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Flamengo está na final da Copa São Paulo de Juniores

Em jogo eletrizante, Rubro-negro bate Desportivo Brasil nos pênaltis (3 a 0) e está a um passo do bi

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No tempo normal, exatamente o que se esperava: muito equilíbrio. Jogo aberto, chances claras de ambos os lados, mas nada de gol. E, mais uma vez, o Flamengo teve que decidir sua vida na Copa São Paulo de Juniores nos pênaltis. De volta à semifinal da competição após 13 anos, o Rubro-negro ficou no zero a zero com o Desportivo Brasil e a briga por uma vaga na decisão ficou para as cobranças de penalidade máxima.

Brilhou, então, a estrela de Cesar. O arqueiro defendeu um pênalti, outros dois cobradores do time paulista chutaram para fora e o Flamengo, mesmo com Thomas desperdiçando a primeira cobrança, venceu a disputa por 3 a 0 e está na decisão da Copa São Paulo. A finalíssima é na terça-feira, às 10h, no Pacaembu, contra América-MG ou Bahia. Há 20 anos o Flamengo não chegava tão longe na competição. E quando o fez, em 1990, foi campeão ao bater o Juventus por 1 a 0 na final.

Goleiros garantem o zero a zero
O primeiro tempo da partida foi dos goleiros. De um lado, César. Do outro, Augusto. E se não fosse por eles, o placar poderia ter sido bem diferente. O Desportivo Brasil começou melhor no jogo. Os primeiros dez minutos foram de total pressão da equipe de Porto Feliz. A defesa rubro-negra, no entanto, agüentou firme e, depois de superar os primeiros minutos de ataque do adversário, o Flamengo também foi se soltando.

Logo aos 11 minutos, em uma das primeiras boas chegadas do time da Gávea ao ataque, Luis Phelipe arriscou bonito chute de fora da área, mas Augusto defendeu. O jogo, então, ficou muito movimentado, mas sem grandes chances de gol. O Flamengo só chegou bem ao ataque em mais duas oportunidades: aos 34, com Lucas, de cabeça, e aos 37, em lance bem semelhante com o dos 11 minutos, em chute de fora de Luis, mais uma vez defendido por Augusto.

Fla cresce, mas empate continua
Alguma coisa precisava mudar se o Flamengo quisesse sair com a vaga na decisão na etapa final. Primeiro, quem mudou foi o clima: a tradicional garoa paulista começou a cair. Depois, Paulo Henrique mexeu no time. Aos seis minutos, Rafinha entrou no lugar de Maicon, e como em todas as outras partidas da competição, fez o time da Gávea crescer.

Com o camisa 17 em campo, o Flamengo passou a ter controle das ações ofensivas do jogo. As chances foram começando a aparecer em maior número, como aos 15 minutos, quando Lorran chutou forte, mas Augusto, de novo, apareceu bem. O Fla seguiu com o mesmo ímpeto no ataque, enquanto o Desportivo Brasil assustava nos contra-ataques.

A partida seguiu emocionante até o fim, com o jogo aberto e as duas equipes chegando com muito perigo. Entre os minutos 41 e 43, foram quatro chances claras de abrir o placar: duas do Desportivo e duas do Flamengo, com Marllon de cabeça e Adryan, de fora da área. O equilíbrio, no entanto, prevaleceu e a decisão do primeiro finalista da Copinha ficou para as penalidades máximas.

Desportivo Brasil não faz nenhum e Fla vai à final
A exemplo do que aconteceu na primeira eliminatória, contra o Cruzeiro, os jogadores se reuniram antes do início das cobranças e ouviram atentamente às palavras do técnico Paulo Henrique. Quem bateu primeiro foi Thomas, que chutou para fora. Mas Diego, do Desportivo Brasil, também chutou para fora: tudo igual após as primeiras cobranças.

Adryan, do Fla, contou com a sorte: bateu mal, a bola bateu no goleiro adversário, mas entrou: 1 a 0. Vantagem que continuou após a cobrança de Dellatorre, graças a Cesar, que defendeu o chute do artilheiro da Copinha. Anderson aumentou no terceiro pênalti do Fla: 2 a 0. E o Desportivo Brasil perdeu mais uma. Dwann isolou e o Fla ficou em ótimas condições de vencer a disputa. Bastava Frauches, capitão, converter sua cobrança. E ele o fez: 3 a 0, Flamengo na final.

O Flamengo jogou com: Cesar, Alex, Marllon, Frauches e Anderson; Maicon (Rafinha), Luis Phelipe, Lorran e Adryan; Negueba (Thomas) e Lucas.