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Amor a distancia e nas alturas

Divididos entre estudos e futebol, rubro-negros se reúnem na Bolívia para exaltar o Flamengo

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É cada vez mais comum jovens brasileiros irem para a Bolívia estudar medicina. E além do sonho de voltar ao Brasil com um diploma do país andino, os estudantes levam consigo saudade e paixões. Família, namoradas, amigos e times de futebol. Nada é esquecido pelos postulantes a médicos. Até para amenizar a distancia de seus lares.

Detentor da maior torcida do Brasil, o Flamengo não poderia de estar fora desse ‘pacote’ de lembranças. Com rubro-negros apaixonados espalhados por todo o país, o Rubro-negro carioca também se faz presente na Bolívia.

Alucinado pelo clube, o estudante Kirney Feitosa leva seu amor pelo Flamengo desde a infância, na cidade de Tauá, a 365 km de Fortaleza, no Ceará. E, acostumado a torcer de longe pelas cores do clube, levou o hábito para Cochabamba, na Bolívia, onde estuda para se tornar médico.

Leitor assíduo do Site Oficial do Flamengo, o jovem e seus amigos, todos rubro-negros, registraram, num de seus passeios pela cidade, rica em belezas naturais, uma imagem, a mais de quatro mil metros de altitude, com uma bandeira do clube e postularam a oportunidade de aparecerem no mural de torcedores, disponível no website do Fla.

"Levamos a bandeira para mostrar nosso amor pelo Flamengo. Tivemos a idéia de mandar para o site depois que vimos essa interação. Queremos que todos vejam que o Flamengo está literalmente acima de tudo e de todos", brincou Kirney.

De longe, a mais de 2.500 km de distancia do Rio de Janeiro, sede do Flamengo, os jovens estudantes não deixam as dificuldades de acompanhar os jogos superar o amor pelo vermelho e preto.

"Sempre acompanhamos os jogos. Não perdemos um. E vemos todos reunidos, seja na minha casa ou na de um amigo, o Alexandre. Tentamos assistir pela TV aberta, na Globo ou Bandeirantes, quando passa, ou pela internet mesmo. No título invicto do Estadual conseguimos ver e comemoramos bastante. Foi até engraçado porque tem um grupo de torcedores do Palmeiras, que são vizinhos aqui, e eles ficavam, do apartamento deles, gritando Vasco. Mas quando acabou o jogo, todos sumiram rápido. Acho que foi medo do nosso bonde sem freio", disse Kirney, que vem de uma família rubro-negra.

"Eu não virei Flamengo. Nasci Flamengo. É uma coisa que vem de berço e a cada dia cresce mais", finalizou o estudante, fazendo um pedido e uma previsão.

"Acho que precisamos de mais um atacante. Mas, independente disso, o Flamengo é sempre candidato ao título e estou muito confiante que ‘arrastaremos’ o hepta esse ano".

*Nas fotos estão, além de Kirney, os estudantes Bruno, Luiz Neto, Alexandre e Helder. Todos rubro-negros.
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