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A mulher em evidência no esporte

Nadadora Mariana Brochado simboliza o potencial das atletas no Dia Internacional da Mulher

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Nadadora Mariana Brochado simboliza o potencial das atletas no Dia Internacional da Mulher

Luiza Osorio e Mariana Land

Jornal dos Sports

Mariana Brochado é uma legítima representante da mulher brasileira

Sensibilidade, força e determinação. Essas são três das principais características que podemos reconhecer facilmente em muitas mulheres. E nada melhor do que um dia como hoje para falar Delas. Oficialmente, o ano de 1910 foi no qual se estabeleceu - em Copenhague, na Dinamarca - o Dia Internacional da Mulher. Desde então, o dia 8 de março tem sido reservado, quase que exclusivamente, a Elas.

Para comentar sobre a data festiva de hoje, o Jornal dos Sports conversou com uma legítima representante da nova geração do esporte nacional. A nadadora Mariana Brochado foi convidada para falar sobre o poder das mulheres tanto no esporte quanto na vida em geral.\ A carioca de 23 anos, que nada pelo Flamengo, começou lembrando sobre sua admiração por Patrícia Amorim, um dos grandes nomes da natação brasileira.\

“A Patrícia Amorim é uma mulher que sempre admirei muito. Por ela também ter sido nadadora, estava mais perto de mim. Ela é atleta da casa (Flamengo), e a minha trajetória está sendo bem parecida com a dela. Ela começou e encerrou a carreira aqui, é algo que pretendo fazer também, ir até o final defendendo as cores rubro-negras. Com a Patrícia à frente as coisas melhoraram muito dentro do clube, principalmente na natação. Ela é um exemplo não só como atleta, mas como pessoa”.

Mariana crê que o papel da mulher mudou muito na sociedade, e nos últimos anos a força feminina aumentou, e atualmente não há mais a distinção de sexo dentro de ambientes como o esporte.

“A presença das mulheres no esporte evoluiu bastante de uns anos para cá. O grande despertar foi em 2003 e 2004. Nós demos uma alavancada na natação. Em Atenas conseguimos fazer três finais, superando os homens que fizeram apenas duas. Hoje quando se fala em natação não se lembra só mais dos homens. Nós mulheres somos lembradas também. Não tem mais diferença entre mulher e homem, não só no esporte, mas no mercado de trabalho em geral. O caminho tem que ser esse mesmo. É mais do que merecido esse espaço”, finalizou. (M. L.)