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Pedrinho se apresenta com o time sub-22 na Gávea

Armador recém-contratado pelo FlaBasquete fala com exclusividade para o Site Oficial do Flamengo

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Na tarde desta segunda-feira (08), a equipe Sub22 de basquete do Flamengo se apresentou oficialmente na Gávea para início dos trabalhos visando as disputas da LDB, a Liga de Desenvolvimento do Basquete, promovida pela Liga Nacional da modalidade. Dentre os atletas recém-contratados está o armador Pedrinho, que também fará parte da equipe adulta do FlaBasquete. O comandado do técnico Rodrigo Carlos passou na Casa Flamengo antes do encontro com a equipe e falou com exclusividade para o Site Oficial do Mais Querido.

Site Oficial – Você chega ao Flamengo para compor as equipes adulta e Sub-22 da Gávea. Como você se vê nessa dupla jornada?
Pedrinho - Chegar no Flamengo pra mim é um sonho. Uma coisa que desde pequeno eu falava que queria. Estou muito feliz por isso estar acontecendo agora. Em relação a quadra, pretendo ajudar da melhor forma possível no que for necessário, no que o Neto e o Rodrigo me pedirem. São repletos de jogadores com passagens por seleção e títulos importantes, então eu quero ajudar como puder e aprender muito com eles.

Você é armador e na nossa equipe adulta temos o Ricardo Fischer nessa posição, assim como o Ronald Ramon e o Humberto, que fazem as posições 1 e 2 muito bem. Queria que você projetasse sua participação no time ao lado desses jogadores.
O Fischer dispensa comentários, um baita armador que vem numa crescente muito grande nesses últimos anos. Infelizmente ele teve essa lesão, mas já está praticamente apto a voltar, agora no Flamengo. Um armador nato que sabe passar bem a bola, saber ir bem pra cesta na hora que tem que fazer. Um líder dentro de quadra e, nos jogos que eu joguei contra ele deu bem pra ver isso. O Ramon é um belo jogador, assim como o Humberto, e são dois jogadores que eu vejo que são mais de definição, de pontuação. O Ricardo já arma mais o jogo. Eu acho que eu ali vou atuar dependendo de cada jogo. Você tem que sentir como seus companheiros estão. Claro que primeiramente a função do armador é assistir e organizar o time, então eu vou procurar fazer isso, mas também sempre com agressividade para a cesta.

O Flamengo, nos últimos anos, vem passando por uma reformulação muito grande nas categorias de base, sempre com a filosofia de formar jogadores que tenham condições de integrarem, no futuro, a equipe adulta do clube. No ano passado, por exemplo, jogamos a LDB com uma equipe muito jovem. Qual a sua expectativa para a LDB 2016?
Quando eu vim pra cá, eu até brinquei com meus pais que eu agora estava indo para um clube que tem inúmeros títulos, e eu sou um cara louco por títulos. Na época que eu joguei pelo Pinheiros com o Humberto todas as finais que a gente jogou, a gente venceu. Agora a gente até brincou: "Agora temos que jogar a final porque temos 100% de aproveitamento". O nosso objetivo com certeza é ser campeão da LDB, do NBB e da LDA. A gente vai entrar em quadra sempre em busca da vitória.

E qual a sensação de fazer parte de um grupo que vai disputar a Liga das Américas de basquete?
Eu quando tinha 16 anos pude estar no grupo do Pinheiros que foi campeão da LDA. Joguei apenas uma partida, mas só de estar com um grupo e tendo a oportunidade de conviver com jogadores mais experientes, foi incrível. Foi um momento que eu aprendi muito. Agora com o Flamengo, mais experiente e com mais rodagem, podendo estar mais tempo em quadra, acho que é um momento diferente. Tenho certeza que a gente vai lutar muito por esse título.

Tem algum jogador do elenco atual do basquete adulto que você sempre sonhou jogar junto?
Eu acho que todos eles são craques. Marcelinho com mais de 40 anos ainda jogando o fino da bola, super bem; Marquinhos na seleção na Olimpíada; JP jogou na França e agora aqui na seleção também; Olivinha com toda a raça que ele entra em quadra; Mineiro... enfim, eu quando não estava jogando e tinha algum jogo do Flamengo eu gostava de ver o jogo pela TV. Agora estou muito feliz em participar, porque eu estou junto com eles.

O que a sua vinda para o Flamengo representa na sua carreira?
É um objetivo alcançado. Quero muito mais que apenas jogar pelo Flamengo, quero títulos, quero fazer história. Jogar aqui é uma responsabilidade muito grande e que tem que estar pronto para isso.

Você saber que existe a pressão da Nação Rubro-Negra e toda a responsabilidade que isso envolve. Qual a expectativa de jogar para 40 milhões de pessoas?
A gente sabe a responsabilidade que é vestir o Manto Sagrado. A gente sabe que, se não tiver indo na técnica, vai ter que ser na raça, que tem que se matar dentro da quadra. Eu acho que isso não vai faltar, dedicação, raça, porque eu sei a importância que é o Flamengo.

Para finalizar, deixe seu recado para a Nação.
Eles podem esperar do Pedrinho um cara que está aqui para ajudar da melhor maneira possível, que vai jogar todos os jogos como se fosse uma final, e que quer títulos. Eu vim pro Flamengo pra ser campeão, eu quero ser campeão, e a gente vai ser campeão! (risos)