O Globo
Fla tenta acabar entre os três primeiros
Time enfrenta Náutico em jogo importante para jogadores como Maxi e Léo Medeiros
RECIFE. Os dois times praticamente nada têm mais a aspirar neste Brasileiro. Com 61 pontos, o Flamengo tem como objetivo se manter entre os três primeiros para não ter de disputar a fase classificatória da Copa Libertadores, numa posição de destaque que não atinge desde 1995, quando chegou em quarto lugar - melhor do que a quarta colocação só em 1992, quando foi campeão. O Náutico, com 46 pontos, está fora da ameaça de rebaixamento e o jogo desta tarde, às 16h, no Estádio dos Aflitos, serve apenas como uma despedida digna para o torcedor pernambucano.
Um ponto atrás do Santos, o Flamengo está à frente do Palmeiras, que tem 58. Se o time paulista vencer o Atlético-MG em São Paulo, os dois times empatam no número de vitórias. Mas o rubro-negro tem quatro gols de vantagem no saldo (7 a 3) e também é superior no terceiro critério de desempate, o número de gols marcados (55 a 47).
Para cair para a quarta colocação, o Flamengo teria de desperdiçar a vantagem de cinco gols no saldo. Teria de perder por 2 a 0 para o Náutico e o Palmeiras derrotar o Atlético-MG por 3 a 0. Mas o jogo não é importante apenas em termos de números. Para alguns jogadores como o argentino Maxi e o apoiador Léo Medeiros, é importante acabar o ano deixando boa impressão.
- Quando se joga pelo Flamengo, há sempre a obrigação de ganhar. Cada jogo aqui é especial. O fato de já estarmos classificados não importa. O Flamengo tem de vencer sempre - disse Maxi.
Para Léo Medeiros, a situação é um pouco mais complexa. Sua canhota hábil, sua visão de jogo e sua obediência tática não foram suficientes para torná-lo titular. Nada contra suas virtudes. Ele sofreu reflexos do ranço que envolveu sua origem: ele foi uma das contratações feitas ao Ipatinga, ainda na gestão de Waldemar Lemos, e depois sofreu mais ainda por conta da antipatia da torcida por Ney Franco.
Apesar disso, foi um dos raros sobreviventes. Com Joel, mostrou sua utilidade como um curinga, segundo o treinador, "criativo e que raramente erra passes". Jogador que sabe atuar em diversas posições e segue à risca as orientações, sua eficiência foi comprovada no número de vezes em que foi acionado. Em 2007, ele fez 34 jogos, com 18 vitórias, sete empates e nove derrotas, tendo marcado cinco gols, dois deles cobrando faltas. Dos 25 jogos sob o comando de Joel, ele esteve em 17, entrando em 14.
- Quero acabar o ano com uma boa atuação e uma vitória para começar 2008 com moral - diz Léo Medeiros, consciente de que a concorrência no meio-campo no ano que vem será muito forte.
Náutico: Fabiano, Sidny, Toninho, Everaldo e Júlio César; Daniel Paulista, Elicarlos, Radamés e Geraldo; Acosta e Marcelinho. Flamengo: Bruno, Leonardo Moura, Fábio Luciano, Ronaldo Angelim e Juan; Cristian, Ibson, Toró e Léo Medeiros; Maxi e Obina. Juiz: Paulo César Oliveira (SP-Fifa).
TRANSMISSÃO: Rede Globo e Rádio Globo
Rio progride mas ainda busca o caminho da taça
Jogadores apontam progressos, mas pedem atenção à estrutura e se preocupam com inchaço do Estadual
CÁSSIO: CARIOCAS cada vez mais perto de um título brasileiro
LUIZ ALBERTO: mudança de mentalidade para ter times vencedores
JUAN: PLANEJAMENTO como chave para o Rio seguir evoluindo
TÚLIO: ESTRUTURA ainda precisa ser igualada à de outros estados
Carlos Eduardo Mansur
Uma combinação nada improvável de resultados na rodada de hoje pode fazer os quatro clubes do Rio de Janeiro terminarem o Brasileiro na metade superior da tabela. Tal feito, inédito na era dos pontos corridos, é apenas um dos indicadores de que o futebol carioca viveu em 2007 sua melhor temporada dos últimos anos.
Após 23 anos, dois cariocas - Fluminense e Flamengo - vão disputar uma edição da Libertadores. O rubro-negro quebrou outra marca: pela primeira vez desde 2003, ano em que foi criado o sistema de pontos corridos, um carioca ficou entre os quatro primeiros. Em 2007, além de terem seu melhor aproveitamento percentual, um outro fato inédito está acontecendo com os times do Rio: o rebaixamento não foi um fantasma na reta final. O último carioca a ter sido campeão brasileiro foi o Vasco, em 2000.
No entanto, até o título brasileiro há um caminho a percorrer. O GLOBO conversou com os jogadores. Para eles, o investimento em estrutura e a atenção ao planejamento estão devolvendo a competitividade aos cariocas. Mas eles alertam que a estrutura ainda merece mais atenção e vêem com reservas o Campeonato Estadual com 16 clubes.
O QUE MELHOROU
CÁSSIO: "O futebol do Rio conseguiu aumentar o nível de investimento. Antes, só clubes de São Paulo podiam investir em grandes jogadores. Esta mentalidade está mudando. Não se entra mais só para participar, mas com o objetivo de tentar títulos."
LUIZ ALBERTO: "Fiquei muito tempo (sete anos) longe do Rio. Neste período, alguns clubes viveram momentos difíceis. Acho que mudou a mentalidade. Este ano, voltei e vi muita coisa diferente. Os clubes estão investindo em jogadores de nome e competem no mercado, mesmo que estes jogadores estejam fora do país. O resultado é a presença de dois cariocas na Libertadores. E tem outro fator: jogadores de fora do Rio vêm para cá com a cultura de que é preciso ter uma pegada forte, empenho e passam isto para os jogadores cariocas."
JUAN: "Os clubes entenderam a fórmula do campeonato de pontos corridos e montaram elencos mais numerosos. Os dirigentes passaram a não pensar só em tentar ter onze bons jogadores. Isto não basta para disputar o Brasileiro."
TÚLIO: "Os clubes estão tentando se organizar. Há alguns anos, a fama era muito ruim. Até para contratar jogador era difícil. Os clubes perceberam que se não houver profissionalismo e credibilidade, tradição não ganha jogo. Em 2003, quando cheguei ao Botafogo, a situação era terrível. Mas nunca houve promessas não cumpridas. Aí passei a acreditar nas pessoas."
ESTRUTURA
CÁSSIO: "Há algum tempo, a diferença para outros estados era muito grande. Hoje diminuiu. O Vasco nos dá todas as condições de trabalho."
LUIZ ALBERTO: "Neste ponto também houve uma mudança de mentalidade dos dirigentes. Mudou a forma de trabalhar e encontrei o Fluminense já construindo um Centro de Treinamento. Este será um salto importante."
JUAN: "Se compararmos com a Europa ou com alguns outros clubes do Brasil, faz falta ter um CT qualificado. É importante ter um local específico para os profissionais trabalharem. Mas não é uma questão só do Rio. O futebol brasileiro como um todo está atrasado neste aspecto. Talvez os cariocas fiquem atrás só de Cruzeiro, São Paulo e Atlético-PR. Mas há um caminho para evoluir. Seria importante."
TÚLIO: "A estrutura ainda tem que melhorar. E o Botafogo deu um salto gigantesco de 2003 para cá, mas ainda falta um Centro de Treinamento com o nível do Botafogo. Mesmo falando em termos de Brasil, a gente vê clubes como Cruzeiro, Atlético-PR, São Paulo e Goiás bem equipados. A diretoria tem este projeto e faz falta ao Botafogo algo similar. No Caio Martins, a gente não se sente num CT. É um estádio que não está nas melhores condições, embora tenha um bom gramado. Até para o status do clube, o Botafogo deve ter seu CT. Tendo tudo organizado, o jogador se vê na obrigação de render."
IMAGEM DO RIO
CÁSSIO: "Quando a gente conversava com alguns jogadores, falavam que era doideira vir para o Rio. Ao longo do tempo, esta imagem vai se modificando. Jogadores de outros estados vêm para cá e vêem qual é a realidade."
LUIZ ALBERTO: "Os bons resultados em campo estão ajudando a acabar com a fama de que os clubes cariocas só querem treinar na praia. Enquanto estive fora do Rio, sempre ouvi que aqui não se trabalha, que o pessoal só gosta de treinar em um período e ir para a praia."
JUAN: "O jogador quando negocia com o clube de um estado em que nunca atuou, sempre procura se informar, principalmente sobre questões relacionadas a salário, ao cumprimento de compromissos. Os clubes cariocas, apesar de algumas dificuldades, estão se organizando e dando mais segurança aos jogadores. Hoje, já é mais comum ver jogadores de nome aqui, alguns que atuaram fora do Brasil e vieram para o Rio. Isto é um bom sinal."
TÚLIO: "A imagem do futebol carioca melhorou, mas este é um processo. É comum que alguns jogadores ainda perguntem algumas coisas antes de vir. Em 2003, quando saí do Goiás, vim com receio para o Rio de Janeiro. Nunca tinha passado pela minha cabeça jogar aqui. Tinha propostas de outros lugares, mas acreditei no projeto de longo prazo que a diretoria do Botafogo me ofereceu. E tem outro fator: o futebol carioca continua sendo uma vitrine importante, principalmente porque as marcas dos clubes cariocas são muito fortes."
SALÁRIOS
CÁSSIO: "Não sei falar sobre valores, mas vejo os times do Rio, São Paulo, Minas Gerais e Rio Grande do Sul formando um bloco como os principais investidores. Acho que o Rio conseguiu se inserir neste grupo."
LUIZ ALBERTO: "Nós que conhecemos o mercado sabemos que o Rio não fica atrás, se não for dos primeiros em termos de nível de pagamento. Falo pelo Fluminense. O jogador vem para o clube sem ter dúvidas. Em conseqüência, a gente sabe que tem o compromisso de se empenhar."
JUAN: "Se fizermos uma comparação com a média do futebol brasileiro, os clubes do Rio de Janeiro se enquadram perfeitamente."
TÚLIO: "Hoje, principalmente neste momento em que o mercado se movimenta mais, vemos que os clubes do Rio podem competir em igualdade de condições. Tirar um jogador importante de um clube do Rio já foi fácil para clubes de outros estados. Hoje é bem mais difícil. Quando surgiu este meu problema do FGTS com o Botafogo, apareceram propostas, mas preferi ficar."
OUTROS MERCADOS
CÁSSIO: "O que mais tem acontecido é ver jogadores de outros estados virem para o Rio. Não estamos perdendo a competição por reforços para outros centros do país. Quando os jogadores saem do Rio, é para jogar no exterior."
LUÍS ALBERTO: "Hoje já incluo o Rio na elite do futebol brasileiro. Muitos jogadores querem vir para cá."
JUAN: "Se fosse sair do Flamengo, seria para fora do Brasil. No Rio temos clubes importantes, grandes torcidas e condições de trabalho e de salário que estão na média do país. A não ser em circunstâncias especiais, o normal é só trocar o Rio pela Europa."
TÚLIO: "Eu me sinto na elite do futebol brasileiro. Não vejo mais o Rio abaixo de São Paulo. Os dois têm o mesmo número de clubes na Série A e, eventualmente, um e outro vêem algum de seus clubes em situação difícil. Neste ano é o Corinthians. "
ESTADUAL COM 16 CLUBES
CÁSSIO: "Acho que o futebol carioca comporta bem 16 clubes sob o aspecto técnico. O problema é que, com 12 clubes, o calendário já era apertado, sem descanso antes do Brasileiro começar. Vai ser ainda mais espremido. Isto deve ser visto com cuidado."
LUÍS ALBERTO: "Acho positiva a mudança. Com 16 clubes, outros clubes do Rio poderão se desenvolver. Há algum tempo, vemos clubes do interior de São Paulo chegando em fases importantes de competições como a Copa do Brasil. Talvez os cariocas possam ter mais espaço e atingir um patamar superior."
JUAN: "O calendário já é apertado e pode piorar com o aumento do número de jogos. Mas pode ter o lado bom, de dar oportunidade a mais jogadores e a mais clubes, que poderiam arrecadar mais."
TÚLIO: "Não falo pela qualidade, mas pelo calendário. Já é desgastante e o número de jogos vai aumentar. Os clubes terão que fazer elencos grandes e priorizar competições em alguns momentos."
CAMINHO PARA O TÍTULO
CÁSSIO: "Antes, faltava uma avenida para vermos um carioca campeão brasileiro. Hoje, falta uma rua. É preciso investir no planejamento e os clubes estão no caminho."
LUÍS ALBERTO: "Faltam alguns detalhes. Os jogadores precisam acreditar que os clubes do Rio têm sim um compromisso com os títulos e podem alcançá-los."
JUAN: "Os clubes estão num bom caminho. É preciso dar continuidade ao trabalho e seguir tendo atenção com questões como a estrutura."
TÚLIO: "O Botafogo tem um caminho sólido, consistente como nenhum outro clube. Tenho contrato de mais três anos e tenho certeza de que, neste período, o Botafogo vai conquistar um título nacional."
Aprendendo a brincar
Pela primeira vez, desde 2003, um carioca chega entre os quatro do Brasileiro
Gian Amato
Após correr atrás, literalmente, os times do Rio começam a aprender como disputar o Campeonato Brasileiro de pontos corridos. Pela primeira vez desde que o sistema foi criado, em 2003, ao menos um carioca ficará entre os quatro primeiros. Ou até dois. O Flamengo está em terceiro e não sai mais do G-4, mesmo que perca para o Náutico. Já o Fluminense, em quinto, tem que vencer o Santos e torcer por uma derrota ou empate do Palmeiras. Para a ascensão do Rio ser completa, Botafogo e Vasco precisam vencer Figueirense e Paraná, respectivamente, e torcer contra o Atlético-MG. Desta maneira, os quatro clubes ficam entre os dez primeiros, o que jamais ocorreu.
- Isto demonstra a ascensão do futebol carioca. Os clubes estão se preparando melhor para o Campeonato Brasileiro - afirmou Renato Gaúcho, técnico do Fluminense.
Nem sempre foi assim. Na corrida pela ponta da tabela, todos saíam do zero, mas os cariocas ficavam pelo meio do caminho no sistema dominado pelos times de São Paulo, com a exceção do Cruzeiro, campeão em 2003. O Santos venceu em 2004, o Corinthians em 2005 e o São Paulo, em 2006 e 2007. No ano do título do Cruzeiro com 100 pontos, o Fluminense fez quase a metade (52) e terminou em 19º, ameaçado de rebaixamento. O Vasco chegou em 17º com 54 e o Flamengo em 8º, com 66. Juntos, somaram 172 pontos. O Botafogo disputava a Série B.
Sonho do Vasco bateu na trave
No ano seguinte, três cariocas fugiam do rebaixamento. O Botafogo, recém-promovido à Série A, foi 20º, com 51 pontos, seguido de perto pelo Flamengo, 17º, com 54. O Vasco também fez uma campanha pífia e ficou apenas uma posição à frente do rubro-negro, com o mesmo número de pontos. O melhor colocado foi o Fluminense, em 9º, com 67.
Em 2005, ano da anulação de 11 jogos pelo STJD e do polêmico título corintiano, apenas o Flamengo, ameaçado de cair até a 37ª rodada, não obteve a classificação para a Copa Sul-Americana. O tricolor terminou em quinto e foi o melhor.
O Vasco foi o clube que chegou mais perto da Libertadores, que em 2008 será disputada por Flamengo e Fluminense. Em 2006, a vaga bateu na trave. Com o Inter classificado para o torneio por ter sido campeão em 2005, o time de São Januário precisava ser quinto colocado. Mas no último minuto da última partida, contra o Figueirense, Leandro Amaral acertou a trave e perdeu o gol e a vaga para o Paraná.
A receita para o título ainda é do São Paulo, campeão duas vezes nos pontos corridos, este ano com quatro rodadas de antecedência. Pelo menos, os cariocas, com certo atraso, aprenderam a brincadeira.
Ancelmo Gois
Oração a São Judas Tadeu
Márcio Braga, presidente do Flamengo, atribuiu a São Judas Tadeu o milagre de pôr o Flamengo na Libertadores. Já que o santo está com a bola cheia, a turma da coluna resolveu fazer também alguns pedidos ao milagreiro:
Que as homenagens a Dom João VI, cuja chegada há 200 anos foi fundamental para a integração territorial, faça Lula ver que a História do Brasil não começou com ele, oremos.
Para que os aviões decolem e pousem no horário, oremos.
Para que um vírus destrua as secretárias eletrônicas ("aguarde, as atendentes estão ocupadas", "para falar com a portaria tecle 2") e deixe a função com gente de carne e osso, oremos.
Para FH deixar de ser preconceituoso ao falar da falta de instrução formal de Lula, oremos.
Para que Antônio Fagundes e não Aguinaldo Silva seja o principal personagem de "Duas caras", oremos.
Para que Chávez e outros filhotes de ditadores na América Latina se rendam às práticas democráticas, oremos.
Para que Juliana Paes não emagreça tanto e preserve o seu, digamos, patrimônio, oremos.
Para que se evite o vício dos gerúndios, do tipo "estaremos providenciando", "vou estar confirmando os dados", oremos.
Para que o chamado foro privilegiado dos políticos não seja sinal de impunidade, oremos.
Para que Sérgio Cabral não viaje tanto ao exterior, oremos.
Para que acabe logo o mandato de Bush, oremos.
Para Cesar Maia cuidar mais da conservação das pedras portuguesas do Rio, oremos.
Para que São Judas Tadeu não abandone o Flamengo (isso nunca!), oremos.
Fernando Calazans
Rio acima
Assim chegamos à última rodada do ano, com a satisfação de saudar uma oportuna reação do futebol do Rio de Janeiro, como os leitores podem constatar na bem detalhada reportagem de hoje, aqui no GLOBO. Uma reação que, no início do ano, parecia estar nos pés do Botafogo, dono, então, do futebol mais vistoso, mas que terminou nas mãos do Flamengo, o mais vitorioso da temporada.
O Flamengo foi o campeão estadual e, confirmando o título e a superioridade, foi o mais bem colocado dos cariocas no Campeonato Brasileiro. O primeiro êxito ainda em pleno vigor de sua fase Ipatinga, e este último já sob uma nova era, representada por Joel Santana, Fábio Luciano, Ibson e outros bons jogadores, mais condizentes com o cosmopolitismo do Rio.
Além do brilho inicial do Botafogo, e da empolgante reação final do Flamengo, temos o Fluminense já em preparativos para participar também da próxima Libertadores, graças à conquista da Copa do Brasil. Mais um feito carioca.
O Vasco... bem... o Vasco foi o mais ausente dessa espécie de ressurreição do futebol do Rio. (Por exemplo: é a primeira vez, desde a introdução do sistema de pontos corridos, que um clube carioca fica entre os quatro primeiros colocados do Campeonato Brasileiro. No caso, o Flamengo).
O Vasco, como eu dizia, o Vasco precisa de uma reação interna que não vem nunca, ou porque os sócios influentes do clube andam satisfeitíssimos com esse papel de segunda categoria no futebol brasileiro, ou porque as irregularidades deturpam mesmo o resultado das eleições, a ponto de a última delas se encontrar até hoje sub judice, à espera de uma decisão da Justiça, que ainda tarda.
Nem mesmo num ano de certa forma favorável aos cariocas, o Vasco demonstrou poder de reação. Vejamos, no ano que vem, se os vascaínos recolocam o clube no devido lugar.
Os técnicos tiveram boa participação nessa subida de degrau dos clubes do Rio. Apesar de todos os percalços, foi Cuca que deu ao Botafogo um futebol mais próximo do glorioso passado alvinegro. Foi Renato Gaúcho que elevou o Fluminense, sobretudo na Copa do Brasil.
De Joel Santana, nem se fala. Aliás, se fala sim, como todos já falaram. E, acrescentaria eu, até outro veterano, Valdir Espinosa, mesmo tendo chegado no fim da temporada, deu uma arejada no esquema do Vasco, que estava pra lá de envelhecido.
Joel Santana e Renato Gaúcho, trocando farpas ou não, permanecerão em seus clubes. Mas, estranhamente, Botafogo e Vasco ainda não se acertaram com Cuca e Espinosa.
Seria bom que o fizessem. Não há nenhum motivo à vista para que clubes do Rio troquem de técnico na próxima temporada.
Logo depois de acertar os ponteiros com o Flamengo, sexta-feira, um Joel Santana feliz apareceu no aniversário da sucursal carioca da ESPN Brasil, acompanhado do vice-presidente Kleber Leite e do supervisor Isaías Tinoco. Se aquele clima perdurar, ano que vem, o Flamengo vai escalar mais degraus.
Para quem achou, como eu, que, apesar do sucesso, o meio de campo do Flamengo andou com o freio meio puxado, Joel transmitiu boas idéias. Disse que três homens já estão escolhidos: Ibson, Renato Augusto e Kleberson, sendo este a primeira (e boa), novidade do Flamengo para 2008. Todos falaram dele com entusiasmo. Outro jogador que o técnico admira é Cristian. Seria o meio de campo de um Flamengo realmente promissor: Cristian, Kleberson, Ibson e Renato Augusto. Será mesmo, Joel?
Renato Mauricio Prado
Divórcio à vista?
O Flamengo pode trocar um de seus principais patrocinadores, no ano que vem. Embora o contrato atual com a Nike tenha validade até o final de 2008, o clube tem recebido propostas de outras gigantes do setor e uma delas (a italiana Lotto) acena com valores que dobram o que desembolsa a turma do "Just do it", atualmente - dispondo-se, inclusive, a pagar a multa rescisória do Fla.
O departamento de futebol rubro-negro, porém, não quer se precipitar, por entender que outras marcas expressivas do ramo de material esportivo podem se manifestar, interessadas na exposição que o clube terá na próxima temporada, por conta da disputa da Libertadores - e também da promessa de armação de um grande time, para disputar, com chances efetivas, o título brasileiro.
Correndo por fora, na luta pelo mais popular "manto sagrado" do futebol brasileiro existe até uma grande empresa brasileira: as Alpargatas.
Em tempo: quanto a Nike e o Flamengo estão deixando de faturar com esta inacreditável (e amadorística) falta de camisas rubro-negras no mercado - justamente quando o time consegue um de seus maiores feitos, nos últimos anos?
O Maracanã não é a Fonte Nova, mas é bom a Suderj não brincar com fogo. No jogo de domingo passado, entre Flamengo e Atlético Paranaense, em diversos setores das arquibancadas (notadamente o verde e o amarelo à esquerda das cabines de rádio), no lugar onde deveria haver uma só pessoa, sentada, estavam três, em pé: uma sobre o assento e duas, no espaço à sua frente. Isso sem falar nos acessos e escadas completamente lotados.
O esquema de penetras e de fraude nas roletas (usando um mesmo ingresso para a entrada de diversos torcedores) continua operando a todo vapor, provocando superlotação.
A única solução é a obrigatoriedade de sentar nos lugares marcados (exigência "sine qua non", da Fifa, para a Copa do Mundo). Teremos que esperar por nova tragédia para colocá-la em prática?
Jornal dos Sports
Rômulo deve voltar antes do previsto
Rômulo parece ser um dos jogadores felizes com a renovação do técnico Joel Santana. De férias, já que ainda não pode jogar por causa de sua cirurgia no joelho, o jogador aproveitou para analisar a temporada que teve e avisa que deve voltar a treinar mais cedo que o esperado.
"Espero voltar a treinar na pré-temporada", disse Rômulo, que aproveitou para analisar o seu ano no Fla.
"Foi um bom ano para mim e só não foi melhor por causa da minha lesão, já não sou mais uma promessa, sou uma realidade", completou. Rômulo vai continuar fazendo tratamento na Gávea durante as férias.
Adaílton\ Os boatos que ligavam Adaílton, do Santos, ao Flamengo foram desmintidos ontem pela diretoria rubro-negra. Segundo os dirigentes cariocas, o jogador é muito caro. No início do ano, Kléber Leite tentou contrar o zagueiro, mas ele preferiu continuar no time paulista.\
Agora, só falta você!
Após a renovação de Cristian, apenas um dos titulares do técnico Joel Santana ainda não teve seu con
Bruno tem chance de continuar, mas seu caso é um pouco complicado
Após a renovação de Cristian, apenas um dos titulares do técnico Joel Santana ainda não teve seu contrato renovado com o clube mais popular do país. E para desespero da grande nação rubro-negra, a renovação do goleiro Bruno parece estar muito mais complicada do que se imaginava. Assim como seis meses atrás, o grupo de investidores que detêm uma parte dos direitos do jogador está querendo levar o goleiro para a Europa.
Os dirigentes do Flamengo estão fazendo de tudo para mantê-lo na Gávea, mas a obsessão dos investidores deve complicar a situação. O clube, com o aval do goleiro, planeja comprar os direitos econômicos e mantê-lo por mais quatro temporadas.
O vice de futebol Kleber Leite confessou que o caso Bruno não será dos mais fáceis, mas prometeu à torcida que fará o impossível para manter o goleiro na Gávea.
"Vamos fazer de tudo para conseguir renovar com o Bruno, mas é um caso muito difícil. Das renovações, acho essa a mais complicada, mas não vamos desistir", disse.
Considerado o melhor goleiro do Brasil pela torcida do Fla, Bruno ficou chateado por não ter entrado na lista do craque do Brasileirão, mas com o apoio de seus companheiros e a força da torcida, o goleiro se recuperou e pretende mostrar aos críticos que tem chance de um dia vestir a camisa do Brasil. Bruno chegou ao clube no meio do Brasileiro de 2006. Durante as férias, ele quer evitar o assunto renovação. Prefere deixar tudo nas mãos do empresário.
Vencer para não ter aflição
Com Maxi, Fla precisa triunfar para não correr o risco de perder a vaga direta na Libertadores
Nathan de Lima
O atacante Maxi é uma das armas rubro-negras para triunfar sobre o Náutico hoje, nos Aflitos
O Flamengo entra em campo hoje, às 16h, nos Aflitos, já classificado para a Copa Libertadores do ano que vem. Mas para motivar seus comandados contra o Náutico, outro time que não tem nada a perder nesta última rodada, o técnico Joel Santana pediu seriedade aos seus atletas.
Para deixar o Campeonato Brasileiro em grande estilo, a equipe carioca precisa vencer os nordestinos e torcer por pelo menos um empate do Santos, que enfrenta o Fluminense, na Vila Belmiro.
Se estes resultados acontecerem, o Fla vai confirmar uma das maiores arrancadas da história do futebol brasileiro, pois o clube chegou a estar em penúltimo lugar e terminaria a competição em segundo. O Fla ainda tem chance de perder a vaga direta para a Libertadores para o Palmeiras e ter que participar da chamada "Pré-Libertadores". Isso só aconteceria caso os paulistas goleassem o Atlético-MG e o Fla perdesse para o Náutico.
"Quero ficar na Libertadores, não importa em qual colocação. Mas não é porque estou classificado que esse jogo não vale nada. Vale sim, vamos para lá para fechar o ano com uma boa vitória", disse Joel Santana.
Além de um possível vice-campeonato, os torcedores rubro-negros vão ver um duelo interessante entre o argentino Maxi Biancucchi e o uruguaio Acosta, que há quatro meses atrás chegou a interessar ao Flamengo, mas como o empresário dele estava tentando fazer leilão, a diretoria rubro-negra resolveu esquecer o atleta.
Maxi Biancucchi, que ganhou a vaga no ataque titular ao lado de Obina, disse que este encontro com Acosta tem tudo para sair muita faísca."Vai ser um grande duelo, o Acosta é um grande jogador e jogos entre uruguaios e argentinos sempre tem muita pancada", disse o argentino Maxi Biancucchi.
A outra novidade na partida é a permanência do cabeça-de-área Léo Medeiros, que atuará na vaga de Jaílton, suspenso. O jogador avisou que fará a torcida do Timbu tremer nos Aflitos."Nosso objetivo lá em Recife é esse mesmo, deixar os torcedores deles aflitos. Vamos terminar o Brasileiro com chave de ouro", disse Léo Medeiros.
Joel Santana garante que não tem nada contra os gaúchos
Após ter dado declarações onde provocou o técnico do Fluminense Renato Gaúcho, a quem chama de 'baby', Joel Santana tentou colocar panos quentes na situação e não quis levar a polêmica a frente. Joel fez questão apenas de dizer que não tem anda contra os gaúchos,já que um jornal do Rio de Janeiro publicou uma declaração onde ele dizia que 'dos gaúchos não se pode esperar coisa boa'.
" Só gostaria de deixar claro que nunca tive nada contra os gaúchos. Já trabalhei no Internacional e todos sempre tiveram muito carinho comigo e me tratam muito bem até hoje. Isso não tem nada a ver com o meu problema com o Renato Gaúcho", disse Joel à Rádio Bandeirantes.
Fla enfrenta tabu de 25 anos em Recife
Última vitória sobre o Náutico fora de casa, em Brasileiros, foi em 1982
Wallace Teixeira
O próximo adversário do Flamengo no Campeonato Brasileiro é o Náutico. O time carioca já está classificado para a Libertadores e o Timbu, por sua vez, conseguiu se garantir na elite do futebol brasileiro no ano que vem. A primeira partida entre os dois times na história dos Campeonatos Brasileiros foi em 1972, e o Flamengo venceu por 1 a 0, em Recife.
No entanto, o Rubro-Negro não derrota o Náutico em Pernambuco, em partidas de Campeonato Brasileiro, há 25 anos. O último triunfo foi em 1982. O Fla venceu por 4 a 3, no estádio do Arruda.
O jogo deste domingo será nos Aflitos, e as duas últimas vezes que o Flamengo enfrentou o Náutico neste estádio não passou de um 0 a 0, em 1990 e 92.
Datas definidas para as semifinais
A Federação de Basquetebol do Estado do Rio de Janeiro definiu as datas das semifinais do campeonato estadual de basquete masculino. Flamengo, Vasco, Fluminense e Liga Macaense se classificaram para esta fase da competição. As confrontos serão decididos em melhor de três partidas.
Liga Macaense x Flamengo – 06/12/2007\ Flamengo x Liga Macaense – 08/12/2007\ Flamengo x Liga Macaense – 09/12/2007 (se necessário)\
Fluminense x Vasco – 07/12/2007\ Vasco x Fluminense – 09/12/2007\ Vasco x Fluminense – 10/12/2007 (se necessário\
O Dia
Os segredos de Joel Santana
Treinador revela, pela primeira vez, o que anota em sua inseparável prancheta
Marluci Martins
Rio - O padre Zé Roberto, da Paróquia da Ressurreição, em Copacabana, conhece todos os pecados de Joel Santana. É diante dele que o treinador do Flamengo se ajoelha semanalmente para confessar os deslizes, e, arrependido, pedir perdão a Deus.
Esses segredos, Joel não revela de jeito nenhum. Ficam entre ele, o padre Zé Roberto e o ‘Homem lá de cima’. Mas os de sua prancheta, escritos entre rabiscos e garranchos, ele aceitou dividir com os leitores do ‘Ataque’.
São oito os segredos de Joel Santana que empurraram o Flamengo para a Libertadores do ano que vem. O time pode assegurar o vice-campeonato brasileiro, desde que vença o Náutico, nos Aflitos, e o Santos perca para o Fluminense.
O jogo, a partir das 16h, é um amistoso de luxo. Mas, ainda assim, Joel estará com sua prancheta em punho, levando seus segredos para o campo. Para, depois, levar seu agradecimento a Deus.
>>> Trato o jogador como se fosse um filho. Dou carinho. Não fico batendo. Mostro ao jogador que preciso dele e que, se não me ajudar, as coisas não acontecem. Se quero pedir algo, não sou o treinador, mas o ‘papai’. Digo o seguinte: “O papai queria pedir uma coisa pra você...”
>>> Faço minha preleção como se estivesse representando uma peça. Conforme vou falando, vou sentindo de que forma estou conseguindo mexer com o jogador. E, claro, tenho fundamental ajuda do psicólogo Paulo Ribeiro, que nos traz imagens lindas de morrer.
>>> Queriam que eu deixasse minha defesa totalmente desprotegida, mas eu sabia que, entrando seguro, ganhava o jogo. Dizem que uso quatro volantes, mas no meu time eu não tenho cabeça-de-área fixo, marcador. Todos sabem sair para o jogo. Assim, no meu esquema, eu consigo sair para outra situação, dependendo da necessidade.
>>> Sou de Olaria e tenho prazer em dizer isso. Tenho esquina. Gosto daquele papo de subúrbio. Conquistamos a confiança da torcida. O Flamengo tem a cara do povo. Eu também. E não é por demagogia que paro no ponto de táxi para bater papo com o taxista. Sou da Zona Norte e gosto disso. Eu me identifico com a ‘nação’ rubro-negra.
>>> Falei para o Fábio Luciano: “Você não acha que está tomando muito cartão? Você é um cara nobre. Aprende a reclamar com mais nobreza...” E não é que ele nunca mais tomou cartão amarelo...
>>> A sinceridade é a minha maior qualidade. E tenho um defeito: sou muito chato. Fico falando: “Tá errado, tá errado, tá errado...” Repito isso todos os dias, até o cara fazer direito. E o cara sofre...
>>> Sou iluminado. Deus me ajuda muito. Sou católico e vou à igreja uma vez por semana. E me confesso com o padre Zé Roberto, que, se não é rubro-negro, ao menos parece ser. Se deixo de ir à Paróquia da Ressurreição uma semana, ele reclama. Vou à missa aos domingos, quando estou no Rio. Se estou fora, escolho outro dia da semana. Antes do Natal, vou à Igreja de São Judas Tadeu, para agradecer.
>>> Toró estava precisando de carinho. Cheguei pra ele e disse: “Conheci você como uma revelação. O que houve? Você precisa se cuidar”. Consegui motivá-lo e, assim, ele perdeu peso. Às vezes, tenho que gritar com ele: “Pára de correr, Toró!!! Chega!!! Quer morrer?” No Fluminense, ele jogava mais à frente. Hoje, ajuda a defender e chega para finalizar. Ele é a válvula de escape do Juan, do Cristian e do Íbson.
O carinho pelo Flamengo não tem limites
Martha Esteves
Rio - Amor não tem limites, não tem fronteiras e muito menos explicação. Mas tem duas cores: vermelho e preto. Amor incondicional pelo Flamengo sente quem é capaz de tudo para apoiar o time, estando ele na zona de rebaixamento ou perto de conquistar uma vaga na Libertadores. No Brasileirão que termina hoje, torcedores do Flamengo escreveram uma das páginas mais bonitas da história do clube.
Entre 35 milhões de membros da ‘nação’ rubro-negra, um personagem se destacou: Carlos Alvarenga, idealizador da torcida Urubuzada e autor do Tema da Vitória, trilha da bonita e emocionante campanha do time.
O funcionário público de 45 anos é capaz de deixar a família de lado para acompanhar o Flamengo. Este ano, foi a Potosi, na Bolívia, e ao Uruguai ver jogos da Libertadores. No Rio, assistiu a todas as partidas do Brasileiro, e ainda viajou incentivar o time em São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitba, Natal... E está hoje em Recife.
Para sua sorte, a mulher, Barcela Bicalho, de 34 anos, professora de Biologia, também é rubro-negra apaixonada, tanto que carrega tatuado o escudo do clube, na barriga, e pilota uma motinha estilizada com as cores do seu clube de coração.
“Nosso amor pelo Flamengo não tem limites. Compro bandeiras e pago as viagens do meu bolso. Minha mulher entende e vai comigo a todos os jogos. O Flamengo dá alegria a nossas vidas. Nosso filho, Alvarenguinha, também é flamenguista apaixonado”, conta Alvarenga.
A pequena casa, em Nova Iguaçu, também é rubro-negra. Na sala, há um imenso escudo pintado em uma parede. Na outra, uma bandeira. O sofá e o armário também são rubro-negros. A cozinha é enfeitada de ladrilhos vermelhos com rejunte preto, e oito deles trazem o escudo do clube. No armário do quarto do casal, mais de 300 camisas e agasalhos do time são guardados como troféus, uma relíquia.
RAÇA, AMOR E PAIXÃO
Mas nada preparou Alvarenga para o sucesso do Tema da Vitória. Depois de ver as torcidas de Botafogo, Fluminense e Vasco cantarem canções de amor a seus clubes, decidiu criar uma música para homenagear o time. Ouviu o Tema da Vitória cantado pela torcida do Internacional em tom diferente e com outra letra. Inspirou-se na batida da bateria da Mocidade Independente de Padre Miguel, que leva a música em ritmo de samba. A letra foi mudada algumas vezes antes da versão definitiva.
“Ensaiamos com os ritmistas da Raça e a música pegou. Um cara do Amapá tatuou a letra no corpo e chorou quando me conheceu. Uma loucura”, afirma.
Gazeta Esportiva
Flamengo tenta vice-campeonato contra despreocupado Náutico\ Gazeta Press\
Recife (PE) - O Flamengo se despede do seu melhor Campeonato Brasileiro desde que foi campeão em 1992 neste domingo, quando visita o Náutico, às 16 horas (de Brasília), nos Aflitos, em Recife. O Rubro-negro carioca é o terceiro colocado, com 61 pontos, e já está assegurado na próxima Copa Libertadores. Já o time pernambucano, com 46 pontos, se livrou do risco de rebaixamento mesmo tendo perdido de 2 a 0 para o Figueirense na rodada passada.\ Portanto, a única motivação pernambucana é ajudar o atacante uruguaio Acosta terminar a competição como artilheiro. Ele soma 19 gols, um a menos que Josiel, do Paraná Clube, que lidera a corrida pela artilharia.\
O técnico do Flamengo, Joel Santana, acredita que o seu time pode fazer um grande jogo neste domingo justamente pelo fato de estar mais tranqüilo, em campo, com a vaga na Copa Libertadores garantida.
“O Flamengo alcançou a meta que tanto queria com a conquista da vaga na Libertadores, o que veio coroar essa reação fantástica. Merecemos isso tudo, principalmente os jogadores e a torcida, que nos carregou no colo. Agora estamos tranqüilos contra o Náutico e podemos, relaxados, ter uma grande atuação”, disse o treinador.
Mas se Joel fala em objetivo alcançado, os jogadores encontraram uma motivação a mais para buscarem a vitória. Um triunfo diante do Náutico, aliado a um tropeço do Santos contra o Fluminense, na Vila Belmiro, dará o vice-campeonato ao Rubro-negro carioca.
“O Flamengo sempre precisa buscar melhorar a posição dele na tabela e se temos essa possibilidade já estamos motivados. Além disso, nossa motivação se deve à presença de nossa torcida, que é grande em qualquer lugar do Brasil. Vamos com tudo em busca de um triunfo”, apontou o zagueiro Fábio Luciano.
Para este jogo, Joel Santana não poderá contar com o volante Jaílton e nem com o meia Renato Augusto, que receberam o terceiro cartão amarelo na vitória de 2 a 0 sobre o Atlético-PR e terão que cumprir suspensão. Com isso, Léo Medeiros entra na vaga do primeiro e Toró retorna, após estar suspenso diante do Furacão. Com dores no tendão direito, o atacante Souza será poupado. Obina entra na vaga.
Mesmo apenas cumprindo tabela, o Náutico pretende conquistar uma vitória diante do Flamengo para encerrar a sua participação de forma digna no Campeonato Brasileiro. A ordem do técnico Roberto Fernandes é dar um presente aos torcedores no último jogo do ano dentro de casa.
“A torcida esteve ao nosso lado ao longo de todo o ano e nos ajudou nos momentos mais complicados. Por isso, precisamos muito desse resultado positivo para fecharmos o ano com uma imagem ainda melhor. A meta de ficar na elite do futebol nacional foi cumprida. Mas o torcedor, com toda a razão, quer algo a mais e devemos nos esforçar para ganhar”, lembrou Roberto Fernandes.
Para este jogo, o Náutico não terá o lateral-direito Sidny e nem o zagueiro Toninho, que receberam o terceiro cartão amarelo na derrota de 2 a 0 para o Figueirense e terão que cumprir suspensão automática. Com isso, Vágner Silva entra na zaga e o volante Radamés será improvisado na lateral direita.
Souza sente dores no tornozelo e vira desfalque\ Gazeta Press\
Rio de Janeiro (RJ) - O Flamengo ganhou um problema para o jogo contra o Náutico, que pode deixar o time com o vice-campeonato do Brasileirão. Isso porque o atacante Souza continua sentindo dores no tornozelo direito e acabou sendo vetado para a última rodada da competição pelo departamento médico.\ Como Renato Augusto está suspenso, o técnico Joel Santana confirmou que a dupla de ataque na partida diante do Náutico, nos Aflitos, será formada por Maxi Biancucchi e Obina. Além disso, Toró teve sua volta ao meio-campo confirmada.\
Com isso, o Rubro-negro carioca enfrenta o Timbu, nos Aflitos, com a seguite formação: Bruno; Leonardo Moura, Fábio Luciano, Ronaldo Angelim e Juan; Cristian, Léo Medeiros, Ibson e Toró; Maxi e Obina
Pouco aproveitado, Leonardo deixa Flamengo\ Gazeta Press\
Rio de Janeiro (RJ) - O atacante Leonardo, contratado junto ao Paraná para resolver os problemas ofensivos do Flamengo, fez seu último treino nesta sexta-feira na Gávea e vai voltar ao seu clube de origem. Contratado no início do ano, o centroavante fez apenas seis gols em 23 partidas, enfrentou problemas de contusão e ainda não caiu nas graças do técnico Joel Santana, que o utilizou poucas vezes.\ O jogador informou ter sido sondado pelo Botafogo, mas o Paraná já avisou que não aceita mais emprestá-lo. Já o meia Cristian, que havia garantido sua permanência na Gávea até 2010, pode encurtar sua passagem pelo Rubro-negro, se for confirmada uma proposta de um clube europeu. O Flamengo pagou U$ 500 mil por 50% dos direitos federativos do jogador, porém deve ceder o atleta se for confirmada a oferta de U$ 2 milhões, que seriam divididos entre o Atlético Paranaense e o clube carioca.\
O vice de futebol, Kléber Leite, aproveitou para deixar claro que não tem mais interesse em contratar o zagueiro Adailton. Após ter tentado uma negociação com ele no início da tmeporada, o dirigente disse que não tem mais vontade de contar com o jogador, que tem contrato com o Santos até o final do mês e possui seus direitos vinculados ao empresário Juan Figger.
PeléNet
Flamengo e Náutico se enfrentam em "amistoso de luxo" nos Aflitos
Do UOL Esporte\ No Rio de Janeiro\
Já com seus principais objetivos alcançados no Campeonato Brasileiro, Flamengo e Náutico se enfrentam neste domingo, às 16h (de Brasília), nos Aflitos, pela 38ª e última rodada da competição. Na realidade, o duelo trata-se de um típico "amistoso de luxo" para ambas as equipes.
Confirmado no Fla em 2008, meia Roger deve iniciar a partida no banco de reservas
Pesando-se os desejos de cariocas e pernambucanos, ligeira vantagem para os rubro-negros. Já classificados para a Copa Libertadores, a equipe ainda luta pelo vice-campeonato brasileiro, algo que não chega a fazer brilhar os olhos dos jogadores. O Flamengo é o terceiro colocado, com 61 pontos, um a menos que o segundo colocado, o Santos.
Sem poder contar com três titulares, o técnico Joel Santana, confirmado no comando do Flamengo para 2008, foi obrigado a fazer alterações. Jaílton e Renato Augusto, suspensos por terem recebido o terceiro cartão amarelo, darão lugar a Léo Medeiros e Maxi Biancucchi, respectivamente. Já Souza, lesionado, será substituído por Obina. Em contrapartida, Toró volta após cumprir suspensão.
Apesar da falta de objetivos concretos, a palavra de ordem na Gávea é seriedade. E quem dá as regras é o zagueiro Fábio Luciano, capitão rubro-negro. "Não vamos jogar de brincadeira. Todos verão em campo um time forte e buscando a vitória", afirmou o defensor.
Quanto ao Timbu, a "pasmaceira" é total. Livre de qualquer possibilidade de rebaixamento, o Alvirrubro não pode sequer mudar de posição na tabela. Com 46 pontos, em 15º lugar, tem vantagem suficiente para não ser mais ultrapassado pelo Corinthians, 16º, com 43 e três vitória a menos. Contudo, não alcançará o Atlético-PR, 14º, com 51.
Mesmo diante de uma colocação não tão boa, o técnico Roberto Fernandes não tem reclamações a fazer. "Todos aqui lutaram muito e conseguiram se recuperar. Saímos de uma posição incomoda e garantimos a permanência na Série A. isso é o mais importante", disse o comandante, que irá levar a campo o mesmo time da derrota por 2 a 0 para o Figueirense, quarta-feira, no Orlando Scarpelli.
GloboEsporte
Leonardo se despede do Fla
Atacante sofreu com lesões no segundo semestre e volta para o Paraná
Eduardo Peixoto
Dispensado pelo Flamengo, o atacante Leonardo vai voltar para o Paraná
O dia 30 de novembro marcou a despedida do atacante Leonardo da Gávea. Após o treinamento, o jogador deixou o Flamengo sabendo que não voltará mais.
Contratado no início do ano, fez alguns gols importantes no primeiro semestre, mas uma série de lesões o atrapalhou no segundo. Leonardo foi informado que terá de se apresentar ao Paraná no início de janeiro.
O Botafogo pretende contratá-lo, mas os paranistas não aceitam emprestá-lo, somente vendê-lo. Em 23 jogos no Flamengo, ele marcou seis gols.
Sanches explica acordo com Flamengo
Presidente do Corinthians conta como vai ser parceria para contratos de marketing
Marcel Rizzo
Presidente Andrés Sanches no aeroporto de Congonhas
Andrés Sanches esteve no Rio de Janeiro nesta quinta-feira em evento do Flamengo. E começou a amarrar um acordo com o clube carioca, diretamente com o presidente Márcio Braga, na área de marketing. Os clubes das duas maiores torcidas do país vão passar a negociar em conjunto...
- Vai ser algo muito bom para os dois times. Vamos chegar em alguém interessado em patrocinar e negociar em conjunto. Ver o que ele pode oferecer para os dois clubes mais populares do país. Vamos ter muito mais força para conseguir contratos melhores - explica Sanches.
Este acordo, segundo ele, aiinda está sendo desenhado, mas a idéia é começar a funcionar já no começo de 2008, o Corinthians ficando na Série A ou caindo para a Série B. Ele deu um exemplo: o Corinthians precisa renovar com a Samsung, por exemplo, seu patrocinador de camisa até o final de 2008. O Flamengo participaria e poderia também receber valores para ter a empresa como um dos parceiros. E o Timão poderia fazer a mesma coisa na negociação flamenguista com a Petrobrás.
- Vai dar certo? Não sei. Mas é algo diferente que vamos colocar em prática. Uma maneira de tentar arrecadar mais dinheiro - diz Sanches.
Em um primeiro momento, está descartado a troca ou intercâmbio de jogadores. Mas, segundo o presidente corintiano, isso já acontece atualmente. Vide Roger. O meia deve ficar no Fla até 2010. Sanches só questiona o documento no qual o os cariocas precisam pagar US$ 500 mil ao Corinthians para ficar com Roger, assinado antes de ele assumir, em outubro.
- O Roger não tem mais como jogar no Corinthians, clima. E o salário é alto. Ele pode sair até de graça que é válido para o Corinthians - diz Sanches.
'Caro demais', Adaílton é descartado por Fla
Empresário procura jogador, mas cúpula do Rubro-Negro acha jogador fora da realidade
Eduardo Peixoto
Adaílton é considerado caro para o Fla
Um empresário procurou o zagueiro Adaílton e o informou que, novamente, o Flamengo queria contratá-lo. Entretanto, a consulta do intermediário foi feita sem consentimento da diretoria rubro-negra.
Embora haja de fato o interesse em um quarto zagueiro, o Rubro-Negro acha o jogador do Santos excessivamente caro. Um dirigente rubro-negro disse que a contratação custaria um "caminhão de dinheiro" e descartou Adaílton.
No início de 2007, o vice-presidente de futebol do Fla, Kléber Leite, tentou fechar com o jogador e chegou a lhe dar uma caixa de bombom e uma camisa rubro-negra. Entretanto, o Santos venceu a disputa. O contrato dele acaba no dia 31 de dezembro e os direitos econômicos pertencem ao empresário Juan Figger.
Fla se prepara para perder Cristian
Diretoria rubro-negra sabe que clube europeu está disposto a tirá-lo do Brasil
Eduardo Peixoto
Cristian pode trocar Flamengo um por clube europeu
Cristian garantiu na sexta-feira que fica no Flamengo até 2010. Mas o destino do jogador pode ser o futebol europeu.
De acordo com pessoas ligadas ao empresário do volante, um clube europeu fará uma proposta nos próximos dias para levar o jogador. O time carioca sabe da investida estrangeira e por isso se antecipou para comprar 50% dos direitos econômicos do jogador por U$ 500 mil.
Segundo as informações, o time interessado pagaria U$ 1 milhão ao Fla e o mesmo valor ao Atlético-PR. Cristian chegou ao Flamengo em julho e a renovação do contrato dele foi um pedido pessoal do técnico Joel Santana.
Titular na ascensão do time no Brasileiro, o jogador assegurou que só deixaria a equipe da Gávea para jogar no futebol europeu.
Fla faz 'semi-amistoso' contra o Náutico
Rubro-Negro tenta escapar da Pré-Libertadores contra rival garantido na Primeira Divisão
Maxi entra como titular neste domingo
Náutico e Flamengo atingiram seus objetivos na penúltima rodada do Campeonato Brasileiro. Sinal de que a partida entre as duas equipes, neste domingo, às 16h, nos Aflitos, será apenas para cumprir tabela. Certo? Pode ser, mas os rubro-negros ainda têm de afastar duas possibilidades que não agradam seus torcedores: o vice-campeonato e uma possível necessidade de ter que jogar a Pré-Libertadores.
O GLOBOESPORTE.COM acompanha a partida em Tempo Real a partir das 15h50m, e a TV Globo transmite ao vivo apenas para o Rio de Janeiro.
Durante toda a semana, a torcida flamenguista pediu aos atletas que evitem o segundo lugar, já que a posição é associada ao rival Vasco. Mas vale ressaltar que se subir de posição, o Flamengo também terá os prêmios turbinados.
- Quero ficar na Libertadores, na melhor posição possível. O que vier é lucro - declara o técnico Joel Santana.
Em terceiro lugar, com 61 pontos, o time carioca pode perder a vaga direta para a Taça Libertadores se for derrotado e o Palmeiras golear o Atlético-MG, em São Paulo. Caso a combinação de resultados ocorra, o Fla terá de passar pela Pré-Libertadores.
Lance
Acosta é o craque do time de Recife
O adversário deste domingo é sempre citado na Gávea porque foi justamente contra o Náutico que o Rubro-Negro, então em 19º lugar, iniciou a arrancada até a Libertadores. Na ocasião, Leonardo Moura marcou no fim e garantiu a sofrida vitória por 2 a 1.
Jogo? Que jogo?
Contudo, a semana na Gávea foi de fim de festa. Nem parecia que ainda há um jogo pela frente. Falou-se muito mais nas renovações de contrato - Joel, Bruno, Roger, Cristian... - do que na hipótese de o jogo prejudicar o 2008 rubro-negro.
- Mas não vamos jogar de brincadeira. Os torcedores que forem ao estádio vão ver um Flamengo forte e buscando a vitória - diz o zagueiro e capitão Fábio Luciano.
O Flamengo terá os desfalques de Jailton e Renato Augusto, suspensos, e Souza, machucado. Leo Medeiros, Maxi e Obina serão os substitutos, respectivamente.
Em 15º lugar, com 46 pontos, o Náutico está livre da ameaça da Série B. O Alvirrubro perdeu para o Figueirense, por 2 a 0, mas conseguiu se manter na Primeira Divisão graças às derrotas de Corinthians (para o Vasco, no Pacaembu) e Goiás (para o Atlético-MG, no Mineirão).
O Timbu não pode nem mais sonhar com uma vaga na Copa Sul-Americana. No entanto, a despedida do Náutico da sua torcida será marcada por muita festa, já que o time do técnico Roberto Fernandes conseguiu fugir da queda para a Segundona.
O treinador do Timbu, Roberto Fernandes, elogiou muito a equipe pela permanência na elite do futebol brasileiro, após a partida de quarta-feira:
- Pior que a tristeza da derrota é a vergonha de não lutar. E esse time lutou muito. Estão todos de parabéns - comemorou.
Lance
Joel pede atenção ao uruguaio Acosta
Técnico garante que o Flamengo ainda tem aspirações no Brasileirão
LANCEPRESS!
Às vésperas do último jogo do Flamengo pelo Brasileirão, neste domingo, contra o Náutico, nos Aflitos, o técnico Joel Santana já definiu o principal alvo de sua marcação: o uruguaio Acosta, atacante do Timbu.
- O jogo será pergoso, rápido e com casa cheia. A minha preocupação é com Acosta. Ele busca a artilharia e não podemos permitir - prega o "Homem de Pancheta" sobre o uruguaio, autor de 19 gols no Brasileiro, um a menos que o artilheiro Josiel, do Paraná..
No entanto, Joel diz não se preocupar em tomar gols do vice-artilheiro do Brasileirão, caso sua equipe saia vitoriosa:
- Caso ele se trransforme o artilheiro, pelo menos, teremos de sair com a vitória - conclui.
Fla vai aos Aflitos em busca do segundo lugar
Rubro-Negro não terá Renato Augusto e Jaílton, ambos suspensos
LANCEPRESS!
Aliviado com a permanência na Primeira Divisão do Brasileiro para o ano que vem, o Náutico recebe o Flamengo na tarde deste domingo, às 16h, nos Aflitos, pela última rodada do Campeonato Brasileiro. O Timbu está na 15ª posição com 46 pontos, enquanto o Rubro-Negro, que busca a segunda colocação, aparece na terceira colocação com 61 e já tem assegurada a vaga na Copa Libertadores do ano que vem.
Para o Náutico, que perdeu para o Figueirese na rodada passada, o Brasileiro não vale mais nada, pois nem aspira uma das vagas na Sul-Americana, assim como também não corre mais risco de rebaixamento. O Timbu foi beneficiado pelas vitórias do Atlético-MG sobre o Goiás e a do Vasco sobre o Corinthians, no meio da semana.
Para este jogo, como sempre, o treinador alvirrubro, Roberto Fernandes, escondeu o time, mas deverá ser o mesmo que enfrentou o Figueirense na rodada passada, em Florianópolis. A única mudança poderá ser a volta do atacante Felipe no lugar de Marcelinho, que não fez uma boa apresentação contra os catarinenses.
Já classificado para a Libertadores, o Fla só perde a terceira colocação - última entre os que garantem vaga na fase de grupos -, caso perca o jogo e tenha sua vantagem no saldo de gols (sete contra três) em relação ao Palmeiras liqüidada. Uma vitória, no entanto, aliada a uma derrota do Santos para o Fluminense, na Vila Belmiro, garante o vice ao Flamengo.
No primeiro turno, a vitória foi rubro-negra. Com gols de Fábio Luciano e\ Léo Moura, o Fla venceu por 2 a 1 o Naútico, Felipe descontou. A partida, válida pela 19ª rodada do Brasileiro marcou a volta do Flamengo ao Maracanã após o Pan-Americano.\
O Flamengo não vai poder contar com Renato Augusto e Jailton, suspensos pelo terceiro cartão amarelo, além de Souza, com problema no tendão de Aquiles do tornozelo direito.
Joel Santana crê no prêmio de melhor treinador
Técnico reconhece bom trabalho que fez, mas aposta em Muricy
LANCEPRESS!
Exaltado por imprensa e torcedores por ter comandado a maior reação de um clube na era dos pontos corridos, o técnico Joel Santana admitiu que tem boas chances de ganhar o prêmio de melhor técnico do Brasileirão, na próxima segunda-feira, no Theatro Municipal.
- Muricy é merecidamente favorito para receber a taça, mas acredito que o trabalho que realizei foi muito bom e pode surgir uma surpresa - explica.
Para o jogo deste domingo contra o Náutico, nos Aflitos, o treinador aguarda o apoio dos nordestinos e pede a paz.
- Espero que venham em paz e que apóiem o nosso time como sempre e que assistam a um grande espetáculo.
Juan garante: prioridade não é ser artilheiro
Com seis gols, lateral-esquerdo divide a artilharia do Mengo com Ibson
LANCEPRESS!
Com seis gol marcados no Brasileirão, o lateral-esquerdo Juan é, ao lado do apoiador Ibson, o artilheiro do Flamengo no campeonato. Apesar disso, o camisa 6 não se empolga com a fase goleadora:
- Se eu terminar como artilheiro do time vai ser muito legal, mas eu coloco isto em segundo plano.
Mesmo com a classificação para a Libertadores do ano que vem garantida, Jean garante que sua equipe estará focada no duelo deste domingo contra o Náutico, nos Aflitos.
- Temos a obrigação de vencer, mas estamos tranqüilo para a partida de domingo. O que tinhamos que nos preopcupar já passou, que foi o jogo contra o Atlético Paranaense.
Ibson não se preocupa com artilharia do Fla
Volante divide liderança de gols rubro-negros com Juan
LANCEPRESS!
Um dos principais responsáveis pela classificação do Flamengo para a Libertadores, o volante Ibson garante não estar preocupado em ser o artilheiro do Flamengo no Brasileirão. Na competição, ele e Juan são os jogadores que mais balançaram as redes pelo Rubro-Negro - ambos têm seis. Léo Moura e Souza - este não joga devido a um problema no tornozelo direito -, dividem a vice-artilharia, com cinco. Obina, com quatro, corre por fora.
- Nem estou pensando nisso. A nossa preocupação é melhorar cada vez mais na competição - assegura.
O jogador ainda garante que não se preocupa em ser o autor do gol de uma eventual vitória rubro-negra contra o Náutico, neste domingo, pela última rodada do Brasileirão.
- O importante é que o Flamengo vença, independentemente de quem faça o gol - conclui
Diego está fora da partida contra o Náutico
Goleiro reserva do Flamengo tem uma contusão no tornozelo
LANCEPRESS!
O goleiro Diego, do Flamengo, está fora da partida contra o Náutico nos Aflitos, válida pela última rodada do Brasileirão. O jogador tem uma contusão no tornozelo direito que o impossibilita de atuar.
O atleta, reserva desde a chegada de Bruno, deverá ser substituído no banco por Marcelo Lomba que, a exemplo de Diego, também é cria da Gávea.
Fábio Luciano exige vitória sobre o Náutico
Zagueiro destaca importância de fechar o ano com chave de ouro\ LANCEPRESS!\
Ser vice-campeão do Brasileiro é uma idéia que não digere bem para a maioria dos rubro-negros. Na opinião deles, o Vasco é o dono deste posto. Porém, para o zagueiro Fábio Luciano, o importante é a equipe vencer e ele exige um bom resultado sobre o Náutico, neste domingo, nos Aflitos.
- É uma chance de crescer mais na tabela. Vamos jogar com bastante atenção e vontade. A torcida vai estar presente, e esperamos conseguir mais uma vitória para finalizarmos bem o ano - destacou.