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Zé Ricardo: "Precisamos ser intensos, mas também inteligentes"

Técnico concedeu entrevista coletiva antes da viagem para o Espírito Santo

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O treinador rubro-negro Zé Ricardo falou aos jornalistas após o treino da manhã dessa terça-feira (30) na sala de imprensa do CT George Helal, em Vargem Grande. A partida decisiva pela Copa Sul-Americana dessa quarta-feira (31) foi o tópico principal da entrevista coletiva. Dentre outros assuntos abordados, o comandante comentou sobre o bom desempenho de Leandro Damião e Diego em suas primeiras partidas pelo Mais Querido.

Confronto contra o Figueirense
É uma partida que será iniciada com placar adverso e com as dificuldades que a equipe do Figueirense impõe. Temos consciência do que precisamos fazer e o quanto será difícil. Precisamos ser intensos, mas também inteligentes. Se tivermos equilíbrio ofensivo e aproveitarmos nossas oportunidades, temos condições de reverter esse placar. Os atletas estão conscientes e sabem da importância dessa partida.

Equipe que irá a campo para a partida
Devemos ter algumas alterações. Testamos algumas opções no trabalho de hoje. Tivemos pouco tempo para fazermos alguma mudança muito drástica, mas acreditamos que podemos ser um pouco mais ofensivos. No entanto, ainda não há confirmação quando a isso. Estudaremos um pouco mais as opções, estudaremos mais o adversário e, então, tomaremos uma decisão. 

Time que atuou na primeira partida
Na primeira partida, também usamos nossa força máxima. Tivemos muitos jogos seguidos e, nessa oportunidade, vimos a chance de usar outros atletas que não vinham atuando tanto. Nossa ideia era entrar na partida contra a Chapecoense bem fisicamente, pois no confronto contra o Grêmio, às 11h, nos desgastamos bastante. Então, fizemos esse planejamento juntamente com a direção e com os jogadores, algo que já vinha sendo batido internamente há algum tempo.

Apoio da Nação no Espírito Santo
Contamos com o apoio de nossa torcida lá. Sempre nos receberam de forma carinhosa, com muita energia. Tenho certeza que nesse próximo jogo, o torcedor de Cariacica vai prestigiar e empurrar nossa equipe em busca da classificação. Sabemos que a torcida do Flamengo tem uma força incrível e sabemos que essa força nos impulsionará para voos ainda mais altos.

Plano de jogo para o confronto
Todos os atletas são sabedores que precisamos reverter uma grande diferença. No vestiário, em Chapecó, já tivemos uma conversa no sentido de que precisaremos jogar dessa maneira, com muita intensidade e inteligência. Precisamos fazer com que a partida se desenvolva no ritmo que nós precisamos, mas sempre com equilíbrio ofensivo e defensivo. A competição de mata-mata é diferente. Estamos tratando a partida de amanhã com muita atenção para que alcancemos nosso objetivo, que é a classificação.

Bom começo de Leandro Damião no Flamengo
Desde o primeiro momento que conversamos, notei a vontade de reconquistar seu espaço no futebol brasileiro. Ele é um grande jogador. Se mostrou muito interessado durante os treinamentos e disposto a recuperar sua forma física, que ainda não está 100%. Diante do Grêmio, no momento de sua substituição, ele saiu bastante cansado, com câimbras nas duas pernas e, por isso, não atuou na partida do Orlando Scarpelli. No último jogo, ele foi importantíssimo para nossa vitória, assim como os outros atleta. Se ele continuar nesse ritmo, em breve ele reviverá os bons tempos que teve no futebol brasileiro. 

Confiança em alta após bons resultados no Brasileirão
Achei a vitória fundamental, principalmente após o jogo da última quarta-feira. No entanto, sabemos que ainda temos um caminho muito longo a ser percorrido no Campeonato Brasileiro. Temos que manter a regularidade, algo que nos faltou no primeiro turno, para caminharmos forte na competição. Duas vitórias seguidas na competição, com boas apresentações, foram muito importantes para eles.

Readaptação de Diego e Leandro Damião ao futebol brasileiro
A maioria dos jogadores que voltam ao Brasil após muito tempo atuando no exterior necessitam de um tempo para se readaptarem ao futebol daqui. Não botamos nenhum tipo de pressão neles para jogarem bem e definirem as partidas, ao mesmo tempo que fomos passando confiança para eles. Temos um grupo muito bom de trabalhar, que gosta de estar em campo tanto nas partidas quanto nos treinos. Isso facilitou muito na adaptação deles. Ambos vieram para cá de peito aberto, e essa química está dando certo.

*Colaborou sob a supervisão de Ricardo Taves