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Cards dos jogadores de basquete viram febre entre torcedores do Fla

Com tiragem limitada, brindes são distribuídos nas partidas do Rubro-negro pelas finais do NBB

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Em tempos de Copa do Mundo, um dos assuntos mais recorrentes do momento são os álbuns de figurinhas. Esquecidos durante quatro anos, eles viram uma verdadeira febre na época dos mundiais. E foi justamente nesse embalo que o Flamengo, em parceria com a Sky, patrocinadora do clube, lançou os cards dos jogadores da equipe de basquete. Os cards, que possuem uma tiragem limitada, não estão à venda e serão distribuídos gratuitamente pelos jogadores nos jogos contra o Universo/Brasília pelas finais do Novo Basquete Brasil.

A iniciativa agradou tanto aos rubro-negros, que logo na primeira partida realizada no HSBC Arena todos os cards se esgotaram. Os atletas gostaram tanta da ação de marketing do clube que trocaram entre ele os cartões com seus perfis.

"Foi uma iniciativa muito legal, principalmente em época de Copa do Mundo com essa febre das figurinhas. Além dos torcedores, meus amigos e familiares também aprovaram a ideia e já me cobraram um. É um serviço também para os torcedores conhecerem um pouco melhor aqueles atletas que não aparecem tanto na mídia", disse o pivô Wagner, que ganhou um card de cada companheiro.

Um dos jogadores mais assediados pela imprensa durante playoffs, o armador Hélio também aprovou a ideia. Para ele, o card, além de informar aos torcedores detalhes e características dos jogadores, pode também gerar receita para os clubes e para a Liga futuramente.

"Eu gostei demais da iniciativa. A repercussão foi muito grande no meio do basquete. Acho inclusive que essa ação do Flamengo pode motivar os outros clubes a fazerem o mesmo e a própria Liga a criar um álbum de figurinhas na próxima temporada. Além de agradar os colecionadores, isso pode ser revertido em receita para os clubes", explicou o armador rubro-negro.

Mas não foi só os jogadores que elogiaram a ação do marketing rubro-negro. Colecionar de álbuns de figurinhas desde 1986, o torcedor Leandro Menezes espera conseguir em breve os cards de todo o elenco rubro-negro e garante que já recusou algumas propostas para vender sua coleção.

"Eu sou viciado mesmo. Tenho vários cards da NBA, da época que o Michael Jordan, Larry Bird e Magic Johnson ainda jogavam. Tenho também todos os álbuns das Copas do Mundo e dos Campeonatos Brasileiros desde 1986. Os dos Mundiais estão todos completos, já os dos Brasileiros não. Mas nem assim os vendo. E olha que já me fizeram algumas ofertas, mas nenhuma delas me sensibilizou. Dependendo da grana eu posso até pensar no assunto, mas não passa pela minha cabeça me desfazer deles", afirmou o torcedor rubro-negro.

Se a iniciativa é quase pioneira no Brasil - o Uberlândia já havia feito algo semelhante -, no basquete europeu e na NBA a comercialização desses cards é uma verdadeira mania e um produto para lá de rentável. Alguns cards chegam a custar uma fortuna aos colecionadores.

"A NBA faz isso há anos e dá muito certo. Eu acho que os cards ficaram muito legais e bem informativos. Essa é a melhor forma de aproximar ainda mais os torcedores dos atletas. Nós precisamos do verdadeiro torcedor perto da gente, nos apoiando sempre", disse Jefferson, que já jogou no basquete universitário americano.

O interesse foi tanto, que alguns torcedores brincaram que estão até pensando em se tornar fãs do basquete para adquirir os cards.

"Eu coleciono quase tudo que eu posso do Flamengo. Mas minha especialidade é mesmo os adesivos eletrostáticos, aqueles que não tem cola e são mais conhecidos como de plástico, comuns nos anos 60. Mas eles nem existem mais. Eu achei muito interessante a ideia do card e gostaria de comprar. Mas como não está à venda eu acho que o jeito é passar a frequentar os jogos de basquete", brincou Daniel Candona.