Peça fundamental do elenco rubro-negro na importante partida contra o Palmeiras disputada na última quarta-feira (14), Willian Arão concedeu entrevista coletiva na sala de imprensa do CT George Helal após treino regenerativo realizado nessa sexta-feira (16). Bem cotado por Tite, que assistiu ao jogo no Allianz Parque, o volante comentou sobre a expectativa de uma possível convocação para a seleção brasileira, além de falar sobre o próximo adversário do Flamengo no Campeonato Brasileiro, a equipe do Figueirense.

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Será mais uma partida muito difícil. Eles conseguiram nos vencer em Florianópolis duas vezes, além de dificultarem bastante no jogo de volta pela Copa Sul-Americana. Esse clima de empolgação por parte dos torcedores não chega aos atletas. Estamos totalmente concentrados para que possamos fazer uma partida boa tanto tecnicamente quanto taticamente.

É o sonho de qualquer jogador. Fico extremamente satisfeito por estar fazendo um grande ano com a camisa do Flamengo. Já tive meu nome citado uma vez, todo jogador deseja vestir essa camisa. Se for lembrado por Tite para essa lista, ficarei muito feliz e honrado. Caso contrário, seguirei trabalhando duro para fazer parte da convocação na próxima vez. Ninguém é convocado para a seleção sozinho. Todo e qualquer jogador depende de seus companheiros para isso. Se acontecer, será muito por conta deles também. Mas, nesse momento, estamos falando apenas de uma hipótese.

Eu e Márcio jogamos juntos há muito tempo, somos grandes amigos, mas também joguei por bastante tempo ao lado do Cuéllar. Fizemos boas partidas com essa formação. Nossa equipe tem enorme qualidade técnica, o que nos ajuda em momentos desse tipo. Tenho certeza que quem entrar no próximo jogo dará conta do recado.

Precisamos dar um jeito de virar a chave de uma competição para a outra. Nessa fase da competição, enfrentaremos um time de fora do Brasil. Fazer gols na casa deles será muito importante. No entanto, estamos pensando apenas na partida desse domingo nesse momento.

É difícil para mim responder a essa pergunta. É uma questão que seria melhor direcionada ao professor Zé Ricardo e ao Doutor Tannure. Por mim, atuaria em todas as partidas possíveis. O trabalho que é feito pela comissão técnica é excelente. Temos um dos menores índices de lesões do Brasil nessa temporada. Eles estão administrando muito bem isso.

Não acredito que haja uma função definida nesse setor. Na partida contra o Vitória, houve momentos que eu ficava mais para liberar a subida do Márcio ao ataque. Não creio que sejam posições definidas as de primeiro e segundo volante. Não podemos nos prender a essa questão. Me sinto confortável para desempenhar o papel que for necessário dentro de campo.

As possibilidades são as mesmas de quarta-feira. Não adianta ficarmos torcendo para o Palmeiras tropeçar se não fizermos nossa parte dentro de campo. A partida do Palmeiras será no sábado, então já entraremos contra o Figueirense sabendo do resultado do jogo deles. No entanto, independentemente disso, precisamos vencer e continuar somando cada vez mais pontos para nos mantermos na parte de cima.

Chega a ser difícil colocar de zero a dez. É de uma importância enorme. O Zé é nosso chefe em campo, o cara que nos guia. Às vezes, até nos surpreendemos quando ele começa a se planejar para ocasiões que ainda nem chegaram a acontecer. É algo extremamente valioso para nós. É algo que sempre acontece durante os treinamentos e nos na conversa durante os intervalos das partidas. Ele tem uma participação inestimável para nós.