José Neto: "Encaramos cada jogo como decisão única"
Treinador rubro-negro pede foco jogo por jogo na série melhor de três que decidirá o campeão do NBB
Por Comunicação - Site Oficial do Clube - em
Na tarde desta segunda-feira (25.05), a sede social da Gávea recebeu a coletiva oficial da final do Novo Basquete Brasil (NBB). Do Flamengo, o ala Marquinhos e o treinador José Neto responderam às questões dos jornalistas. Pelo Bauru, o ala Alex Garcia e o técnico Guerrinha. Kouros Monadjemi, diretor de relações institucionais da Liga Nacional de Basquete (LNB), também atendeu à imprensa. O dirigente abriu a conversa elogiando e parabenizando ambas equipes, que segundo ele chegaram à final graças a "merecimento e planejamento".
Neto contou que o time deve encarar cada jogo como uma decisão única nesta decisão, que será em série melhor de três, que julga mais justa esportivamente do que apenas uma partida decisiva. O técnico rubro-negro considerou justo o troféu ficar entre Flamengo e Bauru, pelo investimento das duas equipes, mas exaltou o equilíbrio da competição e os outros semifinalistas, Limeira e Mogi das Cruzes. Marquinhos, que chega a sua terceira final seguida da competição - todas pelo Flamengo - disse que cada confronto tem um gosto especial.
O treinador adversário, Guerrinha, lamentou a falta do ala-pivô Jefferson, um dos destaques do Bauru, afirmou que sua equipe vai em busca do título, mas espera chegar ao terceiro jogo da série contra o Flamengo. O treinador, que também comentou sobre não jogar no Panela de Pressão, garantiu que enfrentar o Rubro-Negro é muito mais complicado do que mandar suas partidas fora do ginásio tradicional da equipe do interior paulista. Alex, que viveu intensa rivalidade com o Flamengo quando jogava no Brasília, contou que será diferente jogar em Marília, mas a equipe terá oportunidade de treinar no ginásio Neusa Galetti.
Confira a galeria de fotos da coletiva de imprensa.
Confira os principais momentos de Marquinhos e José Neto na entrevista.
José Neto
Caminho até a final
- A expectativa que todos tinham era de chegarem Flamengo e Bauru na final, pelo que as equipes investiram. Mas também tinha-se expectativa de Limeira, Mogi das Cruzes, que cresceu muito e jogou uma semifinal digna com o Bauru. Esse equilíbrio mostra a evolução do basquete brasileiro. A cada ano a Liga vem com uma novidade a mais para melhorar o campeonato. Mostra a evolução e vontade de crescer da liga e dos clubes. O Bauru vai jogar agora o Mundial contra o Real Madrid. No Flamengo, vamos nos mantendo bem, o que é ainda mais difícil do que chegar às conquistas. É o que vivemos depois da última temporada e é o que vive o Bauru. Chegamos de maneiras distintas na final. O Bauru jogou de forma muito consistente na classificatória e depois nos playoffs perderam as quatro partidas que podiam. Já nós, surpreendentemente passamos por Limeira, que é uma excelente equipe e talvez tenha sido a mais regular depois de Bauru, jogando um basquete muito bonito de ver, muito tático, mostraram qualidade individual e coletiva. A vitória sobre eles nos deu muita esperança de fazer uma boa final. Nosso início não foi o esperado por todos, mas estamos aqui e vivos.
Inspiração na NBA
- Hoje temos um acesso maior à NBA e a gente que gosta de basquete assiste. O basquete deles é muito diferente, tivemos a possibilidade de jogar lá na pré-temporada, mas há situações que é claro que despertam na gente alguma ideia. Assistir aos jogos sempre pode acrescentar alguma coisa.
Ausência do Jefferson no Bauru
- Já trabalhei com o atleta em clube e na Seleção e é nítida sua evolução como jogador. O Jefferson tem uma versatilidade muito grande e sem dúvida fará muita falta para o Bauru. Foi um grande mérito deles de chegar à final mesmo sem ele, que é uma peça importante.
Decisão em três jogos
- O fim do jogo único é esportivamente mais justo. Dá a possibilidade da recuperação do time, como uma série de playoff. Foi um avanço esportivo da Liga e temos que nos preparar para isso. Encaramos cada um como um jogo único, é o que eu falo para os meus atletas. Ainda mais quando não teremos o mando para a decisão. Não podemos jogar a primeira partida pensando na terceira partida. Foi assim que chegamos à final: pensando em cada partida dos playoffs como decisivas.
Marquinhos
Expectativa para a final
- A cada ano o NBB cresce mais e me sinto muito feliz de estar disputando essa final. Vou para minha terceira final seguida, mas cada decisão é um friozinho diferente. Tento encarar o jogo igualmente, independentemente se é fora ou dentro de casa. No fim das contas são cinco jogadores de cada lado pensando no melhor para sua equipe. Temos que mostrar a que viemos no primeiro jogo em casa.
Inspiração na NBA
- Claro que a gente assiste. Assistir aos jogos de Stephen Curry, LeBron James, você quer fazer igual, chegar no treino e tentar copiar as jogadas. É muito bom ver aqueles caras jogando.
Neto contou que o time deve encarar cada jogo como uma decisão única nesta decisão, que será em série melhor de três, que julga mais justa esportivamente do que apenas uma partida decisiva. O técnico rubro-negro considerou justo o troféu ficar entre Flamengo e Bauru, pelo investimento das duas equipes, mas exaltou o equilíbrio da competição e os outros semifinalistas, Limeira e Mogi das Cruzes. Marquinhos, que chega a sua terceira final seguida da competição - todas pelo Flamengo - disse que cada confronto tem um gosto especial.
O treinador adversário, Guerrinha, lamentou a falta do ala-pivô Jefferson, um dos destaques do Bauru, afirmou que sua equipe vai em busca do título, mas espera chegar ao terceiro jogo da série contra o Flamengo. O treinador, que também comentou sobre não jogar no Panela de Pressão, garantiu que enfrentar o Rubro-Negro é muito mais complicado do que mandar suas partidas fora do ginásio tradicional da equipe do interior paulista. Alex, que viveu intensa rivalidade com o Flamengo quando jogava no Brasília, contou que será diferente jogar em Marília, mas a equipe terá oportunidade de treinar no ginásio Neusa Galetti.
Confira a galeria de fotos da coletiva de imprensa.
Confira os principais momentos de Marquinhos e José Neto na entrevista.
José Neto
Caminho até a final
- A expectativa que todos tinham era de chegarem Flamengo e Bauru na final, pelo que as equipes investiram. Mas também tinha-se expectativa de Limeira, Mogi das Cruzes, que cresceu muito e jogou uma semifinal digna com o Bauru. Esse equilíbrio mostra a evolução do basquete brasileiro. A cada ano a Liga vem com uma novidade a mais para melhorar o campeonato. Mostra a evolução e vontade de crescer da liga e dos clubes. O Bauru vai jogar agora o Mundial contra o Real Madrid. No Flamengo, vamos nos mantendo bem, o que é ainda mais difícil do que chegar às conquistas. É o que vivemos depois da última temporada e é o que vive o Bauru. Chegamos de maneiras distintas na final. O Bauru jogou de forma muito consistente na classificatória e depois nos playoffs perderam as quatro partidas que podiam. Já nós, surpreendentemente passamos por Limeira, que é uma excelente equipe e talvez tenha sido a mais regular depois de Bauru, jogando um basquete muito bonito de ver, muito tático, mostraram qualidade individual e coletiva. A vitória sobre eles nos deu muita esperança de fazer uma boa final. Nosso início não foi o esperado por todos, mas estamos aqui e vivos.
Inspiração na NBA
- Hoje temos um acesso maior à NBA e a gente que gosta de basquete assiste. O basquete deles é muito diferente, tivemos a possibilidade de jogar lá na pré-temporada, mas há situações que é claro que despertam na gente alguma ideia. Assistir aos jogos sempre pode acrescentar alguma coisa.
Ausência do Jefferson no Bauru
- Já trabalhei com o atleta em clube e na Seleção e é nítida sua evolução como jogador. O Jefferson tem uma versatilidade muito grande e sem dúvida fará muita falta para o Bauru. Foi um grande mérito deles de chegar à final mesmo sem ele, que é uma peça importante.
Decisão em três jogos
- O fim do jogo único é esportivamente mais justo. Dá a possibilidade da recuperação do time, como uma série de playoff. Foi um avanço esportivo da Liga e temos que nos preparar para isso. Encaramos cada um como um jogo único, é o que eu falo para os meus atletas. Ainda mais quando não teremos o mando para a decisão. Não podemos jogar a primeira partida pensando na terceira partida. Foi assim que chegamos à final: pensando em cada partida dos playoffs como decisivas.
Marquinhos
Expectativa para a final
- A cada ano o NBB cresce mais e me sinto muito feliz de estar disputando essa final. Vou para minha terceira final seguida, mas cada decisão é um friozinho diferente. Tento encarar o jogo igualmente, independentemente se é fora ou dentro de casa. No fim das contas são cinco jogadores de cada lado pensando no melhor para sua equipe. Temos que mostrar a que viemos no primeiro jogo em casa.
Inspiração na NBA
- Claro que a gente assiste. Assistir aos jogos de Stephen Curry, LeBron James, você quer fazer igual, chegar no treino e tentar copiar as jogadas. É muito bom ver aqueles caras jogando.