O Globo
Flamengo vence por um ponto
Em noite sem briga, rubro-negro assume a liderança do Estadual de Basquete
DUDA SE PENDURA na cesta, depois de uma enterrada, na vitória do Flamengo sobre o Vasco por 81 a 80, no Maracanãzinho
Claudio Nogueira e Cláudio Motta
OFlamengo superou o Vasco, ontem, por 81 a 80 (37 a 32), no Maracanãzinho, devolveu a derrota da última sexta-feira, quando os adversários ganharam por 74 a 73, e assumiu a liderança isolada do Campeonato Estadual Basquete, com dez vitórias e um revés. Em outra partida, o Fluminense bateu o Volta Redonda por 105 a 65, nas Laranjeiras.
O Flamengo foi melhor durante toda a partida. No primeiro quarto, o rubro-negro chegou a abrir 7 a 0, e se manteve na frente até o fim, com 23 a 20. No segundo período, que terminou 37 a 32 para o Flamengo, o Vasco continuou errando muito no ataque e desperdiçando lances livres.
Na volta, o Flamengo se manteve melhor e administrou a vantagem. Aparentando cansaço, o time vascaíno (que veio de três partidas seguidas na sexta-feira, sábado e segunda-feira) não conseguiu se encontrar em quadra e perdeu por 63 a 54.
Policiamento é reforçado no ginásio
No último período, o Flamengo chegou a abrir 11 pontos. Porém, faltando 2m59s, o Vasco começou a reação. A 1s6, Valtinho poderia ter empatado, mas errou o segundo dos dois lances livres a que teve direito, e o Flamengo venceu por 81 a 80.
O ala rubro-negro Marcelinho foi o cestinha, com 37 pontos.
- Fiquei muito feliz pela vitória, mas os árbitros marcaram todas as faltas. Basquete é jogo de contato - reclamou o ala, após a partida.
Desta vez, não houve briga de jogadores nem de torcedores. Após a pancadaria entre as duas torcidas na última sexta-feira, a PM reforçou a segurança. Trezentos soldados do Grupamento Especial de Policiamento em Estádios (Gepe) foram enviados ao local, sendo que 60 deles ficaram nas ruas próximas, onde também estavam espalhados 30 policiais do 6º BPM (Tijuca) e seis viaturas. Os outros 240 PMs ficaram dentro do Maracanãzinho.
Segundo a PM, só 1.090 dos cinco mil ingressos foram vendidos. O armador Ratto ficou decepcionado com o público reduzido:
- Um ginásio bonito como este merecia um público maior.
Segundo o comandante do Gepe, major Marcelo, as torcidas organizadas só entrariam no Maracanãzinho se fossem cadastradas. O mesmo procedimento, garantiu, será adotado domingo (em especial com a Torcida Jovem), quando o Flamengo enfrentará o Atlético-PR, no Maracanã, pelo Campeonato Brasileiro.
Flamengo: Fred (10), Marcelinho (37), Amiel (9), Coloneze (4) e Wagner (8). Entraram Maicon (4), Hélio (4), Mineiro (2), Duda (3). Vasco: Valtinho (19), Rossi (18), Jefferson (10), Marcos Cipriano (13) e Estevam (16). Entraram Rafael, Fernando Bala, Enéas, Ratto (4), Brasília.
Torcedor será enterrado hoje
Germano morre cinco dias depois de ser agredido
A Secretaria municipal de Saúde confirmou oficialmente, na manhã de ontem, o falecimento do torcedor do Flamengo Germano Soares da Silva, de 44 anos, espancado na última sexta-feira, na Praça XV. Médicos do Hospital Souza Aguiar, no Centro, já haviam constatado a morte cerebral. O enterro é hoje, às 10h, no Cemitério do Caju.
Germano foi violentamente agredido a socos e pontapés durante um confronto entre torcedores do Flamengo e do Vasco, antes do clássico de basquete da última sexta-feira.
O confronto é investigado pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, porque havia menores entre os envolvidos. No dia, 52 integrantes da Torcida Força Jovem do Vasco foram detidos após a briga no Centro e liberados. Oito deles são menores e um tem passagem pela polícia. Os torcedores foram presos por policiais militares quando agrediam Germano, que vestia uma camisa do Flamengo. A polícia investiga a suspeita de que os envolvidos tenham marcado a briga pela internet.
O rubro-negro Germano tinha três anotações criminais: agressão, ameaça e tentativa de homicídio. Em novembro de 2005, foi preso, acusado de participar da morte do torcedor do Botafogo Rafik Tavares Cântio, assassinado a golpes de foice. O caso foi arquivado.
ATLETAS DO ANO
O ginasta Diego Hypólito, o judoca Tiago Camilo e o nadador Thiago Pereira, no masculino; e a ginasta Jade Barbosa, a jogadora de futebol Marta e a saltadora com vara Fabiana Murer, no feminino, concorrem ao troféu de melhor atleta de 2007 do COB.
CLÁSSICO NO FUTSAL
Flamengo e Vasco se enfrentam hoje, às 21h15m, no Ginásio Hélio Maurício (Gávea), na partida de volta pelas semifinais do Estadual de Futsal. Quem vencer, avançará às semifinais. No primeiro confronto, houve empate de 1 a 1.
Em meio ao caos, a desigual luta por ingressos
Quem passou noites nas ruas ao redor do Maracanã, nem chegou perto da bilheteria, onde reinaram privilégios
NA ÁREA reservada da bilheteria, a troca de ingressos. Atrás, centenas tentam furar filas
MAJOR MARCELO Pessoa, à paisana, anuncia o fim dos ingressos a torcedores irritados
GUARDA MUNICIPAL, que não enfrentou fila, troca latas por ingressos
AUTORIZADO PELA polícia, vigia varre o chão. Em troca, furou a fila
Carlos Eduardo Mansur
Dizer que muita gente ficou sem ingresso para Flamengo x Atlético-PR porque havia muito mais torcedores do que ingressos é uma visão simplista. Quem ficou várias noites na fila para trocar produtos por bilhetes, ontem, no Maracanã, travou uma luta desigual.
A receita do caos começa por realizar o jogo mais esperado do ano do Flamengo a preços muito baixos. Cada lata do produto trocado por ingresso custa R$5. Já os 100 policiais incumbidos de organizar o acesso à bilheteria, comandados pelo Major Marcelo Pessoa, comandante do GEPE (Grupamento Especial de Policiamento de Estádios), usavam critérios difíceis de entender. Ao mesmo tempo, o próprio major denunciava:
- Tem cambista com ingresso há muito tempo, uma podridão fazer isso com o povo.
Uma vassoura podia levar alguém direto à bilheteria, ignorando as 20 mil pessoas nas filas. O vigia Marco Aurélio, de 20 anos, foi autorizado por Major Marcelo a entrar na área cercada das bilheterias para varrer o chão. O prêmio foi trocar quatro ingressos.
Outro torcedor trocou sua cota de quatro ingressos. Depois, ainda sem filas, voltou à bilheteria, autorizado por policiais. Trocou mais ingressos e foi recolher sacos do chão.
- Só vim catar para vender e ajudar a limpar - disse.
Guarda Municipal e policial também furam filas
Na madrugada, senhas improvisados foram distribuídas, segundo o policiamento, por torcedores. Quando as bilheterias abriram, alguns puderam usá-las. Outros, não.
- Das pessoas que estavam com as senhas, eu sabia quem estava mesmo na fila. Depois, os cambistas começaram a usá-las e não aceitei mais - disse Marcelo, que explicou por que algumas pessoas, repetidamente, tinham privilégios. - Liberamos umas oito para ajudar na limpeza. Estava precisando. Deixamos elas trocarem ingressos.
Sandra Santos já havia trocado seus quatro ingressos. Um homem que estava fora da área reservada lhe passou mais quatro latas. Já com oito ingressos, ela corria gritando:
- Não sou cambista!
O expediente era usado repetidamente. Só alguns eram reprimidos. Muitas pessoas que tentavam comprar ingresso sem filas chamavam os policiais pelo nome. Um Guarda Municipal teve caminho livre para a bilheteria. Um policial em serviço pegou duas latas de uma pessoa que não estava na fila e trocou por ingressos para ela. Das pessoas que eram autorizadas pelos policiais a chegar à bilheteria sem passar por filas, muitas o faziam mais de uma vez.
- A maioria não é profissional. É o pobre coitado que quer quatro ingressos para, no domingo, ganhar R$400 - dizia Major Marcelo.
O articulado esquema de cambistas incluía até crianças, que ganhavam posições na fila. A estratégia chamava a atenção porque menores de 12 anos entram de graça nas cadeiras.
Em menos de duas horas, os 11 mil ingressos se acabaram. No mesmo tempo, acabaram os 32 mil ingressos trocados nos cinco postos. Enquanto um grupo tinha privilégios, muita gente que dormiu duas noites na fila nem chegou perto da bilheteria. Pela manhã, uma tentativa de um grupo de furar fila provocou tumulto e obrigou um policial a atirar para o alto no Maracanã. Tentativas de ataques à área das bilheterias obrigavam, a todo instante, a polícia a usar gás de pimenta. O anúncio do fim dos ingressos gerou novo tumulto. Na Barra da Tijuca e em Niterói, também houve tumulto.
O Procon instaurou processo para apurar responsabilidades pelos transtornos aos torcedores. Flamengo e Nestlé terão dez dias para apresentar defesa e podem sofrer multas de 200 a três milhões de UFIRs. O órgão se colocou à disposição dos torcedores que se sentiram lesados.
No início da tarde, muitos cambistas já vendiam ingressos da promoção por preços entre R$50 e R$80.
Ontem, escritórios de advocacia anunciavam serviços para quem quisesse processar a Nestlé e a Ingresso Fácil.
Pela promoção com a Nestlé, o Flamengo recebe R$150 mil por jogo. Neste Brasileiro, incluindo o jogo contra o Atlético-PR, foram sete jogos no Rio com a promoção. Em troca da cota fixa, o clube cede 32 mil ingressos. A empresa escolhe um produto que deve ser comprado pelos torcedores para ser trocado por ingresso.
A estratégia dá ao clube uma cota fixa em alguns jogos, independente de seu rendimento no Brasileiro. Nos jogos com promoção no primeiro turno, o clube teve retorno financeiro e técnico. Contra o Náutico, o Flamengo, então penúltimo colocado, teve apoio de 35 mil pessoas e lucro num jogo que seria deficitário. Com a subida do time, a promoção fez o clube não exercer todo seu potencial de arrecadar. Gerou, ainda, caos pelo baixo preço do ingresso. Contra o Grêmio, numa das quebras de recorde de público, o Flamengo lucrou pouco mais de R$200 mil em jogo de 63 mil pagantes. Contra o São Paulo, jogou para 59 mil pagantes e levou para a Gávea R$412 mil. Contra Corinthians e Santos, levou cerca de R$500 mil.
- A Nestlé, o Flamengo e o São Paulo salvaram o campeonato. Não é justo criticar a promoção. O que podemos é, para 2008, identificar os jogos mais adequados - defende o vice-presidente de futebol do Flamengo, Kléber Leite.
- Atrair a iniciativa privada para investir no futebol é sempre bom. Mas quando o Flamengo dá um salto de qualidade, cabe rever valores - diz Eduardo Manhães, diretor executivo de futebol do clube.
Em Teresópolis, Joel Santana comandou ontem um treino coletivo. Na vaga de Toró, suspenso, Léo Medeiros foi testado. Durante o treino, o técnico lançou Roger no setor.
- O Flamengo precisa vencer pela sua vocação e porque a torcida está apostando na gente - disse Joel.
Kléber Leite conversou ontem com Mario Celso Petraglia, presidente do Conselho Deliberativo do Atlético-PR. O objetivo é assegurar a presença de Cristian no jogo de domingo. O jogador está emprestado pelo Atlético-PR, que cobra uma indenização para permitir sua escalação.
Jornal dos Sports
Cristian crê que poderá jogar contra o Atlético
A novela que envolve a confirmação do cabeça-de-área Cristian para o jogo decisivo contra o Atlético-PR, domingo, no Maracanã, pela 37º rodada do Campeonato Brasileiro, continua se arrastando.
Ontem, após o coletivo realizado na gelada Teresópolis, local onde o Fla se prepara para a partida, o jogador disse que apesar de confiar na sua escalação espera que a situação seja esclarecida o mais rápido possível, pois isso já esta o deixando angustiado.
“O Kleber Leite falou que eu vou jogar e eu estou contando com isso. Ele falou para eu ficar tranqüilo e eu fiquei. O pessoal daqui fala que eu vou jogar e de lá diz que não tem nada certo, espero que essa situação se resolva o mais rápido possível, pois já estou ficando angustiado”, disse Cristian.
O cabeça-de-área chegou ao Flamengo em uma troca com o Furacão pelo criticado Claiton, mas uma cláusula no contrato do atleta o impede de atuar contra seu ex-clube. Para Cristian jogar, o Flamengo precisa desembolsar R$ 100 mil para o clube paranaense.
Sobre o adversário, Cristian acredita que o Furacão venha para o Rio para se defender e lembrou dos jogos contra o Corinthians e Santos.
“Quando nosso time estava em baixa, nossos adversários vinham aqui e jogavam para frente, mas agora é diferente. O Corinthians e o Santos, por exemplo, jogaram muito recuados, o que mostra a força do Flamengo”, completou o cabeça-de-área.
As experiências do professor Joel
Treinador testa a melhor formação da equipe sem Toró. Roger e Obina saem na frente
Nathan de Lima e Tiago da Costa
Wallace Teixeira
Roger foi um dos destaques do treino e poderá ser titular no domingo
Longe de casa, do ‘oba-oba’ e do tumulto provocado pelas latinhas, o técnico Joel Santana começa a experimentar as diferentes formações que poderá levar a campo na partida contra o Atlético-PR, no próximo domingo, pela penútima rodada do Campeonato Brasileiro.
Depois de experimentar a entrada do argentino Maxi no lugar de Toró, suspenso por ter recebido o terceiro cartão amarelo, ontem foi a vez de Léo Medeiros receber uma oportunidade no meio-de-campo durante o treino coletivo realizado na Granja Comary, em Teresópolis. Com isso o treinador manteve o esquema 5-5, que vem utilizando nas últimas rodadas.
A entrada do jogador não foi proveitosa para o Rubro-Negro. Durante a primeira etapa da atividade, os titulares jogaram mal e foram pressionados pelos reservas. Joel então decidiu mexer no esquema tático da equipe: colocou o atacante Obina no lugar de Léo Medeiros e Roger no de Jaílton. Com isso, Renato Augusto voltou a jogar no meio-campo, sua posição de origem. Com a nova formação, o time principal melhorou e venceu por 2 a 0, gols de Obina e Souza.
Apesar de já ter a base do time montada na cabeça, Joel ainda não confirmou que equipe entrará em campo no domingo:
“Minha mexida é só no Toró. O resto da equipe deve ser a mesma, mas ainda estamos criando algumas situações para o resto da semana. Até porque fica mais emocionante”, disse o treinador.
O cabeça-de-área Léo Medeiros não escondeu a ansiedade de poder atuar contra o Furacão.
“A expectativa de jogar é a melhor possível, mas o Joel sabe o que faz. Se ele optar pelo Maxi ou pelo Roger não tem problema. O importante é que quem entre corresponda da melhor forma possível”, cometou.
Obina quer garçons\ Após a atividade de ontem, o xodó da torcida Obina estava muito satisfeito com seu desempenho. Ao ser perguntado sobre em qual formação prefere atuar, o jogador foi enfático:\
“Para nós atacantes é melhor jogar com dois apoiadores, porque são jogadores que dão mais criatividade ao time”, afirmou o Anjo Negro.
Devido a uma gripe, o zagueiro Fábio Luciano foi poupado do treinamento de ontem, mas não é dúvida para o jogo contra o Atlético-PR.
Martírio rubro-negro
Tiros e muita confusão marcam a troca de ingressos para o jogo do Flamengo contra o Atlético-PR
Thiago Bokel
Jair Motta
A torcida sofreu para conseguir fazer a troca
Mais uma vez quem pagou o pato foi o torcedor. Ontem, quando começaram as trocas para a promoção da Nestlé, nos cinco postos destinados na terça-feira — bilheteria 5 do Maracanã, Gávea, Caio Martins (Niterói), loja da Kappa e no supermercado Extra (ambos na Barra) —, a confusão foi muito grande, e vários torcedores, que haviam ficado nas filas desde segunda-feira à tarde, não conseguiram adquirir seus bilhetes.
Algumas mães, sem recurso, esperavam a desistência dos torcedores para pedirem as latas de Nestón que não foram trocadas.\ No Maracanã, inclusive, a Polícia Militar teve que dar tiros para o alto, para conter o tumulto. Na Gávea a confusão foi semelhante. A grande reclamação ficou por conta da livre ação dos cambistas, que revendiam os ingressos após trocá-los. Em menos de quatro horas não havia mais bilhetes disponíveis em nenhum dos postos.\
“Meu pai chegou às 6h da manhã, não tinha mais nenhuma lata de leite e uma longa fila. Vi duas kombis cheias de garotos, que desciam com muitas latas da promoção. Já presenciei também um sujeito, com uma calculadora na mão, coordenando quatro homens que revendiam ingressos da promoção perto do estádio. No entanto, não vi em nenhum momento, ninguém tentando coibi-lo”, acusou Marcelo Luiz Fernandes, 26 anos, integrante de uma torcida organizada rubro-negra.
Auxílio\ A repercussão do caso foi tão grande, que a Anacont (Associação Nacional de Assistência ao Consumidor e Trabalhador) já se prontificou a ajudar os torcedores que se sentiram lesados por terem ficado horas na fila, em vão. Eles poderão acionar a Ingresso Fácil e a Nestlé, responsáveis pela confecção e distribuição dos bilhetes, na justiça. Os torcedores não precisam de advogados, e ganhando a causa, embolsarão até R$15.200.\
Com a confirmação da troca dos 32.730 ingressos, agora está batido oficialmente o recorde de público pagante neste ano. Ao todo, são 82.044, superior à marca de Flamengo e Santos, no dia 11 de novembro, quando 81.844 pessoas compraram suas entradas.
Nem sempre foi assim
Aílton jogou esta ‘decisão’ pelo Flamengo
Esta não é a primeira vez em que o Flamengo conta com a sua torcida para chegar a um objetivo. Assim como este ano, em 1988, o Fla precisava da força de seus torcedores para vencer o Nacional de Montevidéu, por mais de três gols de diferença, a fim de continuar na Supercopa dos Campeões da Libertadores da América.
E para contar com este apoio, o Rubro-Negro fez uma grande promoção que atraiu milhares de apaixonados. Porém, daquela vez, não houve nenhum problema ou confusão, como está acontecendo agora.
Faltando apenas dois dias para o jogo, que aconteceu dia 4 de maio, a diretoria anunciou a redução dos preços dos ingressos. A arquibancada passou de Cz$ 300 para Cz$ 100 e a geraL DE Cz$ 100 para Cz$ 20, o que hoje seria algo em torno de R$ 2,00.
Durante a compra dos bilhetes, a maioria tendo sido comprada na hora do jogo, não houve tumultos, assim como, também houve paz dentro do Maracanã, com os mais de 67 mil pagantes, que não deixaram de incentivar a equipe durante os 90 minutos.
Mesmo com o apoio da massa, o Flamengo perdeu por 2 a 0 e foi eliminado da competição. Porém, o belo apoio ficou marcado na mente dos jogadores, que chegaram a se emocionar. O então atleta rubro-negro, Renato Gaúcho, chegou a dizer:
“Isso é muito gratificante. Prova que o torcedor sabe reconhecer seus ídolos”.
No próximo domingo, no mesmo Maracanã, apesar de todos os problemas para a compra dos ingressos, é esperado que a gigantesca torcida continue acreditanto e apoiando a garra dos jogadores e respeitando o torcedor que estiver ao seu lado.
Joel Santana:'Todo jogador quer ser titular, mas é bom manter o mistério'
O técnico Joel Santana, do Flamengo, fez muitas mudanças durante os treinamentos da semana, em Teresópolis. Nesta quarta-feira, na segunda parte das atividades, Roger e Obina entraram nos lugares de Jaílton e Léo Medeiros, respectivamente. No entanto, o treinador não deverá escalar essa formação no início do jogo contra o Atlético-PR. Ele preferiu manter em segredo o time que jogará domingo, no Maracanã.
”Já sei qual será a equipe, mas sigo testando e os testes não começaram hoje (quarta) e sim na semana passada. Assim, os jogadores ficam ligados e atentos para eventuais oportunidades. Todo jogador quer ser titular, mas é bom manter o mistério. Quem fica no banco é tão importante quanto quem começa jogando. A confirmação será somente mais perto do jogo”, afirmou Joel.
O Flamengo deve começar a partida com: Bruno; Leo Moura, Fábio Luciano, Ronaldo Angelim e Juan; Jaílton, Leo Medeiros, Cristian e Ibson; Renato Augusto e Souza.
Flamengo perde para o Botafogo, mas é finalista do OPG
O Flamengo perdeu, nesta quarta-feira na Gávea, para o Botafogo por 1 a 0 a segunda partida das semifinais do Torneio OPG, mas garantiu presença nas finais contra o Fluminense. A primeira partida, será no próximo sábado, na Gávea.
O gol do Botafogo foi assinalado pelo atacante Júnior aos 8 minutos do segundo tempo.
Uma vitória do coração
Flamengo vence o Vasco por 81 a 80 em clássico sem violência pelo Estadual de Basquete
Lidia Azevedo e Rafael Oliveira
Nina Lima
O armador Fred sobe para marcar dois pontos para o Flamengo na vitória sobre o rival Vasco
O medo da violência e a partida da seleção de futebol fez com que poucos torcedores comparecessem ao Maracanãzinho para assistir a partida entre Flamengo e Vasco, pelo Estadual de Basquete. A pequena torcida que foi assistiu a vitória dos rubro-negros por 81 a 80 (37 a 32).
O ala Marcelinho foi o cestinha e destaque, com 37 pontos marcados.
A vitória deixou a equipe da Gávea mais isolada do que nunca na liderança. Os rubro-negros somam dez vitórias e têm apenas uma derrota, justamente para o rival cruzmaltino, que vêm em segundo na tabela. O time de José Carlos Vidal têm oito vitórias e duas derrotas.
Novo Clássico\ O Fluminense será o próximo adversário do Flamengo. O clássico será no próximo sábado, às 17h, ainda sem local definido. Já o Vasco receberá o Municipal amanhã em São Januário. Será a primeira vez neste Estadual que Valtinho e cia jogarão no ginásio vascaíno.\
Após seis anos, o Maracanãzinho voltou a ser palco do "clássico dos milhões". Do último confronto disputado no ginásio, apenas um jogador estava presente: Ratto. O armador vascaíno esteve no duelo realizado entre as duas equipes em 2001, mas defendendo o Rubro-negro, que saiu derrotado.
Show do craque\ Desta vez, atuando pelo Clube da Colina, não teve sorte melhor. Sua equipe não esteve bem em quadra. Durante quase toda a partida ficou atrás no placar. A tática de Vidal era clara: com muitos desfalques em quadra, optou por não deixar o adversário se afastar no marcador para dar o bote na etapa final.\
Mas não foi o que aconteceu. Em noite inspirada de Marcelinho, que acertou quase todas as cestas de três que tentou, o Flamengo abriu dez pontos de diferença no último quarto.
O Vasco ainda buscou uma reação. Faltando menos de dois segundos para o fim, Valtinho tinha a chance de empatar a partida. Mas perdeu um dos lances livres, para a felicidade dos poucos torcedores rubro-negros que assistiam a partida.
FLAMENGO\ Marcelinho (37), Fred (10), Wagner (8), Amiel (9) e Cascão (4). Entraram: Hélio (4), Mineiro (2), Duda (3)e Maicon (4).\ Técnico: Paulo Chupeta\
VASCO\ Valtinho (19), Jeferson (10), Estevam (16), Rossi (18) e Cipriano (13). Entraram: Ratto (4), Fernando Bala e Eneias.\ Técnico: José Carlos Vidal\
Local: Maracanãzinho
Policiamento eficiente garante a paz
Os torcedores rubro-negros fizeram a festa num bem seguro ginásio do Maracanãzinho
Ao contrário do que todos imaginavam, a paz reinou em torno e nas arquibancadas do Maracanãzinho, que voltou a receber, depois de seis anos, um Flamengo e Vasco. A partida, que foi realizada ontem, terminou 81 e 80 para a equipe rubro-negra, que se mantém na liderança do Estadual .
No início da partida havia poucas pessoas no local. Na saída, nenhuma ocorrência foi registrada. Segundo o major Marcelo Pessoa, do Grupamento de Policiamento em Estádios (GEPE), o sucesso da operação se deveu ao forte esquema montado .
"As torcidas dos dois times já haviam marcado, pelo Orkut, confrontos em quatro pontos: Irajá, Bonsucesso, São Januário e Gávea. A polícia está monitorando tudo o que está acontecendo, para evitar qualquer problema".
Ele explicou que entrará em vigor uma ação nacional de cadastro das torcidas organizadas, para que fatos como o da morte do torcedor do Flamengo, Germano Soares não se repita.
"A torcida do Flamengo vai ter uma surpresa no domingo, pois a Jovem Fla será cadastrada já na partida contra o Atlético-PR. O Ministério dos Esporte tem uma tecnologia para que se faça esse cadastro com rapidez, esse sistema foi utilizado com sucesso em São Paulo e queremos fazer isso aqui”.
Arbitragem: mais questionamentos
Repetindo o que aconteceu no clássico disputado na última sexta-feira, a arbitragem foi muito questionada pelos atletas ao final da partida. Todos foram unânimes em dizer que o desenrolar do jogo foi prejudicado pela excessiva marcação de faltas.
Um deles foi o ala do Flamengo Marcelinho Machado. O grande destaque da noite de ontem questionou os critérios adotados pelos árbitros Rafael Serour e Vander Jr.
"Estou muito feliz porque nós ganhamos. Mas, em um clássico reunindo duas das maiores equipes do país, os critérios usados não permitiram que o basquetebol fosse paticado. Toda vez que um encostava no outro eles marcavam falta. Não pode ser assim. O basquete é um esporte de contato".
Quem também reclamou foi o armador Ratto. O atleta vascaíno achou que os árbitros foram severos.
"A arbitragem foi muito exigente. Apesar de não ter sido tendenciosa, foi muito rigorosa nos critérios adotados".
Em meio a tantas reclamações, houve quem enxergasse um lado positivo. Paulo Chupeta, treinador rubro-negro, fez coro às declarações de Marcelinho e Ratto mas considera que houve um progresso em relação ao jogo de sexta-feira.
"Desta vez o que esteve em xeque foram os critérios escolhidos. Já fiquei feliz em saber que houve um padrão, pois na partida da semana passada não havia nem sequer um critério".
Em todos os quartos da partida o limite de faltas foi ultrapassado pelas duas equipes. Para os jogadores a partida acabou se tornando feia de se assistir tanto para quem estava em quadra quanto para o público.
O Dia
Joel Santana testa Léo Medeiros na vaga de Toró
Teresópolis - Sem poder contar com Toró para a partida do próxima dia 25, no Maracanã, contra o Atlético Paranaense, o técnico Joel Santana testou o cabeça-de-área Léo Medeiros entre os titulares. Na tarde desta quarta-feira, em Teresópolis, local de preparação da equipe para o jogo do próximo final de semana, o zagueiro Fábio Luciano não participou das atividades por estar gripado. No entanto, ele não é problema para enfrentar o Furacão.
Além de observar a atuação de Léo Medeiros, o técnico rubro-negro testou ainda Obina e Roger nas vagas de Léo Medeiros e Jaílton.
Impossível é deixar de ver o Mengão
Torcida encara filas, descaso e até truculência da PM para ter os ingressos do jogo de domingo
Janir Júnior, Leslie Leitão e Martha Esteves
Rio - Início da madrugada, início de uma missão quase impossível. Nove horas antes da troca das latas de Neston pelos bilhetes para o jogo Flamengo x Atlético-PR, domingo, a fila começa na bilheteria 5 do Maracanã, ao lado da estátua do Bellini, já dá a volta no estádio, chegando à rampa da Uerj. São 20 mil pessoas, segundo cálculos da PM. A maioria volta para casa frustrada, depois de três dias de sofrimento, revolta e gás de pimenta.
Enquanto sonham com o dia em que a fila será respeitada, alguns passam mais uma noite jogando cartas e dominó. Duas peladas são formadas. Quem não consegue dormir — na altura do portão 17, é difícil, afinal, o funk no último volume no carro de um torcedor impede qualquer tentativa — faz novos amigos. São intermináveis discussões sobre futebol. Quando a polêmica não é a escalação de Joel Santana, é o estudo da tabela das duas últimas rodadas do Brasileiro: “A gente tem que classificar em terceiro lugar, porque ser vice é coisa de vascaíno”, diz um torcedor.
Aos 52 anos, Ary Jorge Barros viveu toda a Era Zico. Mas jamais viu situação parecida: “Ficou esta loucura porque mexeram com nosso ego. Torcedor do Flamengo quer sempre se superar. Então, agora resolveu fazer uma fila de três dias”, opina.
A chuva fina chega para preocupar a multidão. São 3h20 e um torcedor corre atrás do guarda-chuva: “Agora, quero ver quem é Flamengo de verdade”, grita.
Não demorou muito para ele perceber que, ali, todo mundo era Flamengo de verdade. Ninguém arredou pé. De uma ponta à outra da fila, a esperança continua. Até as 6h, quando a Polícia Militar, enfim, chega. Durante toda a noite, os torcedores não tiveram o apoio de um policial sequer. Agora, dá-se início ao desespero. No início da fila, onde 300 senhas foram distribuídas, mais de mil pessoas já se espremem. Um policial dá dois tiros para o alto, e de nada adianta. Começam, então, jatos de gás de pimenta e golpes de porrete: “Machucou? Sai da fila e vai pro hospital!”, berra um soldado com o torcedor que sofre com a mão na cabeça, depois da pancada.
VENDA EM DUAS HORAS
Com a chegada do comandante do Grupamento Especial de Policiamento de Estádios (Gepe), major Marcelo Pessoa, às 8h30 começa a troca das latas de Neston pelos ingressos: “Viemos amenizar a confusão criada pelo Flamengo e pela Nestlé”, ataca.
Mas a ação dos cambistas e a oferta menor que a demanda (são só 11 mil bilhetes à disposição) fazem os ingressos evaporarem em duas horas. “Arerê, Eurico deu dinheiro pra Nestlé”, cantam, revoltados alguns torcedores que ensaiam um protesto violento, jogando Neston para o alto e as latas para dentro dos guichês. “Não vou bater no torcedor, que precisa ser tratado com carinho. Eles não têm culpa dessa situação criada”, explica o major Marcelo.
Em Niterói, senha não foi respeitada
A estudante Fernanda Fernandes, de 19 anos, achou que havia tirado a sorte grande, ao receber a senha com o número 800, distribuída na noite de terça-feira, na enorme fila formada no Caio Martins. Seria, teoricamente, a última a garantir a troca de quatro latas de Neston por ingressos. Após 14 horas de pé na fila, Fernanda — e mais cerca de 400 torcedores — ficaram sem entradas e protestaram com palavrões e arremessos de latas pelas ruas de Niterói.
Otávio Augusto, que tinha a senha 689, foi o último a garantir os ingressos. Comemorou ajoelhado a façanha. Atrás dele, Maurício Oliveira, com a senha número 695, prova de que os números não batiam, não teve a mesma sorte. Ele chegou às 21h de terça-feira e não se conformou com a falta de organização da empresa promotora da campanha.
“Fomos humilhados de maneira cruel. Ninguém da Nestlé veio nos dar explicações ou pedir desculpas. Vou guardar minha nota fiscal e chamar algumas pessoas, que também foram vítimas desse golpe, para entrarmos com ação no Ministério Público contra essa multinacional ordinária”, ameaçou, com o apoio de amigos.
Assim que foi anunciado o fim das trocas, centenas de torcedores começaram a gritar palavrões contra a Nestlé e cantar o Tema da Vitória e o hino do clube. André Oliveira, de 27 anos, prometeu entregar suas latas de Neston a uma creche da comunidade Jardim Catarina, em São Gonçalo. Mais de 300 sem-ingressos prometeram ir ao Maracanã, domingo, para fazer mais barulho contra a empresa.
DEPOIMENTO: “VOCÊS É QUE SE MATEM!”
Por que é preciso sofrer tanto para torcer? Essa pergunta martelou minha cabeça durante as 12 horas e 45 minutos em que estive na quilométrica fila na Gávea. Minha missão jornalística era enfrentar a odisséia como um simples torcedor. Às 23h, poucos minutos depois de entrar na fila, reparei que apenas um carro de polícia, com dois homens, fazia a segurança do local. Ao questionar se não poderia ocorrer uma tragédia, ouvi como resposta de um dos policiais: “Vocês é que se matem!”.
Ninguém ali queria se matar, mas, sim, dar as mãos e ser solidário no mesmo objetivo. Os furões de fila eram reprimidos pelos torcedores; na ausência de mais policiais até o dia amanhecer, integrantes da Torcida Jovem improvisaram cordão de isolamento; um simples churrasco era dividido entre todos; o carteado era disputado entre recém-conhecidos; a garrafa de água passava de boca em boca; o café-da-manhã era repartido e até o vendedor de papelão decidiu baixar o preço, de 50 para 10 centavos, para que todos tivessem ‘colchonetes’. Houve ainda divisão ilícita de ‘baseados’.
Por volta de 3h, princípio de briga foi contido à base de conversa. A fila já chegava à Lagoa Rodrigo de Freitas. Às 5h50, guarda-chuvas eram divididos para escapar de leve chuvisco e de ovos e cubos de gelo arremessados das janelas dos prédios.
Parece contraditório, mas o clima ficou tenso quando chegou o Batalhão de Choque da PM. Às 9h, a bilheteria foi aberta. A fila andava em ritmo muito lento. Em cada rosto, misto de ansiedade e nervosismo. Às 11h45, venci a multidão e, apertado num cercado, troquei as latas por ingressos. Apenas mais 20 pessoas atrás de mim conseguiram entradas. Venci a barreira, mas fiquei exatamente na fronteira entre a felicidade e a decepção de milhares de torcedores.
Janir Júnior, repórter que enfrentou a fila da Gávea
Gazeta Esportiva
Joel segue testando substitutos de Toró\ Gazeta Press\
Teresópolis (RJ) - Debaixo de uma fina chuva em Teresópolis, o técnico Joel Santana realizou, nesta quarta-feira, mais um teste no Flamengo, com o intuito de definir o substituto de Toró, na partida deste domingo, contra o Atlético-PR, no Maracanã.\ Desta vez, o escolhido foi o meia Léo Medeiros. No decorrer da movimentação, Lé saiu e Obina também ganhou uma chance, assim como Roger que substituiu Jailton. “Já sei mais ou menos qual vai ser a equipe, mas estamos testando situações de jogo”, comentou o treinador.\
Na véspera, Joel testara o argentino Maximiliano Biancucchi, mas desta vez o jogador treinou todo o coletivo entre os reservas. Apesar de preterido nesta quarta, Maxi evitou polemizar com o treinador e disse que irá respeitar a decisão de Joel.
Já o zagueiro Fábio Luciano, com uma gripe, foi poupado do treinamento desta quarta, mas não preocupa para o confronto de domingo
Flamengo nega interesse em Ronaldo. Torcedor morre.\ Gazeta Press\
Rio de Janeiro (RJ) - Fora das quatro linhas, o vice-presidente de futebol do Flamengo, Kléber Leite, desmentiu que o clube esteja planejando a contratação do atacante Ronaldo para 2008, como foi divulgado pela imprensa carioca na última terça. De acordo com a especulação, o Fenômeno viria com a ajuda de um patrocinador.\ “Essa informação não procede, já que o Flamengo não foi consultado sobre isso em nenhum momento. Por favor, ignorem este assunto”, pediu o dirigente rubro-negro, tentanto pôr fim à especulação.\
Ronaldo seria um sonho para a disputa da Copa Libertadores de 2008. Já no Campeonato Carioca, outra competição que o Flamengo disputará no ano que vem, o Rubro-Negro estréia contra o Boavista, dia 20, no Maracanã, às 16 horas (de Brasília). A equipe da Gávea é a atual campeã estadual.
Morte – Germano Soares da Silva, de 44 anos, torcedor do Flamengo agredido por torcedores do Vasco na última sexta-feira à noite, morreu na manhã desta quarta-feira no Hospital Souza Aguiar, onde estava internado.
A briga entre torcedores rubro-negros e vascaínos aconteceu antes de um jogo de basquete entre os dois clubes pelo Campeonato Carioca. No Centro do Rio de Janeiro, membros de torcidas organizadas se encontraram e protagonizaram cenas de selvageria, só sendo contidos com a chegada da polícia militar
Refugiado com Fla, Íbson minimiza distância de casa\ Gazeta Press\
Teresópolis (RJ) - Enquanto a torcida do Flamengo passa por problemas para comprar ingressos para o último jogo do time no Maracanã, o elenco curte dias de tranqüilidade na Granja Comary, em Teresópolis, para onde viajou na última terça-feira. Os jogadores rubro-negros, no entanto, prometem empenho redobrado para agradecer ao esforço feito pelos torcedores.\ “A gente lamenta por estes problemas da torcida com relação aos ingressos, mas espero que nós jogadores, junto com esta torcida maravilhosa, possamos fazer um bom jogo e conseguir a vitória”, comentou o meia Ibson.\
O meia rubro-negro, que tem um filho recém-nascido, garantiu não ter ficado chateado com a decisão da comissão técnica de levar o grupo para Teresópolis. “É importante para a gente ter um pouco mais de privacidade para treinar, pois precisamos nos focar em conseguir um bom resultado. É bom para descansar e esperamos que no domingo possa vir a recompensa.”
Tido como um dos responsáveis pela evolução do Flamengo no Campeonato Brasileiro, Ibson terá um novo companheiro no setor de armação, domingo, contra o Atlético-PR. Com Toró suspenso, o técnico Joel Santana afirmou que irá escolher entre quatro jogadores (Obina, Maximiliano Biancucchi, Léo Medeiros e Roger), o novo titular no rubro-negro.
Caso um dos dois primeiros seja escolhido, Renato Augusto será recuado para o meio. “O Toró vinha nos ajudando muito e fará falta domingo, mas tenho certeza que quem for escolhido pelo Joel entrará em campo e dará tudo de si”, afirmou Ibson.
Confusões para ingressos do Fla continuam no Rio\ Gazeta Press\
Rio de Janeiro (RJ) - Na manhã desta quarta-feira, torcedores do Flamengo fizeram longas filas em cinco pontos do Rio de Janeiro, em busca de ingressos para o jogo de domingo contra o Atlético-PR, no Maracanã.\ Diante da multidão, os bilhetes se esgotaram em poucas horas e focos de confusão foram registrados em alguns destes locais. No Maracanã, por exemplo, policiais chegaram a disparar tiros para o alto, tentando dispersar os torcedores.\
Em todos os locais para a troca de ingressos por produtos de uma multinacional de alimentos, os torcedores protestaram bastante após o anúncio de que não havia mais bilhetes para o jogo do próximo final de semana.
Ao todo, a empresa disponibilizou 32.730 mil ingressos. Os outros bilhetes já haviam sido vendidos pelo Flamengo na última semana. Com isso, mais de 82 mil rubro-negros estarão no Maracanã, no domingo.
PeléNet
Torcedores do Fla enfrentam caos e esgotam ingressos
Do UOL Esporte\ No Rio de Janeiro\
Acabaram rapidamente na manhã desta quarta-feira os últimos 32.730 ingressos para o jogo entre Flamengo x Atlético-PR, no próximo domingo, às 18h10 (de Brasília), no Maracanã, pela penúltima rodada do Campeonato Brasileiro. As entradas foram trocadas por um suplemento alimentar da Nestlé.
Os torcedores rubro-negros enfrentaram filas e a falta de organização para conseguir os bilhetes desde a última segunda-feira, quando foi erradamente informado que as trocas começariam, o que efetivamente só ocorreu nesta quarta.
Antes das trocas começarem na bilheteria 5 do Maracanã, policiais militares precisaram dar tiros para o alto para conter os torcedores, que brigavam por lugares na fila, formada desde a própria segunda-feira. Após a confusão, o efetivo foi aumentado no local, com cinco carros do Batalhão de Choque, três da Polícia Militar e uma ambulância do Corpo de Bombeiros.
Além do estádio, outros quatro postos atenderam aos torcedores: a sede do clube, na Gávea; a Universidade Estácio de Sá, na Barra da Tijuca; o estádio Caio Martins, em Niterói; e o supermecado Extra, também na Barra. Neste local, foram trocados apenas 800 bilhetes, para torcedores que possuíam senhas desde a segunda-feira.
Todos os ingressos trocados nesta quarta eram para arquibancada, nos setores verde e amarelo. As outras 49.314 entradas (cadeiras especiais, cadeiras azuis e arquibancadas, no setor branco) se esgotaram na última sexta-feira, após dois dias de venda.
O Flamengo estabelece desta forma um novo recorde na competição, com 82.044 torcedores pagantes. A marca anterior, 81.844, pertencia ao jogo do Rubro-Negro contra o Santos, 1 a 0, no dia 11 de novembro.
Joel deve confirmar Léo Medeiros em lugar de Toró no Fla
Do UOL Esporte\ No Rio de Janeiro\
Parece ter chegado ao fim o mistério quanto ao substituto de Toró no Flamengo para o duelo decisivo com o Atlético Paranaense, neste domingo, às 18h10 (de Brasília), no Maracanã, pela 37ª e penúltima rodada do Campeonato Brasileiro. No treino desta quarta-feira na Granja Comary, em Teresópolis, o técnico Joel Santana escalou Léo Medeiros na meia-cancha e deverá confirmar a alteração na equipe da Gávea.
Durante a movimentação, em caráter experimental, o treinador colocou o armador Roger e o atacante Obina nos lugares de Léo e Jaílton, respectivamente. Gripado, o zagueiro Fábio Luciano não treinou, sendo substituído por Rodrigo Arroz. O capitão rubro-negro, entretanto, não é problema para o fim de semana.
Com a mudança no meio-campo (em virtude do terceiro cartão amarelo recebido por Toró na vitória por 1 a 0 sobre o Santos), Renato Augusto será adiantado para formar dupla ofensiva com Souza. O argentino Maxi Biancucchi segue na suplência.
Sendo assim, o time do Flamengo deverá entrar em campo com a seguinte formação: Bruno; Leonardo Moura, Fábio Luciano, Ronaldo Angelim e Juan; Jaílton, Léo Medeiros, Cristian e Ibson; Renato Augusto e Souza.
Terceiro colocado, com 58 pontos, o Fla está muito próximo de garantir classificação à Copa Libertadores de 2008. Caso vença o Furacão, o quadro carioca poderá já carimbar passaporte à competição continental. Para tal, o Cruzeiro (5º, com 57 pontos) terá de perder para o Sport (em Recife) e o Grêmio (7º, com 54), no máximo ter empatado com o lanterna América-RN (sábado, em Natal).
Fla x América, no Estadual, será no domingo de Carnaval
Bernardo Coimbra\ No Rio de Janeiro\
Foi divulgada no final da manhã desta quarta-feira de forma oficial a tabela do Campeonato Estadual do Rio de 2008. Além do número maior de clubes no torneio (16), da obrigatoridade dos jogos entre grandes e pequenos serem disputados apenas em três estádios (Maracanã, São Januário e Engenhão) e das finais do primeiro turno (Taça Guanabara) e do segundo (Taça Rio) serem realizadas em apenas uma partida, ao contrário das duas de 2007, uma outra novidade estará presente na competição.
Flamengo e América vão se enfrentar no dia 3 de fevereiro, domingo de Carnaval, às 18h10m (de Brasília), no Maracanã, pela quinta rodada do Grupo A. Habitualmente, a rodada do período festivo tem os jogos concentrados no sábado, com o dia seguinte sendo de folga para todas as equipes.
"Chamamos o major Marcelo (chefe da polícia nos estádios) e eles nos deu a sugestão de domingo e avisou que não teria o menor problema", revelou o presidente da Ferj, Rubens Lopes.
Atual campeão, o Fla está no grupo A do Estadual, ao lado de Fluminense, América, Volta Redonda, Boavista, dois times que subiram da Série B (Cardoso Moreira e Macaé) e mais o quinto melhor da segunda divisão, que sairá de um quadrangular entre Olaria, Duque de Caxias, Independente de Macaé e Floresta de Cambuci. O Rubro-negro estréia na competição no dia 20 de janeiro, contra o Boavista, no Maracanã, às 16h.
Fla e Flu eliminam Botafogo e Vasco e decidem Torneio OPG
Do UOL Esporte\ No Rio de Janeiro\
Flamengo e Fluminense se classificaram nesta quarta-feira à final do Torneio Octavio Pinto Guimarães de Juniores. O Rubro-Negro se qualificou mesmo sendo derrotado pelo Botafogo, por 1 a 0, na Gávea, gol de Junior, já que vencera no sábado passado, no Caio Martins, por 2 a 0.
O Fluminense arrasou o Vasco por 5 a 0, no Vasco-Barra, gols de Allan (2), Léo, Diego e Robson. O Tricolor vencera, também no sábado, por 2 a 1, no CT de Xerém.
O primeiro jogo da final será realizado no sábado, na Gávea, às 15h (de Brasília). Na quarta-feira da semana que vem, a segunda partida vai ocorrer no mesmo horário, em Xerém.
O Torneio OPG é tradicional nas categorias de base no Rio de Janeiro. Foi disputado entre 1981 e 85; em 1993 e a partir de 1995, com exceção de 2002. O Flamengo é o recordista de conquistas, tendo sido campeão em 1983, 84, 85, 93, 2005 e 2006. O Fluminense ganhou em 1999.
"Expulsos" de casa, pequenos do Rio ganham "bônus" da Ferj
Bernardo Coimbra\ No Rio de Janeiro\
Por uma determinação da emissora que detém os direitos de transmissão, os chamados pequenos não vão poder enfrentar os grandes em seus domínios no Campeonato Estadual de 2008. Estas partidas serão realizadas apenas no Maracanã, Engenhão e São Januário. Mas, de acordo com a Federação do Rio de Janeiro, eles não serão tão prejudicados.
Quando tiverem o "mando de campo", os pequenos receberão uma cota de R$ 45 mil. Caso a renda total supere o valor mínimo (no momento da divisão), o dinheiro será de 50% para cada clube, independentemente de vencer ou não o jogo.
"Nas partidas em que os grandes tiverem o mando de campo, fica o normal. O vencedor fatura 60%, enquanto o perdedor recebe 40%", avisou o presidente da Ferj, Rubens Lopes.
Neste grupo dos "excluídos", apenas Volta Redonda (Raulino de Oliveira) e América (Giulite Coutinho) teriam estádios para receber os jogos contra Botafogo, Flamengo, Fluminense ou Vasco.
"O América considera estas partidas como clássico. No Estadual do ano passado, enfrentamos o Vasco no Maracanã e vencemos (2 a 1). Mas, é claro, gostaríamos de utilizar nosso estádio. Porém, quem paga o banquete, diz qual prato será servido", disse o presidente Reginaldo Mathias, admitindo que a situação financeira caótica do clube acabou sendo determinante para aceitar a proposta da televisão.
"Precisamos da Federação na Terceira Fase da Série C (América foi eliminado), última antes do octogonal final. Para se ter uma idéia, gastamos 25 mil reais para enfrentar o Crac-GO, em Catalão, e 22 mil reais para o jogo contra a Ulbra-RS, em Canoas", emendou o dirigente.
Para o Campeonato Estadual de 2009, a expectativa é de que o Raulino de Oliveira e o Giulite Coutinho, além de outros estádios, sejam utilizados tranqüilamente para duelar com um time grande.
"Vai existir um caderno de encargos para que eles possam se adequar e não sejam surpreendidos", avisou Rubens Lopes.
Além de América e Volta Redonda, o Campeonato Estadual de 2008 contará com os seguintes times pequenos: Boavista, Cardoso Moreira, Macaé, Madureira, Resende, Cabofriense, Mesquita, Friburguense e Americano. Uma outra equipe, quinta da Série B do Rio, também vai figurar neste grupo: Floresta de Cambuci, Olaria, Independente de Macaé e Duque de Caxias.
Ibson enaltece o poder da torcida do Flamengo
Do UOL Esporte\ No Rio de Janeiro\
O volante Ibson reconheceu a importância da torcida do Flamengo, que apesar das confusões envolvendo a troca de ingressos, vem apoiando ao máximo o time e já estabeleceu um novo recorde de público para a partida contra o Atlético-PR, domingo, às 18h10 (de Brasília), no Maracanã, pela 37ª e penúltima rodada do Campeonato Brasileiro. Ao todo, 82.044 pagantes estarão presentes na partida.
"Não é só a maior torcida do Brasil , mas do mundo. Eles estão tendo um papel fundamental na nossa recuperação no Brasileiro", disse.
Após enaltecer o apoio vindo fora de campo, o apoiador reconheceu a força do adversário. Na visão de Ibson, a equipe comandada por Ney Franco poderia estar disputando algo maior na competição nacional. O Atlético-PR é o décimo colocado, com 51 pontos.
"Eles (Atlético) poderiam estar brigando conosco por uma vaga na Libertadores. Isso não acontece, mas o respeito precisa existir da mesma forma", afirmou.
GloboEsporte
Flamengo vence Vasco no Maracanãzinho
Time devolve derrota da última sexta-feira e assume liderança do Estadual masculino
Raphael Andriolo Do GLOBOESPORTE.COM,
O ala Marcelinho vai para a cesta marcado por dois atletas do Vasco
O Flamengo venceu o Vasco, nesta quarta-feira, por 81 a 80 (37 a 32 no primeiro tempo), na primeira partida entre as duas equipes após a da última sexta-feira, quando um confronto de torcidas antes do jogo acabou por matar Germano Soares da Silva, de 44 anos. Além disso, em quadra, as brigas entre os atletas de ambas as equipes geraram muita confusão no ginásio Caio Martins, em Niterói. O destaque nesta quarta, além dos 37 pontos de Marcelinho e dos 19 pontos de Valtinho - cestinhas da partida -, foi a ausência de torcidas organizadas, o que, se por um lado contribuiu para a baixa presença de público, por outro colaborou para o clima de tranqüilidade no ginásio.
Antes do jogo, foi pedido um minuto de silêncio em respeito à memória de Germano e também do americano Tony Harris, atleta do Universo, de Brasília, que foi encontrado morto em Goiás. Alguns torcedores do Vasco não respeitaram a homenagem e foram vaiados pelos demais torcedores.
O Flamengo dominou a partida desde o começo do primeiro quarto. Com boa atuação de Marcelinho (que marcou 15 pontos no primeiro quarto), o time da Gávea terminou o período vencendo-o por 23 a 20. O placar poderia ter sido maior se o pivô Coloneze, do Flamengo, não tivesse errado quatro dos seis lances livres a que teve direito. No segundo quarto, o Flamengo caiu de rendimento, mas sem que essa queda representasse perigo à liderança no placar. O Vasco chegou a ensaiar uma reação após uma bela enterrada de Estevam. Com o placar em 31 a 22, o Vasco assumiu o controle da partida e diminuiu a diferença para apenas cinco pontos. O placar do primeiro tempo foi de 37 a 32 para o Flamengo.
No segundo tempo, o Flamengo manteve o domínio da partida, vencendo o período por 26 a 22 e voltando a abrir nove pontos no placar. No último quarto, uma cesta de três pontos do Vasco, anotada por Rossi, causou um princípio de confusão, pois a mesa anotou erradamente os três pontos para o Flamengo. Após muita reclamação dos atletas do Vasco, a pontuação foi corrigida. Mesmo com o pedido, por parte dos atletas do Flamengo para que fosse dada falta técnica para os jogadores vascaínos, a arbitragem decidiu dar prosseguimento à partida sem punir os atletas cruzmaltinos.
A 2m50s do fim do jogo, Márcio Cipriano, do Vasco, cometeu uma falta e reclamou, jogando a bola com força no chão. A arbitragem marcou falta técnica e, como Cipriano insistiu na reclamação, eliminou o ala vascaíno da partida. Logo depois, Marcelinho cometeu uma falta de ataque e, como foi sua quinta, também teve de sair do jogo. A 31 segundos do fim do jogo, um pequeno desentendimento entre Estevam e Amiel resultou em uma falta técnica para cada um, e os dois foram eliminados com cinco faltas.
A partida, que parecia decidida para o Flamengo, tomou contornos dramáticos quando, a 1,6s para o fim do tempo regulamentar, e com o placar marcando 81 a 79 para o time da Gávea, a arbitragem marcou uma falta sobre o experiente armador Valtinho, do Vasco. O jogador acertou o primeiro lance livre, mas errou o segundo. No rebote, o Flamengo afastou a bola do seu garrafão, conquistando a vitória e comemorando muito no meio da quadra.
Outras partidas da rodada
Nas outras partidas da rodada, a Liga Macaense venceu o Club Municipal por 96 a 64 e, nas Laranjeiras, o Fluminense venceu o Volta Redonda por 105 a 65. O cestinha da partida foi o ala tricolor Soró, com 27 pontos.
Joel Santana: 'Já sei qual será a equipe'
Mas treinador do Flamengo diz que não vai divulgar para deixar jogadores atentos
Eduardo Peixoto
Joel Santana já sabe quem vai escalar no próximo compromisso rubro-negro
Maxi se empenhou muito no coletivo desta quarta-feira, em Teresópolis. Correu, driblou, acertou o travessão e recebeu elogio em voz alta de Joel Santana. Mesmo assim, em nenhum momento, o argentino deixou o time reserva do Flamengo.
Suspenso, Toró foi substituído por Leo Medeiros. Na parte final da atividade, Roger e Obina entraram nas vagas de Jaílton e Leo Medeiros, respectivamente. Entretanto, dificilmente Joel usará essa formação no início da partida contra o Atlético-PR, domingo.
O treinador rubro-negro costuma testar na segunda etapa dos coletivos possíveis alterações de esquema que pode fazer durante os jogos. Nesta quarta, os gols só saíram no fim. Obina e Souza (um golaço) garantiram o placar de 2 a 0 para os titulares.
- Já sei qual será a equipe, mas sigo testando e os testes não começaram hoje (quarta) e sim na semana passada. Assim, os jogadores ficam ligados e atentos para eventuais oportunidades. Todo jogador quer ser titular, mas é bom manter o mistério. Quem fica no banco é tão importante quanto quem começa jogando. A confirmação será somente mais perto do jogo.
O Flamengo deve entrar em campo no domingo com: Bruno; Leo Moura, Fábio Luciano, Ronaldo Angelim e Juan; Jaílton, Leo Medeiros, Cristian e Ibson; Renato Augusto e Souza.
Jaílton recupera confiança sem Ney
Jogador conta que sentiu quando ex-treinador deixou o Flamengo
Eduardo Peixoto
Jaílton não perdeu o ânimo com a saída do técnico Ney Franco
Jaílton chegou ao Flamengo no início deste ano por indicação de Ney Franco. E, justamente quando o técnico estava dando-lhe oportunidades na Gávea, foi demitido.
Assim que Joel Santana assumiu o comando, o nome do volante foi colocado em diversas listas de dispensas da imprensa carioca. Mas, aos poucos, ele recuperou o prestígio e passou a ser peça importante do esquema da equipe, funcionando como uma espécie de terceiro zagueiro.
Com contrato até o fim de 2009, Jaílton respondeu a três perguntas do GLOBOESPORTE.COM em Teresópolis.
GLOBOESPORTE.COM: Domingo você enfrenta o Ney Franco, responsável pela sua contratação. Como será o reencontro?
Jaílton: Estou tranqüilo. É bom rever uma pessoa tão importante para mim e que me trouxe do Ipatinga para cá. Ele é um ser humano que não tem igual. Mas agora estamos em lados diferentes.
Diante de tanta admiração, como você ficou quando o Ney foi demitido?
Meio desanimado. Começaram a falar que seria o fim da "república do pão-de-queijo", referindo-se a todos os jogadores que vieram de Minas Gerais. Mas nem mineiro eu sou! (Jaílton é de Sergipe) Achei um pouco chato, mas não desanimei.
Quando falam da reação do Flamengo no Brasileiro citam Ibson, Leonardo Moura, Cristian e quase nunca lembram do Jaílton. Como é fazer esse papel "invisível" de proteger a defesa?
O importante é que aqui dentro todo o grupo sabe da minha importância. Procuro ser disciplinado e obedecer ao que o Joel me pede. Não apareço tanto para a torcida, mas desempenho meu papel.
Taça OPG tem Fla-Flu na final
Tricolor das Laranjeiras goleia o Vasco e pega o Rubro-Negro, que eliminou o Botafogo
Com atuação convincente, o Fluminense está na final do Torneio Octávio Pinto Guimarães de futebol júnior. O Tricolor goleou o Vasco por 5 a 0, nesta quarta-feira, no Vasco-Barra, e enfrentará o Flamengo, que eliminou o Botafogo, na grande decisão. Na primeira partida, o Fluminense já havia vencido o time de São Januário por 2 a 1.
Os gols do clássico foram marcados por Léo Itaperuna, Alan (duas vezes), Diego Evangelista e Róbson. Mesmo sem ter deixado sua marca, o grande nome do jogo foi Tartá. O jogador, que brilhou pelo time profissional contra o Figueirense, no Campeonato Brasileiro deste ano, deu duas assistências e infernizou a defesa vascaína.
A goleada em casa tirou os vascaínos do sério. Houve briga entre um torcedor e os parentes e amigos do apoiador Bruno Gallo, que se revoltaram com os xingamentos que o jogador cruzmaltino estava recebendo.
Coube a Paulo Angioni, superintendente de futebol, Nilson Gonçalves, supervisor de futebol e Alvaro Miranda, filho do presidente interino Eurico Miranda e técnico do time juvenil B, a missão de apaziguar os ânimos.
A primeira partida da final entre Fluminense e Flamengo será disputada no sábado, na Gávea e a segunda, dia 28, em Xerém.
Ney lembra da passagem pelo Flamengo
Técnico diz ter passado bons momentos no Rio, mas agora quer derrotar o time carioca
Ney Franco, na época em que ainda treinava o Flamengo no Rio de Janeiro
Após um ano e dois meses, o técnico Ney Franco deixava o comando do Flamengo para a chegada de Joel Santana, que chegara com a missão de tirar a equipe da zona do rebaixamento à Série B, já que tinha três partidas a menos devido aos jogos Pan-Americanos. Apesar disso, o atual técnico do Atlético-PR não escondeu que tem participação na bela campanha do Fla neste Brasileirão.
- O Joel está fazendo um belíssimo trabalho, mas com certeza tem um pouco do nosso trabalho ainda lá. Foram bons tempos que passei com a minha comissão técnica lá e participei da montagem desse grupo. Chegaram alguns jogadores importantes como Fábio Luciano e o Ibson e isso ajudou ainda mais o grupo do Flamengo - diz.
Ney Franco acredita numa vitória em um Maracanã lotado.
- Independente do local desse jogo, vamos com o objetivo de vencer. Enfrentar o Flamengo é sempre difícil, mas temos todas as condições de realizar um bom jogo e já confirmar a classificação para a Sul-Americana, que é importantíssimo para a nossa equipe - conclui.
Toró: unha roxa para virar xodó
Torcida rubro-negra lamenta ausência do raçudo apoiador contra o Atlético-PR
Eduardo Peixoto
Por seu carisma, Obina é o xodó número 1 da torcida do Flamengo. Mas há concorrentes fortes no elenco. Que o diga Toró.
O jogador está na Gávea desde o início de 2006. A maior parte do tempo revezou entre banco de reservas e ostracismo completo. A exceção ficou por conta da participação nos dois jogos finais da Copa do Brasil do ano passado.
Mas neste ano, o ex-tricolor começou a ganhar a simpatia. Não por causa de gols ou passes precisos. Toró conquista diariamente a torcida por causa de um ingrediente que os rubro-negros idolatram: a raça.
"Flamengo é isso. Tem que tomar pancada, correr, suar, sangrar. Vale tudo para ajudar o time"\ Toró, o novo xodó rubro-negro\ Na última partida, contra o Santos, ele foi eleito o melhor em campo por causa dos carrinhos precisos e da disposição excessiva (confira a raça dele no vídeo acima). A empolgação foi tanta que ele recebeu o terceiro cartão amarelo e está fora da partida contra o Atlético-PR, domingo.\
Toró e a unha roxa: tudo pelo Flamengo
- Nós zoamos o Toró direto. Falamos que ele é empolgado, afoito e adora bater nos outros. Mas é só brincadeira. Ele fará muita falta no próximo jogo - diz Ibson.
A entrega total traz prejuízos físicos ao fim de cada jogo. A unha do pé direito, por exemplo, está roxa, pronta para cair. As canelas e coxas também saem doloridas. Mas as pancadas valem a pena.
- Flamengo é isso. Tem que tomar pancada, correr, suar, sangrar. Vale tudo para ajudar o time - diz o novo xodó rubro-negro.
Acabam ingressos para Fla x Atlético-PR
Caio Martins, em Niterói, era o único local que ainda havia entradas para o jogo à venda
Fred Huber
Torcida se espreme para conseguir o seu ingresso na fila quilométrica do Maracanã
Por volta das 13h, com o encerramento da troca no Caio Martins, os ingressos para Flamengo x Atlético-PR, pelo Campeonato Brasileiro, esgotaram-se. Nesta quarta, o Maracanã foi o primeiro lugar em que a venda acabou, seguido pela Gávea. Na loja Kappa e no supermercado Extra, ambos na Barra da Tijuca, as vendas também acabaram.
No estádio do Botafogo, em Niterói, a revolta da torcida rubro-negra também foi muito grande, mas a Polícia Militar conseguiu controlar a multidão.
Fórmula Superliga anuncia calendário
Temporada inaugural terá seis corridas no segundo semestre, todas em países da Europa
Fórmula Superliga anuncia calendário
A Fórmula Superliga, categoria que junta o automobilismo ao futebol, anunciou seu calendário para a temporada inaugural. Serão seis corridas em circuitos europeus, todas no segundo semestre de 2008. A primeira será na tradicional pista de Donington Park, na Inglaterra, em 31 de agosto.
Além do circuito inglês, Zolder (Bélgica), Estoril (Portugal) e Jerez (Espanha) estão confirmadas. A corrida italiana também está garantida, mas o circuito onde será disputada precisa de confirmação da Federação Internacional de Automobilismo (FIA).
O calendário será aprovado na reunião do Conselho Mundial da FIA, no dia 6 de dezembro. A Federação Espanhola de Automobilismo já deu seu aval para o início da nova categoria. Nove dos 20 clubes já estão confirmados: Flamengo (Brasil), Milan (Itália), PSV Eindhoven (Holanda), Porto (Portugal), Olympiacos (Grécia), Borussia Dortmund (Alemanha), Anderlecht (Bélgica), Basel (Suíça) e Galatasaray (Turquia).
Confira o calendário para a temporada 2008 da Fórmula Superliga:\ 31 de agosto - Donington Park, Inglaterra\ 21 de setembro - Nürburgring, Alemanha\ 5 de outubro - Zolder, Bélgica\ 19 de outubro - Itália (a confirmar)\ 2 de novembro - Estoril, Portugal\ 23 de novembro - Jerez de la Frontera, Espanha\
Lance
Rubro-Negro fará ato de paz no Centro do Rio
Manifestação será no Largo da Carioca, nesta quinta. Intenção é divulgar o Dia do Orgulho Rubro-Negro
Movimento quer Nação enfeitando o país de vermelho e preto no próximo domingo (Crédito: Paulo Wrencher)
Fred Gomes RIO DE JANEIRO
Com a intenção de divulgar o Dia do Orgulho Rubro-Negro - que será celebrado no dia do jogo entre Flamengo e Atlético Paranaense -, diversos artistas torcedores do clube da Gávea participarão de um ato no Largo da Carioca nesta quinta-feira, das 11h às 13h. De acordo com Marcello Tijolo, um dos organizadores do evento, além de disseminar a "onda rubro-negra" e reinvindicar o penta do Fla, o manifesto tem por objetivo pedir a paz:
- Vamos juntar esses artistas para pedir à imprensa e aos torcedores que todo rubro-negro bote uma bandeira do Flamengo no próximo dia 25, além de vestir sua camisa. O pedido pelo reconhecimento do penta também faz parte, mas um dos nossos grandes objetivo é pregar a paz. Se falarmos de violência ela acaba aparecendo. Queremos a paz - firma Tijolo, empolgado com a expectativa da festa.
Tijolo que, ao lado de Evandro Bocão, organiza o movimento, relembrou um pedido de paz feito em 1999.
- Em 1999, fizemos um projeto com a Rede Globo, no qual pedimos que, na final do Estadual de 99, Flamengo e Vasco entrassem juntos no gramado do Maracanã. Na semana do jogo, artistas rubro-negros e vascaínos pediram a paz. Convenci o presidente - Edmundo Santos Silva, à epoca - e este acordou com Eurico. No dia do jogo, o Vasco não cumpriu o contrato, mas o fato de artistas terem pedido a paz valeu. Foi o jogo mais pacífico daquele ano - orgulha-se.
Confira alguns dos artistas que confirmaram presença para o ato:\ Sandra de Sá\ Bateria do Salgueiro (Mestre Marcão)\ Anderson do Molejo\ Xande do Revelação\ Latino\ Mc Frank\ Mc Sapão\ Mc Ticão\ Andréia Gasparetti\ Tinga (Intérprete da Vila Isabel)\ "Taça do Penta"\ Charanga do Jaime\ Outras atrações\
Fla x Atlético-PR: acabaram os ingressos
No Maracanã, torcedores rubro-negros protestam contra a Nestlé
Torcedores sofreram para garantir seu ingresso (Crédito: Cléber Mendes)
Fred Gomes RIO DE JANEIRO
Depois de muita confusão o sofrimento acabou. De acordo com informações do Major Marcelo, da Polícia Militar, esgotaram-se os ingressos em todos os postos de troca para Flamengo e Atlético-PR, que vai ser realizado neste domingo, no Maracanã.
Torcedores revoltados ainda protestam no Maracanã. Com gritos de "Ingresso, ingresso" e com palavras ofensivas à Nestlé, empresa responsável pela promoção "Torcer faz bem", os rubro-negros ainda se encontram em frente ao Estádio Mário Filho.
Violência e revolta marcam troca de ingressos
Torcedores apanham durante a troca de ingressos na Loja Kappa
Hanrrikson de Andrade RIO DE JANEIRO
A novela da troca de ingressos da promoção "Torcer Faz Bem", da Nestlé, teve mais um episódio de violência nesta terça-feira. Depois das confusões nos postos de troca do Maracanã e do Supermercado Extra, na Tijuca, aproximadamente seis mil torcedores formaram nesta quarta-feira uma interminável fila na Loja Kappa, situada na Universidade Estácio de Sá, na Barra da Tijuca.
Muitos deles chegaram na tarde do dia anterior, e, mesmo com as precárias condições de acomodação, fizeram de tudo para tornar a madrugada menos desgastante. Caso da dona de casa Sheila Corrêa, de 50 anos, que, em nome da paixão pelo Flamengo, levou quase toda a família. A torcedora, que chegou à fila por volta das 5h30min, apresentava visíveis sinais de cansaço, mas em momento algum perdeu a esperança de garantir a sua entrada.
- Sou flamenguista acima de tudo e espero comparecer ao jogo. O esforço valerá a pena, principalmente se o Mengão sair vitorioso - disse.
No entanto, ela acredita que a ação desenfreada dos cambistas causa um grande prejuízo à promoção e, consequentemente, a revolta dos torcedores. Ela revela que cambistas agiam livremente no Supermercado Sendas, do Méier.
- Um cambista me ofereceu, dentro do supermercado, um ingresso para as cadeiras azuis pelo valor de R$ 30 reais. Fiquei lá das 5h30min da manhã até 12h30min e não consegui trocar a lata de Neston pelo ingresso - afirmou.
Os rubro-negros se prepararam para um verdadeiro acampamento: colchonetes, cadeiras de praia, barracas etc. Tanta procura fez com que os próprios torcedores tivessem a inici