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Clipp 14/fevereiro

Noticiário do Flamengo na midia

Por - em

O GLOBO

Um deserto de emoções

Flamengo empata em 0 a 0 com Coronel Bolognesi em sua estréia na Libertadores

Legenda da foto: NO "BOLO", Souza tenta sair da marcação de quatro rivais do Coronel Bolognesi na estréia em que o Fla passou em branco

Carlos Eduardo Mansur

Para iniciar sua oitava participação na Libertadores, o Flamengo vestiu a mesma camisa com a qual conquistou seu título mundial em 1981. Mas, em vez de dar impulso para a nova caminhada vitoriosa, o time passou em branco, como seu segundo uniforme, no empate sem gols com o Coronel Bolognesi, ontem, às margens do deserto do Atacama. No domingo, o Flamengo enfrenta o Vasco pela semifinal da Taça Guanabara. Pela Grupo 4 da Libertadores, o time volta a jogar dia 27 contra o Cienciano, no Maracanã. Pelo Grupo 1, ontem, o Cruzeiro venceu o Real Potosí por 4 a 0, no Mineirão,

Diferentemente do cenário habitual dos jogos da Libertadores, não havia alçapão nem o time da casa tentava se impor pela força da torcida, que, silenciosa, ocupou menos da metade do Estádio Jorge Bassadre. Nas arquibancadas, a única faixa de incentivo foi aberta pelos funcionários de uma fábrica de azulejos, que pertence ao presidente do clube, conhecido como "Bolo".

Com Diego Tardelli no ataque ao lado de Souza, o Flamengo tinha a intenção de sufocar. Mas, na prática, o esquema fez o time perder a organização do seu meio-campo. Sem a posse de bola ofensiva e o suporte para o avanço dos laterais, o rubro-negro tentou se superar na dedicação individual dos jogadores. Aos 9 minutos de jogo, o goleiro Penny teve que sair com os pés na intermediária para se antecipar a Souza. No lance seguinte, o time da casa foi mais perigoso: após cruzamento da direita, Gonzalez se antecipou a Jaílton e chutou com perigo para boa defesa de Bruno. Do outro lado, Penny trabalhou bem ao espalmar a córner chute cruzado de Leonardo Moura, aos 12. A partir daí, o Flamengo se afastou do campo de ataque e viu o Coronel Bolgnesi sair mais para o jogo. Aos 18, Gonzalez Vigil ganhou novamente de Jaílton e chutou cruzado com perigo.

Além de poder de fogo, o Flamengo perdeu energia depois que Toró levou uma pancada no joelho direito e ficou em campo por quase dez minutos à espera da entrada de Kleberson, aos 41. Mesmo machucado, o volante sofreu uma falta, bem cobrada por Juan, para defesa de Penny, e ainda deu chute de longe que quicou e quase enganou o goleiro. Aos 44, Jaílton deu entrada grosseira que passou despercebida pela arbitragem, mas ilustrou bem o primeiro tempo de muitas faltas

- O jogo está equilibrado, a marcação deles é forte. Temos que criar um pouco mais - disse o capitão Fábio Luciano, no intervalo.

Na volta para o segundo tempo, o técnico Joel Santana pediu que o time não se deixasse irritar pela violência e que acreditasse nas furadas da defesa rival. Antes dos dois minutos, Souza e Juan já havia sofrido duas faltas duras. Diante da dificuldade para carregar a bola, o Flamengo tratou de trocar passes e a tentar os chutes de longe. Aos 4, Kleberson chutou de primeira e Penny segurou. Depois foi a vez de Tardelli chutar forte, com perigo. Aos 5, Jônatas entrou pela direita e chutou para Penny rebater. Na volta, Leonardo Moura chutou contra a zaga. Aos 12, Juan entrou livre diante do goleiro mas o juiz já havia parado o lance, apontando impedimento, que não houve.

Obina fura e perde gol da vitória no fim

Depois, foi a vez de Souza desperdiçar boa chance ao chutar sem direção após ficar com a sobra em escanteio da direita. Aos 25, Tardelli fez boa tabela com Ibson, que tentou encobrir o goleiro, mas o chute saiu torto e Souza chegou atrasado. Já na base do desespero, o time se lançou à frente e, após confusão na área, Fábio Luciano chutou em cima do goleiro. Aos 43, na melhor chance do Flamengo no jogo, Penny deu rebote em chute de Marcinho e Obina, na pequena área, furou como se esperava que os zagueiros do "Bolo" fizessem. Desta vez, Joel foi vítima da própria estratégia.

Coronel Bolognesi: Penny, Revoredo, Ostersen, Balbín e Alvarez; Linares, Uribe, Vasquez e Ramírez (Novoa); Juniors Ross e Gonzalez Vigil (Mostto). Flamengo: Bruno, Leonardo Moura, Fábio Luciano, Ronaldo Angelim e Juan; Jaílton, Jônatas, Ibson e Toró (Kleberson); Diego Tardelli (Obina) e Souza (Marcinho). Juiz: Mauricio Reinoso (Equador). Cartões amarelos: Revoredo, Juan, Ibson, Diego Tardelli.

FLAMENGO

BRUNO: Seguro. Uma grande defesa aos 10, e depois não teve trabalho. 6.

LEONARDO MOURA: Está confiante e chegou com facilidade ao ataque sempre criando boas jogadas. 7,5.

FÁBIO LUCIANO:Firme na marcação e comandando com segurança a defesa. 6,5.

RONALDO ANGELIM: Na marcação, alternou bons e maus momentos. 5.

JUAN:No primeiro tempo, embolou pelo meio.Melhorou no segundo tempo quando criou boas jogadas. Na marcação, deixou espaços. 5,5.

JAÍLTON: Com o avanço dos laterais, teve que se desdobrar na marcação e ficou perdido. Abusou das entradas duras. 4.

JÔNATAS: Regular na marcação mas lento na saída de bola no primeiro tempo. No segundo, tempo saiu para o jogo e melhorou de rendimento com bons passes. 6.

IBSON: Muito recuado no primeiro tempo. Voltou para o jogo com espírito mais aguerrido e conseguiu armar boas jogadas no meio de campo. 7.

TORÓ: Nos 41 minutos em que esteve em campo no primeiro tempo, foi voluntarioso. Sentiu dores no joelho direito e foi substituído. 6. KLEBERSON entrou no seu lugar e deu mais movimentação à equipe. 7.

DIEGO TARDELLI: No início do jogo arriscou algumas jogadas individuais. Diminuiu o ritmo e acabou facilmente marcado sem dar trabalho. 5.OBINA entrou aos 31 do segundo tempo e errou feio em um chute aos 43 minutos. 4.

SOUZA: Ficou solitário dentro da área do Coronel Bolognesi no primeiro tempo. No segundo tempo, foi mais acionado, arriscou os chutes, mas a pontaria não estava boa. 5,5. MARCINHO entrou no seu lugar para fechar o meio de campo e tocar a bola.Sem nota.

JOEL SANTANA: Mexeu na estrutura do time que acabou muito defensivo no primeiro tempo. No intervalo, corrigiu o erro e o time melhorou. 6.

CORONEL BOLOGNESI

O time do Coronel Bolognesi toca bem a bola mas cria poucas oportunidades de gol.O goleiro Diego Penny mostrou qualidade quando foi exigido, com boas defesas, uma delas fundamental, aos 41 do segundo tempo. O atacante Gonzales Vigil arriscou os chutes e deu trabalho.

ARBITRAGEM

O equatoriano Mauricio Reinoso acompanhou os lances de perto e passou de forma discreta pela partida. No uso dos cartões, foi econômico e teve complacência com as constantes faltas de Jaílton e Revoredo..

Kleber oferece instalações do clube para Ronaldo se recuperar de lesão

Tentativa de tirar jogo de Cuzco irrita jogadores e a população local

TACNA, Peru. Ao saber da nova lesão de Ronaldo, o vice-presidente de futebol do Flamengo, Kleber Leite, manteve de pé o projeto para tê-lo o clube, agora ao lado de Romário. Apesar de a contribuição de ambos, em campo, ser incerta, o dirigente aposta no potencial de marketing da dupla.

- Ronaldo é outro grande rubro-negro, como o Romário, e podem fazer uma bela dupla - disse o dirigente, que ofereceu a estrutura do clube para a a recuperação de Ronaldo. - Assim que voltar ao Brasil vou tomar pé do problema, mas qualquer que seja a gravidade isso não faz o projeto morrer. Com a qualidade dos médicos e das instalações do Flamengo, tenho certeza de que ele vai se recuperar novamente.

As ações do Flamengo para não jogar contra o Cienciano na altitude de Cuzco podem criar um clima hostil para o clube na cidade peruana. Caso não seja bem-sucedido em sua tentativa de mudar o local do jogo, o rubro-negro terá que enfrentar a antipatia que gerou na população, considerada a mais bairrista do Peru.

- A recepção pode ser hostil, sim. O povo daqui gosta muito de sua terra e não gosta deste debate. É um mito - diz o jornalista Jose Carlos Sotomayor, da sucursal de Cuzco do jornal "La Republica".

O "Diário de Cuzco" qualificou a ação rubro-negra como "ridícula, coisa de perdedores que não querem assumir seu compromisso".

Já os jogadores e dirigentes do Cienciano preferem a ironia. Para eles, o Flamengo está se mobilizando em torno de um assunto encerrado.

Hoje, o time estréia na Libertadores, em Cuzco, contra o Nacional, do Uruguai, às 19h30m (de Brasília).

- Estamos atentos e vigilantes, mas não há nada que tire o jogo de Cuzco. O que o Flamengo está fazendo é uma estratégia para gerar um incômodo e mudar algo no futuro - disse o vice-presidente do clube, Guido Farfán.

- Não suportamos mais estes argumentos de brasileiros, argentinos e uruguaios - disse Manuel Asteche, relações públicas do Cienciano.

Mais provocativos foram os jogadores do Cienciano.

- Parece ridículo e um pouco patético - disse o volante Julio Garcia. (C. E. M)

Obina lamenta escorregão mas Joel vê evolução e se satisfaz com empate

Kleber abre a Gávea para Ronaldo se tratar e fazer dupla com Romário

TACNA, Peru. O técnico do Flamengo, Joel Santana, apostou na dupla de ataque Souza e Diego Tardelli, mas foi nos pés de Obina que a chance da vitória se apresentou na estréia ontem em Tacna. Herói da torcida, dessa vez ele acabou por frustrá-la ao deixar a bola passar entre as pernas.

- Tinha passado um pouco da bola, acabei escorregando e errando o gol - disse Obina, insatisfeito consigo mesmo e com o empate na estréia. - Faltou um pouco de tudo, calma e sorte. A bola quicou antes de chegar em mim e eu tinha escorregado.

Mesmo sem gols, Joel viu evolução no seu time, principalmente dos jogadores que não estava no ano passado, como Jônatas, Kleberson e Diego Tardelli.

- Fiquei mais satisfeito, a equipe se mostrou competitiva e sólida na marcação. Saiu com segurança para o ataque, mas, por ser uma estréia, fomos um pouco precipitados - disse o treinador, satisfeito também com o resultado. - Não foi excelente, mas foi bom. O que não pode é perder. Libertadores é assim, quem vier a Tacna vai ter dificuldades.

Para comprovar o equilíbrio, lembrou que o San Martín, jogando em Lima, ontem, pelo Grupo 5, venceu o River Plate por 2 a 0. O goleiro Bruno pensa da mesma forma:

- Fora de casa, o empate foi de bom tamanho. Podíamos ter feito um gol no fim, mas o importante foi não ter levado.

Antes do jogo, ao saber da nova lesão de Ronaldo, o vice de futebol do Flamengo, Kleber Leite, manteve de pé o projeto para tê-lo o clube, agora ao lado de Romário. Apesar de a contribuição de ambos, em campo, ser incerta, o dirigente aposta na dupla.

- Ronaldo é outro grande rubro-negro, como o Romário, e podem fazer uma bela dupla - disse o dirigente, que ofereceu a estrutura do clube para a a recuperação de Ronaldo. - Qualquer que seja a gravidade da lesão, isso não faz o projeto morrer. Com a qualidade dos médicos e das instalações do Flamengo, tenho certeza de que ele vai se recuperar novamente.

As ações do Flamengo para não jogar contra o Cienciano na altitude de Cuzco podem criar um clima hostil para o clube na cidade peruana. (Carlos Eduardo Mansur)

Rubro-negro enfrentará hostilidade em Cuzco, além da altitude e do Cienciano

Tentativa de tirar jogo da cidade irrita jogadores e a população local

TORCEDORES PERUANOS cercam ônibus na chegada da delegação do Flamengo ao hotel em Tacna

TACNA, Peru. As ações do Flamengo para não jogar contra o Cienciano na altitude de Cuzco podem criar um clima hostil para o clube na cidade peruana. Caso não seja bem-sucedido em sua tentativa de mudar o local do jogo, o rubro-negro terá que enfrentar a antipatia que gerou na população, considerada a mais bairrista do Peru.

- A recepção pode ser hostil, sim. O povo daqui gosta muito de sua terra e não gosta deste debate. É um mito - diz o jornalista Jose Carlos Sotomayor, da sucursal de Cuzco do jornal "La Republica".

O "Diário de Cuzco" qualificou a ação rubro-negra como "ridícula, coisa de perdedores que não querem assumir seu compromisso". O diário lembra que, no Brasil, há jogos sob forte calor, com chuvas fortes e relâmpagos que já vitimaram jogadores.

Já os jogadores e dirigentes do Cienciano preferem a ironia. Para eles, o Flamengo está se mobilizando em torno de um assunto encerrado.

Jogadores sugerem que Flamengo está com medo

Hoje, o time estréia na Libertadores, em Cuzco, contra o Nacional, do Uruguai, às 19h30m (de Brasília).

- Estamos atentos e vigilantes, mas não há nada que tire o jogo de Cuzco. O que o Flamengo está fazendo é uma estratégia para gerar um incômodo e mudar algo no futuro - disse o vice-presidente do clube, Guido Farfán.

- Já está cansativo. E a população não suporta mais estes argumentos de brasileiros, argentinos e uruguaios - disse Manuel Asteche, relações públicas do Cienciano.

Mais provocativos foram os jogadores do Cienciano.

- Parece ridículo e um pouco patético. Outros grandes do Brasil vieram e não tiveram problemas. É uma falta de respeito a clubes de cidades com altitude. Parece que os brasileiros já não se sentem tão superiores - disse o volante Julio Garcia.

- Os uruguaios do Wanderers também reclamaram aqui. Perderam de 1 a 0 e festejaram. Fomos ao Uruguai e jogamos num gramado horrível sem reclamar e conseguimos nossa classificação. Parece que estão sentindo que vão perder aqui - afirmou o atacante Gustavo Vassallo.

JORNAL DOS SPORTS

Flamengo não conseguiu mais que um empate na estréia

Roberto Murad rloureiro@jsports.com.br

Fabio Luciano disputa bola na cabeça. O zagueiro teve atução segura

Em jogo sem gols, o Flamengo conseguiu arrancar um ponto na sua estréia. A partida foi disputada em Tacna, no Peru, e mostrou que Joel terá muito trabalho para corrigir a postura do time quando atuar fora de casa, fato que ainda não havia acontecido esse ano.

Uma primeira etapa sem muitas jogadas de perigo para os goleiros foi o que marcou esse início de jogo. Os dois times começaram se estudando e respirando os ares da Libertadores. O Flamengo tinha uma maior posse de bola, mas não conseguia trocar passes perto da área adversária.

O primeiro lance de perigo aconteceu aos dez minutos, após bola cruzada na área rubro-negra. Gonzales finalizou com um bom voleio, mas Bruno, bem colocado, defendeu.

O Flamengo respondeu com eficácia. Ibson lançou Leonardo Moura na direita; o lateral chutou forte e o goleiro Penny espalmou para escanteio.

O jogo se perdeu com muitos passes errados para os dois lados. O time do Bolognesi abusava das faltas, utilizando-se desse artifício sempre que possível. O Flamengo teve boas chances com cobranças na entrada da área, porém continuou sem marcar o primeiro de falta na temporada.

O segundo tempo parecia que iria ser diferente. O Flamengo voltou com mais empenho e Kléberson, que entrou no lugar de Toró, arriscou alguns chutes de fora da área. Jônatas passou a comandar a criação no meio campo, mas o Bolognesi não deu muitas chances para os atacantes rubro-negros.

Aos 20 minutos de jogo, Souza aproveitou a sobra do escanteio e perdeu boa chance, chutando a bola para muito longe.

A melhor chance de gol foi perdida por Leonardo Moura que invadiu a área e, sem confiança, chutou fraco para a defesa do goleiro Penny.

No final do jogo, quando os jogadores já se conformavam com o empate, Leonardo Moura foi à linha de fundo e rolou a bola para Marcinho, o apoiador desperdiçou um gol nítido e, no rebote, Obina chegou atrasado e não conseguiu o arremate.

O time do Bolognesi soube conter as boas jogadas dos laterais do Flamengo mostrando que, ao contrário de Joel, o técnico do time peruano conhece bem os pontos fortes do time da Gávea.

Personagem do jogo: Jônatas

Diante de uma equipe sem criatividade, um dos poucos destaques da partida foi o meio-campista Jônatas. O camisa 5 rubro-negro mostrou a habitual técnica e a disposição que exige uma Libertadores.

Dono de uma precisão incrível nos passes, tanto de longa, quanto de curta distância, o jogador distribuiu com qualidade o jogo e de seus pés saiu uma jogada que quase resultou num gol — se não fosse a posição irregular de Souza, Juan teria marcado para o Flamengo, na segunda etapa.

O técnico Joel Santana estava em dúvida se escalava Jônatas ou Kleberson de início, no entanto, parece ter feito a escolha certa. O volante chegou a se estranhar com um peruano, porém, mais maduro após sua passagem pelo futebol espanhol, não caiu na provocação. Boa partida de um jogador que desarma e cria como poucos.

Bruno lamenta chance perdida no fim do jogo

Com maior volume de jogo, mas criando poucas chances de gol, o empate acabou ficando de bom tamanho, segundo os jogadores do Flamengo. Porém, ciente das dificuldades que o time enfrentará nesta Copa Libertadores, o goleiro Bruno lamentou uma chance incrível desperdiçada pelo atacante Obina, no final da partida, mas não deixou de valorizar o empate.

"Não era o que desejávamos mas foi bom. Numa competição como essa, sabemos que só vamos encarar jogos difíceis, com muita correria, principalmente fora de casa. Garra e vontade não faltou ao nosso time e temos que valorizar isso. Perdemos um gol no final, mas também não levamos, o que é muito importante", analisou o camisa 1 do Flamengo.

Apoio - O Flamengo, através do vice de futebol, Kleber Leite, se solidarizou ao atacante Ronaldo, que sofreu ruptura total nos ligamentos do joelho esquerdo ontem, no empate entre Milan e Livorno.

“Estamos à disposição dele. Temos o médico da Seleção para ajudar na sua recuperação”, afirmou o dirigente.

Maratona de jogos não preocupa Joel

Preterido no Fla-Flu, Toró não quer saber mais de descanso

A maratona de jogos que o Flamengo vem realizando neste início de temporada anda preocupando a comissão técnica. Além das viagens para os jogos da Libertadores, a equipe comandada por Joel Santana está na fase decisiva da Taça Guanabara.\ O jogo de domingo contra o Vasco, pelas semifinais da competição, apesar de o treinador já ter dito que não está em pauta até pelo menos a tarde de hoje, não sai da cabeça de todos na Gávea.\

A comissão técnica rubro-negra chegou a pensar na possibilidade de escalar uma equipe mista contra o Vasco, mas membros da diretoria e o próprio treinador descartaram esta possibilidade, pois seria importante para o time já conquistar a competição e poder poupar os atletas considerados titulares na Taça Rio.

Outros fatores que fizeram com que Joel esquecesse esta possibilidade, foram a má atuação da equipe na goleada sofrida contra o Fluminense e a semana de treinamentos que o time terá após a partida contra o Vasco, já que se vencer, o Flamengo só volta a jogar no próximo dia 24.

Apesar da preocupação de parte da comissão técnica, os jogadores estão gostando dessa maratona de jogos.

O apoiador Toró, por exemplo, acha que essa seqüência de partidas é um prêmio pela boa campanha obtida na temporada passada.

"É a maratona que todo jogador espera ter. Era isso que queríamos quando buscamos nossa classificação para a Libertadores. Temos um bom elenco e estamos preparados para todos estes jogos importantes", disse Toró.

A felicidade do jogador tem uma explicação. Quando Joel resolveu poupar seus titulares contra o Fluminense, o jovem apoiador não foi relacionado para o jogo.

Toró dedicou a boa fase que vem vivendo à torcida, ao Joel Santana e ao preparador físico do clube, Ronaldo Torres.

"Fico feliz pela moral que Joel e a torcida têm me dado. Lembro que quando cheguei, estava para baixo, mas graças ao Ronaldo Torres e ao treinador eu cresci. Estou dando a vida pelo Flamengo e tem que ser sempre assim quando se veste essa camisa", completou Toró.

Recordar é viver

Leila volta ao Flamengo em busca da vaga olímpica no vôlei de praia, ao lado de Sandra

Pedro Ivo Almeida

Jair Motta

Leila e Sandra esperam contar com o apoio da Nação rubro-negra rumo às olimpíadas

Sete anos após sagrar-se campeã da Liga Nacional pelo Flamengo em um Maracanãzinho lotado, contra o Vasco, a canhotinha Leila está de volta ao clube da Gávea, mas desta vez o projeto é diferente. A ex-jogadora de vôlei de quadra formará dupla nas areias com Sandra Pires, campeã olímpica em Atlanta, e bronze em Sidney-2000, em busca de uma das vagas que o Brasil tem direito para a próxima olimpíada, em Pequim.

Ambas as atletas estão muito animadas com o projeto olímpico do Flamengo. Leila e Sandra mostraram saber bem a importância que tem vestir uma camisa como a do Flamengo, e mostraram que apesar do pouco tempo de treinamento vão tentar superar com muita vontade e garra, que como elas mesmo falaram, são a cara do rubro-negro.

“Estou muito feliz por essa volta ao clube. O momento é outro, agora estou na areia, mas a emoção de vestir essa camisa é indescritível, seja na quadra, seja aqui. Ainda não estamos com um entrosamento perfeito, estamos treinando ha pouco tempo, mas vamos superar isso com muita garra e muita disposição, o que é a cara do Flamengo e dessa torcida maravilhosa”, falou a canhotinha Leila.

Já a sua parceira Sandra, que nunca tinha vestido a camisa rubro-negra, estava impressionada com a torcida, e espera que ela seja uma grande aliada na busca pela vaga olímpica.\ “Já no Rainha (da Praia) evento realizado no início do ano, onde joguei com uma braçadeira do clube, tive a exata noção do que é jogar no Flamengo. A torcida gritando, as pessoas na rua depois vieram falar comigo, uma emoção muito grande. Vamos encontrar isso pelo país inteiro, e espero muito que esse apoio, essa energia, nos ajude bastante, tanto no circuito brasileiro, quanto no mundial”, falou a medalhista olímpica.\

Parceria

Quem também estava muito contente com as novas contratações do clube era a vice-presidente de esportes olímpicos, Patrícia Amorim. A ex-nadadora, e atual dirigente, falou em nome da diretoria do clube sobre o projeto olímpico do clube e sobre a parceria com as atletas.

“Este projeto existe desde o ano passado, quando trouxemos o Marcelinho para o basquete. Apesar das dificuldades, estamos fazendo o possível para transformar esses chamados esportes amadores em esportes de alto rendimento aqui no clube. Queremos trazer essas estrelas pra cá, afinal o Flamengo é a casa do atleta campeão. O que existe com a Leila e a Sandra não é um patrocínio, e sim uma parceria. O clube vai ajudar nas viagens, hospedagens e em toda parte de estrutura para treinos. O que precisarem estaremos aqui a disposição” falou a dirigente.

Dupla não terá vida fácil no caminho olímpico

Apesar das três medalhas olímpicas (duas de Sandra na areia, e uma de Leila na quadra), a dupla terá que suar muito para chegar à tão sonhada vaga para Pequim. Ambas reconhecem que as dificuldades não serão pequenas e que existem outras duplas na frente nessa corrida por um lugar nos jogos.

Além de Juliana/ Larissa e Talita/Renata, as medalhistas olímpicas também vão disputar ponto a ponto no ranking uma vaga com Shelda/Ana Paula. Por ficar de fora do circuito mundial durante dois anos, Sandra não pode acumular os pontos, com isso a dupla começa do zero enquanto as outras três duplas já têm pontos acumulados. A dupla está preparada para tudo, e assim como o time de futebol em 2007, vai buscar forças para sair das últimas posições e conseguir a classificação.

“Mais uma vez estou recomeçando tudo. Assim como na quadra, quando voltei, gosto de encarar desafios, e este será mais um”, disse Leila.

Exemplo dos gramados

Já Sandra busca inspiração no ano de 2007, mais especificamente no futebol, para chegar à vaga.

“O Flamengo no ano passado também não estava na zona de rebaixamento e terminou na Libertadores? A gente chega lá também”, brincou.

Maria Helena Braun

Motivação extra

Maria Helena Braun mbraun@jsports.com.br

Desde que acompanho o esporte, mexer com os brios é um dos elementos de maior motivação para os adversários. Se puxarmos pela memória, vamos lembrar de vários situações em que o mais fraco se superou, botou a faca entre os dentes e surpreendeu o favorito. O menosprezo funciona como uma injeção de ânimo, garra, superação. Não é preciso ser psicólogo pra saber que, se pisam no calo, a gente vira bicho. A falta de técnica fica em segundo plano e os mais limitados dão o sangue em campo, tudo porque mexeram com os brios dele.

Pois parece que muita gente que milita no esporte há anos ainda não sabe desse velho fenômeno. Mestre Nelson Rodrigues escreveu certa vez numa de suas crônicas de um Campeonato Carioca, que o Flamengo, ao ser goleado pelo América por 5 a 2, colocava a mão na taça. É que o título seria decidido em duas partidas. E pra ele, Nelson, o América, ao impor uma goleada humilhante escrevera a sua sorte. Para ele, o Flamengo entraria no segundo jogo pra lá de mordido e pronto pra dar o troco: não deu outra. Venceu e levou o troféu. O que aconteceu desde o último Fla-Flu quando o Flamengo perdeu de quatro, foi um show de motivação para os rubro-negros. Jogador debochando em campo ao marcar o gol, dando declarações de que prefere o Flamengo numa possível final, “que é pra ficar mais gostoso”. Apostando todas as fichas no título para o time das Laranjeiras. Sei não, hein! Já vi esse filme e o que mais me marcou aconteceu em 1968 quando o Flamengo precisava empatar com o Bonsucesso para ser campeão e perdeu por 2 a 0.

Olha, se tiver Fla-Flu numa final pode se preparar para fortes emoções dentro e fora de campo, por tudo o que se falou depois do jogo. Ou você tem alguma dúvida de que Joel usou as declarações e provocações pra mexer com os brios de seus jogadores. Tudo bem que no meio do caminho teve a estréia na Libertadores. Na volta lá do deserto, a vidinha volta ao normal e, com certeza, o técnico vai instigar seus atletas.

O Flamengo pode até não vencer o Vasco, mas já entra em campo em vantagem psicológica, enquanto o Flu, graças às tais declarações, já pisa em campo contra o Botafogo com o peso da cobrança de vencer. As declarações tiveram efeito triplo: debochou do Flamengo e ao mesmo tempo menosprezou Vasco e Botafogo. E agora, o que vai dar? Quem viver, verá.

O DIA

Com gol perdido no fim, Fla fica no empate em 0 a 0 com o Coronel Bolognesi

Genilson Junior

Tacna - O Flamengo empatou em 0 a 0 com o Coronel Bolognesi, em Tacna, no Peru, na estréia da equipe na Libertadores. A próxima partida na competição está marcada para o dia 27, contra o Cienciano, do Peru, no Maracanã.

O primeiro lance de perigo só foi acontecer aos 10 minutos de jogo, e foi a favor do Coronel Bolognesi. Bruno defendeu sem perigo um chute na entrada da área. Aos 12 minutos a melhor chance rubro-negra do primeiro tempo. Ibson lançou Léo Moura, que arriscou de fora da área, obrigando o goleiro Penny a fazer grande defesa, colocando para escanteio.

As maoires chances da partida ficaram para a segunda etapa. No primeiro tempo os goleiros foram pouco exigidos. Aos 18, O flamenguista teve trabalho, mas o chute cruzado do adversário, por sorte, passou perto da trave esquerda. O peruano Penny teve trabalho e  espalmou uma falta perigosa cobrada por Juan, aos 39 minutos. Um minuto depois o goleiro do "Bolo" quase foi enganado por um chute de longe de Toró. O motorzinho do meio-de-campo rubro negro, machucado, foi substituído logo em seguida por Kleberson.

O segundo tempo começou mais agitado. Juan, antes do primeiro minuto de jogo, fez bela jogada individual, chegou a linha de fundo mas errou o cruzamento. O Flamengo tomou o controle da partida, antes dos 7 minutos da etapa final já tinha levado perigo por duas vezes ao Coronel Bolognesi.

E o jogo continuou assim até o fim. Souza, Juan, impedido, Ibson, Jônatas e Léo Moura, tiveram boas chances de abrir o marcador, mas a mais incrível ficou por conta de Obina, aos 43 minutos da segunda etapa. Léo Moura recebeu lançamento, chegou na linha de fundo e tocou para Marcinho, o meia chutou em cima do goleiro peruano. No rebote, Obina, sozinho, escorregou e errou a finalização.

Foi a última chance rubro-negra na partida de iniciar a Libertadores com três pontos ganhos.

O jogo dele é com a bola

Rio - Depois de potes de sorvete, rodadas e mais rodadas de carteado e muito campeonato de video game, Renato Augusto quer mesmo é voltar a ficar com a bola nos pés. Em recuperação da cirurgia em que colocou placas de titânio e parafusos para reconstruir o osso fraturado da face, o jogador tem previsão de retorno de um mês aos gramados, e já voltou a treinar na Gávea.

Domingo, Renato Augusto quer assistir a Flamengo x Vasco da arquibancada. Mas seu sonho é mais alto.

“Não vejo a hora de voltar a fazer o que mais gosto, que é jogar futebol. Os últimos dias foram de muita ansiedade, fiz de tudo para o tempo voar”, declarou Renato Augusto, que ainda tem uma cicatriz no lado direito do rosto.

Além do apoio dos amigos de time e de Joel Santana, Renato Augusto agradece o carinho da mãe, Salete, e dos torcedores que, segundo ele, foram muito solidários. Um dos momentos marcantes da recuperação foi quando Renato Augusto viu pela televisão o lance em que Rodrigo fraturou o braço, no jogo contra o Volta Redonda, semana passada. O zagueiro também sofreu cirurgia e ficará três meses longe dos gramados.

“Foi um horror, fiquei chocado. Sei da dor e tudo que passou pela cabeça dele naquele momento. A imagem foi forte. Estou solidário a ele para o que for preciso”, destacou o jogador.

Enquanto ele está afastado em recuperação da cirurgia, a camisa 10 não tem sido usada pelo time em respeito ao jogador. Mas o torcedor pode esperar:

“Quero voltar a vesti-la logo, logo”.

Obina: 'Passei da bola e escorreguei'

No fim do jogo, Obina explicava o lance que poderia dar a vitória ao Flamengo na estréia da Libertadores.

"Eu já tinha passado um pouco da bola e acabei escorregando. Faltou um pouco de tudo para o gol sair. Faltou calma, sorte. A bola quicou. Na próxima vez a gente procura fazer o gol", destacou.

O goleiro Bruno, pouco exigido pelo ataque peruano, não lamentou o empate fora de casa.

"Pelo que a gente já conhece da Libertadores um empate fora de casa está de bom tamanho. Levamos um ponto para casa e sabemos que não podemos mais errar. Libertadores é isso aí. Luta, vontade."

O Rubro-Negro agora enfrenta o Cienciano, também do Peru, no Maracanã, no próximo dia 27.

GAZETA ESPORTIVA

Flamengo estréia com empate no Peru\ Gazeta Press\

Tacna (Peru) - Apesar de ter dominado durante toda a partida, o Flamengo não passou de um empate sem gols com o Coronel Bolognesi em jogo disputado na noite desta quarta-feira, em Tacna, no Peru, pela primeira rodada do grupo 4 da Copa Libertadores. Na sua estréia na competição, faltou inspiração aos jogadores rubro-negros nas poucas oportunidades criadas durante os 90 minutos. Para o Coronel Bolognesi, o resultado foi excelente, porque o time da casa entrou disposto apenas a se defender, sem mostrar qualquer ambição ofensiva.\ O Flamengo voltará a jogar pela Libertadores no dia 27, contra o Cienciano. Agora, o time rubro-negro vai se concentrar na semifinal do primeiro turno do Campeonato Carioca, já que enfrentará o Vasco, domingo, no Maracanã. Para a decisão, o técnico Joel Santana não sabe se poderá contar com o meia Toró, que saiu contundido ainda no primeiro tempo.\

O primeiro tempo começou com a equipe peruana tocando a bola em passes curtos, com o objetivo de manter o controle da partida, enquanto o Flamengo tentava pressionar através dos laterais Leonardo Moura e Juan. A primeira jogada de perigo aconteceu na área rubro-negra aos dez minutos. Revoredo dominou pela direita e cruzou para a entrada rápida de Vigil, mas Bruno se esticou e fez boa defesa. O Flamengo respondeu aos 12, com um chute forte de Leonardo Moura que o goleiro Penny mandou para escanteio.

Mesmo sem jogar bem, o Bolognesi criou a segunda chance aos 18 minutos, novamente com Vigil, que entrou pelo lado esquerdo da área e bateu cruzado com grande perigo para o goleiro Bruno. A partida era muito corrida, mas de baixo nível técnico, com as duas equipes errando muitos passes. A partir dos 30 minutos, o time carioca passou a dominar o meio-campo mas tinha dificuldade em finalizar as jogadas.

Aos 40 minutos, o meia Toró, que logo depois seria substituído por contusão, provocou a última emoção da etapa inicial com um chute de fora da área que fez o goleiro Penny soltar a bola e quase proporcionar o rebote para Diego Tardelli.

O Flamengo voltou para a segunda etapa bem mais agressivo, com forte marcação na intermediária adversária. E passou a criar sucessivas jogadas de perigo para o gol de Penny. Aos cinco minutos, após boa troca de passes, Jônatas penetrou pela direita e chutou cruzado, mas o goleiro Penny fez ótima defesa. No rebote, Diego Tardelli chutou para fora.

Depois dos dez minutos, o time da casa equilibrou a partida à base de muita marcação, mas o Flamengo continuou mais ofensivo, embora encontrando dificuldades para concluir as jogadas nas proximidades da área peruana. Como Juan tinha que se preocupar muito com a marcação, a melhor opção do Flamengo era Leonardo Moura.

Aos 20 minutos, depois de boa jogada do lateral que redundou em escanteio, Souza desperdiçou uma boa chance ao receber dentro da área e concluir de forma bisonha. O Bolognesi praticamente desistiu de manobras ofensivas, limitando-se a concentrar jogadas na entrada da área para tentar bloquear o ataque brasileiro.

Aos 25, o Flamengo perdeu outra chance com Ibson, que foi lançado na grande área e errou ao tentar encobrir o goleiro do time peruano. O Bolognesi só voltou a incomodar o time rubro-negro numa cabeçada de Vigil, que encobriu o arco de Bruno. Joel Santana colocou Obina no lugar de Tardelli com o objetivo de dar a Souza um companheiro fixo na área.

Nos minutos finais, o Flamengo pressionou e Obina perdeu duas oportunidades incríveis para decidir a partida, furando quando estava livre dentro da pequena área, com o goleiro caído. Foi a última chance que o Flamengo teve para decidir o jogo.

Foi um resultado satisfatório, diz Joel após empate

Tacna (Peru) - O empate por 0 a 0 contra o Coronel Bolognesi, na estréia da Copa Libertadores, não parece ter tirado a confiança do treinador do Flamengo, Joel Santana, em seu elenco. De acordo com ele, o Rubro-negro fez uma partida satisfatória no Peru e segue com totais condições de avançar na competição.\ Calmo, o técnico ressaltou que o nervosismo do primeiro jogo em um torneio dificulta o desempenho dos atletas. “O futebol hoje está muito igual. Estréia é realmente difícil, independente da equipe com a qual você vai jogar. E como o time aqui é muito rápido, muito pegador, tivemos algumas dificuldades”, declarou. “Mas Libertadores é assim mesmo. Não foi excelente, mas foi um resultado satisfatório”.\

Apesar do empate, o comandante ainda elogiou o desempenho de seu time, especialmente na parte defensiva. “A equipe me deu mais segurança, com os jogadores melhor fisicamente. O Jonatan e o Kleberson também entraram bem. Libertadores é assim, você tem que jogar contra as dificuldades”, afirmou.

Joel Santana ainda deu um aviso a Nacional e Cienciano, outros clubes do grupo 4. “O jogo foi duro, esquentado, e acho que nós tivemos mais chances. Mas a Libertadores é assim. Quem vier jogar aqui, vai ter dificuldades, porque essa é uma boa equipe”, analisou.

No dia 27 de fevereiro, o Rubro-negro volta a jogar pela Libertadores, dessa vez contra o Cienciano, outro time do Peru. Mas, antes disso, a equipe mede forças com o Vasco, no próximo domingo, em partida válida pela semifinal da Taça Guanabara.

Dúvida para o clássico, Toró fica chateado com contusão

Tacna (Peru) - Além de ter empatado por 0 a 0 com o Coronel Bolognesi na estréia da Copa Libertadores, o Flamengo ganhou uma dúvida para o clássico do próximo domingo, contra o Vasco, pela semifinal da Taça Guanabara. Aos 41 minutos do primeiro tempo, Toró levou uma pancada no joelho direito e foi substituído pelo treinador Joel Santana.\ O clima após o duelo era de apreensão, como demonstrou o técnico rubro-negro. “Eu vou esperar a decisão do médico. Não sabemos a gravidade da contusão. Vamos aguardar”, afirmou.\

Depois da pancada, o meio-campista tentou continuar em campo, porém foi recomendado a deixar o gramado pela comissão médica e pelo próprio Joel Santana, que espera poder utilizá-lo contra o Gigante da Colina. “É a primeira Libertadores que eu disputo. Foi um lance bobo, mas o médico achou melhor me tirar”, afirmou. “Estou chateado. Só quero esquecer o que aconteceu”.

Apesar da frustração, Toró está confiante que poderá atuar diante do Cruzmaltino. “É um dos maiores rivais e sabemos que vai ser outra batalha”, analisou. “Agora temos que pensar no Vasco, que é outro jogo importante.

Obina lamenta erro e promete redenção

Tacna (Peru) - Aos 31 minutos do segundo tempo, Obina, xodó da torcida do Flamengo, entrou em campo contra o Coronel Bolognesi, em partida válida pela Copa Libertadores. E, aos 43, ele teve uma chance clara de marcar o que seria o gol da vitória, porém escorregou e acabou perdendo a oportunidade. Irritado com o erro, o centroavante prometeu ao torcedor que fará de tudo para se redimir.\ Segundo o atacante, o passe de Leonardo Moura o pegou de surpresa. “Eu passei da bola e acabei escorregando”, afirmou. “Faltou um pouco de sorte, um pouco de calma, um pouco de tudo. Mas paciência”.\

Apesar disso, Obina mostrou determinação na tentativa de voltar a ser decisivo para o Rubro-negro. “No próximo jogo, eu vou fazer de tudo para fazer um gol e ajudar o meu time”, declarou.

E o jogador terá a chance de se redimir justamente neste domingo, caso o treinador Joel Santana resolva escalá-lo ou pelo menos colocá-lo em campo diante do clássico com o Vasco. A partida é válida pela Taça Guanabara e será realizada às 16h (de Brasília), no Maracanã

PELÉNET

Fla até joga melhor, mas não passa de um empate na Libertadores

Do UOL Esporte\ No Rio de Janeiro\

O Flamengo começou com um empate sua tentativa de buscar o segundo título da Copa Libertadores (o primeiro e único veio em 1981). Na noite desta quarta-feira, em Tacna, no Peru, o Rubro-Negro ficou no 0 a 0 com o Coronel Bolognesi, pelo Grupo 4 da competição. O time foi até melhor, mas longe das boas atuações do Campeonato Estadual.

Ainda pela chave do Flamengo, Cienciano-PER e Nacional-URU se enfrentam na altitude de Cuzco, no Peru, nesta quinta-feira, às 19h30 (de Brasília).

Na próxima rodada, o Flamengo recebe o Cienciano, no próximo dia 27, às 21h45, no Maracanã. Já o Coronel Bolognesi, novamente atuando em seus domínios, encara o Nacional, dia 19, às 20h (de Brasília).

Porém, antes, neste domingo, o Flamengo encara o Vasco, às 16h, no Maracanã, pela semifinal da Taça Guanabara, primeiro turno do Campeonato Estadual. Toró, lesionado na coxa direita, já é dúvida para o clássico.

Para a primeira batalha da Libertadores, o treinador Joel Santana resolveu colocar Diego Tardelli no ataque ao lado de Souza. Com isso, sobrou para Marcinho. No meio, Jônatas deixou Kléberson no banco de reservas.

Quando a bola rolou, o Flamengo teve mais posse. Porém, a produção foi aquém da esperada. As principais oportunidades do primeiro tempo saíram com os laterais Leonardo Moura (direito) e Juan (esquerdo).

Já o Coronel Bolognesi, desconhecido para o Flamengo, mesmo atuando em casa, procurou explorar os contra-ataques. González Vigil foi o que mais incomodou. Numa das chances, Bruno salvou o Rubro-Negro.

No fim, já aos 40 minutos, Toró, lesionado, precisou ser substituído por Kléberson. Num lance no meio de campo, o jogador rubro-negro acabou levando a pior numa dividida com Uribe.

O segundo tempo começou com o Flamengo em cima do Coronel Bolognesi. Em seis minutos, o Rubro-Negro já tinha desperdiçado duas boas oportunidades. Os peruanos, por sua vez, estavam recuados.

Apesar do domínio, o Flamengo não conseguia o seu gol. Para tentar mudar este panorama, Joel Santana, aos 31 minutos, sacou Diego Tardelli e colocou Obina. "Fica na área, pois a zaga deles é fraca e a bola pode sobrar", avisou o treinador.

Na sua última cartada, aos 39 minutos, Joel Santana tirou Souza e botou Marcinho, que, aos 43, perdeu a melhor chance do Flamengo. O goleiro deu rebote no chute, mas Obina não soube aproveitar.

Joel Santana lamenta a precipitação do Flamengo para fazer o gol

Do UOL Esporte\ No Rio de Janeiro\

O empate do Flamengo com o Coronel Bolognesi-PER, em 0 a 0, nesta quarta-feira, em, Tacna, no Peru, pelo Grupo 4 da Libertadores, foi considerado satisfatório por Joel Santana. Porém, o treinador rubro-negro lamentou a intranqüilidade de seus jogadores para fazer o gol.

"Estávamos precipitados. O jogo foi disputado e tivemos as melhores chances. Porém, Libertadores é assim mesmo. Não foi excelente, mas o resultado acabou sendo satisfatório", salientou.

Apesar de toda lamentação, Joel Santana já sabe que é hora de esquecer o Coronel Bolognesi, Libertadores da América e voltar suas atenções para o Vasco e Campeonato Estadual.

Neste domingo, o Rubro-Negro, diante do maior rival, busca uma vaga na final da taça Guanabara, primeiro turno da competição. Mesmo com a viagem desgastante ao Peru, Joel Santana não teme problemas para a equipe.

"Não podemos comparar a Libertadores com o Estadual. São competições distintas. O importante agora é descansa de forma adequada. Vamos dar tudo neste clássico", encerrou.

A delegação rubro-negra chega ao Rio de Janeiro na manhã desta quinta-feira, por volta das 7h (de Brasília). Os jogadores estarão de folga e retornam ao trabalho somente na sexta.

Toró passa a ser dúvida no Flamengo para jogo contra o Vasco

Do UOL Esporte\ No Rio de Janeiro\

O Flamengo ganhou um problema para o clássico de domingo, contra o Vasco, às 16h, no Maracanã, pela semifinal da Taça Guanabara, primeiro turno do Campeonato Estadual. Isso porque, Toró deixou o jogo diante do Coronel Bolognesi-PER, nesta quarta-feira, em Tacna, no Peru, pela Libertadores, lesionado na coxa direita.

O jogador rubro-negro saiu ainda no primeiro tempo, aos 40 minutos. Caso seja vetado, Kléberson deverá ser o substituto. No empate em 0 a 0 com os peruanos, esta foi a alteração realizada pelo treinador Joel Santana.

"Vou tratar e torcer para melhorar. Tomara que nada tenha acontecido e eu possa atuar diante do Vasco. Já vou começar o tratamento aqui mesmo no Peru", salientou o volante, acrescentando.

"A dor foi muito grande no momento. Nunca tinha sentido algo deste tipo. Vou me dedicar ao máximo para entrar em campo no domingo e ajudar o time do Flamengo", emendou.

Apesar de o foco ser a lesão de Toró, o jogador rubro-negro falou também sobre o empate com o Coronel Bolognesi. O volante salientou a importância do ponto conquistado fora do Rio de Janeiro.

"Não foi o que esperávamos, mas também o resultado esteve longe de ser péssimo. Vale lembrar que foi apenas uma estréia e as vitórias virão normalmente dentro da competição", encerrou.

GLOBOESPORTE

Leila e Sandra se inspiram no Fla em 2008

Dupla se apresenta oficialmente ao clube, que representará no Circuito Brasileiro deste ano

Simone Evangelista

Leila e Sandra Pires representarão o Flamengo durante esta temporada

No dia em que o time de futebol do Flamengo faz a sua estréia na Libertadores, o clube apresentou oficialmente mais dois reforços para a temporada: Leila e Sandra Pires. E a dupla, que representará o time carioca no Circuito Brasileiro de vôlei de praia, se inspira no exemplo dos gramados para buscar seu principal objetivo em 2008: uma vaga nas Olimpíadas de Pequim.

- O Flamengo no ano passado também não estava na zona de rebaixamento e terminou na Libertadores? A gente chega lá também - brinca Sandra.

"O Flamengo é um clube de massa, vamos ter torcida em todo o Brasil, e isso vai ser muito importante na nossa preparação"

Leila

Com o acordo, as atletas poderão utilizar as dependências do clube para treinamentos e também receberão apoio para a disputa do Circuito Brasileiro.

- Hoje é um dia especial. O Flamengo é a casa do atleta campeão, e tenho certeza de que iniciamos mais um capítulo vitorioso - comemora a vice-presidente de esportes olímpicos do Flamengo, Patrícia Amorim.

Leila e Sandra, que voltaram a jogar juntas este ano, de olho em uma vaga nos Jogos, sabem que terão uma missão difícil pela frente. Fora do ranking mundial, as duas começarão as etapas do Circuito Mundial do country-cota (torneio preliminar entre parcerias de um mesmo país), e, além de chegar ao torneio principal, precisarão ter bons resultados para ter chances de brigar contra adversárias de peso, como Renata e Talita e Shelda e Ana Paula.

- Estou muito feliz por voltar para casa, eu vivi meus últimos momentos de glória nas quadras aqui (a jogadora fez parte da equipe que conquistou o título da Superliga 2000/01). O Flamengo é um clube de massa, vamos ter torcida aonde quer que a gente vá pelo Brasil, e isso vai ser muito importante na nossa preparação - diz Leila, que fez questão de lembrar, que, como todo flamenguista, também não "desiste nunca".

Para dupla, vitória do Flamengo no Peru é certa

As atletas aproveitaram para dar seus palpites sobre o placar do jogo desta quarta-feira, quando o Flamengo encara o Coronel Bolognesi, no Peru. Como boas torcedoras, elas não têm dúvidas de que a vitória será rubro-negra. E torcem para que, assim como o time de futebol, possam chegar ainda mais longe em 2008.

- O Flamengo vai vencer de 2 a 0 - diz Sandra.

Empolgada, a musa Leila acredita que os artilheiros da equipe vão marcar mais um gol no estádio Jorge Basadre.

- Para mim, vai dar Fla por 3 a 1!

Após praia, Fla quer investir na quadra

Campeão da Superliga feminina 2000/01, clube espera montar times competitivos em 2009

Simone Evangelista

Leila e Sandra Pires fecham parceria para representar o Flamengo no Brasileiro

Após fechar parceria com a dupla Leila e Sandra Pires, que representará a equipe no Circuito Brasileiro 2008, o Flamengo pretende investir no vôlei de quadra. O clube, que conta com talentos como Diego Hypolito e Jade Barbosa, da ginástica, e Marcelinho, do basquete, em seu quadro de atletas, pretende resgatar o passado recente no esporte. Na temporada 2000/01, depois de uma decisão eletrizante contra o Vasco, o time feminino rubro-negro conquistou o título da Superliga.

- Estamos tentando resgatar uma época. O vôlei de praia é uma novidade, mas já estamos estudando a criação de uma escolinha. Ao longo deste ano e do ano que vem, pretendemos fortalecer nosso vôlei de quadra. Como para isso é necessário um trabalho de base, e estamos em um ano olímpico, preferimos investir em atletas consagradas - explica a vice-presidente de esportes olímpicos do Flamengo, Patrícia Amorim.

O clube pretende montar equipes competitivas para a próxima temporada, em 2009. No entanto, os planos são a longo prazo: voltar a ter atletas com nível de seleção, como aconteceu em 2000, quando a equipe feminina contava com Leila (que volta ao clube, desta vez na praia), Virna e Valeskinha.

- O Flamengo precisa ter os melhores em seus esportes no Brasil e no mundo, com representantes na seleção, como já acontece no nado sincronizado, no pólo aquático e no basquete. Quem sabe, em um futuro próximo, possamos fazer isso na quadra também?

Fla não consegue passar pelo Bolognesi

Time rubro-negro joga muito mal e empata sem gols em sua estréia na Taça Libertadores

Eduardo Peixoto Enviado especial

Assim como na Libertadores de 2007, o Flamengo não conseguiu vencer um adversário sem qualquer tradição na estréia na competição. Nesta quarta-feira à noite, em Tacna, no Peru, o time apenas empatou em 0 a 0 com o modesto Coronel Bolognesi, na primeira partida válida pelo Grupo 4. Mas, ao contrário do ano passado, quando o Rubro-Negro empatou em 2 a 2 com o Real Potosí e sofreu com a altitude de 3.967 metros da cidade boliviana, a relação com o clima local não pode ser usada como desculpa, pois a cidade peruana fica a nível do mar, no início do deserto de Atacama.

Com o resultado, os dois times dividem a liderança momentânea da chave com um ponto cada. Na próxima rodada, o Flamengo recebe o Cienciano, dia 27, no Maracanã. O time peruano joga de novo em casa, contra o Nacional de Montevidéu, no dia 19. Cienciano e Nacional estréiam nesta quinta na competição, no duelo em Cuzco, também no Peru.

Começo de partida morno

O duelo em Tacna teve dez minutos de estudos de parte a parte, com as duas equipes tocando a bola com calma, sem se expor demais. O primeiro lance de perigo ocorreu aos 11 minutos: Revoredo cruzou da direita, e Gonzalez Vigil concluiu de primeira para uma boa defesa de Bruno. Em seguida, o Flamengo respondeu com um chute forte de Leo Moura da entrada da área. Penny mostrou qualidade e salvou o Bolognesi.

Aos 18, Gonzalez Vigil, de novo, assustou o goleiro rubro-negro: o atacante recebeu no lado esquerdo da área, girou rapidamente, e mandou a bola rente à trave esquerda. Até esta altura, a equipe do técnico Joel Santana se apresentava tímida, sem ímpeto ofensivo, com dificuldades para trocar passes e tentar envolver o adversário.

Perto do fim do primeiro tempo, aos 38, Toró sofreu falta na entrada da área. Juan cobrou bem, mas Penny pulou no canto direito e defendeu. No banco do Fla, Joel dava mostras de muita insatisfação, principalmente com Diego Tardelli, que errou quase tudo que tentou. E os primeiros 45 minutos ficaram nisso, sem graça e emoção, mas sob os aplausos da bem-comportada torcida local.

Joel pede mais jogadas pelas laterais

Obina olha a bola após perder o gol

O Flamengo voltou para o segundo tempo com uma ordem bem clara do treinador: o time precisava usar Leo Moura e Juan no campo ofensivo, o que não aconteceu na primeira etapa. O time mostrou mais desejo pelo gol nos primeiros minutos. Aos quatro, Tardelli arriscou de fora da área, mas mandou a bola à direita de Penny. Em seguida, Ibson entrou pela direita, chutou, a defesa desviou e obrigou o goleiro a fazer uma difícil defesa, impedindo o primeiro do Fla, que passou a dominar a partida, mesmo sem jogar tão bem.

Aos 25, uma boa troca de passes no ataque rubro-negro quase termina em gol. Souza deixou Ibson em boa posição, mas o meia ficou em dúvida se devolvia o passe ou chutava e perdeu uma grande oportunidade, manda a bola à direita de Penny.

Até o fim do jogo nenhuma das duas equipes teve qualquer chance de gol, a não ser aos 43, quando Marcinho entrou pela direita, chutou, o goleiro deu rebote e Obina perdeu uma chance inacreditável, sozinho, de frente para as redes. Após o apito final do árbitro Mauricio Reinoso, a impressão que ficou foi a de que o Flamengo poderia ter conquistado os três pontos se estivesse em uma noite um pouco mais inspirada.

Na volta de Tacna, sono e compras

Jogadores do Flamengo retornam ao Rio após empate na estréia da Taça Libertadores

Eduardo Peixoto

A turma do baralho bem que tentou emplacar uma jogatina quando o avião decolou. Porém, o cansaço prevaleceu e os jogadores do Flamengo caíram no sono durante as quatro horas de vôo entre Tacna e Rio de Janeiro, na madrugada desta quinta-feira. O time retornou depois do empate por 0 a 0 com o Coronel Bolognesi, na estréia na Taça Libertadores.

Às 5h40m, o avião pousou no aeroporto do Galeão e os jogadores foram liberados. Alguns até correram para casa, mas a maioria preferiu fazer compras no free shop. A maioria optou por gastar os dólares com perfumes e cremes.

Ibson quis ser fashion e comprou óculos escuros.

- Vê se está bom, Jônatas? - diz.

O companheiro sequer opinou, mas o volante levou o produto. Do outro lado no estabelecimento, Souza e Obina compravam presentes para seus filhos. Sayonara, filha do atacante baiano, ganhou uma pequena guitarra.

Aliás, o pai dela ainda lamentava o gol perdido aos 43 minutos do segundo tempo na partida contra o Bolognesi.

- Acho que escorreguei, né? - ainda questionava-se.

Os jogadores se reapresentam na tarde desta sexta-feira, às 16h, na Gávea e começam a preparação para o jogo contra o Vasco, pelas semifinais da Taça Guanabara. Toró, com dores na coxa direita, será avaliado pelos médicos rubro-negros e passará a quinta-feira em tratamento.

Fla promete fôlego de sobra no clássico

Leo Moura e Toró garantem que ida ao Peru não atrapalhará rendimento no clássico

Eduardo Peixoto Enviado especial

Toró promete disposição total na semifinal contra o Vasco, domingo

O Vasco mandou para Sergipe um time de reservas para a estréia na Copa do Brasil contra o Itabaina. O motivo? Poupar a equipe titular para pegar o Flamengo na semifinal da Taça Guanabara. Em contrapartida, o Rubro-Negro retornou nesta madrugada de Tacna, no Peru, após um jogo pegada pela estréia na Libertadores. Vantagem para o time cruzmaltino? De acordo com o elenco rubro-negro a resposta é não.

- Viemos do Peru em um vôo fretado justamente para isso. Teremos três dias para descansar e se preparar para o clássico. Mesmo que tivesse cansaço, seria a hora da superação - garante o lateral-direito Leo Moura.

Poupado contra o Coronel Bolognesi, após sofrer uma pancada na perna direita ainda no primeiro tempo, o volante Toró reforça as palavras do camisa 2.

- Não existe essa história de cansaço. Isso não vai ser usado como desculpa. Numa semifinal contra o Vasco é hora de todo mundo dar um algo mais.

Flamengo e Vasco se encaram no próximo domingo, às 16h, no Maracanã. O vencedor encara Fluminense ou Botafogo na decisão da Taça GB.

Joel Santana aprova atuação da equipe

Treinador afirma que a vitória não saiu por detalhe, e lembra tropeço do River

Nem a péssima atuação do Flamengo contra o Coronel Bolognesi, na estréia da Taça Libertadores da América, fez o técnico Joel Santana desanimar ou mostrar frustração. Na opinião do treinador, o empate por 0 a 0 acabou sendo satisfatório, por ter sido fora de casa.

No entanto, o discurso de Joel contradiz com o que foi visto em campo. Ele considerou boa a atuação de sua equipe e afirmou que a vitória só não aconteceu por um mero detalhe.

- Tivemos as melhores chances e só nos faltou o gol. Gostei da atuação da equipe. Todos que vierem aqui, contra o Bolognesi, vão ter parada dura. Libertadores é assim. Soube que o River Plate perdeu aqui no Peru - declara o treinador, referindo-se à derrota do clube argentino por 2 a 0 para os peruanos do San Martín nesta quarta-feira.

Bruno: 'Empate está de bom tamanho'

Goleiro lamenta chance perdida no fim e diz que quem tiver mais garra ficará com vagas

Eduardo Peixoto Enviado especial

A torcida rubro-negra ficou decepcionada com o empate em sem gols diante do modesto Coronel Bolognesi, nesta quarta-feira, no estádio Jorge Basadre, em Tacna, no Peru, na estréia do Flamengo na Taça Libertadores da América 2008. Já no elenco o resultado não soou tão frustrante assim. Espectador privilegiado do jogo, o goleiro Bruno acredita que voltar para o Brasil com um ponto na bagagem não é mau negócio.

- Quando se trata de Libertadores os jogos são sempre difíceis. Jogamos fora de casa e o empate está de bom tamanho. Agora, sabemos que não podemos errar nas próximas rodadas. Os jogos serão sempre assim, correria, vontade, e quem tiver mais garra vai levar a melhor.

Apesar de se mostrar satisfeito com o resultado, o goleiro lamenta a chance desperdiçada por Obina nos minutos finais.

- Podia ter sido melhor, não é? Perdemos um gol no fim. Mas é assim mesmo.

Com atuação apagada, o atacante Diego Tardelli, campeão da competição em 2005 pelo São Paulo, fez coro com o camisa 1.

- Não é um resultado ruim. Um ponto fora de casa sempre pode ser encarado como vitória na Libertadores.

O Flamengo volta a jogar pela Libertadores no próximo dia 27, contra o Cienciano, também do Peru, no Maracanã.

Toró se machuca e é poupado para clássico

Volante recebe pancada no joelho direito e deixa o gramado para não agravar a contusão

Eduardo Peixoto

Machucado, Toró é dúvida para a semifinal da Taça Guanabara

Que a Libertadores é a prioridade do Flamengo para a temporada ninguém tem dúvidas. No entanto, no momento parece que a Taça Guanabara não fica para trás. No primeiro tempo da partida contra o Coronel Bolognesi, no Peru, o meio-campo Toró recebeu uma pancada no joelho direito e foi obrigado pela comissão técnica a ser substituído por Kleberson  aos 41 minutos.

Disposto a forçar a barra para seguir na partida, o rubro-negro foi orientado a deixar o gramado pelo treinador Joel Santana, pelo preparador físico Ronaldo Torres e pelo médico Marcelo Soares. O motivo? A comissão técnica não queria que o jogador piorasse a situação e ficasse de fora do clássico de domingo, contra o Vasco, pela semifinal na Taça GB.

- De repente foi até bom sair mesmo. Foi uma pancada muito forte, algo que nunca tinha sentido antes. Senti muita dor na hora. Preocupa um pouco - diz Toró.

Assim que deixou a partida, Toró foi entregue aos cuidados do fisioterapeuta Gláucio Barbosa, e segue em tratamento intensivo.

Fla está à disposição de Ronaldo

Dirigente diz que o departamento médico do clube tem condições de ajudar o Fenômeno

Eduardo Peixoto Enviado especial

Ronaldo leva a mão ao joelho esquerdo após participar de uma jogada de ataque\ Mesmo longe do Brasil e da Itália, o Flamengo está atento a tudo que acontece na vida de Ronaldo. Nesta quarta, momentos antes da estréia do time na Libertadores, em Tacna, no Peru, contra o Coronel Bolognesi, o vice-presidente de futebol, Kléber Leite, mandou um recado ao Fenômeno, que lesionou o joelho esquerdo durante o jogo em que o Milan empatou com o Livorno em 1 a 1, pelo Campeonato Italiano:\

- O Flamengo está à disposição do Ronaldo caso ele necessite. Temos o médico da seleção brasileira e um grande departamento pronto para ajudá-lo - diz o dirigente rubro-negro.

LANCE

Fla deixa a desejar em estréia na Libertadores

Rubro-Negro apresenta futebol de pouca objetividade e não sai do empate com o Coronel Bolognesi

Fabio Luciano disputa a bola num início morno do Fla na Libertadores

Cassius Leitão RIO DE JANEIRO

De maneira pouco animadora o Flamengo iniciou a sua nona participação na Copa Libertadores. O Rubro-Negro enfrentou o estreante Coronel Bolognesi, no Estádio Jorge Basadre, em Tacna, no Peru, e empatou por 0 a 0 pelo Grupo 4 da competição. Nesta quinta-feira, o Cienciano-PER receberá o Nacional-URU em Cusco, completando a primeira rodada da chave.

O primeiro tempo, do ínicio ao fim, foi de dar sono. O Flamengo não fez questão de se aproveitar da fragilidade do adversário e foi extremamente preguiçoso e desinteressado até o intervalo.

A prova da apatia rubro-negra é que o time deu apenas três finalizações ao gol na etapa inicial. Na mais perigosa delas, Leonardo Moura, que recebera bom passe de Ibson, arriscou da entrada da área e obrigou o goleiro Penny a espalmar para escanteio.

Mesmo sem grande categoria, o Coronel Bolognesi por pouco não abriu o placar num belo lance do atacante Gonzales-Vigil. Ele recebeu um cruzamento da direita de Revoredo e, de voleio, fez com que Bruno se esticasse todo para defender.

No finzinho da primeira etapa, o Flamengo perdeu Toró. O jogador que mais estava se empenhando em campo pelo lado rubro-negro teve de ser substituído por motivo de contusão. Kleberson entrou em seu lugar.

Na segunda metade do jogo, o Flamengo, ao menos, arriscou mais os arremates a gol. Kleberson, Diego Tardelli e Jônatas fizeram as suas tentativas, mas não obtiveram sucesso.

Nem a falta de aptidão da equipe fez com que Joel Santana providenciasse mudanças imediatas. Ibson errava muitos passes, Kleberson não aparecia para jogar e os atacantes Diego Tardelli e Souza não entravam em sintonia.

O Flamengo até criou mais uma boa oportunidade quando Diego Tardelli ajeitou de cabeça para o chute errado de Ibson. Depois disso, a paciência de Joel, enfim, foi abalada e ele mexeu no time. Obina substituiu Tardelli para os 15 minutos finais.

Marcinho também teve alguns minutos para fazer algo de bom, mas perdeu uma chance clara. No rebote, Obina fez pior e furou. Para um time que começou a Libertadores como favorito ao título, o Flamengo teve uma atuação abaixo da crítica.

Joel se conforma com o empate na estréia

Para o treinador, em casa, Bolognesi trará dificuldade a todos os adversários

LANCEPRESS!

Nem a péssima atuação do Flamengo contra o Coronel Bolognesi fez o técnico Joel Santana desanimar ou mostrar frustração. Na opinião do treinador, o empate por 0 a 0 acabou sendo satisfatório, por ter sido fora de casa.

No entanto, o discurso de Joel contradiz com o que foi visto em campo. Ele considerou boa a atuação de sua equipe e afirmou que a vitória só não aconteceu por um mero detalhe.

– Tivemos as melhores chances e só nos faltou o gol. Gostei da atuação da equipe. Todos que vierem aqui, contra o Bolognesi, vão ter parada dura. Libertadores é assim. Soube que o River Plate perdeu aqui no Peru – declarou o treinador, referindo-se à derrota do clube argentino por 2 a 0 para os peruanos do San Martín nesta quarta-feira.

Toró foi substituído por precaução de Joel

Apoiador sofreu um leve estiramento e técnico resolveu poupá-lo

LANCEPRESS!

Um dos poucos que correram da equipe do Flamengo na partida contra o Coronel Bolognesi, o apoiador Toró teve de deixar o campo ainda na primeira etapa. A precoce saída deveu-se a um leve estiramento sofrido na perna direita.

Preocupados com o jogo de domingo contra o Vasco, pela semifinal da Taça Guanabara, o técnico Joel Santana e o departamento médico do Flamengo decidiram poupar o jogador. Toró lamentou não poder atuar os 90 minutos.

- Esta é a primeira Libertadores que eu disputo. Queria poder ficar na partida até o fim. Me contundi num lance bobo, em que estiquei demais a perna. O médico pediu para eu sair, pois temos um jogo importante no domingo. O clássico contra o Vasco - declarou Toró, que não deve ser problema para a semifinal da Taça GB.

Bolognesi comemora empate contra Flamengo

Técnico do time peruano considera Rubro-Negro favorito ao título

LANCEPRESS!

Se pelo lado do Flamengo não ficou a frustração pela não obtenção da vitória, pelo Coronel Bolognesi, a alegria não foi escondida pelo empate conseguido diante do Rubro-Negro.

Juan Reynoso, técnico do time peruano, aponta o Flamengo como um dos principais candidatos ao título da Libertadores e se satisfez com o fato de ter brecado a equipe brasileira.

- Foi um jogo duro. O Flamengo é um adversário forte, que certamente chegará entre os quatro primeiros da Libertadores. Foi uma ótima experiência para o Campeonato Peruano - explicou o treinador.

Diego Tardelli já pensa no clássico de domingo

Atacante se diz motivado para a semifinal contra o Vasco

LANCEPRESS!

Depois de ter uma atuação discreta contra o Coronel Bolognesi, o atacante Diego Tardelli decidiu voltar logo as suas atenções para o clássico de domingo contra o Vasco, pela semifinal da Taça Guanabara.

Sobre a estréia na Libertadores, o camisa 11 considerou o resultado satisfatório, já que o Flamengo atuou como visitante.

- Um empate fora de casa na Libertadores é como uma vitória. Nem sequer conhecíamos o adversário. Mas agora é pensar no clássico de domingo, pois vale vaga numa final. Estou muito motivado para enfrentar o Vasco - admitiu Tardelli.

Bruno não vê desespero com a má estréia

Goleiro lamenta o lance em que Obina perdeu um gol no finzinho

LANCEPRESS!

Apesar da má atuação do Flamengo, o goleiro Bruno não considerou uma tragédia o empate em 0 a 0 com o Coronel Bolognesi. O camisa 1 pouco trabalhou e destacou o fato de o time não ter sido vazado.

– Quando se trata de Libertadores, jogar fora de casa é sempre difícil. O empate ficou de bom tamanho, pois estes times sempre jogam na correria e contam com o apoio da torcida. O importante é que não sofremos gols – disse Bruno.

Apesar de não ter criado muito, o Flamengo teve uma grande chance no fim do jogo, desperdiçada de forma bisonha por Obina. O lance foi lamentado pelo camisa 1 do Fla. O baiano tropeçou nas próprias pernas ao tentar concluir um rebote de um chute de Marcinho:

– Perdemos um gol no fim. Se tivéssemos aproveitado, creio que voltaríamos com os tr