Único tri do pan pelo Brasil, Marcelinho relembra conquistas
Recorde nos esportes coletivos foi construído com ouros nas edições de Winnipeg, Santo Domingo e Rio de Janeiro
Por Comunicação - Site Oficial do Clube - em
Entre os dias 21 e 25 de julho, serão realizados, em Toronto, no Canadá, os 17º Jogos Pan-Americanos. O Flamengo tem dois representantes na delegação brasileira, Olivinha e Benite, mas há um atleta rubro-negro que deixou seu nome escrito na história da competição com um recorde nacional. O ala-armador Marcelinho Machado é o único atleta do Brasil a ter faturado a medalha de ouro em esportes coletivos por três vezes.
Campeão nos Jogos de Winnipeg (Canadá/1999), de Santo Domingo (República Dominicana/2003) e do Rio de Janeiro (Brasil/2007), o jogador revela que a emoção em ouvir o hino nacional do lugar mais alto do pódio. Além das três edições em que ganhou a medalha dourada, Marcelinho também defendeu o Brasil nos Jogos de Guadalajara, em 2011, em que o Brasil terminou na quinta posição. Ao todo, o rubro-negro soma 246 pontos em 18 jogos defendendo a camisa verde e amarela na história do Pan.
"Foram emoções diferentes (em cada edição). Fico feliz por ter alcançado o tricampeonato e fazer parte de três grupos diferentes com boas passagens. Em 1999, eu estava chegando para fazer minha segunda temporada com a Seleção Brasileira. Foi marcante porque fui recebido por jogadores mais experientes. Já em 2003, estava com minha vaga consolidada na equipe. E, claro, em 2007 por ter sido na frente da minha casa, com minha família e amigos presentes. Além disso, foi o título que escreveu o meu nome na história da modalidade", afirmou Marcelinho.
As campanhas vitoriosas nos Jogos Pan-Americanos se misturam com outros grandes momentos da vida do jogador pela Seleção. A edição de Santo Domingo, em 2003, quando o Brasil foi bicampeão, aconteceu logo depois da conquista do Sul-Americano, de forma invicta, no Uruguai.
"Foi um ano muito importante para essa nova seleção e para o basquete brasileiro. A nossa caminhada foi longa, mas a conquista do título Sul-Americano aumentou o moral do grupo para os Jogos Pan-Americanos. Se o meu primeiro Pan foi difícil, esse seria ainda mais complicado, já que enfrentamos os donos da casa com o ginásio lotado. Mas controlamos bem esse jogo, administramos a vantagem, o que esfriou o clima hostil em quadra. Vencemos por 27 pontos (89 a 62)", relembra Marcelinho.
Emoção única em casa
Nos Jogos do Rio de Janeiro, o ala-armador não só jogou ao lado de sua família e amigos e chegou ao tricampeonato, como também foi o destaque do Brasil, com uma atuação espetacular na partida decisiva. Marcelinho comandou a equipe rumo ao título na HSBC Arena, onde foi o cestinha brasileiro com 76 pontos.
"Foi a primeira competição que disputei na Arena. Uma Arena que vim jogar inúmeras vezes depois com o Flamengo. Moro em frente ao ginásio e o vejo sempre da varanda da minha casa, não tem como não lembrar daquele título. É um título que guardo com muito carinho. O basquete mereceu esse título", disse, para também lembrar dos momentos vividos em quadra. "Foi uma emoção diferente. Na hora do jogo estava muito concentrado e não consegui ouvir ninguém. Mas na hora do hino, o coração bateu mais forte. Depois de 16 anos de serviços prestados ao basquete brasileiro, ainda fico emocionado com essa conquista", declarou Marcelinho.
Com o ouro dos Jogos do Rio assegurado, os jogadores brasileiros festejaram muito e agradeceram aos aplausos da torcida, que nos segundos finais cantou o hino nacional longamente. Depois da cerimônia de premiação, os atletas fizeram o tradicional 'mergulho de peixinho' na quadra para comemorar.
Números da Seleção Brasileira em Pan-Americanos
O basquete é o esporte coletivo com o maior número de medalhas de ouro (8) na história do Pan-Americano e no total (24). Nas dezesseis edições do torneio masculino, o Brasil subiu treze vezes ao pódio e, por cinco vezes, os rapazes asseguraram a medalha de ouro: Cáli, na Colômbia (1971); Indianápolis, nos Estados Unidos (1987); Winnipeg, no Canadá (1999); Santo Domingo, na República Dominicana (2003) e Rio de Janeiro, no Brasil (2007). Foram mais duas medalhas de prata e seis de bronze.
Campeão nos Jogos de Winnipeg (Canadá/1999), de Santo Domingo (República Dominicana/2003) e do Rio de Janeiro (Brasil/2007), o jogador revela que a emoção em ouvir o hino nacional do lugar mais alto do pódio. Além das três edições em que ganhou a medalha dourada, Marcelinho também defendeu o Brasil nos Jogos de Guadalajara, em 2011, em que o Brasil terminou na quinta posição. Ao todo, o rubro-negro soma 246 pontos em 18 jogos defendendo a camisa verde e amarela na história do Pan.
"Foram emoções diferentes (em cada edição). Fico feliz por ter alcançado o tricampeonato e fazer parte de três grupos diferentes com boas passagens. Em 1999, eu estava chegando para fazer minha segunda temporada com a Seleção Brasileira. Foi marcante porque fui recebido por jogadores mais experientes. Já em 2003, estava com minha vaga consolidada na equipe. E, claro, em 2007 por ter sido na frente da minha casa, com minha família e amigos presentes. Além disso, foi o título que escreveu o meu nome na história da modalidade", afirmou Marcelinho.
As campanhas vitoriosas nos Jogos Pan-Americanos se misturam com outros grandes momentos da vida do jogador pela Seleção. A edição de Santo Domingo, em 2003, quando o Brasil foi bicampeão, aconteceu logo depois da conquista do Sul-Americano, de forma invicta, no Uruguai.
"Foi um ano muito importante para essa nova seleção e para o basquete brasileiro. A nossa caminhada foi longa, mas a conquista do título Sul-Americano aumentou o moral do grupo para os Jogos Pan-Americanos. Se o meu primeiro Pan foi difícil, esse seria ainda mais complicado, já que enfrentamos os donos da casa com o ginásio lotado. Mas controlamos bem esse jogo, administramos a vantagem, o que esfriou o clima hostil em quadra. Vencemos por 27 pontos (89 a 62)", relembra Marcelinho.
Emoção única em casa
Nos Jogos do Rio de Janeiro, o ala-armador não só jogou ao lado de sua família e amigos e chegou ao tricampeonato, como também foi o destaque do Brasil, com uma atuação espetacular na partida decisiva. Marcelinho comandou a equipe rumo ao título na HSBC Arena, onde foi o cestinha brasileiro com 76 pontos.
"Foi a primeira competição que disputei na Arena. Uma Arena que vim jogar inúmeras vezes depois com o Flamengo. Moro em frente ao ginásio e o vejo sempre da varanda da minha casa, não tem como não lembrar daquele título. É um título que guardo com muito carinho. O basquete mereceu esse título", disse, para também lembrar dos momentos vividos em quadra. "Foi uma emoção diferente. Na hora do jogo estava muito concentrado e não consegui ouvir ninguém. Mas na hora do hino, o coração bateu mais forte. Depois de 16 anos de serviços prestados ao basquete brasileiro, ainda fico emocionado com essa conquista", declarou Marcelinho.
Com o ouro dos Jogos do Rio assegurado, os jogadores brasileiros festejaram muito e agradeceram aos aplausos da torcida, que nos segundos finais cantou o hino nacional longamente. Depois da cerimônia de premiação, os atletas fizeram o tradicional 'mergulho de peixinho' na quadra para comemorar.
Números da Seleção Brasileira em Pan-Americanos
O basquete é o esporte coletivo com o maior número de medalhas de ouro (8) na história do Pan-Americano e no total (24). Nas dezesseis edições do torneio masculino, o Brasil subiu treze vezes ao pódio e, por cinco vezes, os rapazes asseguraram a medalha de ouro: Cáli, na Colômbia (1971); Indianápolis, nos Estados Unidos (1987); Winnipeg, no Canadá (1999); Santo Domingo, na República Dominicana (2003) e Rio de Janeiro, no Brasil (2007). Foram mais duas medalhas de prata e seis de bronze.