Acostumados a lutarem por vitórias dentro de quadra e serem idolatrados pela torcida do Flamengo durante os jogos do Novo Basquete Brasil, os jogadores Marcelinho, Dedé e Fred inverteram os papéis e tiveram uma noite de fãs nesta quarta-feira, em plena cadeira especial do Maracanã. Acompanhados do supervisor André Guimarães e do fisioterapeuta Ricardo Machado, os craques rubro-negros vestiram o Manto Sagrado e foram torcer pelo time do coração na primeira partida das oitavas de final da Libertadores, diante do Corinthians.

Apesar de estarem ali para torcer por Adriano, Vagner Love & Cia., Marcelinho, Dedé e Fred não escaparam dos pedidos de autográfos, das fotos e das entrevistas. Sempre solícitos com os fãs e com a imprensa, o trio que começa a decidir contra Franca, na próxima terça-feira, no interior paulista, uma vaga na final do NBB, pulou, gritou e sofreu até soltar o grito de gol no pênalti convertido por Adriano.

"'Didico' é o cara. Ele pode até não ter jogado tão bem assim, mas sempre decide quando precisa - afirmou Dedé ao fim da partida.

Principal pontuador do time bicampeão brasileiro de basquete, Marcelinho não gostou do primeiro tempo. No entanto, o ala aprovou tanto o desempenho rubro-negro nos últimos 45 minutos de jogo que por alguns minutos chegou a acreditar que o Flamengo é que parecia estar atuando com um jogador a mais.

"Mesmo com a expulsão do Michael o Flamengo foi bem melhor e dominou o segundo tempo inteiro. O Corinthians demorou demais para se arriscar mesmo com um homem a mais, mas quando o fez acabou se expondo e por pouco não tomou o segundo gol", analisou Marcelinho, que fez questão de sair em defesa dos protagonistas do espetáculo.

"As pessoas sempre têm esse hábito de criar duelos nessas partidas mais importantes. Mas no esporte coletivo ninguém ganha ou perde uma partida ou um título sozinho. Não foi o Adriano que levou a melhor sobre o Ronaldo, e sim o Flamengo que venceu o Corinthians", ressaltou Marcelinho.