O GLOBO

O zagueiro que nem parece jogador de futebol

Contra o Duque de Caxias, Ronaldo Angelim escreve mais um capítulo de sua trajetória

Legenda da foto: RONALDO ANGELIM na Gávea: a simplicidade como marca pessoal

Carlos Eduardo Mansur

Ronaldo Angelim está no Flamengo há dois anos. Neste período, o clube contratou seis outros zagueiros. Mas Ronaldo Angelim sempre acabou as temporadas como titular, posição que manterá hoje, às 18h10m, no Maracanã, contra o Duque de Caxias. O segredo para resistir, persistir e vencer talvez esteja nas origens do zagueiro.

Origens que talvez expliquem por que Angelim é a antítese do jogador moderno. No elenco do Flamengo, talvez seja o único que não use roupas de marca. Recentemente, antes de comprar um Vectra, andava com um Corsa. E não costuma exibir. Prefere as caronas com Cristian. Nas entrevistas, jamais se elogia. É o oposto, por exemplo, de Viola, a quem vai marcar hoje.

Sua trajetória lembra a de muitas famílias de retirantes nordestinos. Por 23 vezes, Antônio Leite Angelim foi de Porteiras, cidade cearense a 540km de Fortaleza, a São Paulo. De carona ou pau-de-arara, chegava ao suposto eldorado. Trabalhava, entre outras atividades, como cobrador de ônibus. Juntava algum dinheiro e voltava ao Ceará até que a seca e a falta de dinheiro obrigassem a nova aventura. Numa delas, sua mulher, Francisca, deu à luz Ronaldo Angelim, um dos nove filhos do casal. Apesar de o filho ter só três dias de vida, Francisca decidiu fazer a longa viagem de volta a Porteiras.

Aos 18 anos, Ronaldo Angelim mudou-se para Juazeiro. Estava de pé às 4h para entregar pão. De donos de chácaras e fazendas, recebia R$25 semanais para cavar poços para encontrar água na terra seca.

- Estar no Flamengo é uma conquista. Nunca tive empresário. Eu e minha esposa, Ricássia, negociamos os contratos. Não tenho vaidade e não vejo por que mudar. Na minha terra, ando de chinelo de dedo - diz Angelim. - No Fortaleza, contratavam seis zagueiros por ano e eu jogava. Ser titular não me preocupa. Quero é ajudar.

Joel prevê jogo difícil contra o Duque de Caxias

Quando fala em conquista, Ronaldo Angelim certamente lembra que, até os 20 anos, jamais entrara num clube de futebol. As necessidades urgentes não lhe permitiam apostas:

- Batia racha em Juazeiro, nem pensava ser jogador. Um técnico do Icasa me viu e joguei um turno nos juniores. Foi a única base que tive.

Na estréia pelo Flamengo, em 2006, contra o Americano, fez logo um gol. No vestiário, parecia desolado. Achava que tinha jogado mal. Por vezes, parecia inseguro aos olhos dos treinadores. Era difícil compreender um jogador que, ao invés de falar de seus feitos, exaltava companheiros com admiração.

- É uma criatura rara no futebol. Ele já disse a um treinador para dar sua vaga a outro, por achar que o colega estava melhor. Quem não o conhece, confunde com insegurança - diz o psicólogo do clube, Paulo Ribeiro. - Às vezes, ele acha que há coisas que são para pessoas melhores do que ele. Embora ele possa fazer.

Hoje, no Maracanã, Angelim terá Viola pela frente. O atacante foi motivo de alerta.

- Futebol não tem idade, tem saúde. Tem jogador de 42 anos com saúde e jogador de 18 anos que é oco, cheio de cupim - disse Joel. - Este jogo talvez seja o mais difícil.

Flamengo: Bruno, Leonardo Moura, Fábio Luciano, Ronaldo Angelim e Juan; Jaílton, Jônatas, Ibson e Toró; Marcinho e Souza. Caxias: Fernando, Eduardo, Alessandro, Daniel e Alan; Silva, Marcelo Cardoso, Renatinho e Djair; Madson e Viola. Juiz: Wagner Magalhães.

TRANSMISSÃO: Premiere e Rádios Globo e CBN

Flamengo luta para manter os 100%

Equipe se defronta com o Iguaçu, que resiste sem apoio de sua cidade

Claudio Nogueira

De um lado da quadra, a aguerrida equipe do Iguaçu, cuja folha salarial não chega aos R$10 mil. Do outro, o Flamengo, tricampeão estadual e líder invicto do Nacional Masculino de Basquete, com cinco vitórias. Este é o confronto previsto para hoje, às 11h, na Gávea. Caso vença, o Flamengo chegará ao melhor desempenho no Nacional, com seis vitórias em seus seis primeiros jogos na competição.

Um dos favoritos ao título, depois dos vices de 2000 e 2004, o Flamengo tem a força do conjunto montado pelo treinador Paulo Chupeta, algo exaltado por Marcelinho:

- Nosso time vem sendo homogêneo. Entra um e sai outro, mas o nível não cai. Temos de manter esta pegada, aumentar a seqüência de vitórias até o final.

Cestinha em todos os clubes em que passou, Marcelinho também auxilia à defesa:

- Uso as características de definidor, mas não sou só eu que pontuo. Nem são só os outros que pegam rebotes. É mais difícil anular um time em que todos fazem um pouco de tudo. É o basquete moderno.

A quilômetros da Gávea, à margem da Via Dutra, em Nova Iguaçu, a modalidade sobrevive no verde esperança da camiseta do Iguaçu.

- A Prefeitura não nos apóia. Só os pequenos empresários. A folha salarial é de R$9,6 mil, e com as viagens, gastamos R$18 mil mensais. O mando de quadra é nosso, mas o ginásio da Vila Olímpica está em reformas, e vamos jogar na Gávea - afirmou Keler Cardozo, supervisor do Iguaçu.

Equipe da Baixada tem 250 crianças nas divisões de base

No campeonato passado, o Iguaçu contava com alguns jogadores experientes e teve três vitórias no Nacional. Neste, está zerado em cinco jogos. Segundo Keler, faltam jogadores mais experientes, mas o Iguaçu quer se reforçar para o Nacional. Entretanto, se não tem apoio, por quê insistir?

- O clube foi fundado para o basquete, nos anos 50. Se não estivéssemos, o único do estado seria o Flamengo. Queremos manter a chama do basquete em Nova Iguaçu e temos 250 crianças nas divisões de base - declarou Keler.

O trabalho de base iguaçuano é elogiado por Marcelinho:

- Quando jogamos lá no Estadual, vimos que existe um projeto sério para as crianças, e é muito importante trazê-las para o basquete.

Também na rodada de hoje do Nacional, jogam UTC/Uberlândia (MG) e Universo/BRB (DF), em Uberlândia, às 18h; e Univates/Bira (RS) x CISER/Univille/Joinville (SC), em Lajeado, às 20h30m.

Ancelmo Gois

O Maraca é nosso

O acordo entre CBF, Flamengo e Fluminense para a licitação do Maracanã deve ser assinado logo após o carnaval.

JORNAL DOS SPORTS

Para abafar o som da viola

Fla enfrenta o Duque de Caxias, que tem no irreverente atacante a sua principal ameaça

Thiago Bokel

Fotos de Wallace Teixeira

Fábio Luciano brinca com o filho Gianluca no treino na Gávea. Ele tem a missão de parar Viola

Depois de vencer com certa facilidade o Boavista e o Cardoso Moreira nas duas primeiras rodadas do Campeonato Carioca, o Flamengo promete ter hoje um desafio mais perigoso pela frente. A equipe enfrenta o Duque de Caxias, às 18h10min, no Maracanã, um time que vem surpreendendo pelo forte poder ofensivo. E o principal responsável por manter essa fama do clube da Baixada Fluminense é um velho conhecido do torcedor carioca e preocupa a todos na Gávea.

O atacante Viola, que já jogou pelo Vasco, Corinthians, Santos e Palmeiras, e sempre foi conhecido pela irreverência, mais uma vez fez questão de apimentar o clima para a partida. Ele reiterou também a admiração que tem pelo treinador rubro-negro.

“Tenho um carinho muito grande pelo Joel. Trabalhei com ele no Vasco e no Guarani e não conheço um atleta que não goste dele. É um verdadeiro paizão e um excelente treinador. Não é qualquer um que tira o Flamengo da posição que estava no Brasileiro do ano passado e coloca a equipe na Libertadores. Tem que tirar o chapéu. Mas é um cara emotivo, que chora à toa e, com todo respeito que tenho por ele, estou com um pressentimento de que ele irá chorar novamente amanhã (hoje)”, afirmou o atacante.

O técnico do Flamengo, que conhece bem do que Viola é capaz, se esquivou de cutucar o artilheiro

“Prefiro não jogar piada. Ele é um goleador e por tudo que já fez no futebol, merece respeito”, disse Joel.

Responsável por marcar o atacante, o xerife rubro-negro, Fábio Luciano, tentou não provocá-lo, mas não conseguiu se conter quando soube que o amigo disse que apesar ganhou mais partidas contra zagueiro do que perdeu.

“Não me apego a números. O único jogo que lembro contra ele, foi muito especial para mim, quando o Corinthians conquistou o Mundial de clubes no Maracanã, em cima do Vasco”, provocou o zagueiro, que ainda elogiou o rival desta tarde

“Se ele está jogando ainda é porque tem condições. Fez uma boa estréia e parece que está muito bem, assim como o time do Caxias. É um jogador que requer uma atenção especial”, avisou.

E para derrotar o Caxias, os atletas rubro-negros contam mais uma vez com o apoio da sua fanática torcida. A expectativa de todos é que ela empurre o time para o ataque e com o barulho ensurdecedor já lhe é de costume, abafe o som da viola.

Joel em alerta com o Duque de Caxias

Normalmente, enfrentar uma equipe desconhecida como é o Duque de Caxias, poderia não preocupar muito o torcedor rubro-negro.

Mas a bela atuação do time contra o Fluminense, na última quarta-feira, quando chegou a fazer 2 a 0, mas acabou permitindo a virada no final da partida, já deixou o técnico Joel Santana escaldado.

"Espero enfrentar uma equipe agressiva, pois já fizeram sete gols no campeonato em apenas dois jogos. Eles têm um forte poder de fogo, mas não acredito que seja uma partida aberta. O Caxias deverá jogar mais fechado explorando os contra-ataques", previu o treinador rubro-negro.

Para Joel, o Flamengo já evoluiu muito desde a estréia no domingo passado contra o Boavista. Segundo ele, um dos fatores fundamentais para esta mudança foi que time passou a utilizar mais as laterais e deixou de jogar só pelo meio do campo. Mesmo assim, pelo pouco tempo que está tendo para corrigir os erros, Joel fez uma confissão.

"Estamos trabalhando muito pouco, pois o intervalo entre as partidas tem sido curto. Vamos ajeitando as coisas durante os jogos, acertando os problemas que forem surgindo, como aconteceu contra o Cardoso Moreira, quando a equipe mostrou desinteresse em um certo momento mas depois melhorou", explicou Joel.

Souza quer surpreender o ‘professor’

Foto Wallace Teixera

O atacante Souza já marcou duas vezes neste Carioca e fará o duelo de artilheiros com ‘professor’ Viola

Se no Duque de Caxias a ameaça atende pelo nome de Viola, pelo rubro-negro a referência se chama Souza. Mas os agora adversários, já foram companheiros, ou melhor, professor e aluno. O camisa 9 do Fla, revelou ter aprendido muito com Viola na época em atuaram juntos no Vasco.

"Fiquei no banco muitas vezes vendo o Viola jogar, fazendo gol. Admiro muito o futebol dele. Foi uma das minhas referências", explicou Souza.

O bom começo, segundo ele, tem uma razão:

"Fiz uma excelente pré-temporada e sei que quando estou bem fisicamente é difícil me marcar", disse o goleador, que no último Carioca marcou seis gols. Mesmo já tendo balançado as redes duas vezes neste ano, o artilheiro do Brasileiro de 2006, quando estava no Goiás, vê um outro ponto positivo.

"Acho até que mais importante do que marcar os gols, é que a minha movimentação está muito boa. Contra o Cardoso Moreira, fiz um gol que demonstrou bem isso, ganhando na arrancada e deixando o zagueiro para trás", avaliou.

Esta será a segunda vez que Souza terá a companhia de Marcinho no ataque. O apoiador tem atuado improvisado no setor desde a séria contusão sofrida por Renato Augusto, que fraturou o malar logo na estréia da equipe no Carioca. Como Diego Tardelli já deve estar liberado no sábado de carnaval, é provável que Souza mude de parceiro.

Paulistano de nascimento, mas carioca por natureza

Não dá para negar que os holofotes hoje, quando o Duque de Caxias entrar no Maracanã, estarão voltados para um jogador em especial. O atacante Viola, tetracampeão mundial em 94, com a Seleção Brasileira, fará sua segunda partida pela equipe da Baixada Fluminense. Apesar de ter nascido em São Paulo, ele confessou em entrevista exclusiva ao JORNAL DOS SPORTS, ser ser fã da Cidade Maravilhosa.

“Lá em São Paulo a rivalidade entre os clubes é muito forte, já aqui é diferente, há um respeito maior. Mesmo jogando no rival, os torcedores te cumprimentam nas ruas, pedem para você ir para o time deles. Eu amo o Rio, o pessoal é da geração saúde. São Paulo é a minha terra e não tem como não gostar de lá por causa disso, mas meus amigos até dizem: ‘O Viola é carioca, não tem nada de paulista’. Penso até em fixar residência aqui”, adiantou o atacante.

Apesar de já estar com 38 anos, Viola ainda tem objetivos audaciosos para a carreira. Para quem pensa que ele irá se contentar em jogar o Campeonato Carioca, é melhor mudar de idéia.

“O pensamento é de sempre jogar num clube grande. Hoje em dia está tão difícil arrumar um emprego, que não se pode pensar duas vezes quando um clube organizado como o Caxias abre as suas portas você jogar. Fui muito bem recebido aqui, mas se surgir a oportunidade de atuar novamente num grande, pode ter certeza que irei dar conta do recado”, avisou Viola, que não terá a companhia de Edivaldo no ataque, pois o jogador sofreu um contratura muscular na perna direita.

Embora saiba que as atenções estarão voltadas para ele, o atacante pede para que os outros jogadores do Duque de Caxias sejam observados, como o apoiador Djair, que faz sua estréia hoje pela equipe.

“Este time tem qualidade e está colocando medo. Jogamos com simplicidade para conseguir fazer uma grande campanha”, completou.

Ibson feliz com a força do Flamengo

Em 2008 o Flamengo disputará quatro importantes competições. O Campeonato Carioca, o Campeonato Brasileiro, a Taça Libertadores e a Copa Sul-Americana. Portanto, todos no clube sabem a importância de ter um grupo numeroso e qualificado. A diretoria se esforçou para manter a base de 2007 e contratou outros bons valores como Diego Tardelli, Rodrigo, Gavilán e Marcinho.

O meia Ibson, que estava no elenco do ano passado, está satisfeito por constatar a força do grupo rubro-negro em 2008. Segundo o meia, é de suma importância ter pelo menos dois bons jogadores para cada posição.

"Acredito que o grupo está muito forte, tem dois ou três jogadores de grande qualidade para cada posição. Espero que continue assim", disse Ibson.

Joel Santana aprova início de temporada do Fla

Úrsula Nery

O Flamengo, assim como os outros grandes times do Brasil, ainda está começando a aquecer os motores para a temporada 2008. Até aqui, o Rubro-Negro fez dois jogos oficiais e venceu duas vezes. O time está na liderança do grupo A da Taça Guanabara, com seis pontos conquistados.

O técnico Joel Santana sabe que o futebol apresentado ainda não é o ideal, mas o treinador considera normal o fato de a equipe estar aquém do que pode apresentar. Segundo Joel, todos os times brasileiros se encontram na mesma situação e que sendo assim, está muito satisfeito com o que foi apresentado por seus comandados até o momento.

"O Flamengo é líder. Se eu não estiver satisfeito com meu time na liderança, quando vou estar? Nenhuma equipe do Brasil está formada, todas ainda estção em formação e evoluindo, e nós também. Mas estou satisfeito", disse Joel Santana.

Gavilán será liberado em três semanas

Além de tentar resolver a situação do apoiador Kleberson, o advogado do Flamengo, e vice de futebol em exercício, Michel Assef Filho, tenta solucionar um outro entrave que já vem angustiando alguns torcedores. Depois de ter registrado o contrato do cabeça-de-área paraguaio Diego Gavilán na última quarta-feira, ele agora tenta a redução da pena junto ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva.

Como o caso é delicado, Michel já estabeleceu um prazo para o retorno do jogador. Segundo o advogado, Gavilán terá condições de jogo daqui a três semanas, ou mais precisamente, no dia 16 de fevereiro. Com isso, ele estaria fora da estréia da equipe na Libertadores, dia 13, contra o Coronel Bolognesi

Flamengo em busca do recorde

Equipe pega o Iguaçu e, se vencer, chega à marca de seis vitórias consecutivas no Nacional

Pedro Ivo Almeida

Foto Wallace Teixeira

O ala Marcelinho é o grande destaque do Flamengo no Nacional

O Flamengo entra em quadra hoje, às 11 horas, contra o Iguaçu BC, na Gávea, buscando muito mais que uma simples vitória. A equipe rubro-negra, que terá a volta do ala Fernando Mineiro, busca atingir a inédita marca de seis vitórias nos seis primeiros jogos da competição.

O atual recorde, de cinco vitórias, foi estabelecido nas temporadas de 2000 e 2004, quando Unit/Uberlândia e Ribeirão Preto/COC, respectivamente, trataram de acabar com a festa rubro-negra. Em ambos os anos o time da Gávea sagrou-se vice-campeão do Campeonato Nacional de basquete.

Confiança

Com uma vitória sobre o Iguaçu na partida desta manhã, o técnico Paulo Chupeta já acredita que o desfecho este ano possa ser melhor do que nas duas outras vezes.

"Vamos entrar em quadra buscando essa marca e mais uma vitória no campeonato. Espero que seja um bom sinal. Desde a formação desse time sabíamos do potencial desses jogadores e sempre pensamos em títulos. Conquistamos o estadual, e agora estamos muito focado nesse objetivo, que é o título do nacional. É a única taça que o Flamengo ainda não possui no basquete. Estamos trabalhando bastante para podermos dar esse título ao clube", comentou Chupeta, que comandou o Flamengo na conquista do tricampeonato do Estadual.

Astro

Outro que falou sobre a importância da marca foi o ala Marcelinho, destaque do time e cestinha da competição. Assim como o treinador do time da Gávea, o experiente jogador também acredita que este bom começo possa ser um prenúncio de um final feliz.

"Qualquer jogador que joga no Flamengo tem que pensar em ganhar títulos, sempre. E começar dessa forma é um bom prenúncio. Espero que essa equipe possa dar muitas alegrias ainda ao torcedor rubro-negro", disse.

O ala Duda é dúvida para o jogo de hoje, o jogador não participou da maioria dos treinos desta última semana após sentir a panturrilha direita no último jogo, na vitória sobre o Londrina.

Flamengo: Fred, Hélio, Marcelinho, Coloneze e Wagner.\ Técnico: Paulo Chupeta\

Iguaçu BC: Rafinha, Antonio, Tonon, Carlinhos e Jonny.\ Técnico: Bruno Rodrigues\

O DIA

Joel alerta sobre o Caxias, mas diz que a obrigação de vencer é do Flamengo

Janir Júnior

Rio - Para Joel Santana, depois das vitórias sobre Boavista e Cardoso Moreira, o Flamengo tem, contra o Duque de Caxias, às 18h10, no Maracanã, seu desafio mais difícil. Além de alertar para o faro de gol de Viola, o técnico destaca que o time da Gávea precisa mostrar na prática que pode conquistar títulos na temporada de 2008.

Além de manter o time, Joel Santana cobra resultados: “No futebol, a prova vem no momento da conquista. Já conhecemos a equipe no papel, mas temos de ser competitivos e ganhar títulos”.

Depois de o Duque de Caxias ter vencido o América por 5 a 2 e ter feito jogo duro na derrota de 3 a 2 para o Fluminense (chegou a estar vencendo por 2 a 0), Joel faz um alerta: “Será um adversário complicado, mas a responsabilidade de vencer é 100% do Flamengo”.

Íbson, que ainda não repetiu as boas atuações do ano passado, espera brilhar. “Acredito que vou render mais com o desenrolar das partidas”, disse.

Joel alertou os jogadores de defesa para o poder de fogo de Viola que, mesmo aos 39 anos, ainda assusta.

“A idade não quer dizer nada, mas sim a saúde. Tem jogador quarentão que faz muito gol. Outros, de 18, são ocos, tendo cupim por dentro”, brincou o treinador rubro-negro.

LATERAIS NO ATAQUE

Temendo um meio-campo congestionado do Duque de Caxias, Joel Santana quer aproveitar a boa fase dos laterais Juan e Leonardo Moura para chegar ao gol adversário. Mas o técnico também fez um alerta para os jogadores de defesa, pois o time da Baixada marcou sete gols em duas partidas. Para não desafinar ao ritmo de Viola, Joel quer fazer gols, sem levar.

Funk do Flamengo: time já ensaiou para o novo baile, contra o Duque de Caxias

Janir Júnior

Rio - O som é frenético, a batida é forte e não pode perder o rebolado. Em vez do samba, que já embalou muitos times de futebol, o ritmo da moda na Gávea é o funk do Mengão. Não apenas nas comemorações dos jogadores, mas também na concentração, onde rolam os ensaios para as dancinhas na hora do gol, e também no ônibus a caminho do Maracanã.

No comando do bonde rubro-negro estão Souza, Leonardo Moura, Íbson, Egídio e Toró. Na trilha sonora, Funk do Créu, DJ Frank, Os Ousados, entre outros MCs. “A gente brinca muito, decide na concentração qual vai ser o passinho ou até mesmo na hora. Todo mundo gosta de funk, é o ritmo da moda no Flamengo”, brinca Léo Moura, que depois de marcar contra o Cardoso Moreira soltou o rebolado.

“Foi a dança do Encaixa Nela”, diverte-se o lateral, em referência à música do grupo Os Magrinhos, que diz: “Vai, encaixa nela; encaixa nela; toma, safada”.

A onda começou depois de Souza ter festejado o gol na estréia da Taça GB,contra o Boavista, com passinhos de funk em homenagem ao amigo MC Frank. Ao fazer o ‘Passinho do Babalu’, o atacante misturou um pouco da ‘dança do créu’ também.

Leonardo Moura disse que o ‘créu’ está entre as mais pedidas. O lateral garante que manda bem na música, seja em marcha lenta ou velocidade mais acelerada.

Além de ouvirem músicas em seus computadores portáteis na concentração, os jogadores vão até o Maracanã dividindo o batidão com os amigos ou cada um com seu fone de ouvido. “A gente gosta muito. Rola uma brincadeira legal, a idéia pegou mesmo”, destaca Íbson.

Ele chegou a ver um programa de TV para ensaiar melhor o ‘Passinho do Michael Jackson’, que pode ser lançado no jogo deste domingo. No batidão do funk, o Flamengo faz ‘créu’ nos adversários sem perder o rebolado.

GAZETA ESPORTIVA

Flamengo recebe o perigoso Duque de Caxias\ Gazeta Press\

Rio de Janeiro (RJ) - Em seu terceiro compromisso no Campeonato Carioca, o Flamengo tem um adversário indigesto pela frente, neste domingo, às 18h10 (de Brasília), no Maracanã. Após passar por Boavista e Cardoso Moreira, o Rubro-Negro enfrenta o Duque de Caxias, que goleou o América-RJ na estréia e, por pouco, não aprontou para cima do Fluminense, quando chegou a estar vencendo por 2 a 0 e permitiu a virada.\ No Flamengo, o técnico Joel Santana conhece bem os perigos do adversário, afinal trabalhou com o atacante Viola no Vasco em 2000, quando conquistaram a Copa João Havelange e a Copa Mercosul. Hoje no Duque de Caxias, o veterano artilheiro ainda merece atenção especial. 'O Viola é um grande jogador e sempre dá trabalho, mas confio nos meus jogadores e sei que eles estão prontos para fazer uma grande partida', comentou.\

O treinador rubro-negro também se mostra preocupado em não deixar espaço para tropeços de sua equipe antes da última rodada da Taça Guanabara, quando o Flamengo faz o clássico com o Fluminense, no dia 10 de fevereiro. 'Nosso pensamento é conseguir chegar na partida contra eles já com alguma vantagem na pontuação, mas sabemos que isso será difícil. E temos que seguir fazendo a nossa parte' ressaltou Joel.

Um dos destaques na goleada da última quinta-feira, o lateral-direito Leonardo Moura espera conseguir mais uma boa exibição para chamar a atenção da dupla da seleção brasileira, formada por Dunga e Jorginho. 'Sei que é importante manter uma regularidade aqui no Flamengo se eu quiser realizar o meu sonho de chegar à seleção brasileira' afirmou o lateral.

O desfalque novamente no Flamengo será o meia Renato Augusto, que sofreu um afundamento no malar e só deve voltar aos campos em março. Desta maneira, Marcinho deve ganhar nova oportunidade de formar dupla com Souza, que balançou a rede nas duas primeiras rodadas do Carioca. 'Comecei bem o ano e espero conseguir manter este ritmo nos próximos jogos. É sempre bom para um atacante estar marcando gols', salientou Souza.

No Duque de Caxias, a expectativa é de que o time possa repetir a atuação que teve no primeiro tempo do jogo contra o Fluminense. Os jogadores se mostram incomodados com alguns comentários que dizem ter lido e ouvido na imprensa carioca antes do duelo da última quarta. 'Muitos acharam que seria um jogo-treino para o Fluminense, mas dentro de campo não foi bem assim não. Nós vamos brigar e incomodar muito', afirmou Edivaldo.

Kléberson tem estréia adiada outra vez\ Gazeta Press\

Rio de Janeiro (RJ) - O meia Kléberson saiu da Gávea na noite de sexta-feira certo de que faria sua estréia oficial com a camisa do Flamengo na partida deste domingo, contra o Duque de Caxias, no Maracanã, pela terceira rodada do primeiro turno do Campeonato Carioca. Quando chegou em casa recebeu um telefonema do advogado do Flamengo, Michel Assef Filho, comunicando o adiamento do seu sonho.\ O advogado rubro-negro disse ter recebido um telefonema da CBF dando o 'ok' sobre o fim da suspensão de 120 dias imposta pela Fifa ao jogador, mas achou arriscado liberar Kléberson para o técnico Joel Santana sem ter um documento nas mãos, o que só deverá acontecer na próxima segunda-feira.\

Kléberson está na Gávea desde outubro do último ano, mas ainda não teve condições de jogo por ter sido suspenso pela Fifa por quebra unilateral de contrato com o Besiktas, da Turquia, em 2007. A diretoria do Flamengo espera que tenha condições de enfrentar o Macaé na próxima quarta-feira.

O advogado do Flamengo agora está tentando resolver o problema do paraguaio Gavilán que teve seu contrato registrado e agora espera que a redução da pena de 120 dias junto ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva.

Segundo o advogado, Gavilán terá condições de jogo daqui a três semanas, ou mais precisamente, no dia 16 de fevereiro, o que o deixaria fora da estréia do Flamengo na Taça Libertadores, dia 13 de fevereiro, contra o Coronel Bolognesi.

PELENET

Cauteloso, Flamengo encara o Duque de Caxias

Do UOL Esporte\ No Rio de Janeiro\

O Flamengo atuou em ritmo de treino nas duas primeiras partidas da Taça Guanabara, primeiro turno do Campeonato Estadual (vitórias sobre Boavista, 2 a 0, e Cardoso Moreira, 4 a 1). Neste domingo, porém, o Rubro-Negro não poderá repetir esta postura, já que terá pela frente um desafio bem mais complicado: encara às 18h10 (de Brasília), no Maracanã, o Duque de Caxias, que goleou por 5 a 2 o América e deu trabalho ao Fluminense, que só conseguiu a virada (3 a 2) no segundo tempo.

Com seis pontos, o time da Gávea ocupa o topo da tabela de classificação do Grupo A, pois leva vantagem no saldo de gols sobre o vice-líder Fluminense, segundo colocado. Mas esta situação não deve ser mantida. O Tricolor encara às 20h30 deste sábado o Macaé, terceiro, com quatro pontos.

Em relação à formação da equipe, nada de novidades, para a alegria do técnico Joel Santana. O time será rigorosamente o mesmo que entrou em campo no último compromisso.

"Isso é muito bom. Não tenho novos problemas de suspensão ou lesão e posso repetir o time. Com isso, o conjunto vai ficando mais forte", avaliou o comandante.

O adversário pode não ser dos mais tradicionais, mas vem sendo tratado com muito respeito por todos na Gávea. Sobretudo por causa de um jogador em especial: o experiente atacante Viola, de 39 anos.

"Ele é um grande finalizador, campeão do mundo (1994) e toda atenção é pouca. Idade no futebol não quer dizer nada, tem jogador de 42 anos que exibe saúde e tem outros de 18 que estão todos ocos, cheios de cupim", alertou o comandante.

"É sempre perigoso. Ele é um cara com vivência no futebol e sabe fazer gols. Mas temos de ter cuidado com todo o time do Caxias, que já provou ser complicado", disse o lateral-direito Leonardo Moura.

Quarto colocado do Grupo A, com três pontos, o time da Baixada não tem sua experiência restrita ao polêmico tetracampeão. Outro veterano, o meia Djair, estará em campo. Ele ficará com a vaga de Edivaldo, artilheiro da equipe na competição, com três gols, que sofreu uma lesão na coxa esquerda.

GLOBOESPORTE

Joel estuda jogar com três zagueiros

Treinador, no entanto, diz que plano é somente para a Libertadores e jogos fora de casa

Eduardo Peixoto

Joel Santana fala no treino do Flamengo

No jogo contra o Cardoso Moreira, o técnico do Flamengo, Joel Santana, tirou Ibson, colocou Rodrigo e terminou a partida com três zagueiros. Mais do que uma casualidade, a mudança significa uma experiência.

O treinador pensa na possibilidade de deixar o Rubro-Negro no esquema com três zagueiros em alguns jogos.

- Talvez use isso nas partidas fora de casa na Taça Libertadores. No Estadual, acho que não - diz.

No momento, Fábio Luciano e Ronaldo Angelim formam a dupla de zagueiros. Jaílton faz a função "disfarçadamente". A melhora assustadora de Rodrigo, porém, o faz candidato uma vaga como titular.

A proposta de colocar mais um zagueiro tem outra explicação. Joel está com medo de as alterações na formação do meio-campo prejudicarem a força de marcação que havia no fim de 2007.

- Por isso eu digo que se não der certo, volta tudo como antes - avisa.

LANCE

Acordo vai reduzir preços do Maracanã

Dirigentes do Rio se reunem durante partida do Flu e definem diminuição das entradas para Fla e Flu\ LANCEPRESS!\

Conforme antecipou o o presidente da Suderj e Secretário de Esporte, Eduardo Paes, à TV LANCE!, os preços dos ingressos dos jogos no Maracanã vão ser reduzidos.

Na partida deste sábado entre Fluminense e Macaé, Eduardo Paes, Rubens Lopes (presidente da Federação de Futebol do Rio de Janeiro) e o presidente do Fluminense, Roberto Horcades, se encontraram e decidiram pela diminuição das entradas no Maracanã.

O anúncio oficial dos novos preços para os torcedores cariocas deve ser feito na próxima terça-feira.

Souza: 'Bem fisicamente, é difícil me marcar'

Atacante não promete comemoração especial caso marque neste domingo

Souza marcou nos dois primeiros jogos (Crédito: Julio Cesar Guimarães)

Fred Gomes RIO DE JANEIRO

Feliz com a boa fase que atravessa no Flamengo, Souza atribuiu seus dois gols marcados no Estadual à boa pré-temporada realizada pelo Rubro-Negro.

radio l! – Trabalhamos bem em Teresópolis e eu, bem fisicamente, sou um jogador difícil de ser marcado – julgou o camisa 9 do Fla, sem modéstia. (Clique e ouça mais)

Após comemorar seus gols no "passinho do Babalu", o atacante não promete ensaiado caso marque no jogo deste domingo, contra o Duque de Caxias:

– Se me der uma luzinha no quarto, será surpresa. Mas devo voltar a comemorar no estilo matador.

Joel aponta melhora rubro-negra

Treinador se entusiasma com subida de rendimento de jogadores

LANCEPRESS!

O técnico Joel Santana está animado para a partida do Flamengio contra o Duque de Caxias, neste domingo, no Maracanã. Para o treinador rubro-negro, o time está evoluindo técnica e taticamente. Ele ainda fez outros destaques:

radio l! - Mais jogadores estão entrando em forma. Rodrigo já melhorou bastante, Kleberson está no ponto, Marcinho melhorou muito e a maior surpresa foi Maxi, que entrou lutando e querendo jogo - avalia. (Clique e saiba de mais detalhes)

Fla pega o Duque de Caxias de Viola e Djair

Flamengo vem de duas vitórias. Caxienses têm o melhor ataque

LANCEPRESS!

Depois de vitórias sobre Boavista e Cardoso Moreira que lhe garantiram a liderança do Grupo A do Campeonato Estadual-2008, o Flamengo terá como adversário neste sábado o Duque de Caxias, dono do melhor ataque da competição (com sete gols, ao lado da Cabofriense). A partida, válida pela terceira rodada da competição, será realizada no Maracanã, às 18h10min.

A poderosa linha de frente da equipe caxiense, que tem como principal figura o experiente Viola, foi tema da preocupação do zagueiro Fabio Luciano, instantes após a goleada do Rubro-Negro por 4 a 1 sobre o Cardoso Moreira.

- O importante é que conseguimos vencer mais um jogo (sobre o Cardoso), mas temos de ter atenção ao Duque de Caxias, que tem uma boa equipe e sabe fazer gols - alertou o capitão rubro-negro.

Se o ataque do Duque de Caxias assusta, a defesa rubro-negra também é digna de respeito, já que tem a segunda menos vazada da competição, com um apenas um gol sofrido - apenas o Macaé não teve suas redes balançadas.

Manoel Neto, técnico do time da Baixada Fluminense, conversou com o LANCENET! sobre o jogo, interrompendo o teipe da goleada rubro-negra por 4 a 1 sobre o Cardoso Moreira. Neto explicou que a preocupação de sua equipe não se restringe a um setor.

- A preocupação com o Flamengo é em relação a um todo. Primeiro, porque eles não jogam com 11 jogadores, eles têm o 12º jogador que é a imensa torcida. Temos um imenso respeito pelo Flamengo - pregou o treinador.

Se a respeito é a palavra de ordem no Duque de Caxias, Manoel Neto garante que a equipe não mudará seu estilo de jogo.

- Jogaremos da mesma forma que enfrentamos o Fluminense. Infelizmente perdemos para o Flu diante de nossas falhas. Estávamos com a marcação encaixadinha no primeiro tempo do jogo. Na etapa final, no entanto, o Renato Gaúcho fez duas mexidas que confundiram nosso poder de marcação. Mas tomar um gol da maneira que tomamos, aos três minutos, em uma enorme falta de atenção, com certeza influiu no mau resultado - explicou.

Edivaldo - artilheiro do Duque de Caxias na competição, com três gols - será o desfalque devido a uma contratura na coxa esquerda. Para o lugar do goleador, o veterano Djair, ex-Botafogo, Flu e Fla, é o escolhido.

Neto dá sua receita para tentar surpreender o Flamengo:

- Jogaremos pelas laterais, pois no meio-de-campo fica muito aglomerado. Buscaremos explorar os avanços de Juan e Léo Moura - encerrou.

Joel se diz orgulhoso por elogios de Romário

Baixinho considera Natalino o melhor técnico com o qual trabalhou

Fred Gomes RIO DE JANEIRO

Visto como um dos principais técnicos do Campeonato Brasileiro-2007, o rubro-negro Joel Santana foi elogiado pelo colega de profissão Romário, do Vasco, e que considera o Homem de Prancheta como o melhor treinador com quem já trabalho. Os elogios foram recebidos com muito carinho por Natalino.

- Estou orgulhoso, pois vem de uma pessoa que tenho grande admiração. Trabalhamos várias, fomos campeçoes juntos. Já falei para ele: "Você pode levar minha prancheta, pois merece" - diverte-se o comandante do Fla.

Questionado se estaria ajudando o Vasco ao passar dicas para Romário, Joel refutou a possibilidade, explicando que se trata de apenas auxiliar a um amigo.

- É um amigo que está precisando. Se fosse o contrário, ele faria o mesmo. Trocamos conselhos, pois ele observa bem - esclarece o treinador.

Fabio Luciano pede que se ignore os 39 anos de Viola

Segundo o zagueiro, deve-se ter atenção ao atacante do Duque de Caxias

Fred Gomes RIO DE JANEIRO

A idade elevada de Viola - 39 anos - não é vista como um motivo de relaxamento para a zaga do Flamengo, segundo Fabio Luciano, capitão do Rubro-Negro.

- Se ele está jogando, é porque tem condições ainda. Ele fez uma boa estréia, bem como todo o time do Duque de Caxias. É preciso que se tenha atenção a todos os jogadores deles - pregou.

Para ilustrar seu respeito ao atacante do Duque de Caxias independentemente de sua idade, o camisa 3 do Flamengo utilizou outro tetracampeão mundial pela Seleção: o atacante Romário, que no próxima terça-feira completará 42 anos.

- Romário tem 41 anos e ainda faz gols. Então, temos de tratá-lo com seriedade, marcando-o como se fosse um garoto - encerrou.

Baroninho visita o genro Cristian no Flamengo

Sogro do volante foi campeão mundial em 1981 pelo clube

LANCEPRESS!

O volante Cristian, do Flamengo, recebeu nesta sexta-feira uma honrosa visita no treino do Flamengo. Baroninho, que foi campeão mundial pelo clube em 1981, é sogro do jogador e foi quem deu a primeira oportunidade a ele em sua escolinha em Bauru, interior de São Paulo.

– Ele é meu sogro, mas o considero como meu pai. Ele é o meu maior conselheiro e me ajudou muito para eu chegar até o Flamengo - contou Cristian.

Zagueiros do Flamengo viram artilheiros em treino

Fábio Luciano (dois), Rodrigo (dois) e Niltão marcam em rachão

Fred Gomes RIO DE JANEIRO

No tradicional rachão que antecede um jogo, os zagueiros do Flamengo foram os destaques. Em um treino muito animado e movimentado na manhã deste sábado, Na Gávea, Fábio Luciano, Rodrigo e Niltão viraram os "artilheiros por um dia".

O time que atuava com colete venceu o sem colete por 5 a 4, em uma virada espetacular, após estar perdendo por 4 a 3 nos minutos finais. E aí o faro 'matador' de Fábio Luciano foi posto em prática. Ele, que jogou de atacante no time de colete, foi o autor de dois gols. Mas do outro lado, Rodrigo também não deixou barato. Mesmo tendo saído de campo derrotado, balançou a rede do "goleiro" Rodrigo Arroz duas vezes também. Niltão fez um.

A atividade durou 34 minutos, conduzido sobre ótimo astral, principalmente pelas duas vitórias que o Flamengo conquistou nos dois primeiros jogos do Estadual.

O clima era tão descontraído que Ibson e Fábio Luciano levaram seus filhos ao treino e garotos da escolinha do clube também incentivaram os jogadores. Obina, como de costume, foi o mais ovacionado, mesmo sem ter marcado nem um golzinho sequer.