Notícias

Clipp 23/setembro

Noticiário do Flamengo na midia

Por - em

O Globo

Juventude, chuva e frio, adversários do Fla no Sul

Joel exige que time esqueça jogo bonito e pense em ganhar feio

CAXIAS DO SUL, RS. O técnico Joel Santana exige que o Flamengo aprenda a jogar no terreno adversário e, se for preciso, até dando chutões para o alto, quando a situação estiver complicada. E ele tem razão. A previsão do tempo para a tarde de hoje em Caxias do Sul, onde Flamengo e Juventude se enfrentam às 16h, é de frio e chuva. Era tudo que queria o técnico do Juventude, Beto Almeida, que sabe que o rubro-negro não costuma jogar bem em campo pesado e molhado. Ontem, devido ao tempo ruim, o time carioca treinou no hotel.

Com 26 pontos, na zona de rebaixamento, o Juventude sabe que o jogo de hoje é uma daquelas oportunidades raras para melhorar de posição. O mesmo sentimento tem Joel, que vê o Flamengo, com seus 33 pontos, em situação de risco.

- Estamos a dois pontos da Sul-Americana e da zona de rebaixamento. Nosso problema é sério. Isso é jogo de seis pontos e precisamos saber jogar na casa do adversário - diz Joel, preocupado.

Zagueiro que não tinha vergonha de dar chutão, ele exige que sua defesa deixe a vaidade de lado e jogue com vigor:

- Futebol é matemática. Minha defesa é uma das mais vazadas, então tenho que proteger a defesa. E ela precisa saber a hora de dar chutão. Espero que não aconteça como contra o Inter. Avisei pra não sair jogando e levamos dois gols assim.

Juventude: Michel Alves, Nunes, Danilo, Júlio César e William; Marcão, Vanzini, Fábio Baiano (Renato) e Cazumba; Tadeu e Bruno. Flamengo: Bruno Leonardo Moura, Fábio Luciano, Ronaldo Angelim e Juan; Rômulo, Cristian, Jaílton e Toró; Souza e Maxi. Juiz: Evandro Rogério Roman ( PR).

TRANSMISSÃO: Rede Globo e Rádios Globo e CBN

TAPETÃO

STJD no banco dos réus

Nunca um tribunal esportivo brasileiro foi tão poderoso. Nunca foi tão contestado

Legenda da foto: OBINA OUVE o veredicto da Comissão Disciplinar: 120 dias de suspensão. Punição considerada excessiva até por auditor do STJD

Carlos Eduardo Mansur

Na última terça-feira, Obina estava sentado no banco dos réus. Diante dele, Wladimir Cassani, auditor do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), preparava-se para votar. Parecia seguro, convicto de que o rubro-negro agredira Índio, do Internacional. Mas, na hora de votar, sua expressão mudou. Estava desconfortável.

- O que tem que mudar é o código. É muita coisa para este rapaz, ficar 120 dias sem jogar - disse, amarrado à pena mínima prevista no artigo 253, que pune agressões.

O caso ilustra aflições de um tribunal que viu seu poder se multiplicar, em especial após a anulação de 11 jogos do Brasileiro de 2005. Mas este mesmo tribunal tenta lidar com questões mal resolvidas e que o fazem ser contestado. O STJD julga quem não foi expulso, enquadra em agressão quem, para o árbitro, fez só uma falta dura. Julga até uma entrevista.

- A Justiça Desportiva é exemplo no Brasil - afirma Rubens Approbato, presidente do STJD.

Mas o poder encobre problemas. A começar pelo Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), base para os julgamentos. Aprovado em dezembro de 2004 por uma comissão formada pelo Ministério do Esporte e revisto em 2006, foi saudado como o mais duro da história. Hoje, é criticado. Approbato age para que o Ministério promova uma revisão:

- Já é hora. Há penas altas, outras brandas. Algumas, em dinheiro, são muito altas e iguais para clubes de todas as divisões. Às vezes, mesmo convencido da culpa, o tribunal absolve porque o clube não pode pagar.

Um exemplo é o artigo 213, que pune invasões de campo e objetos atirados por torcedores. A multa vai de R$10 mil a R$200 mil.

Clubes se juntam e querem mudanças

São comuns as disparidades de julgamentos entre as duas instâncias do STJD: as Comissões Disciplinares e o tribunal pleno, que só julga os recursos. Muitos processos têm origem em denúncias de procuradores por infrações não vistas por árbitros. Os clubes reclamam.

- O Grêmio perdeu o Tcheco por três jogos por causa de imagens de TV. Ele cumpriu a suspensão. Dias depois, o tribunal pleno o absolveu. E o prejuízo do Grêmio, quem paga? - questiona Kleber Leite, vice-presidente de futebol do Flamengo.

Ele diz que, nos próximos dias, os clubes da Série A vão se reunir e propor mudanças do tribunal.

- Há abuso de poder. Na Europa, o Felipão deu um soco num jogador e pegou quatro jogos. Aqui, o Obina revidou num lance de jogo e pegou 120 dias - diz Kleber.

Os julgamentos díspares se multiplicam. Suspenso por doping por 120 dias pela Comissão Disciplinar, Dodô foi absolvido após recurso. Mano Menezes, técnico do Grêmio, passou de suspensão de 30 dias a absolvido. Mesmo caso de Dorival Junior, suspenso por 120 dias em primeira instância. Na sessão do pleno do STJD de 13 de setembro, dos nove recursos julgados, seis alteraram decisões anteriores.

- Na Justiça comum, penas de 20 anos caem para três. São pessoas com visões distintas - defende Wanderley Rebello, presidente da Primeira Comissão Disciplinar.

- Até entre duas comissões, há disparidade incrível em casos semelhantes. Mas os fatos são interpretativos- lembra o advogado do Flamengo, Michel Assef Filho.

Há casos quase folclóricos e até críticas entre auditores e procuradores. Há dez dias, o pleno do STJD devolveu ao Araguaína (TO) os 12 pontos que perdera na Comissão Disciplinar. Percebeu que a queixa, feita pelo Paysandu, ocorrera fora do prazo. Ainda assim, a procuradoria abriu processo, o clube foi julgado e eliminado da primeira fase da Série C. Quando o tribunal pleno reviu a decisão, o Araguaína não pôde voltar, porque a Série C já estava na terceira fase.

Quando a Fifa interveio após a absolvição de Dodô no pleno do STJD, veio à tona a dificuldade da justiça do Brasil para lidar com casos de doping. Hoje, o assunto divide o STJD.

- Uma corrente defende que a presença da substância no organismo do atleta já basta para haver punição. Outra entende que a pena só pode ser aplicada com comprovação de culpa. E ambas têm base jurídica - explica Approbato.

Diante das controvérsias há quem defenda a criação de uma comissão de penas, como na Europa. Hoje, é inviável, já que a Constituição Federal assegura o direito à defesa.

Os membros do tribunal, que livremente revelam seus clubes durante o julgamento, não são remunerados. Mas o STJD gera custos que, pela lei, cabem à CBF.

- Não existe independência. Cria-se um envolvimento político. As multas que o tribunal aplica vão para a CBF - diz um advogado.

Wanderley Rebello rebate:

- Se as custas processuais viessem para o STJD, talvez o órgão se sustentasse. Claro que seria o ideal. Mas, em dez anos aqui, nunca recebi um telefonema da CBF.

O presidente do STJD lembra que o tribunal não tem personalidade jurídica e não pode arrecadar.

- Mas isto jamais tirou nossa independência - garante Approbato.

O tribunal não tem orçamento anual. Cinco dos nove auditores do pleno são de fora do Rio. Conforme a necessidade de viagens de auditores e de procuradores para as sessões, a CBF emite passagens. Paga funcionários, aluguel da sala e demais contas. Num mês com mais sessões, o custo pode chegar a R$50 mil. Nas Comissões Disciplinares, a maioria dos auditores é carioca, o que reduz gastos, mas contraria clubes de outros estados.

TAPETÃO: Responsáveis pelas denúncias são vistos como vilões por clubes

O discutido poder absoluto dos procuradores no tribunal

Eles podem levar a julgamento até atletas que sequer foram expulsos

Legenda da foto: PAULO SCHMITT, procurador geral do STJD: "Agora, a questão disciplinar não compete só ao árbitro"

Carlos Eduardo Mansur

Tarde da última terça-feira no STJD. Enquanto todos acompanham Obina, que saía do tribunal após ser suspenso por 120 dias, o procurador Luiz Felipe Carrapatozo retira dois DVD's na secretaria do tribunal. A cena é comum.

A legislação atual deu à equipe de procuradores o poder de denunciar ao tribunal qualquer infração que observe, ainda que não relatada em súmulas pelos árbitros. Como uma arbitragem paralela, os procuradores se tornaram nomes conhecidos do público, procurados pela mídia a cada infração ou entrevista polêmica. Para os clubes, são os vilões do momento.

Todo processo passa pelos procuradores, que atuam sob o comando de Paulo Schmitt, procurador geral. São eles que oferecem a denúncia ao STJD e determinam em que artigo o acusado será julgado.

- Não esvaziamos o poder do árbitro. Se a procuradoria vê uma infração, mesmo pela mídia, não pode ignorar. Hoje, a disciplina não compete só ao árbitro - afirma Schmitt.

A denúncia com base na cobertura da mídia faz alguns clubes se sentirem mais visados. Entendem que jogos de mais apelo têm mais câmeras.

- Clubes mais vistos são alvos fáceis - diz Michel Assef Filho, advogado do Flamengo.

- As Séries A e B têm TV. Na C, há até vídeo amador dos clubes. E eles podem nos apresentar queixa - conta Schmitt.

No próprio tribunal, a tese dos clubes provoca reflexão.

- Há transmissões com 18 câmeras e outras com quatro. Abrir processos com base em vídeo tem este risco. É preciso ver na imagem se o árbitro viu o lance e o interpretou. A procuradoria deve ter este cuidado - diz Marcílio Krieger, auditor do STJD.

Em troca, prazer e visibilidade na mídia

Hoje, Schmitt comanda uma equipe de 15 procuradores. Uma escala os divide em cinco grupos. Por rodízio, a cada rodada das Séries A, B e C, cada grupo fica responsável por observar, receber súmulas e colher imagens adicionais de um conjunto de jogos.

- O futebol é negócio. Mas a procuradoria é, dentro do futebol, o maior voluntariado que existe - afirma Schmitt.

Como os auditores, nenhum procurador é remunerado. Schmitt diz que "mais da metade" de seu tempo é dedicada ao STJD. Diariamente, em todos os julgamentos, há um procurador. Além disso, analisam súmulas, vídeos e provas, além de cuidar de trabalharem fora do futebol. Todos afirmam que atuar no esporte e na Justiça é uma recompensa. E admitem que ganham visibilidade.

- A gente passa a ser mais chamado para dar cursos, palestras. Há uma repercussão social e profissional. Mas há desgaste. A cada processo, você agrada a uns e desagrada a outros. Com o tempo, desagrada a todos - diz Schmitt.

O caso Obina exemplifica o que afirma Schmitt.

- O procurador que denunciou o Obina prevaricou. Houve agressão ao Ibson, ao Obina. Só Obina foi denunciado - acusa Kleber Leite, vice-presidente de futebol do Flamengo.

Marcílio Krieger diz que todo o judiciário do país reconhece a projeção do futebol.

- Um ministro do STF disse que o STJD dá mais visibilidade do que o Supremo. Para mim, a justiça esportiva é um hobby - afirma Krieger, auditor do STJD. - Criei um ritmo. À noite, cuido dos processos do futebol. Defendo que houvesse um jetom por sessão.

Os 'defensores públicos' do STJD

Advogados do Rio se especializam em viver o dia-a-dia do tribunal

O advogado Eric Azevedo se prepara para defender um atleta do Nacional (AM):

- Senhores auditores, boa noite. Mais uma vez.

Na mesma noite, Azevedo já defendera o Guarani. O escritório em que trabalha serve a mais de 25 clubes do país. Ele é membro de um grupo de advogados vistos quase diariamente no STJD, conhecidos informalmente nos corredores como os "defensores públicos" do STJD. Afinal, a distância e a falta de condições financeiras impedem muitos clubes de enviarem um representante ao Rio de Janeiro.

- De cabeça, nem sei quantos clubes defendemos. Já servimos clubes de Série A, como Náutico e América-RN. A partir daí, outros nos procuraram para trabalhar por preço mais acessível - conta Azevedo.

Para os advogados do Rio que se especializaram neste trabalho, não falta mercado. Mas há questões a enfrentar.

- Já defendi dois clubes que disputaram o mesmo jogo. Eram punições por cartão, sem interesses conflitantes. Mas não trabalho em causa de jogador contra clube - diz Mario Bittencourt, que tem como clientes, entre outros, Fluminense e Figueirense.

Em muitas sessões, clubes não enviam advogado

Bittencourt admite que, em alguns casos, o conflito de interesses é um obstáculo:

- Em questões de perda de pontos, resolvemos caso a caso. Temos contratos com cláusula de sigilo e dois advogados do nosso escritório trabalham sem trocar informações. Ou não aceitamos o caso.

Algumas sessões do STJD mostram que ainda há mercado para advogados do Rio. Não são raros casos como o do dia 10 de setembro, em que dois atletas do Ananindeua (PA) foram suspensos em poucos minutos e não tiveram advogado de defesa. Na última terça-feira, a Tuna Luso (PA) também não enviou defesa para Hallyson, seu atleta, no processo que abria a sessão.

- Tem advogado presente? - perguntou Otávio Toledo, presidente da Segunda Comissão Disciplinar.

Uma advogada que assitia à sessão assumiu a defesa. Teve alguns minutos para ler o processo, que foi para o fim da pauta. Mas Hallyson foi suspenso por dois jogos. (C.E.M.)

Na Europa, decisões são rápidas

Comissões disciplinares também usam imagens de TV

Oito dias após tentar agredir com um soco o sérvio Dragutinovic, nas eliminatórias da Eurocopa, o técnico Luiz Felipe Scolari ficou sabendo que estava suspenso por quatro partidas, além de ter que pagar uma multa de 12 mil euros (aproximadamente R$32 mil).

O caso ilustra como funcionam os assuntos disciplinares nos mais importantes campeonatos da Europa. Além de rápidas, as decisões são tomadas por comissões que adotam punições semelhantes para infrações do mesmo tipo.

No caso de Felipão, a punição foi aplicada pelo Comitê de Disciplina da Uefa. Dois dias antes da reunião do Comitê, a federação portuguesa entregou sua defesa. Logo após a reunião, a decisão foi anunciada. Os portuguesas podem recorrer.

Na Inglaterra, para julgamentos de casos como expulsões, a Football Association mantém um departamento disciplinar, que funciona de forma independente da federação e é composto por comissões de quatro membros. Jogos da Premier League têm, por vezes, punições divulgadas em três dias. A federação inglesa admite, ainda, punições por incidentes não relatados pelos árbitros, mas comprovados por imagens de TV.

Já a federação espanhola mantém dois comitês que tratam de assuntos disciplinares mais comuns, tais como expulsões. Os casos são submetidos, em primeiro lugar, ao Comitê de Competições. As decisões costumam ser divulgadas antes da rodada posterior à partida. Há possibilidade de recurso ao Comitê de Apelação.

A Fifa mantém um Comitê Disciplinar permanente. Em 2006, foram analisados 373 casos e somente seis chegaram ao estágio de apelação. Durante competições como a Copa do Mundo, o Comitê Disciplinar se reúne após incidentes para divulgar punições. O alemão Frings, que se envolveu em briga com jogadores argentinos após as quartas-de-final, teve punição divulgada três dias depois e não jogou a semifinal. (C.E.M.)

Jornal dos Sports

Souza feliz por voltar a jogar com Maxi

Souza disse que Maxi o completa dentro de campo

Depois de cumprir suspensão, o atacante Souza volta ao time do Flamengo, na partida contra o Juventude, e comemora por mais um motivo: jogar ao lado de Maxi, que também estava fora dos gramados. Souza estava afastado após receber o terceiro cartão amarelo, contra o Cruzeiro, e Maxi, lesionado na coxa esquerda, não jogava desde o dia 26 de agosto.

“Maxi é um jogador de grande qualidade e me completa no ataque, porque atua muito bem pelos lados do campo e me permite jogar da forma que mais gosto, como homem de referência. Fico feliz que possamos voltar a jogar juntos e torço para que ele volte bem e crie jogadas para os meus gols”, disse Souza.

Com o parceiro de ataque, Souza pretende que o Fla jogue com tranqüilidade, seguindo as orientações do técnico Joel Santana.

“Lá não podemos jogar como fazemos aqui. Eles precisam dos pontos e vão partir para cima. Temos que atuar com tranqüilidade, fazendo o que o treinador nos pediu, sem apatia ou afobação”, avaliou o atacante.

A partida contra o Juventude, neste domingo, será às 16h, no Alfredo Jaconi.

Fla à gaúcha contra o Juventude

Time enfrenta o Juventude, fora de casa, e Joel quer o time com a pegada do futebol do Sul

Nathan de Lima

Agasalhado para se proteger do frio, Joel Santana não quer ser surpreendido no Sul

O Flamengo enfrenta o Juventude hoje, às 16h, em Caxias do Sul, tentando quebrar um jejum que já dura quase 10 anos. A sua última vitória no Alfredo Jaconi foi no dia 1 de outubro de 1997 — por 1 a 0, gol contra de Rodrigo. Foram nove jogos com cinco derrotas e apenas quatro empates. Para quebrar este incômodo tabu, o técnico Joel Santana pretende usar a arma do adversário e fazer com que o Flamengo jogue no estilo gaúcho.

Criticado por utilizar três cabeças-de-área, o treinador rubro-negro explicou que para vencer os times do sul do país, o Flamengo vai ter que se adaptar e mudar a forma de jogar.

“No Sul tem que saber jogar. Vamos ficar atentos a forma como o adversário vai a campo, o Juventude não vai deixar o Flamengo jogar como vem jogando. Não vamos conseguir ficar tocando a bola no meio-de-campo. Então, temos que nos adaptar ao jogo deles. O Juventude vai jogar do início ao fim da mesma forma, vai fazer um jogo marcado, pegado e querendo aproveitar as laterais do campo. Nós já sabemos disso, cabe a nossa equipe se adaptar a este tipo de jogo”, disse o treinador — que ainda não esqueceu os erros cometidos pela equipe na derrota por 3 a 0 para o Internacional em Porto Alegre.

“Alguns jogos fora de casa me deixaram muito aborrecido. Contra o Internacional, por exemplo, eu sabia o que ia acontecer e nós fomos teimosos. Eu espero que não seja assim domingo (hoje). Temos que chegar lá e jogar com seriedade durante os 90 minutos, porque se não for assim, a gente não ganha”, disse.

“No Sul é complicado”

O atacante Souza volta ao time após cumprir suspensão pelo terceiro cartão amarelo e parece ter aprendido a lição, pois prometeu jogar com mais atenção para evitar levar cartões desnecessários. Souza disse que espera uma partida difícil hoje, mas vai fazer de tudo para conseguir a segunda vitória fora de casa no Brasileiro.

“No Sul é sempre complicado e eles vão querer vencer o jogo também. Sabemos que já passou da hora de conseguir a segunda vitória fora de casa”, finalizou o atacante.

Rômulo teve recepção calorosa no Sul

A região Sul do país é conhecida por ter uma temperatura baixa e por apresentar um futebol duro e muito competitivo. Se em campo as equipes costumam não ligar para seus adversários, nas arquibancadas os torcedores mantém uma ligação forte com seus ex-atletas. O cabeça-de-área Rômulo, que ganhou a vaga de titular do Flamengo após a chegada do técnico Joel Santana, avisou que tem um carinho especial pelos torcedores de Caxias do Sul. Na última sexta-feira, quando o clube chegou na cidade, o jogador foi recebido com uma calorosa festa.

“Eu tive um apoio muito grande do Juventude no começo da minha carreira de jogador, por isso tenho muito carinho pelo clube e seus torcedores. Mas agora estou no Flamengo e só penso em ajudar este clube maravilhoso, que me fez ser o que sou hoje. Será uma partida importante para mim, pois meus familiares estarão lá, o que me dá muita motivação. Espero que possamos sair de campo com uma boa vitória”, disse o cabeça-de-área.

Peça fundamental

Rômulo começou sua carreira nas divisões de base do Juventude e chegou ao Flamengo quando tinha apenas 13 anos, a partida de hoje, às 16h, no Estádio Alfredo Jaconi é a primeira partida do jogador em Caxias do Sul como profissional do Flamengo. O cabeça-de-área é peça fundamental no setor defensivo armado pelo técnico Joel Santana — o jogador às vezes abandona o meio-de-campo e joga como um terceiro zagueiro pela direita, marcando o centroavante adversário, liberando o zagueiro Fábio Luciano para fazer a sobra e Ronaldo Angelim para a esquerda.

Frio, vento e chuva impedem treino do Fla

O Flamengo já começou a sentir a pressão que é jogar em Caxias do Sul. Ontem, pela manhã, o treino que seria no estádio do Caxias foi transferido para o campo do Catarinense devido ao mau tempo na Serra Gaúcha. Só que no segundo estádio, o gramado estava completamente alagado — o que obrigou a delegação rubro-negra a voltar para o hotel onde está concentrada, para realizar trabalhos físicos e treinar a parte tática com vídeos.

Todo o time do Flamengo reclamou da temperatura de dez graus, os ventos fortes e a chuva que castigou a cidade. Quando a delegação saiu do Rio de Janeiro, na sexta-feira, o clima da capital carioca era de aproximadamente 35 graus.

O sempre bem-humorado técnico Joel Santana reclamou do tempo, mas alertou que este problema não poderá servir como desculpa para um possível tropeço diante do Juventude, hoje, às 16h, no Estádio Alfredo Jaconi.

“Eu particularmente nunca fiz uma partida aqui na Serra Gaúcha com o tempo bom ou com o sol brilhando. Isso prejudica o nosso trabalho, mas sempre foi assim em Caxias do Sul. Temos que nos adaptar à situação, não podemos usar isso como desculpa, pois viemos buscar a vitória. Nossa situação no Campeonato Brasileiro requer superar qualquer tipo de obstáculo” disse Joel Santana.

Além do frio, da chuva, dos ventos fortes e da torcida, o Flamengo precisa quebrar um incomodo jejum que já dura quase dez anos. A equipe Rubro-Negra não vence o Juventude, em Caxias do Sul, desde o dia 1 de outubro de 1997.

Advogado do Fla tentará reduzir pena de Obina

Gabriel Santos gsantos@jsports.com.br

Arquivo/JS

Xodó da torcida do Fla, Obina pode voltar antes do fim do Brasileiro

O Flamengo ainda luta para ter Obina neste Campeonato Brasileiro. O atacante foi suspenso por 120 dias, pelo STJD, por dar uma cotovelada em Índio, do Internacional. Caso cumpra a pena na totalidade, só voltaria durante o próximo Campeonato Carioca, em 2008. Mas o advogado do Flamengo, Michel Assef Filho, está confiante que o xodó da torcida voltará antes do que se espera.

“Tenho muita esperança de conseguir reduzir essa pena de meses para partidas. Caso não seja possível, o caminho será pedir redução pela metade” disse Assef.

O advogado já conseguiu atenuar a pena de Souza para sete jogos, que o atacante considerou “uma vitória”. Na ocasião, o artilheiro do último Campeonato Brasileiro, agrediu Tcheco, do Grêmio, dentro e fora do gramado. Além disso, ele defendeu Joel Santana, quando o treinador mandou que os jogadores do Fla desses “porrada” nos atletas do Santos, caso eles ficassem de “palhaçadinha”.

“No meu entender, o caso do Obina não é para ser julgado no artigo 253 (agressão). Isso porque ele não gerou um resultado de dor ou risco a integridade do atleta adversário. Além disso, não houve dolo de machucar. O melhor artigo para ele seria o 255 (Praticar ato de hostilidade contra adversário ou companheiro de equipe)” concluiu.

Caso consiga a mudança de artigo que será julgado o atacante, a pena irá variar entre um e três jogos de suspensão, que Obina já cumpriu.

O Dia

Fla: O visitante camarada

Flamengo tenta mudar rotina de perder fora e não vencer o Juventude no Sul

Marluci Martins

Rio - Lá se foram quatro meses sem vencer fora de casa. E este não é o único tabu que o Flamengo vai tentar quebrar hoje, a partir das 16h, quando enfrentar o Juventude no Estádio Alfredo Jaconi. O Flamengo não vence o time gaúcho em Caxias do Sul desde outubro de 1997.

Depois do gol contra de Rodrigo, na vitória por 1 a 0, há quase 10 anos, o Flamengo disputou nove partidas em Caxias. Perdeu cinco e empatou quatro. Numa delas, o técnico era Joel Santana, que não passou de um empate em 2 a 2, em 2005.

Se, no embalo de sua torcida, o Flamengo fez boas partidas no Maracanã, fora do Rio o aproveitamento é péssimo neste Campeonato Brasileiro: uma vitória somente. No dia 20 de maio, ainda na segunda rodada do Brasileirão, o Flamengo venceu o Goiás por 3 a 1 e nunca mais soube o que é comemorar uma vitória fora de casa.

Longe do Maracanã, seu palco preferido, o Flamengo disputou 11 jogos, marcou apenas 10 gols e sofreu 23. No Rio, disputou 14 partidas, fez 29 gols e levou 16.

“Não adianta nada o time atuar fora de casa como se estivesse no Maracanã. Os jogadores precisam saber se adaptar ao campo adversário, e eles ainda não haviam aprendido essa lição. Espero que eles aprendam”, disse Joel, preocupado com o baixo rendimento da equipe.

O Flamengo terá a volta do argentino Maxi Biancucchi, que não joga desde o dia 26 de\ agosto, quando sofreu uma lesão muscular, na vitória de 3 a 1 sobre o Goiás. Maxi, que ainda não fez nenhum gol fora de casa, terá a seu lado Souza, que só marcou um gol fora do Maracanã: no empate (2 a 2) com o Corinthians, em julho.\

Gazeta Esportiva

Juventude e Flamengo duelam para deixar desespero

Caxias do Sul (RS) - Em um confronto direto para se afastar do fantasma do rebaixamento para a Série B, Flamengo e Juventude se enfrentam neste domingo, às 16 horas (de Brasília), no Estádio Alfredo Jaconi, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Rubro-negro carioca soma 33 pontos e está na 13ª posição. Em pior situação está o Juventude, que tem apenas 26 e ocupa a penúltima colocação na tabela.\ Para sair de Caxias do Sul com um bom resultado, o técnico Joel Santana terá que quebrar um jejum. Desde que assumiu o Flamengo, o treinador acumula quatro derrotas fora do Rio de Janeiro. “Precisamos jogar com equilíbrio, parecido com a forma que atua aqui no Rio, e com a mesma vontade e força. Deixamos de conquistar bons resultados muito mais por falhas nossas do que por criatividade do adversário”, afirmou.\

Apesar da luta pela melhora, Joel lembra das dificuldades que enfrentará. “Os jogos no Sul são mais fortes e as equipes que jogam lá têm dificuldades, mas temos que nos adaptar a esse futebol. Lá dentro eles sabem jogar, mas o Flamengo tem que cumprir sua missão”, emendou o comandante.

Para aumentar a confiança de que o Flamengo possa conquistar uma vitória, Joel Santana terá o retorno do meia-atacante Maxi Biancucchi, que se recuperou de uma lesão muscular sofrida no final de agosto. “Estou preparado para jogar, mas não sei por quanto tempo. Vou entrar em campo e dar o meu melhor enquanto tiver condições. Se sentir que não agüento mais correr, peço para ser substituído”, adiantou o argentino.

Na frente, ele terá a companhia de Souza, que também volta ao time após cumprir suspensão contra o Vasco. “Souza é um grande atacante e nossos estilos se encaixam. Tomara que consigamos o mesmo entrosamento de antes. Vencer o Juventude será muito importante”, ressaltou.

Por outro lado, o Flamengo continua com problemas. O meia Ibson ainda não foi liberado pelo departamento médico, Roger voltou a sentir uma contusão muscular e o atacante Obina cumpre suspensão por 120 dias depois de acertar uma cotovelada em Índio, do Internacional.

No Juventude, o técnico Beto Almeida trabalha para manter o grupo motivado, apesar da má fase da equipe. O comandante considera que seu time tem boas chances de sair de campo com uma vitória neste domingo. “O Flamengo está à frente na tabela, mas não tem tido o mesmo nível que o Juventude. Independentemente dos últimos resultados, temos tidos atuações muito boas”, opinou o treinador do time gaúcho.

Para tentar melhorar sua situação no Brasileiro, Almeida terá que superar alguns problemas. Os laterais Barão e Zé Rodolpho, assim como também o volante Lauro, estão fora de jogo, todos suspensos.

Tempo ruim muda planos de Joel para o Flamengo\ Gazeta Press\

Caxias do Sul (RS) - Chuva, vento forte, muita neblina e temperatura de apenas 10 graus. As condições climáticas desfavoráveis mudaram os planos da comissão técnica do Flamengo neste sábado, pela manhã, em Caxias do Sul, onde a equipe rubro-negra vai enfrentar o Juventude neste domingo. Ao saber que o gramado do Clube Catarinense, onde o treino seria realizado, estava impraticável, o técnico Joel Santana decidiu levar o grupo para treinar numa sala do hotel onde a delegação está hospedada.\ Para o técnico, a mudança foi ruim porque interrompeu um trabalho que estava previsto desde que o grupo saiu do Rio de Janeiro, mas que isso não pode servir de desculpa para um eventual mau resultado na partida deste domingo. “Nunca fiz uma partida aqui com o tempo bom ou o sol brilhando. Mas não é esse problema que vai nos servir de desculpa. Precisamos nos adaptar à situação que se apresenta e buscar a vitória amanhã. Nossa situação no Brasileiro requer superar qualquer obstáculo.”\

Um dos jogadores mais assediados desde a chegada a Caxias do Sul foi o volante Rômulo, que começou a jogar nas divisões de base do Juventude. Em entrevista ao site oficial do Flamengo, o atleta reconheceu que a partida deste domingo será especial. “Tenho muito carinho pelo Juventude, por todo o apoio que tive no começo da minha carreira, mas agora só penso em ajudar o Flamengo. Vai ser uma partida especial, porque toda minha família estará presente no estádio e isso me deixa ainda mais motivado”, afirmou.

O meia Toró, que sentiu dores na coxa esquerda durante o treinamento desta sexta-feira na Gávea, continua em observação e seu aproveitamento só será definido na manhã desde domingo quando será submetido a um exame definitivo. Caso seja vetado, Léo Medeiros entrará em seu lugar. Já o atacante argentino Maxi Biancucchi está confirmado embora tenha sido poupado do treinamento de sexta-feira.

Joel Santana evita lamentar desfalques\ Gazeta Press\

Rio de Janeiro (RJ) - Em situação ainda preocupante no Campeonato Brasileiro, o Flamengo se prepara para mais um jogo contra uma equipe que também luta contra o rebaixamento neste domingo, quando desafia o Juventude em Caxias do Sul. Apesar de muitas baixas no Rubro-Negro, o técnico Joel Santana prefere ressaltar o retorno de alguns jogadores importantes como o meia- atacante Maximiliano Biancucchi e o artilheiro Souza, além da boa fase dos laterais Leonardo Moura e Juan.\ 'Ainda não posso contar com Roger, Renato Augusto e Ibson, mas não adianta ficar lamentando. Vamos com o que temos de melhor no momento. Os laterais têm rendido bem no ataque e preciso protegê-los. No ataque, a dupla Souza e Maxi foi a que rendeu melhor sob meu comando', comentou Joel Santana.\

No sul do país, Joel Santana tentará a primeira vitória fora de casa desde que assumiu o Flamengo. Nas quatro partidas anteriores, o treinador perdeu todas.

PeléNet

Mal no BR, Fla e Juventude confrontam suas 'invencibilidades'

Da Redação\ No Rio de Janeiro\

Juventude e Flamengo se enfrentam, neste domingo, às 16h, em Caxias do Sul, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro e ambos estão em uma situação delicada na competição, as voltas com o risco de rebaixamento. Entretanto, a primeira equipe entra em campo para manter a seqüência sem derrotas em casa, enquanto a segunda tenta interromper a série 'invicta' como visitante.

O time alviverde gaúcho tem 26 pontos na tabela de classificação, é o penúltimo colocado do certame e continuará na região de descenso independentemente do resultado deste duelo.

Contudo, o clube não foi superado nas últimas quatro partidas que disputou no estádio Alfredo Jaconi - foram dois empates (com Fluminense e Corinthians) e duas vitórias (estes, os resultados mais recentes, diante de Goiás e Cruzeiro). Porém, vem de dois resultados negativos como visitante, contra Santos e Figueirense.

A previsão para o momento do confronto é de tempo ruim, chuvoso, e baixa temperatura. Para o técnico do Juventude, Beto Almeida, os mandantes podem se aproveitar desta situação extracampo para levar vantagem sobre o adversário carioca: "Estamos acostumados a jogar em gramado pesado e vamos tentar fazer disso um fator positivo".

O Flamengo está na 13ª posição no Brasileiro, mas, com 33 pontos, está apenas dois acima do "melhor" colocado na zona de rebaixamento, o Paraná, em 17º lugar. Para se afastar da parte de baixo da classificação, o time rubro-negro precisa superar o desempenho pífio atuando fora do Rio de Janeiro: em 11 jogos, apenas uma vitória. E, nos últimos quatro confrontos nesta situação, todos já sob o comando do técnico Joel Santana, a equipe rubro-negra foi derrotada.

Para o atacante Souza, que retorna ao time, o histórico recente do clube da Gávea não deve influenciar na atitude dos jogadores: "Apesar de atuarmos fora de casa, temos que ir para cima, mesmo com a torcida deles pressionando. Claro que é preciso um pouco de cautela, sabemos das dificuldades, mas vamos entrar em campo para vencer".

GloboEsporte

Rômulo é recebido com festa no Sul

Volante volta a sua terra natal e fala de seu início de carreira no Juventude

Rômulo, do Fla, começou a carreira no Juventude e vai enfrentar seu ex-clube

A região Sul sempre se mostrou acolhedora com os jogadores que atuaram em seus times. Assim como Renato Gaúcho - que começou a carreira no Grêmio e agora é técnico do Fluminense - é muito bem recebido toda vez que vai a Porto Alegre, Rômulo, do Flamengo, também tem o carinho dos torcedores de Caxias do Sul.

O cabeça-de-área rubro-negro, que veio das categorias de base do Juventude, lembra do sentimento pelo time, mas mostra profissionalismo e explica seu objetivo na partida das 16h, no Estádio Alfredo Jaconi.

- Tive muito apoio do Juventude no começo da minha carreira, por isso tenho muito carinho pelo clube. Mas agora estou no Flamengo e só penso em ajudá-lo. Será uma partida importante, pois meus familiares estarão lá, o que me dá motivação - diz ao site oficial do clube.

Chuva e vento atrapalham treino do Fla

Com a temperatura de dez graus, jogadores fazem prática dentro do hotel em Caxias do Sul

A preparação do Flamengo para a partida contra o Juventude, às 16h, no Estádio Alfredo Jaconi, teve uma mudança devido ao mau tempo: os jogadores tiveram que treinar dentro do hotel onde estão, em Caxias do Sul, na manhã deste sábado.

A equipe sofreu com a temperatura de dez graus, os ventos fortes e chuva na cidade.

- Nunca fiz uma partida aqui com o tempo bom ou sol brilhando. Isso prejudica o nosso trabalho, mas sempre foi assim em Caxias do Sul. Temos que nos adaptar à situação, não podemos usar isso como desculpa, pois viemos buscar a vitória. Nossa situação no Brasileiro requer superar qualquer obstáculo - diz Joel Santana à assessoria de imprensa do clube.

Flamengo quer contrato longo para Bruno

Goleiro tem o mesmo desejo, mas Kléber Leite lembra que renovação não é tão simples

Bruno quer ficar no Flamengo por um longo período. Clube também deseja a permanência do goleiro e vice de futebol diz que Bruno pode ir à seleção\ O atual contrato do goleiro Bruno com o Flamengo vai até o fim de 2007. No entanto, o arqueiro quer fazer um longo acordo com o clube, que, por sua vez, tem o mesmo interesse no jogador.\

- Também queremos ele aqui por muito tempo. No fim do ano, procuraremos uma alternativa para fazer um contrato longo - afirma o vice de futebol Kléber Leite.

Kléber, entretanto, admitiu que isso não é tão simples e aproveitou para dar uma sugestão ao MSI, dono dos direitos de Bruno.

- Não depende somente de nós e complica a relação não se dar com outro clube. Quem investiu quer recuperar o dinheiro. Aqui, ele está em ascensão e pode chegar à seleção. O dono de seus direitos precisa ver isso: para recuperar o dinheiro é uma boa ele seguir no Fla - aconselha o dirigente.

Lance

Flamengo: dez anos sem vencer em Caxias do Sul

Rubro-Negro vai com tudo para quebrar escrita no jogo deste domingo, contra o Juventude, em Caxias do Sul

Joel vai tentar ajudar o Fla a quebrar escrita contra o Juventude (Crédito: Paulo Sérgio)

Rafael Ximenes

O retrospecto do Flamengo contra o Juventude em Caxias do Sul não é nada animador para o torcedor rubro-negro. Neste domingo, às 16h, no Alfredo Jaconi, o time do técnico Joel Santana terá a chance de quebrar a escrita de dez anos sem vitórias contra os gaúchos.

Nesse período, foram nove jogos com cinco derrotas e quatro empates. Foram 13 gols sofridos e nove marcados.

Apesar de não conseguir vitórias há muito tempo no Alfredo Jaconi, o torcedor do Flamengo já teve dois bons momentos na serra gaúcha. Em 2001, o Rubro-Negro perdeu por 2 a 1 pela Copa do Brasil, mas venceu por 3 a 2 nos pênaltis e se classificou para as quartas-de-final.

Outra boa lembrança foi em 2005 e o comandante era Joel Santana. Depois de estar perdendo por 2 a 0, o Fla empatou e começou uma arrancada contra o rebaixamento.

Já a última vitória foi em 1997, pelo Campeonato Brasileiro: 1 a 0, gol contra de Rodrigo. O time do Flamengo era o seguinte: Clemer, Leandro Neto, Juan, Fabiano e Gilberto; Jamir, Bruno Quadros, Evandro(Jorginho) e Iranildo; Lúcio e Savio(Lê).

O fator que pode tornar essa tarefa mais difícíl é o retrospecto do time fora de casa neste Brasileirão: apenas uma vitória, cinco empates e seis derrotas.

Messi também quer o Manto

Atacante do Barcelona já pediu a camisa do Flamengo ao primo Maxi

Messi disse que virá ao Rio assistir a um jogo do Flamengo no Maracanã

THIAGO ASMAR

Quando Messi disse que era o mais novo torcedor ilustre do Flamengo por causa da contratação de seu primo Maxi ele não estava brincando. Em entrevista ao LANCE!, o astro da seleção argentina e do Barcelona garantiu que acompanha os resultados do Rubro-Negro pela internet e ainda fez questão de cobrar do primo uma camisa de seu novo time.

Com relação ao convite de Maxi para que Messi viesse ao Rio assistir a um jogo do Fla no Maracanã, o maior ídolo dos hermanos no momento nem gaguejou na resposta:

– Eu vou ao Maracanã para ver o Flamengo jogar. Mas o Maxi tem de estar em campo. Só preciso checar quando vou poder fazer esta visita. Messi também falou sobre a canção da torcida do Flamengo, que diz que Maxi é melhor do que ele.

L! Você falou ao LANCE! durante a Copa América que passaria a torcer pelo Flamengo após a contratação de seu primo. Como está a vida de torcedor rubro-negro?

Messi: Não posso acompanhar muito os jogos, mas quando dá eu vejo os resultados na internet. Sempre fui muito chegado ao Maxi e, conseqüentemente, ganhei carinho pelo Flamengo.

L!: E a camisa, já tem?

Messi: Ainda não, mas tenho que cobrar do Maxi. Vou ligar para ele pedindo. Quero a camisa do meu novo time no Brasil.

L!: Maxi disse que irá convidá-lo para assistir a um jogo do Flamengo no Maracanã. Vai aceitar o convite?

Messi: Claro que sim. Eu ainda vou torcer pelo Flamengo no Maracanã. E espero já ter a camisa para vesti-la. O único obstáculo será o calendário. Mas quando tiver tempo irei ao Rio. Provavelmente isso acontecerá no ano que vem.

L!: A torcida do Flamengo já tem uma música dizendo que Maxi é melhor do Messi. Você irá cantá-la quando for ao Maracanã?

Messi: Por que não cantaria? É ótimo ver que meu primo está virando ídolo de uma torcida tão respeitada. Já ouvi falar da música do jogador (Obina) que é melhor do que Eto’o. Mas essa eu nunca havia escutado. Gostei muito de saber disso.

L!: E você concorda com a música?

Messi: Nunca gostei de comparações, principalmente envolvendo meus familiares. Prefiro jogar futebol e torcer para que toda a família faça sucesso.

L!: Maxi disse que Bruno, irmão caçula dele de 10 anos, tem futuro. Você carimba embaixo?

Messi: Bruno ainda é muito novo para falarmos sobre isso. Não podemos pressioná-lo. Mas ele tem potencial sim e espero que seja mais um da família a ter sucesso dentro de campo. Porém, ele ainda tem muito o que lutar. Não é fácil se tornar um grande jogador de futebol.

L!: Maxi já lhe falou algo sobre a torcida rubro-negra? O que ele disse?

Messi: Com certeza. Eu já tinha ouvido falar sobre a grandeza da torcida do Flamengo antes. Mas agora tenho certeza disso. O Maxi me falou que o Maracanã lotado é maravilhoso e que eu iria adorar. Disse que nunca viu algo igual.

L!: E sobre o clube Flamengo, ele já falou algo?

Messi: Sim. Disse que o grupo é unido e que todos os companheiros procuraram ajudá-lo.

L! Se vier para o Rio, o que mais você gostará de conhecer, além do Maracanã?

Messi: As praias e outras paisagens da Cidade. O próprio Ronaldinho me falou muito bem da cidade. Deve ser bem legal.

L! Falando agora de Barcelona, você está num momento muito bom...

Messi: Estou me dedicando cada vez mais para ter meu lugar num grupo com tantos grandes jogadores. Fico feliz pelo sucesso, mas sei que ninguém no Barcelona tem vaga garantida.

L! Como é sua relação com Eto'o e Henry?

Messi: A melhor possível. Além de ótimos jogadores, são pessoas excelentes.

L! E Ronaldinho?

Messi: Como já disse, é um irmão mais velho. Foi quem me acolheu nio começo de minha carreira. Além de amigo, é o meu maior ídolo.

Messi e Maxi: amigos desde a infância

Pai de Messi lembra que o filho torce para o Fla assim como Maxi pelo Barça\ LANCEPRESS!\

Messi não torce pelo Flamengo hoje em dia à toa. A relação dele com Maxi Biancucchi é excelente desde a época em que os dois eram apenas crianças.

Segundo o pai do atacante do Barcelona, Jorge Messi, os dois não paravam de jogar futebol e passavam a maior parte do tempo juntos.

– Lionel (primeiro nome de Messi) sempre foi muito ligado a Maxi e vice-versa. Os dois são grandes amigos. Sempre gostaram das mesmas brincadeiras, sendo que a principal era jogar futebol. Não tenho dúvidas de que torcem muito um pelo outro. Não é só Lionel que torce pelo Flamengo. Tenho certeza de que Maxi também acompanha os resultados do Barcelona e as atuações do primo – explicou Jorge.

Torcedores do Newell’s Old Boys (ARG) desde crianças, Messi e Maxi sempre deixaram claro que sonham, um dia, defenderem juntos o clube argentino.

O próprio astro do Barcelona já chegou a garantir que pretende jogar pelo Newell’s Old Boys em boa forma, e não somente no fim de sua carreira.

Flamengo: quatro volantes mais uma vez

Joel tem desfalques e é obrigado a escalar time mais defensivo\ LANCEPRESS!\

Sem Ibson, Roger e Renato Augusto para o meio-de-campo, o técnico Joel Santana foi obrigado a escalar o Flamengo mais uma vez com um esquema muito defensivo para o jogo deste domingo, às 16h, contra o Juventude, no Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul, pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro.

Ibson ainda se recupera de um pisão no tornozelo direito, enquanto Roger melhora a parte física. Os dois devem voltar contra o Atlético-MG, no próximo domingo. Já a situação de Renato Augusto é mais complicada, pois ele tem um problema na coxa direita.

Com isso, o técnico Joel Santana foi obrigado a escalar o time com quatro volantes: Rômulo, Cristian, Jaílton, mais defensivos, e Toró, que vai atuar mais adiantado. A formação, apesar de defensiva, teve bons resultados: o Flamengo venceu o Cruzeiro por 3 a 1 e empatou com o Vasco em 1 a 1.

Joel: 'Jogador de time carioca não dá chutão'

Flamengo enfrenta o Juventude tentando a segunda vitória fora de casa\ LANCEPRESS!\

O Flamengo encara o Juventude neste domingo, em Caxias do Sul, procurando acabar com o fardo de não vencer fora de casa e de sempre se complicar em jogos contra times gaúchos.

O treinador Joel Santana passa a receita para vencer as equipes do Sul, e prega o chutão como solução.

- Sempre foi assim quando jogamos contra Inter e o Grêmio. Os times do Rio sofrem muito quando jogam contra as equipes do Sul. Os jogadores dos times cariocas têm vergonha de dar um chutão, de jogar feio, e querem dar um drible a mais e acabam perdendo a bola - disse o treinador à Rádio Tupi

O Flamengo, que só venceu o Goiás fora de casa, tenta a sua segunda vitória longe do Rio para se afastar ainda mais da zona de rebaixamento. Já o Juventude, em situação desesperadora, precisa da vitória para tentar se livrar da zona do descenso.