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Marcelinho viaja para apoiar equipe na Liga das Américas de Basquete

Em recuperação de uma contusão óssea, ala-armador diz que pode ajudar equipe em importante torneio internacional na Venezuela

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Ninguém discute a falta de Marcelinho. Com uma contusão óssea em uma das mãos, o jogador é ausência certa nas quadras de Isla Margarita, onde o Flamengo disputa de 14 a 16 de dezembro uma vaga no Final Four. Ainda assim, o jogador faz questão de acompanhar a equipe e será um dos membros da delegação que embarca neste sábado, com destino à Venezuela.

"Fico muito triste de não poder jogar. Estando lá posso ajudar de alguma forma. Ficando em casa, eu não ajudo de forma nenhuma. Sou um jogador que tem um papel de liderança e, por mais que eu saiba que vá ficar aflito durante os jogos, eu posso conversar com a equipe", justifica o camisa 4, que já sabia que não teria condições de jogo na primeira partida por suspensão, devido aos incidentes em Santiago del Estero, durante a derrota para o Quimsa.

Mesmo com sua ausência, o maior pontuador do time acredita que nas possibilidades do Flamengo. "Nosso grupo é muito forte e vamos lutar para conquistar uma vaga no Final Four".

Para Marcelinho, é difícil dizer o que muda no comportamento do time sem sua presença em quadra. "Eu jogo sempre. Mas muda um pouco o estilo de jogo porque eu tenho muito volume no ataque. Vai ter que distribuir o jogo para outros que pontuam bem, como o Jefferson, o Duda, o Gui [Guilherme Teichmann] e o Hélio".

A lesão teve início no dia 6 de novembro, quando o Flamengo enfrentou o Cetaf pelo NBB. Desd então Marcelinho vem jogando no NBB e foi poupado no Campeonato Estadual. "Estava jogando no sacrifício e treinando só uma vez por semana. Voltei a sentir a lesão no primeiro lance do jogo com o Pinheiros. Ainda bem que tem o recesso pela frente e eu não vou perder tantos jogos".

Segundo o assistente técnico do basquete profissional, João Batista, O estilo de jogo da equipe pode ter alguma mudança na parte ofensiva, "Marcelinho é um jogador que desequilibra. É muito agressivo e cria muitas situações de chute em qualquer lugar da quadra. Sem ele, vamos ter que administrar, jogar não tão ofensivamente, fazer essa bola rodar mais, buscando uma melhor posição para chute que permita um bom aproveitamento", explica João Batista.

O time viaja neste sábado, com escala no Panamá e pernoite na República Dominicana, de onde parte outro voo para Isla Margarita. O Flamengo estreia no dia 14 de dezembro contra uma equipe de Porto Rico, o Capitanes Arecibo. Na noite seguinte enfrenta o Halcones Rojos (México) e encerra sua participação no dia 16 contra os donos da casa, o Espartanos Margarita (Venezuela). O vencedor do grupo se classifica para o Final Four, de 4 a 6 de fevereiro de 2010.

Marcelinho foi o principal cestinha da primeira edição do Novo Basquete Brasil, com 1.047 pontos, e maior pontuador do time na conquista da Liga Sul-Americana de 2009 (161 pontos em seis jogos).