Notícias

Padre mineiro carrega paixão pelo Flamengo

Sócio-torcedor, religioso ama o trio Deus, a Igreja e o Rubro-Negro

Por - em
Para torcer pelo Flamengo não é preciso requisito algum, apenas amar, da sua maneira, o Manto Sagrado. Entre os 40 milhões de apaixonados está Júlio César Ferreira. Hoje com 32 anos, ainda jovem decidiu fazer Seminário para ser padre. Mineiro, natural de Ouro Branco, Júlio César reside atualmente em Formigas, também em Minas. Por lá, é conhecido não só por suas missas, mas também por uma outra paixão: o Flamengo.

Filho de família de rubro-negros, o padre nunca escondeu que depois de Deus e da Igreja, o Mais Querido é seu grande amor. Júlio César conta que ser um padre rubro-negro em Minas Gerais não é uma tarefa simples. "Tive a chance de assistir aos galáticos da Gávea, ainda quando criança. Zico, Júnior, Adílio e cia faziam meus olhos brilharem. Eles foram campeões de tudo. Quando entrei para o Seminário já era rubro-negro fanático. Enquanto eu falava de Flamengo, os outros padres falavam dos times de Minas, mas sempre me dei bem nas resenhas sobre futebol (risos)", disse.

O mineiro garante não perder nenhum jogo mas, mesmo tendo sua turma para acompanhar as partidas do Flamengo em Ouro Branco, tenta se fazer presente no Maracanã sempre que a distância e seus afazeres religiosos permitem. Sócio-torcedor desde o início do programa, garante que seu grande intuito é ajudar o clube que tanto já o fez sorrir.

Você que é Flamengo como Júlio, mas ainda não virou sócio-torcedor tem a sua chance agora. O Nação Rubro-Negra tem planos a partir de R$29,90. Clique aqui e faça sua adesão.
 
Com a facilidade de adquirir ingressos online, Júlio César esteve presente na final da Copa do Brasil de 2013, quando o Flamengo se sagrou campeão. "Muita gente pensa que ser padre pode atrapalhar o fato de eu ser torcedor, e vice-versa, mas não tem nenhuma relação. Se andarmos em um estádio observando as pessoas orando, pedindo, torcendo, percebemos o quanto religião e esporte têm muito a ver. Ao contrário do que pensam, em muitas vezes o futebol favorece a minha aproximação das pessoas. No último jogo da Copa do Brasil no ano passado, por exemplo, estava procurando meu lugar quando fui interceptado por um rapaz que me reconheceu como padre de Formigas. Não acreditei naquilo. Um Maracanã lotado, e um torcedor me reconheceu ali no meio da multidão. Paramos, conversamos e ficamos amigos. Mantivemos o contato, a amizade, e há um mês atrás celebrei o seu casamento em Belo Horizonte. Isso é muito gratificante", contou.