidade, o que só acontecerá na quarta-feira, dia da partida. Representantes da empresa contratada pelo Flamengo para cuidar de sua logística na Libertadores já estavam em Cuzco e participaram do encontro, onde manifestaram a posição do clube brasileiro de não supervalorizar o temor de hostilidades. O comando do policiamento local garantiu ter recebido, do próprio Cienciano e de sua torcida organizada, garantias de bom comportamento.

Na reunião, a polícia não mostrou preocupação. O fato de o time rubro-negro chegar no dia do jogo facilitará a proteção à delegação, que terá escolta desde o aeroporto. De lá, seguirá em trajeto de apenas dez minutos até o hotel, onde fará uma refeição antes do jogo. Do hotel ao estádio, também sob escolta, o time deve levar outros dez minutos.

Amistoso com rivalidade disfarçada

Com reservas, Fla enfrenta força máxima do Vasco em clássico esvaziado

Simples amistoso? Nada disso. Pode não valer nada em termos de Taça Rio. Mas vale muito para o orgulho de cada rubro-negro ou vascaíno. Classificados antecipadamente para as semifinais do segundo turno, Flamengo e Vasco fazem um esvaziado clássico às 16h, no Maracanã, com contornos diferentes, mas que não são suficientes para esconder a grande rivalidade. Uma rivalidade reconhecida, mas que não impediu o Flamengo de programar uma homenagem sutil a Edmundo, que hoje volta à equipe vascaína.

Enquanto o técnico Joel Santana preferiu escalar um time reserva, poupando os titulares para a maratona pela Copa Libertadores, o Vasco vai com sua força máxima. Apesar do caráter meio descompromissado do clássico, em São Januário ninguém abre a guarda. Ainda mais para quem quer se firmar no clube.

- Para o Flamengo não gosto de perder nem par ou ímpar - repete sempre Jean, autor de um belo gol na quinta-feira, contra o Bragantino.

Para o técnico Antônio Lopes, uma vitória serviria para dar ainda mais respaldo ao treinador recém-contratado.

- Para mim, tanto faz o Flamengo escalar seu time titular ou reserva. O Joel é um técnico experiente, que tem um bom plantel nas mãos. Para nós, esse clássico é sempre importante. Temos que mostrar a seriedade de sempre - diz Antônio Lopes.

Pelo lado rubro-negro, Joel garante que a escalação de reservas não implica dizer que o Flamengo não dá importância ao jogo.

- Vou colocar em campo um time bom. Temos o Luizinho, que vem treinando bem, o Diego Tardelli e o Kleberson, que joga em qualquer time do país - afirma o treinador.

Herói da conquista da Taça Guanabara, Diego Tardelli tem, de fato, muitos motivos para levar o jogo a sério. Afinal, voltou a ser reserva e busca reconquistar espaço.

- Vivi problemas particulares e sei que meu rendimento caiu. Agora, está aparecendo uma oportunidade e preciso mostrar que estou bem - disse Tardelli, que será escalado no meio-campo. - Não é minha posição, mas pela minha facilidade para voltar e buscar jogo, pode dar certo. Se for para jogar, vale a pena.

Após encerrar a preparação do time, o técnico Joel Santana rasgou elogios ao treinador vascaíno Antônio Lopes:

- Somos dois técnicos da velha guarda e, às vezes, as pessoas só olham a idade. Mas atravessamos gerações ganhando mais do que perdendo. Ele é um conquistador. Onde passa, faz bom trabalho.

Flamengo: Marcelo Lomba, Rodrigo Arroz, Leonardo e Thiago Sales; Luizinho, Aírton, Kléberson, Diego Tardelli e Egídio; Maxi e Marcinho. Vasco: Tiago, Luizão, Eduardo e Jorge Luiz; Wagner Diniz, Jonílson, Leandro Bomfim, Morais (Jean) e Calisto; Edmundo e Alan Kardec. Juiz: Wagner dos Santos Rosa.

TRANSMISSÃO: Premiere e Rádio Globo

ESTADUAL DE REMO

Começa hoje, às 9h, na Lagoa, o Campeonato Estadual de Remo, com 12 provas. O Flamengo é o atual bicampeão estadual. O Campeonato Estadual vai ter oito regatas, prosseguindo até o dia 28 de setembro.

Ancelmo Gois

Flamengo é coisa de pobre

No mundo do futebol, marcado pela irreverência e pelo politicamente incorreto, as torcidas adversárias carimbam o Flamengo como clube de pobres. No Maracanã, é comum, quando o Mengão toma gol, a galera rival entoar: "Ela, ela, ela, silêncio na favela."

Preconceito à parte, o Flamengo é mesmo mais popular na favela do que no asfalto. Pesquisa nas comunidades populares feita pela Cufa/IBPS mostra que 47% dos moradores dessas regiões são flamenguistas. Na cidade, como um todo, a proporção é de 35%.

Na verdade, gente, todo mundo nasce Flamengo, mas alguns se perdem pelo caminho e acabam torcendo por outros times.

JORNAL DOS SPORTS

Em campo, duas promessas

O Vasco quer ganhar força para as semifinais enquanto o Flamengo aposta nos prata-da-casa

Nathan de Lima

Os jogadores do Flamengo, na maioria reservas, querem aproveitar a oportunidade no clássico de hoje

A previsão do tempo para hoje é de céu nublado. Mas mesmo sem poder curtir a praia durante a manhã, os cariocas terão um bom divertimento, às 16h, no Maracanã, pois hoje é dia do Clássico dos Milhões. O jogo de logo mais pode até ter pouco público, já que as duas equipes já estão classificadas para as semifinais da Taça Rio. Porém, a partida tanto para o Vasco quanto para Flamengo vale muito mais do que apenas o cumprimento de  tabela.

Primeira vitória

Do lado do Vasco, a disputa contra o maior rival, serve para elevar a moral do grupo, e é a chance de a equipe, comandada pelo técnico Antônio Lopes vencer o primeiro clássico do ano. Para isso, o experiente treinador escalou o que tem de melhor. A única dúvida é apoiador Morais que, por estar pendurado por cartões amarelos, pode ficar no banco de reservas para a entrada do atacante Jean.

Para vencer o Flamengo, a torcidaconta com a força do camisa 10 Edmundo, que normalmente costuma deixar sua marca nos confrontos entre as equipes.

Vez da garotada

Na Gávea, Joel Santana, depois de conversarmuito com sua comissão técnica e com a Diretoria do clube, resolveu poupar seus titulares no jogo de hoje, visando a partida contra o Cienciano, na próxima quarta-feira, na altitude de Cusco. Com isso, o clássico é a grande chance da garotada mostrar ao treinador que tem condições de atuar nos jogos decisivos, já que quando as coisas complicam, Joel sempre volta a escalar o time do ano passado.

Além de Marcelo lomba e Airton, que atuam pela primeira vez em partidas oficiais como profissionais, haverá a força de Kleberson que, junto com Marcinho e Tardelli, formam a maior força rubro-negro nesta partida.

Com toda a rivalidade envolvida, o clássico de hoje tem tudo para fazer o Maracanã pegar fogo.

Joel Santana: 'Quero ver o Fla na pole position'

O técnico do Flamengo Joel Santana escalará uma equipe quase toda reserva para o jogo contra o Vaco, no domingo, mas isso não significa que o treinador não deseja vencer. Joel afirmou que a meta é fazer com que o Flamengo termine a fase de grupos da Taça Rio na primeira posição. Segundo o Natalino, é sempre bom pra o ego da torcida e do grupo ficar na primeira posição, independentemente da competição.

"Ser primeiro sempre é bom. Passamos o Campeonato Carioca todo sem perder pontos para pequenos, mas viramos líderes justamente quando perdemos, porque o Fluminense perdeu. Sempre gosto de ver o Fla na pole position, sempre. Isso satisfaz o nosso ego e o ego do torcedor. Não escolhemos adversário, quero mesmo é ficar em primeiro", disse Joel, sem querer admitir que foge de u confronto com o Botafogo( primeiro colocado do grupo B) na semifinal.

Muita rivalidade na Lagoa

Começa hoje o Estadual de Remo e, como sempre, muito equilíbrio entre Flamengo e Vasco

Eduardo Vieira

Os remadores do Flamengo fizeram a festa nos dois últimos estaduais de Remo, na Lagoa

Esporte mais antigo e tradicional do Rio de Janeiro, o remo terá hoje a abertura do seu Estadual, a partir das 9 horas, no remodelado Estádio da Lagoa Rodrigo de Freitas. Ele é disputado desde de 1898. Flamengo, atual bicampeão, e Vasco aparecem como os grandes favoritos. Mas, com investimento na base e nova flotilha, o Botafogo quer aprontar uma surpresa.

De acordo com o site da Federação de Remo, o Vasco soma 45 títulos, apenas um a mais do que o Flamengo (44). O Botafogo tem apenas quatro, ao lado de Gragoatá, Boqueirão e Santa Luzia.

Serão 12 provas e muitas bem empolgantes e difícil de se fazer uma previsão. O Vasco, que não terá hoje a sua maior estrela Fabiana Beltrame (por não ter prova na sua especialidade), aposta tudo no feminino e, em especial, em Camila Carvalho já garantida na Olimpíada de Pequim, em agosto.

Ela foi direta: “Rivalidade sempre vai existir entre Vasco e Flamengo. Nós existimos para ganhar deles.” No Flamengo, a confirmação do título da última temporada, na semana passada, com Francisco Ramon e Pedro Linhares, foi a injeção de ânimo que faltava. "

Nosso ambiente agora é outro, graças a esse dois garotos (Francisco e Pedro). Fomos campeões e todos se enchem de motivação. Precisamos aproveitar o embalo e pensar ainda mais no futuro", disse  o técnico Marcão, que vem revelando atletas em projetos sociais e nas escolinhas do clube.

O campeonato terá oito regatas, com provas de 12 categorias, na seguinte ordem: Double Skiff peso-leve, Skiff peso-leve feminino, Four Estreante feminino, Dois Com Estreante, Skiff Infantil, Dois Sem S A, Four Skiff Máster D, Quatro Com Junior A, Skiff Junior B feminino, Double Sub-23 feminino, Four Skiff Junior B e Oito Sub-23.

Marcos de Castro

Banho-De-Cuia

Que horror!

Marcos de Castro castro@jsports.com.br

O Flamengo apareceu em campo com números dourados às costas! Um horror! Nunca se viu nada mais cafona e de pior mau gosto nas camisas. Há necessidade de uma reação urgente do clube, sob a liderança do presidente Márcio Braga, que é reconhecidamente um homem de bom gosto. Além do mau gosto, há uma agressão às tradições do clube nessa nova camisa, a começar pela ausência de listas.

As listas! Onde estão as listas da camisa rubro-negra nesse lançamento mais recente? Antes de continuar, note o leitor que não escrevo "listra" ou o plural "listras", formas divergentes que alguns pretensiosos usam mas fogem totalmente à etimologia da palavra. Além disso, a forma "lista" é consagrada nas linguagens popular (Carmem Miranda cantava: "Vestiu uma camisa LISTADA e saiu por aí...") e erudita. Mas vamos em frente.

Não apenas faltam as listas, marca maior da camisa do Flamengo (no uniforme número 2 são apenas duas, mas estão lá, à altura do peito, uma grudadinha na outra). Vamos repetir, gritando para o mundo flamengo _ há aquele dourado horroroso a tornar os números das costas uma penitência para o olhar (acrescente-se que há ainda outros detalhes em dourado, esse horroroso dourado, em prejuízo da pureza e da simplicidade do branco, além de tudo mais visível). O Flamengo, com seus 113 anos, clube mais velho de quantos estão por aí, tem de dar exemplo de originalidade, não pode ser macaquinho de imitação. E, como se sabe, o número dourado é cópia da camisa do Sport Clube do Recife.

Há, entretanto, uma coisa boa na camisa que contém esse infeliz dourado de imitação: o escudo do remo. Esse escudo do remo é infinitamente mais bonito, mais elegante, mais rico como desenho (hoje, os bestalhões dirão design) do que o de futebol. E para que dois escudos? Se o futebol veio juntar-se ao remo, com a fuga em massa do pessoal do Fluminense, in illo tempore, adote-se como escudo único o do remo, o mais antigo. Eis o bom momento, o momento preciso, para acabar com o vulgaríssimo escudo do futebol e preservar o elegantíssimo escudo do remo. Mas, ora, ora, sem apliques em dourado, que transformam um clube com tradição de bom gosto num clube cafonérrimo.

O DIA

Com a marca da velha guarda

Joel Santana admite algumas semelhanças com Antônio Lopes: ‘Somos gladiadores’

Rodrigo Lima

A admiração e a identificação com o futebol carioca, e até mesmo com o Vasco, o técnico do Flamengo, Joel Santana, tem de parecido com seu adversário à beira do gramado amanhã, o treinador cruzmaltino, Antônio Lopes.

Apesar de ser idolatrado por sempre salvar o clube da Gávea em momentos conturbados, Joel também é querido pela cúpula que dirige o clube da Colina, além de ser um ‘bombeiro’ para as horas difíceis no arqui-rival dos rubro-negros, como Antônio Lopes.|

O comandante do Flamengo não nega que ele tem características parecidas com seu adversário. “Somos treinadores da velha guarda. Parecemos aqueles guerreiros antigos ou gladiadores, que estão sempre se enfrentando, pois são bons naquilo que fazem”, gaba-se Joel.

O treinador rubro-negro acredita que o segredo da longevidade dos dois no futebol é a personalidade. “Idade não importa nada. O técnico não pode é perder o comando. Além disso, nós dois sabemos falar a língua dos jogadores, entender a malandragem deles”, explica.

Joel chega a fazer uma brincadeira com o currículo vasto e a experiência de ambos. “Se juntar todos os nossos títulos, vai dar um número maior que nossas idades”, brinca.

Apesar dos elogios ao adversário, Joel prega o respeito pelo Vasco. Entretanto, mesmo escalando um time reserva contra o arqui-rival, e ciente de que em São Januário toda vitória sobre o Flamengo tem gosto de título, o treinador confia em sua equipe de suplentes.

“Teremos jogadores consagrados hoje em campo, como Kléberson e o Marcinho. Os dois têm vaga em qualquer equipe do futebol carioca. Além disso, todos os que estão escalados sabem da responsabilidade da partida e da rivalidade entre os clubes”, garante.

Joel não está preocupado em despertar uma crise na Gávea para o jogo contra o Cienciano, quarta-feira, pela Libertadores, em caso de derrota hoje. “Contra o Fluminense, perdemos com os reservas um jogo que não valia nada, mas depois ganhamos dois jogos decisivos e fomos campeões”, lembra.

Marcelo Lomba tem "grande chance" contra o Vasco

Rio - O jovem goleiro do Flamengo, Marcelo Lomba, disse que está ansioso para o clássico com o Vasco, neste domingo, no Maracanã, pela Taça Rio. O jogador terá a responsabilidade de substituir Bruno.

"É difícil um goleiro ter chance de jogar, ainda mais quando o titular tem a qualidade do Bruno. É uma grande chance que tenho e sei que preciso me sair bem. O clássico vale a liderança do grupo, precisamos vencer e é com esse espírito que vamos para campo", disse Marcelo Lomba, sem temer a falta de ritmo.

"Procuro compensar a falta de ritmo nos treinos. Como jogo há muito tempo com o Thiago Sales e o Rodrigo Arroz, acho que não vou sentir muito a inatividade", acrescentou o arqueiro, que recebeu conselhos e orientações do titular da posição.

"O Bruno sempre me orienta nos treinos e também me dá conselhos para a vida fora de campo. Ele é experiente, um dos melhores goleiros do Brasil e um grande amigo, que quer o bem de todos", finalizou o jovem goleiro.

As informações são do Terra

GAZETA ESPORTIVA

Fla e Vasco duelam em jogo que pode se repetir na semifinal\ Gazeta Press\

Rio de Janeiro (RJ) - Tradicionais rivais, Flamengo e Vasco voltam a duelar neste domingo, às 16 horas (de Brasília), no Maracanã, pela última rodada da Taça Rio. Apesar de somar os mesmos 16 pontos do Fluminense e ainda brigar pela primeira posição do grupo A, o Rubro-negro entrará em campo com uma equipe toda de reservas. Já o time cruzmaltino tem 15 pontos e está confirmado como segundo no grupo B.\ Caso o Flamengo fique em primeiro em sua chave, rubro-negros e vascaínos se enfrentarão novamente na próxima semana, nas semifinais do segundo turno do Campeonato Carioca.\

No lado do Flamengo, o técnico Joel Santana preferiu preservar seus titulares para o jogo de quarta-feira contra o Cienciano, em Cusco, pela Copa Libertadores. Mesmo assim, o treinador garante que seu time entrará em campo para buscar a vitória diante do eterno rival.

“Um clássico contra o Vasco nunca é amistoso. A torcida exige a vitória e estamos brigando pela primeira posição do grupo”, disse Joel, que defendeu sua decisão de poupar os titulares no clássico. “Estamos preocupados com todos os compromissos que teremos pela frente. É um mês importante, de definição na Libertadores e na briga pelo título carioca. Os objetivos do primeiro semestre estão em jogo e temos que nos planejar bem para conseguirmos o que queremos”, completou o treinador.

Um dos jogadores que ganha uma oportunidade é o zagueiro Thiago Sales, que vem sendo utilizado com frequência por Joel Santana. Revelado no próprio Flamengo, o jogador sabe a importância do clássico.

“A rivalidade entre Flamengo e Vasco vem desde a base. Meu retrospecto contra eles é bom. Tenho aproveitado as chances que o Joel tem dado para ganhar experiência e também confiança do treinador e da torcida”, exaltou.

Quem poderia ter uma chance no clássico era Obina, mas o atacante foi punido com dois jogos de suspensão, por sua expulsão no clássico contra o Botafogo. O titular Toró, que já seria poupado, também está suspenso.

No Vasco, o técnico Antônio Lopes comandará pela primeira vez o atacante Edmundo desde que o treinador retornou ao clube. Acusado de atrapalhar o time pelo ex-técnico Alfredo Sampaio, Edmundo conta com o apoio de Lopes.

“O Edmundo é um jogador de uma qualidade técnica excepcional e que poderá nos ajudar muito nesta temporada. Além disso é um jogador experiente e poderá passar mais segurança para os mais jovens”, comentou Antônio Lopes.

O atacante cruzmaltino, que foi poupado da partida contra o Bragantino na última quinta-feira, admite que seu condicionamento físico já não é mais o mesmo aos 37 anos, completados no último dia 2. “Jogar quarta ou quinta e domingo e, com o estresse e a cobrança que existem hoje, é muito complicado. A cobrança é muito grande, mas estou em um lugar onde me sinto bem, gosto e espero que eu consiga ajudar o Vasco a conquistar os títulos de que está precisando”, afirmou o atacante.

Para derrotar o rival, o discurso no Vasco é de que o time precisa repetir a garra mostrada no jogo contra o Bragantino. “A vitória contra o Bragantino nos deu mais moral. Vamos tentar repetir aquela aplicação para conseguir mais uma vitória”, destacou o zagueiro Eduardo Luiz.

O lateral-direito Wagner Diniz e o volante Jonílson, que não participaram da derrota para o Volta Redonda na rodada passada da Taça Rio por estarem suspensos, estão confirmados entre os titulares. Já o meia Morais recebeu o terceiro amarelo e não joga.

PELÉNET

Joel Santana está preocupado com "esperteza" de Antônio Lopes

Do UOL Esporte\ No Rio de Janeiro\

O técnico do Flamengo, Joel Santana, não é amigo pessoal do treinador do Vasco, Antônio Lopes, mas conhece muito bem a fama e as qualidades do rival. Por isso, ele sabe que todo cuidado é pouco no clássico deste domingo, às 16h, no Maracanã, pela última rodada da Taça Rio, segundo turno do Campeonato Estadual.

"É um guerreiro antigo, assim como eu. Já nos enfrentamos várias vezes. Em algumas eu levei a melhor, em outras ele. O que é normal com dois profissionais tão experientes", frisou Joel.

"Não o conheço intimamente, mas sei que ele é perigoso. Sabe armar o time, é esperto. É um grande técnico por quem tenho muito respeito e admiração. E sei que ele pensa o mesmo a meu respeito", emendou.

Com 16 pontos, o Flamengo já assegurou vaga na semifinal da Taça Rio e é líder do Grupo A, pois supera o Fluminense no saldo de gols (10 a 9). Também garantido na próxima fase, o Vasco, com 15, é o segundo colocado do Grupo B, atrás do Botafogo, com 21.

Flamengo e Vasco se enfrentam para definir confrontos nas semifinais

Do UOL Esporte\ No Rio de Janeiro\

Vasco e Flamengo entram em campo, neste domingo, às 16h, pela oitava rodada da Taça Rio, segundo turno da competição doméstica. Mas o tão famoso "clássico das multidões" deve sofrer um esvaziamento causado pela fórmula do atual campeonato Estadual. Como as equipes já estão classificadas para a fase decisiva do returno, a partida servirá somente para definir os confrontos das semifinais da Taça Rio.

O time de São Januário, com 15 pontos, é o segundo colocado do Grupo B e não pode mais ser alcançado pelo Resende, com 13 e que já encerrou sua participação na competição. O Flamengo, com 16, briga pela primeira posição do Grupo B com o Fluminense, que tem a mesma pontuação, mas leva desvantagem no saldo de gols (10 a 9).

Se do lado rubro-negro o técnico Joel Santana vai escalar o time reserva, a equipe de São Januário entra com a força máxima. A única dúvida de Antônio Lopes é Morais, pendurado com o terceiro cartão amarelo. Caso não jogue, o camisa 10 cruzmaltino dará lugar a Beto ou Alex Teixeira. Outra opção é a escalação de Edmundo mais recuado e Jean ao lado de Alan Kardec no ataque.

O comandante da nau vascaína tem a missão de liderar a equipe rumo à primeira vitória em clássicos em 2008. Após a vitória por 2 a 1 sobre o Bragantino, na última quarta pela Copa do Brasil, o treinador tem seu primeiro grande desafio após o seu retorno ao clube. Apesar do caráter amistoso da partida, Antônio Lopes ressaltou o histórico de grandes jogos entre os dois times. "Não tem nada disso de amistoso. Vamos entrar com o que temos de melhor e o Morais está nos nossos planos", afirmou.

O técnico vai armar a equipe no esquema 3-5-2, com Luizão, Jorge Luiz e Eduardo Luiz na zaga. No ataque, quem reaparece é Edmundo, que ficou de fora da partida da última quarta. Mas, duas das maiores armas do Cruzmaltino para chegar ao gol estão nas laterais. "O Wagner Diniz tem velocidade e chega bem na frente, mas quero que haja mais equilíbrio entre os dois lados. O Calisto também tem que atacar e os jogadores devem que se movimentar por todo o campo", explicou.

Pensando no importante desafio diante do Cienciano-PER, na próxima quarta-feira, pela Copa Libertadores, o técnico Joel Santana vai promover as estréias do goleiro Marcelo Lomba e do volante Aírton entre os titulares. Contratado ao Nova Iguaçu, Aírton, de 18 anos, fará sua primeira partida como profissional. "É a minha grande oportunidade. Não imaginava que fosse acontecer tão rápido, ainda mais diante do Vasco. Vou fazer de tudo para aproveitar da melhor maneira possível", disse.

Dos jogadores que vinham atuando, apenas Marcinho e Kléberson entram em campo. A exemplo de Antônio Lopes, o comandante rubro-negro também vai escalar três zagueiros, com Thiago Sales, Rodrigo Arroz e Leonardo. No ataque, Maxi Biancucci e Diego Tardelli ganham nova oportunidade com a suspensão de Obina.

Após chegar com status de titular absoluto, Tardelli amargou um período no banco de reservas, apesar do gol do título da Taça Guanabara, diante do Botafogo. "Passei por um momento difícil devido a problemas particulares. Além disso, estou atuando fora da minha posição de origem, que é mais próximo do gol. Apesar disso, vou me empenhar para reconquistar o meu espaço", comentou.

Com 16 pontos, o Flamengo lidera o grupo A pelo saldo de gols: 10 contra 9 do Fluminense. Já o Vasco tem 15 pontos, está na segunda colocação do grupo B e não pode mais alcançar o Botafogo no topo da tabela. Dependendo da combinação do resultado do clássico e do confronto entre Fluminense e Madureira, amanhã, às 16h, no Giulitte Coutinho, vascaínos e rubro-negros podem se enfrentar novamente no próximo final de semana, pela semifinal da Taça Rio.

GLOBOESPORTE

Motivação será a mesma para Kléberson

Jogador revela que foi Antônio Lopes que o efetivou como segundo volante

Volante Kléberson começa jogando amanhã contra o Vasco, no Maracanã

Neste domingo contra o Vasco, Kléberson terá a oportunidade de começar uma partida como titular, fato que não acontece habitualmente no Flamengo. Ele conta que, apesar do rubro-negro jogar o com o time reserva, a motivação dentro de campo será a mesma.

- Por ser um clássico, a motivação é igual para os dois times, independentemente se a equipe que vai a campo é titular ou reserva - garante o jogador.

Para este jogo, o Vasco irá escalar sua equipe principal enquanto o Flamengo poupará seus titulares para a partida da próxima quarta em Cuzco (PER), pela Libertadores, contra o Cienciano.

O volante comemora o fato de poder jogar desde o início:

- Esta partida é importante para os jogadores que não vêm atuando pegarem ritmo, entrosamento e confiança.

O atleta também elogiou o atual técnico do Vasco, Antônio Lopes, com quem já trabalhou no Atlético Paranaense e na Seleção Brasileira.

- Foi ele quem me efetivou como segundo volante. Eu não era muito de marcar em meu início de carreira e ele me ensinou. É um treinador que preenche todos os espaços do campo, que sabe usar muito a tática e a marcação.

Repórter brasileiro atrai espiões peruanos

Dois jornalistas de periódicos de Cuzco querem saber os segredos do Fla para quarta

Márcio Iannacca Enviado especial do GLOBOESPORTE.COM, em Cuzco, Peru

Jornais locais de Cuzco destacam o Fla

A simples presença de um jornalista brasileiro em Cuzco fez com que dois repórteres peruanos aparecessem no hotel onde o GLOBOESPORTE.COM está hospedado. E qual foi o pedido dos dois? Conhecer os pontos fortes e fracos do Flamengo para o confronto da próxima quarta-feira, contra o Cienciano, pela Libertadores.

- Quais são os principais jogadores do Flamengo? - questionou o repórter do "El Bocon".

No Brasil, todos sabem que Juan e Leonardo Moura são as armas da equipe para vencer. No Peru, os dois nem reconhecidos são. Porém, quando os dois jornalistas descobriram que Leo Moura está na seleção brasileira de Dunga, as fisionomias mudaram e ficaram mais sérias.

- O Flamengo só tem esse atletas de seleção? - perguntou um deles, antes de descobrir que Toró faz parte da seleção olímpica e Kleberson conquistou o pentacampeonato mundial com o Brasil, comandado por Luiz Felipe Scolari.

Além da preocupação com os laterais, o nome do atacante Souza também mexeu com os jornalistas do diário cuzquenho. Por ser um homem de área, o camisa 9 do Flamengo mete medo na equipe adversário.

No fim do bate-papo, os jornalistas queriam saber quais atletas do atual time já tinham atuado na altitude. Ao saberem a resposta (quase todos), o semblante também se fechou. Mesmo a 3.400 metros de altura, o Cienciano se preocupa com o Flamengo.

Cienciano quer calar o Fla no campo

Jogadores e dirigentes esquecem polêmica da altitude para tentar bater os cariocas

Márcio Iannacca Enviado especial do GLOBOESPORTE.COM, em Cuzco, Peru

A polêmica envolvendo a realização ou não da partida entre Flamengo e Cienciano na altitude de Cuzco irritou jogadores, comissão técnica e dirigentes do clube peruano. Porém, para o confronto da próxima quarta-feira, na cidade localizada a 3.400 metros do nível do mar, todos têm mostrado discursos de paz. Em silêncio, o Cienciano quer derrubar o Rubro-Negro em campo, aproveitando-se da altitude e do mando de campo. (Assista ao vídeo ao lado com uma entrevista com Vassalo).

- Foi uma atitude estranha do presidente do Flamengo. Todos os outros clubes atuaram aqui. Queremos vencer o Flamengo e 3 a 0 estaria de bom tamanho - diz Guido Frafán, vice-presidente do Cienciano.

Entrada fechada do estádio do Cienciano não permitiu a entrada da imprensa

De acordo com o dirigente, a expectativa é de que 40 mil cuzquenhos comparecam ao estádio Garcilaso de la Vega. Para o atacante Gabriel Vassalo, que tem dois gols na competição, a melhor resposta do Cienciano vai ser dada dentro de campo.

- Claro que incomoda a atitude do presidente do Flamengo. Mas não temos que ficar falando. O negócio é entrar em campo e responder na bola - diz Vassalo.

Neste sábado, os jogadores do Cienciano fizeram um treino na sala de musculação do estádio Garcilaso de la Vega. A entrada no local da partida foi proibida para os jornalistas, que ficaram do lado de fora à espera dos atletas.

Efeitos da altitude se fazem sentir

Repórter do GLOBOESPORTE.COM passa mal: dor de cabeça, tontura, enjôo e dormência

Márcio Iannacca Enviado especial do GLOBOESPORTE. COM a Cuzco

Repórter Márcio Iannacca no balão de oxigênio em Cuzco

Poucas horas após chegar em Cuzco, os sintomas da altitude começam a aparecer. Dor de cabeça forte, enjôo, ânsia de vômito e uma sensação de dormência pelo corpo. Correr nos 3.400 metros da cidade peruana, nem pensar. Em pouco mais de seis horas em um dos locais mais altos do mundo, o relato que o GLOBOESPORTE.COM passa ao internauta é de que realmente deve ser complicado praticar uma atividade esportiva em uma situação como essa.

Para minimizar os efeitos, vários artifícios estão à disposição dos visitantes. Na recepção do hotel há um balão de oxigênio, por exemplo. Produto devidamente testado e aprovado, aliás. O problema do enjôo e da ânsia de vômito foi facilmente resolvido ao esfregar um pouco de álcool no rosto, dica do motorista que acompanhou o repórter no seu primeiro dia em Cuzco.

Para César Sanchez, que trabalha no Hotel Eco Inn, os sintomas da altitude também são psicológicos.

- As pessoas já chegam aqui pensando que vão passar mal. O conselho que eu dou é respousar assim que pisar em Cuzco e tomar o famoso chá de coca - aconselha Sanchez.

Em Cuzco, oxigênio é tão raro que se vende

Lata de alumínio para minimizar efeitos da altitude de 3.400m custa cerca de R$ 35

Márcio Iannacca Enviado especial do GLOBOESPORTE. COM a Cuzco

Oxigênio vendido no aeroporto e no hotel em Cuzco

O GLOBOESPORTE.COM desembarcou neste sábado pela manhã em Cuzco, local do jogo entre Flamengo e Cienciano, na próxima quarta-feira, pela Libertadores. A altitude de 3.400 metros assusta momentos antes de chegar à cidade e você sente o ar rarefeito logo que deixa o avião e entra no saguão do aeroporto. Uma rápida tontura, uma leve dor de cabeça são os primeiros sintomas que um visitante pode sentir ao chegar à cidade peruana.

Logo na entrada do saguão, um funcionário oferecia uma lata de alumínio contendo oxigênio. Por cerca de US$ 20 (aproximadamente R$ 35) é possível adquirir o produto e minimizar os efeitos da altitude. O curioso é que na saída do aeroporto, os turistas pouco acostumados com os 3.400 metros faziam realmente um visível esforço para puxar o ar.

Na rua, taxistas abordam os visitantes não apenas para oferecer seus serviços. Um deles não pensou duas vezes quando viu um grupo saindo e deu a dica, aos berros.

- Andem devagar, comam pouco. Nada de álcool e frituras - gritava o taxista, mais parecendo um médico do que um motorista de praça.

Chá de Coca, típico de Cuzco

O percurso do aeroporto para o hotel percebe-se que Cuzco é uma cidade voltada para o turismo. Os outdoors espalhados pela cidade convidam os turistas para os seus passeios. O principal dele é uma ida a Machu Picchu.

No hotel, mais um artifício para tentar driblar um possível mal-estar: o chá de coca. A hospitalidade de Cuzco faz com que o líquido seja oferecido de graça, uma cortesia para aqueles que temem a altitude. Ligeiramente adocicado, o uso do produto é comum em locais de altitudes elevadas. Porém, não se deve tomar a qualquer hora.

- Você fica mais ligado, sente uma sensação de que está respirando melhor. Mas não se pode tomar à noite. Caso contrário, você não vai conseguir dormir - alertou a atendente do hotel.

Dirigente do Cienciano provoca o Fla

Apesar dos pedidos do Fla, torcida peruana promete não acirrar os ânimos em Cuzco

Márcio Iannacca Enviado especial do GLOBOESPORTE. COM a Cuzco

Os jornais peruanos publicados na última sexta-feira vibraram com a decisão da Conmebol de manter a partida entre Flamengo e Cienciano em Cuzco. A cidade fica a 3.600 metros de altitude e a altura preocupa a comissão técnica do time carioca. A experiência em Potosí, na Bolívia, na Libertadores do ano passado, assustou os rubro-negros.

No diário Líbero, o título já mostra a alegria do povo peruano: "E ganhou o Cienciano!". O jornal frisa ainda que apenas o Brasil se negou a assinar o acordo para a realização de jogos acima de 2.700 metros. O representante do clube peruano, Juvenal Silva, vibrou com a possibilidade de atuar em Cuzco e ainda provocou o Flamengo.

- Espero que o Flamengo chegue a Cuzco e não perca por W.O. Posso dizer agora que a missão está cumprida e, na quarta-feira, celebraremos um triunfo diante dos brasileiros - diz o dirigente.

Do lado do Cienciano, o clima não é hostil, mas existe uma rivalidade por causa da insistência do Rubro-Negro em não atuar na altitude de Cuzco. Por outro lado, o presidente de uma das torcidas do clube peruano negou que o Flamengo vai ser mal recebido na cidade.

- Que eles não temam. Vamos mostrar nossa hospitalidade - afirma José Antônio Páucar, em entrevista ao Líbero.

Em Lima, o clima para o jogo ainda não esquentou. Em um restaurante na cidade peruana, um torcedor explicou que não vai existir nenhum tipo de represália ao Flamengo, mas afirmou que o país está unido para ajudar o Cienciano a se classificar para a próxima fase da Libertadores.

- As pessoas de Lima e de Cuzco são amigas. Mas acho que o Flamengo não será mal recebido por aqui. Não existe isso - afirma o torcedor.

LANCE

Jogadores do Flamengo nunca atuaram por rivais

Nenhum atleta que enfrentará o Vasco jogou pelos outros adversários\ LANCEPRESS!\

O Flamengo entrará em campo neste domingo diante do Vasco com um time misto que dá orgulho à essência de sua torcida. Nenhum dos 11 jogadores escalados por Joel Santana para começar o clássico já atuou em um dos grandes rivais rubro-negros – Vasco, Fluminense e Botafogo – em suas carreiras profissionais.

Um dos maiores símbolos desta identidade com o clube é o zagueiro Thiago Sales, que freqüenta o lado esquerdo das cabines desde menino. A paixão pelo Flamengo vem de família e o artilheiro do clube na Taça Rio, com quatro gols, tem a dimensão da importância que a iden-tificação com a camisa faz quando o algum jogador chega à Gávea.

A força da torcida e a exposição que têm aqueles que se dão bem no clube já são motivos suficientes para cada um se entregar ao máximo quando veste a camisa rubro-negra. É agindo desta maneira que Thiago Sales vem agradando os olhares que vêm da arquibancada.

– Quem joga pelo Flamengo gosta de vencer sempre, aqui é uma grande vitrine – admitiu o zagueiro, que se empolgou ao saber que seus companheiros que começarão a partida deste domingo jamais defenderam as cores dos principais rivais rubro-neg ros.

– Não sabia desta curiosidade, acho bem legal este dado.

Vasco e reservas do Fla ainda não venceram clássicos

Times se enfrentam neste domingo, no Maracanã, pela Taça Rio\ LANCEPRESS!\

Apesar de não ter muitos atrativos, o clássico entre Vasco e Flamengo, deste domingo, vale a quebra de uma sequência negativa dos times. O Vasco luta para conquistar sua primeira vitória em clássicos neste ano, assim como os reservas do Flamengo, que entrarão em campo, já que o time se prepara para o jogo da próxima quarta-feira, contra o Cienciano, em Cuzco.

Já classificado para a semifinal da Taça Guanabara, o Flamengo entrou no clássico contra o Fluminense, em 10 de feveiro, com seus reservas e acabou perdendo por uma sonora goleada de 4 a 1. Na Taça Rio, o adversário do "expressinho" rubro-negro foi o Botafogo, e nova derroto. Desta vez o placar foi mais apertado: 3 a 2 para os alvinegros.

Do lado do Vasco o trauma em clássicos neste ano é ainda pior. O time não venceu nenhum de seus rivais na temporada e vive a expectativa de ganhar o Rubro-Negro. Depois de jogar bem contra Flamengo, pela semifinal da Taça Guanabara, e Botafogo, na fase de classificação do primeiro turno do Estadual, e perder, o Vasco voltou a sofrer um revés. Desta vez o adversário foi o Fluminense, que triunfou com tranqüilidade sobre os vascaínos.

Portanto, o Clássicos dos Milhões deste domingo será a oportunidade dos rivais, seja com time reserva ou titular, de comemorar pela primeira vez uma vitória em clássico

Vasco encara os reservas do Flamengo

Já classificados, times não tem muita aspiração no Clássico dos Milhões

Edmundo e Diego Tardelli serão a esperança de gols de Vasco e Flamengo

LANCEPRESS!

Poucas vezes Vasco e Flamengo tiveram pela frente um clássico tão sem importância quanto o que será realizado neste domingo, no Maracanã, pela última rodada da Taça Rio. Uma prova do descaso com o jogo é a carga de ingressos disponibilizada: apenas 32 mil entradas para o Clássico dos Milhões. Como está classificado para a semifinal e com a cabeça voltada apenas para a Libertadores, o Rubro-Negro entrará em campo com time reserva. Porém, do outro lado a ordem é vencer a qualquer custo.

Apesar de também estar garantido para a próxima fase da Taça Rio, o Gigante da Colina não colocará os reservas em campo. Até porque, o time ainda não venceu nenhum clássico neste ano e não joga no meio da semana. Apenas Morais deverá ser poupado, já que está pendurado. Edmundo volta a equipe e o 3-5-2 está mantido.

Depois de uma boa estréia diante do Bragantino e com a classificação assegurada para as oitavas-de-final da Copa do Brasil, o técnico Antônio Lopes tem a tarefa de levar o Vasco ao primeiro triunfo contra os rivais no ano. E vitória é um dever de Lopes:

- Não tem nada de amistoso. Também não é pelo fato de ser Vasco x Flamengo. Se fosse outro adversário seria a mesma coisa. É dever de todo time tentar vencer o jogo e o Vasco vai com essa disposição.

Escalar o segundo time faz parte do planejamento da comissão técnica do Flamengo, que está preparando a equipe para o duelo de quarta-feira pela Copa Libertadores, contra o Cienciano (PER). Como o jogo é na cidade de Cuzco (PER), a 3.800m acima do nível do mar, os titulares têm feito uma preparação especial para enfrentar os efeitos da altitude, já que o jogo é decisivo para o Rubro-Negro na competição sul-americana.

Apesar de o Flamengo já estar classificado para as semifinais da Taça Rio, alguns jogadores estão encarando a partida como uma decisão, como o zagueiro Thiago Sales. Ele poderá marcar Edmundo pela primeira vez na carreira. E este jogador não traz boas lembranças para ele.

- Ele é um grande jogador. Sofri com ele nos meus tempos de arquibancada - revelou o atleta rubro-negro, lembrando da partida do Campeonato Brasileiro de 1997, quando o Flamengo perdeu para o Vasco por 4 a 1 com três gols do atacante.

O volante Aírton, revelado nas divisões de base do Flamengo, pode fazer sua estréia no time profissional, justamente contra seu maior rival.

Problema com a esposa atormentava Toró

Mulher do jogador estava com suspeita de câncer no útero, que já foi negada\ LANCEPRESS!\

Depois de algumas reações destemperadas durante os jogos, veio à tona a razão das atitudes de Toró. Sua mulher, Luana, estava com suspeita de câncer no útero, mas um exame descartou a doença.

Já é possível perceber que Toró está mais feliz nos treinos. O psicólogo do Fla, Paulo Ribeiro, disse que não há mais razão para que o jogador repita as atitudes anteriores.

Toró será poupado do clássico deste domingo contra o Vasco, pois tem escalação confirmada para a partida da próxima quarta-feira, contra o Cienciano, pela Copa Libertadores.