FlaBasquete peca no aproveitamento e sai derrotado no jogo 2 da semifinal
Rubro-negro precisa vencer a terceira partida para seguir vivo no NBB
Por Lucas Dantas - emA Arena estava lotada para o segundo jogo da semifinal do NBB entre Flamengo e Mogi. Na partida de ida, o Flamengo havia sido derrotado fora de casa, e o jogo desta sexta-feira se tornou crucial. A vitória era importantíssima para empatar a série, mas ela não veio. Novamente com aproveitamento abaixo da média da temporada, o basquete rubro-negro foi derrotado e agora precisa reverter uma série de 0-2. O placar de 74 x 88 para o Mogi fez jus à equipe que teve melhor percentual de arremessos de dentro do garrafão - 80% contra 40%. O Flamengo pegou mais rebotes e igualou as demais estatísticas, mas não foi suficiente.
Os cestinhas rubro-negros foram Pecos e Ramon, ambos com 15 pontos, seguidos de Olivinha e Varejão, com 12 cada. O principal pontuador do jogo foi Shamell, do Mogi, com 21 pontos. O terceiro jogo da série será na Arena Carioca, na próxima segunda-feira, às 20h. Os ingressos estão à venda no site da GuicheWeb.
O jogo
Quem começou melhor a partida foi o Mogi, que marcou primeiro e abriu gordura de cinco pontos. Mas o Flamengo foi trabalhando com calma para diminuir. O jogo era bem tenso, com algumas falhas defensivas de ambos os lados. Anderson Varejão era a principal opção ofensiva no início do quarto. Olivinha levantou a Nação na Arena pela primeira vez, faltando 3:28, quando diminuiu a diferença para um ponto (11 x 12), mas dois ataques desperdiçados na sequência colocaram o Mogi novamente com cinco de diferença. Neto colocou Marcelinho e JP Batista em quadra, nos lugares de Marquinhos e Anderson Varejão. E o Capitão, na sua primeira bola, mandou de três, diminuindo a diferença, com 1:10 para o final (14 x 19). Não foi suficiente e o Flamengo terminou a primeira etapa atrás, em 17 x 21.
O segundo quarto conseguiu começar mais tenso que o primeiro. O Mogi conseguia manter a distância no placar, com bom aproveitamento nos chutes de perto e de longe, enquanto o Flamengo desperdiçava ataques e não usava o tempo tocar a bola. Faltando cinco minutos, a diferença chegou a 15 no placar e a bola teimava em não cair. Neto parou o jogo. Na volta, com Rhett e Pecos em quadra, o time engrenou e acertou mais o ataque. A diferença continuava na casa dos 12. Faltando 2:25, Ramon acertou três lances livres e diminuiu para nove. Varejão fez mais dois e caiu para sete. A reação parou e o Mogi fez cinco pontos na sequência, fechando o primeiro tempo com 12 pontos na frente (33 x 45).
Neto voltou com o quinteto principal no terceiro quarto e os primeiros dois pontos foram de Olivinha, diminuindo para dez a diferença, mas o Mogi voltou a marcar em dois ataques seguintes, abrindo distância de novo. O Mais Querido colocou muita raça em quadra e brigou bastante pelas bolas, mas o aproveitamento do Mogi era melhor. A distância se mantinha e o tempo ia passando e a bola rubro-negra caprichosamente não caía.
O último quarto foi uma repetição dos demais. O aproveitamento não melhorou, a bola continuou não entrando e o Mogi seguia acertando os ataques. A diferença não saía dos 14 pontos, o que foi o diferencial do jogo inteiro. E os paulistas acabaram levando a vantagem no final. Agora, o Flamengo precisa vencer na segunda-feira, também na Arena, para se manter na competição.
As equipes de basquete do Clube de Regatas do Flamengo contam com recursos de seus patrocinadores – thinkseg, Estácio, AmBev, Rede D’or, IRB Brasil RE, CSN, Brasil Plural, EY – via Lei de Incentivo Federal/Ministério do Esporte (IR) e Lei de Incentivo Estadual/Secretaria de Estado de Esporte, Lazer e Juventude (Seelje) do Rio de Janeiro, além de apoio do Comitê Brasileiro de Clubes (CBC) proveniente da descentralização de recursos oriundos da Lei Pelé. O Projeto Anjo da Guarda Rubro-Negro, de transferência fiscal de pessoa física, beneficia todas as modalidades olímpicas do Mais Querido.