Na apresentação por equipes da ginástica artística nos Jogos Pan-Americanos de Guadalajara, realizada nesta segunda-feira (24.10), o Brasil ficou com a quinta colocação e não subiu no pódio. As ginastas rubro-negras, no entanto, fizeram bonito e ainda tem chances de medalhas.  Daniele Hypolito se classificou para as finais do individual geral, solo e salto. Priscila Cobello foi bem trave e vai disputar o ouro no aparelho.  Gabriela Soares, que foi convocada de última hora para substituir Jade Barbosa, teve uma boa participação, mas não disputa nenhuma final.

Daniele Hypolito apresentou séries seguras em todos os aparelhos, foi a melhor ginasta na equipe brasileira, somando 53.100 pontos nos quatro aparelhos e tentará subir no pódio na final do individual geral na próxima quarta-feira (26.10). Suas melhores notas foram no salto (14.025) e no solo (13.375), aparelhos onde disputará medalha na quinta (27.10) e na sexta (28.10), respectivamente. Na trave, sofreu uma queda e ficou com 13.500. Nas paralelas, somou 12.200.

Priscila Cobello teve a melhor série do Brasil na trave e com uma apresentação sem grandes erros ou queda, se garantiu na final, sexta-feira (28.10), com 13.500. A nota foi a mesma de Daniele, mas a  nota de execução de Priscila, critério de desempate, foi maior. A ginasta se apresentou ainda nas paralelas (11.100) e no solo (12.550).

Coube a novata Gabriela Soares, de 17 anos, abrir a apresentação do Brasil nos Jogos do México.  A atleta fez um bom salto e tirou 13.600, abrindo espaço para o aparelho de melhor desempenho brasileiro. Na trave de equilíbrio, um de seus melhores aparelhos, apresentou uma boa série, mas teve uma queda e ficou com 11.850.  

Amanhã (27.10), às 19h, será a vez da equipe masculina se apresentar no esporte. O Brasil conta com três rubro-negros: Diego Hypolito, Petrix Barbosa e Sérgio Sasaki.