Alguns ícones dos esportes olímpicos rubro-negros marcaram presença na 'Flamengo Brahma Live' no último domingo (14), no Maracanã. Os atletas Emanuel Borges (remo), Diana Barcelos (para-remo) e Olivinha (basquete), além de Rosicleia Campos, treinadora do judô do Mais Querido, conversaram sobre suas principais conquistas com o Manto Sagrado. Por vídeo, o multicampeão Isaquias Queiroz, da canoagem, também participou da resenha.

Durante muitos anos atuando como coordenadora técnica da Seleção Brasileira Feminina de judô, Rosicleia iniciou a conversa falando sobre o desenvolvimento do esporte no país.

“O judô feminino realmente está numa ascensão muito grande. De certa forma, esse reconhecimento mundial da modalidade é recente. Lembro que a primeira Olimpíada foi em 1992, na qual eu fiz parte como atleta. O Flamengo sempre teve um judô muito forte. Já estou no clube há 35 anos, e conquistei nove títulos brasileiros e 16 campeonatos estaduais, entre outros. Então, tenho uma história muito bonita dentro da Gávea”, afirmou a treinadora.

Atleta paralímpica do remo rubro-negro, Diana Barcelos contou como iniciou sua trajetória na modalidade.

 “Na verdade, comecei no esporte como forma de me reabilitar, porque sofri um acidente em 2014 e precisei amputar a perna. Fui tentando encontrar uma modalidade paralímpica em que conseguisse me adaptar, até que comecei a remar em meados de 2016. No final daquele ano, disputei o Brasileiro e, logo de cara, consegui bons resultados. Hoje, além que competir pelo Flamengo, faço parte da Seleção Brasileira da modalidade”, disse a atleta.

Direto de Lagoa Santa (MG), Isaquias Queiroz participou da conversa por vídeo e revelou o sentimento de estar vestindo as cores rubro-negras.

“É uma satisfação muito especial. Em 2012 tive uma passagem muito curta pelo Flamengo e fui campeão mundial Júnior representando o clube. Agora, estou tendo a oportunidade de retornar e representar a Nação Rubro-Negra. Está sendo uma experiência incrível. Neste primeiro ano do meu retorno, tive a felicidade de conquistar o mundial. É muito bom receber todo o apoio e carinho da torcida. Meu sonho agora é conquistar uma medalha olímpica com as cores rubro-negras”, destacou o canoísta.

O ‘Deus da Raça’ do FlaBasquete, Olivinha falou sobre a emoção de ver a torcida rubro-negra com uma bandeira estampada com a sua imagem.

“Eu fico arrepiado só de lembrar desse dia. Realmente não sabia dessa homenagem que a torcida iria fazer. Quando o jogo acabou, já estava no vestiário e o supervisor me chamou para ir lá fora ver uma surpresa. Cheguei na quadra e vi que os torcedores tinham esticado, na arquibancada, uma bandeira com a minha imagem. Eu não acreditei! É um orgulho muito grande. Ser o segundo jogador da história do basquete rubro-negro a ter uma bandeira personalizada é muito emocionante”, vibrou o craque.

Por fim, Emanuel Borges fez questão de relembrar as origens do Mais Querido com o esporte fundador.

“A história do clube começou pelo remo. A modalidade vem numa transformação para voltar ao mesmo patamar que era antes. Na verdade, já conseguimos retomar desde o ano passado com a conquista do Estadual e do Brasileiro. Quero agradecer a todos da direção por todo esse investimento que o clube está fazendo no esporte. Isso impacta diretamente nos resultados conquistados”.


As equipes de basquete do Clube de Regatas do Flamengo contam com recursos de seus patrocinadores – BRB, TIM, AmBev, Rede D’or, IRB Brasil RE, CSN, Brasil Plural, EY – via Lei de Incentivo Federal/Ministério do Esporte (IR) e Lei de Incentivo Estadual/Secretaria de Estado de Esporte, Lazer e Juventude (Seelje) do Rio de Janeiro, além de apoio do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC).